segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Calendário completo de vacinas para cães e gatos






Fonte: 
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Como aumentar o uso do garanhão na reprodução equina

O uso do garanhão na reprodução equina pode ser aumentado se for levado em consideração alguns pontos, dentre eles estão: data de início da estação, o ciclo estral das éguas e o seu acompanhamento, entre outros.
            Como sugestão de data do início da estação é preciso ter como objetivo o nascimento no início do ano hípico e levando em consideração um período médio de gestação de 320 dias, as fêmeas precisam ser cobertas a partir do dia 15 de agosto. É bom programar as doadoras, receptoras, potras, fêmeas paridas e matrizes que não emprenharam na estação anterior.
            O ciclo estral das fêmeas são poliestrais estacionais, apresentam vários cios durante um determinado período. A ciclicidade está correlacionada com a incidência de luz, assim, nos Estados do Norte e Nordeste as éguas ciclam normalmente de janeiro a dezembro, período de dias mais longos e com muita luminosidade. Já nos Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, as fêmeas ficam longo período em anestro, no final do inverno e início da primavera ocorre o período de transição.
            O ciclo estral das fêmeas deve ser acompanhado, elas apresentam ciclos de 20 a 22 dias com períodos de cio de 5 a 7 dias e diestro de 15 a 17 dias. A maioria das éguas ovulam 24 a 48 horas antes do final do cio. O sêmen da maioria dos garanhões tem período médio de viabilidade de 48 horas, é aconselhado que as cobrições ocorram dentro deste intervalo. Os óvulos possuem tempo médio de vida de 6 horas, assim as éguas devem ser cobertas sempre antes da sua ovulação.
            Observando as características da reprodução dos equinos, principalmente o tempo de ciclicidade das éguas, é possível usar os garanhões com maior eficiência, ou seja, no pico do período fértil das fêmeas.

Cadela tem idade para engravidar?

Você já parou para pensar qual a idade máxima para cruzar sua cadela? Pois como os seres humanos os cachorros também têm uma idade máxima para ter filhotes, pois seu corpo vai modificando com o tempo. Segundo veterinários as cadelas devem começar a engravidar no terceiro ou no quarto cio, que corresponde mais ou menos ao terceiro e ao quarto ano de vida, respectivamente.
Também devem ser notadas algumas características dos cães. Por exemplo, cães de raças menores podem reproduzir por um tempo maior do que as das raças maiores. Por isso é importante ao cruzar seu animal optar por raças iguais e animais do mesmo tamanho, pois se não a cadela poderá ter complicações no parto.
O melhor é sempre consultar seu veterinário de confiança, só ele saberá te aconselhar qual o melhor procedimento para o cruzamento dos seus animais. Uma gestação normal dura entre 58 e 62 dias, sendo que ao completar o primeiro mês, você deve levar a sua cadela para passar em um ultrassom, para saber se está tudo ocorrendo direito.
  Fonte: CRMV-SP 

Adaptação:

Pesquisa: Bocejos são contagiantes também a cães


Todos já escutaram que os bocejos são contagiosos. E realmente existe uma teoria defendida por pesquisadores e cientistas que eles acontecem por empatia de natureza emocional.
Mas um ponto interessante é que não somos os únicos a exprimir nossa preguiça pelo bocejo. Os cães também podem bocejar quando estão sozinhos, e o mais surpreendente: eles também bocejam ao ver um humano bocejando, diz pesquisa.
Karine Silva, pesquisadora da Universidade do Porto-Portugal, diz que “inesperadamente, os resultados mostraram uma interessante interação entre o contágio do bocejo e os efeitos sociais”. E complementa ressaltando que não são apenas os cães que imitam os bocejos humanos.
Outra pesquisa destacou que a imitação dos bocejos também está presente em babuínos. “A Modulação Social do bocejo contagioso, como observado em espécies de primatas, tem sido interpretada como um apoio à sugestão de que a captura do bocejo do outro pode ser uma resposta empática”, escrevem os cientistas de uma pesquisa publicada na revista “Biology Letters”, em 2008.
Parte da pesquisa da Universidade do Porto foi realizada na casa dos animais e os testes baseavam na emissão de sons de bocejadas dos donos e outros seres humanos.
Quarenta por cento dos cães testados acabaram bocejando durante o experimento, sendo mais frequentes quando os cães estavam ouvindo o bocejo de seus donos.

Fonte: Live Science
Adaptação: 

32º Congresso Mundial de Veterinária em Istambul - Turquia: de 13 a 16 de setembro de 2015


A  Academia Brasileira de Medicina Veterinária junto com a 
Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária, com apoio da 
APAMVT - Academia Paulista de Medicina Veterinária está 
organizando uma grande delegação para o 32º Congresso Mundial 
de Veterinária a realizar-se em Istambul, Turquia, de 13 a 16 de 
setembro de 2015. 

