terça-feira, 10 de maio de 2016

Higiene bucal - A importância para a saúde dos nossos animais de estimação

 

Assim como nos humanos, a higiente bucal é essencial para a saúde dos animais de estimação
 

Nem sempre os donos dos animais de estimação dão a devida importância à a higiene bucal dos pets ou a fazem de forma inadequada. Deveriam, já que as doenças dentárias afetam até 80% dos animais com idade superior a 3 anos – principalmente os cães, que sofrem com mau hálito, cáries e tártaros.
 
Uma simples escovação diária pode minimizar problemas futuros. Segundo a veterinária Ana Elisa Oliveira Engracia, do Chicão Pet Shop, o hábito da escovação deve começar desde filhote para que o animal acostume-se quando tiver trocado a dentição. “Mas mesmo em animais adultos é possível ensinar que é o ato é bom”, diz.

Como nem sempre é uma tarefa fácil, a dica é fazer com que o cão associe a escovação a uma brincadeira e parar quando ele ainda estiver feliz. “Não o deixe ficar estressado com a escovação. Premie o cão com um passeio, uma brincadeira ou um petisco ao final”, ensina a profissional.

Um erro comum é o dono utilizar pastas de dente para humanos, às vezes até infantis, para escovar os dentes dos pets. Andressa Felisbino, veterinária da DrogaVET, alerta: “A pasta de dente para humanos possui grande concentração de flúor, que pode provocar irritação estomacal e gastrite ao ser ingerido”.

De acordo com Andresa, é fácil perceber se há algum problema bucal no pet. “Além do mau hálito, o animal apresenta falta de apetite e pode até ter algum sangramento na boca proveniente da gengiva”, diz.
Cuidar da saúde bucal dos animais de estimação é fundamental (foto: Mastrangelo Reino / A Cidade)

De acordo com Ana Elisa, as doenças mais comuns em pets são placa bacteriana, cálculos dentários, fístulas oronasais, doença periodontal, tumores, úlceras e fraturas dentárias. A falta de atenção a esses problemas pode levar o animal a desenvolver doenças até mais graves, como hepatite, doença renal, poliartrite e até disfunção cardíaca.

“As bactérias, que ficam alojadas nos dentes e gengivas podem ir para outras partes do organismo e até caírem na corrente sanguínea, provocando inflamações graves nos órgãos”, alerta Andressa.

Ana Elisa acrescenta que pode ocorrer, em casos de tumores, metástases em outros órgãos. “Doenças periodontais graves podem levar à formação de fístulas comunicando as cavidades oral e nasal, formando uma lesão que não cicatriza na face do animal, ou mesmo fraturas de mandíbula, por perda óssea, especialmente em cães pequenos”, cita.

O problema é ainda maior nos cães idosos, mas Ana Elisa afirma que a idade não impede que passem por procedimento de limpeza, desde que estejam com a saúde em dia.

“Infelizmente, muitos proprietários negligenciam a saúde oral dos seus pets, deixando-os chegar ao ponto de perder dentes. Alguns cães idosos apresentam doença periodontal tão grave que precisam ter, muitas vezes, todos os dentes removidos”, lamenta a veterinária.

Casos mais graves exigem limpeza

Quando forem detectados problemas como cálculos dentários, fístulas e doença periodontal, o pet precisa passar por uma limpeza feita no hospital e com anestesia geral. “A anestesia inalatória é mais segura para o animal”, diz Ana Elisa.

A limpeza é realizada com um aparelho de ultrassom dentário, que quebra os cálculos e os remove. “Na sequência, aplica-se soluções antissépticas e polimento, para que a superfície dos dentes permaneça lisa, reduzindo as chances de placa bacteriana”, detalha.

Ana Elisa alerta que o dono nunca deve permitir que se faça raspagem durante o banho, porque agride o esmalte do dente, propicia maior formação de cálculos dentários, favorece as fraturas dentárias e ainda pode causar lesões nas gengivas. “Além de ser um procedimento doloroso, que causa muito estresse ao animal.”

Petiscos e brinquedos a favor da higiene

Não só a escovação colabora na higiene bucal dos pets. Segundo Ana Elisa, há petiscos específicos para saúde bucal, como palitos, barras enzimáticas e brinquedos, que fazem leve abrasão nos dentes, ajudando a limpá-los.

Há ainda produtos a serem adicionados à água que previnem a aderência da placa bacteriana e a halitose, além de sprays antissépticos de uso veterinário.

Segundo Andressa, uma alimentação balanceada e saudável também é benéfica para os animais e ajuda a evitar cáries. 


Já existem rações e petiscos especiais que combatem o mau hálito e possuem índice menor de açúcar. O problema, nesses casos, é que esses produtos são um pouco mais caros do que os convencionais e os donos sentem a diferença no bolso. A dica, para quem quer economizar e ainda mimar o pet, é manipular pastas dentais e enxaguatórios bucais.

Fonte:

O aparelho digestivo dos ruminantes


Os ruminantes são animais poligástricos, ou seja, possuem quatro estômagos que são chamados rúmen, retículo, omaso e abomaso que irão variar de tamanho no decorrer da vida dos animais.
Ocorre a trituração dos alimentos e a ensalivação na primeira mastigação. O bovino libera em média 50 a 60 quilos de saliva diariamente. Quando os alimentos fornecidos são fluidos, a salivação torna-se fraca, e o conteúdo do rúmen torna-se viscoso, o gás resultante a digestão causa a aparição de espumas, surgindo à indigestão gasosa ou espumosa, característicos da meteorização.

Os ruminantes são adaptados para a digestão de celulose, e são totalmente herbívoros quando adultos. Os alimentos mastigados e engolidos são armazenados no retículo, onde acontece à maceração e trituração, depois voltam à boca e são mastigados novamente. A esse processo damos o nome de ruminação.

No rúmen existem vários microrganismos que são responsáveis pela digestão da celulose presente nos vegetais e pela formação de ácidos voláteis. O aparelho digestivo possui adaptações para tornar viável a sobrevivência destes microrganismos. Assim, quando ocorre qualquer variação na alimentação pode acontecer à modificaçãoda colônia de bactérias, que altera a digestão podendo levar o animal a desenvolver alguma doença.

Fonte: www.criareplantar.com.br/pecuaria/lerTexto.php?categoria=18&id=58

Batimentos cardíacos de cães e de seus donos sincronizam quando eles estão juntos



Cada apaixonado por cães sabe que o vínculo entre os seres humanos e os seus homólogos caninos é profundo. De acordo com um estudo recente, essa ligação pode ser tão próxima que até mesmo os corações de cães e seus donos podem entrar em sintonia um com o outro.
O experimento, feito conjuntamente pela Universidade de Monash, na Austrália, e pela fabricante de comidas para animais Pedigree, pegou três pares de cachorros e proprietários e colocou todos em monitores de frequência cardíaca. Eles separaram os cães de seus proprietários e registraram a mudança de batimentos cardíacos quando eles eram reunidos novamente. Dentro de um minuto, ambos os batimentos cardíacos caíram significativamente, até mesmo parecendo se espelhar no outro.

Mia Cobb, especialista canina que conduziu o estudo ao lado do Dr. Craig Duncan, afirmou ao site Huffington Post que os resultados mostraram como a relação homem-cão é mutuamente vantajosa na redução dos níveis de estresse. Já está provado que cães podem diminuir o nosso ritmo cardíaco, ajudando a reduzir o estresse, mas esta nova pesquisa sugere que os cães também estão se beneficiando fisicamente do relacionamento com humanos.

“Este projeto é uma boa ilustração do que a maioria dos proprietários experimentam todas as noites, quando eles chegam em casa do trabalho e se reúnem com seus companheiros”, salienta Cobb.

“Este efeito, de experimentar uma desaceleração dos batimentos cardíacos, faz uma diferença significativa para o nosso bem-estar geral. Se nós podemos diminuir o nosso ritmo cardíaco por estarmos com os nossos animais, isso é algo que pode realmente beneficiar a comunidade”, projeta ela.

Mais uma evidência de que cães são mesmo impressionantes. 

Fonte:

Na Colômbia, animais abandonados têm ração e água de graça

Nas grandes cidades, basta andar a pé para notar que é comum uma enorme quantidade de animais abandonados pelas ruas.
Os bichinhos, muitas vezes, são esquecidos, não recebem doações de alimentos e têm de se virar com as sobras e os lixos.
Na Colômbia, uma iniciativa colaborativa criou uma ferramenta para que pessoas interessadas possam ajudar estes animais.
"Comedog". Este é o nome do comedouro público desenvolvido com objetivo de alimentar animais em situação de rua. O serviço já está presente em mais de 78 municípios, como Cartagena, Medellín, Barranquilla, Bogotá, Manizales, Cali, Neiva e Monteria.
A ideia é da ativista de direitos animais Liz Villa, de acordo com informações daAgência de Notícias dos Direitos dos Animais (ANDA).
Ela explicou que se inspirou em publicações nas redes sociais e resolveu fazer uma pesquisa para construir os comedouros.
“Os locais foram escolhidos porque são lugares que têm um acompanhamento contínuo e, acima de tudo, há cães e gatos em situação de rua que precisam ser alimentados”.
O distribuidor de ração e água é feito em aço galvanizado e tem dois reservatórios separados. Há ainda um espaço com cadeado, em que ele é reabastecido, e uma proteção contra as chuvas.
As tarefas são dividas entre a rede de voluntários. Há pessoas responsáveis por monitorar os comedouros, reabastecê-los e cuidar da limpeza.
Fonte:

Veja imagens do acervo pessoal da voluntária Yara Mattos:
comedouro cachorro
comedouro
comedouro

Cachorra surda aprende linguagem de sinais para aumentar suas chances de adoção


A maior esperança de um cachorro que vive em um abrigo é ser adotado e viver em um lar cheio de amor. Mas cães com deficiência costumam passar mais tempo esperando por esse grande momento.
Nos Estados Unidos, uma ONG californiana chamada Chako Pit Bull Rescue acolheu uma cadela surda e sua equipe fez questão de adestra-la através de sinais. Dessa maneira, suas chances de adoção aumentariam.
Apesar da maioria das pessoas não saberem, é possível treinar um cachorro com deficiência auditiva, basta usar algumas técnicas diferentes.
A cachorra Shirlei (mais conhecida por seu apelido Cha Cha) chegou ao grupo de resgate em 2014, quando ainda era filhote e estava com um grave ferimento na perna. Ela foi tratada, mas anda mancando um pouco.
Ela foi adotada dois anos atrás, porém foi devolvida recentemente porque não estava se dando bem com os gatos da casa. Agora, a Chako Pit Bull Rescue está procurando um novo lar para Cha Cha. Clique aqui e assista um vídeo do treinamento da pit bull.
Fonte: Portal do Dog