Maiores informações sobre a viagem e detalhes do Congresso 
(inscrição, programa científico, prazos para apresentação de 
trabalhos, etc.) poderão ser obtidos, entrandop em contato com a 
Comissão Organizadora: pelo E-mail sinemozyalcin@zed.com.tr ou 
acessando a pagina WWW.wvcistanbul2015.com 

O Congresso será organizado por entidade associativa da Turquia, 
colaborando com a Sociedade Mundial de Medicina Veterinária. É de se 
ressaltar que o ensino de Veterinária foi estabelecido, inicialmente em 1842, na 
cidade de Istambul. Atualmente existem na Turquia 17 Faculdades de Medicina 
Veterinária, com a capacidade de formar cerca de 1.500 graduando. No 
momento existem no País cerca de 10 Faculdades em fase de implantação. 

Atualmente, existem aproximadamente 20.000 Veterinários exercendo 
atividades profissionais, predominantemente, no Ministério de Alimentos, 
Agricultura e Pecuária, como funcionários públicos e Veterinários autônomos 
em Hospitais, Clinicas e Ambulatórios particulares. Além do mais, inúmeros 
outros Veterinários dedicam-se a atividades privadas como gestores nos 
setores de produção de alimentos, farmacêuticos e de rações, Evidentemente, 
sem se esquecer da ampla atividade dos Veterinários na docência das 
Faculdades de Veterinária e nas Universidades. 

Merece ser destacado que os trabalhos a serem apresentados no 
Congresso devem ser enviados à Secretaria do Congresso, até o dia 30 de 
julho de 2015. 

Contatos por E-mail com a Secretária do Congresso: Ms. Deniz Yildirim 
E-mmail = info@wvcistanbul2015.com no later than 30 July 2015. 


TENTATIVE PROGRAMME 

SUNDAY, 13 SEPTEMBER 2015 
09:00 - 17:00 
Registration & Information 
Desk Open 

MONDAY, 14 SEPTEMBER 2015 08:00 - 17:30 
Registration & Information 
Desk Open 
Speaker Ready Room Open 
09:00 - 10:30 Opening Ceremony 
10:30 - 11:15 Keynote Session 
11:15 - 11:30 Coffee Break 
11:30 - 12:15 Keynote Session 
12:15 - 13:30 Lunch Break 
13:30 - 14:30 Poster Session 
14:30 Exhibition Hall Open 
14:30 - 16:00 Parallel Sessions 
16:00 - 17:30 Coffee Break 
17:30 - 19:00 Parallel Sessions 
19:00 - 20:00 Welcome Cocktail 

TUESDAY, 15 SEPTEMBER 2015 
08:00 - 17:30 
Registration & Information 
Desk Open 
09:00 - 10:30 Keynote Session 
10:30 - 11:00 Coffee Break 
11:00 - 12:30 Parallel Sessions 
12:30 - 13:30 Lunch Break 
12:30 - 13:30 Poster Session 
13:30 - 15:00 Parallel Sessions 
15:00 - 15:30 Coffee Break 
15:30 - 17:30 Parallel Sessions 
19:00 Social Program 

WEDNESDAY, 16 SEPTEMBER 2015 
08:00 - 17:30 
Registration & Information 
Desk Open 
09:00 - 10:30 Keynote Session 
09:00 - 12:30 WVA Presidents Meeting 
10:30 - 11:00 Coffee Break 
11:00 - 12:30 Parallel Sessions 
12:30 - 13:30 Lunch Break 
13:30 - 15:00 Parallel Sessions 
15:00 - 15:30 Coffee Break 
15:30 - 17:30 Parallel Sessions 
19:30 Gala Dinner 

THURSDAY, 17 SEPTEMBER 2015 
09:00 - 11:30 Parallel Sessions 11:30 - 12:30 
 Closing Ceremony

Fonte:

Pesquisa: mascotes são mais saudáveis e dóceis com cuidados femininos


Comportamento Canino

Cães são de Vênus


Estudo mostra que mascotes são mais saudáveis e dóceis quando estão sob cuidados femininos.
Diz a sabedoria popular que o cão é o melhor amigo do homem. A Ciência, porém, traz evidências de que é hora de rever esse conceito. Se é verdade o que diz o best-seller Homens São de Marte, Mulheres São de Vênus, os cachorros também são venusianos. Uma pesquisa inédita da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília (UnB) descobriu que os animais têm muito mais afinidade com as mulheres que com os homens. Sob os cuidados delas, eles se tornam mais sociáveis, saudáveis e pouco estressados.

''Mascotes são menos reativas com mulheres por ser tratadas com suavidade e de forma mais amistosa'', explica o professor Vanner Boere, orientador da pesquisa. ''As mulheres costumam estabelecer laços sociais mais extensos e duradouros que os homens, o que também se reflete em maior sociabilidade com animais de estimação'', afirma. As conclusões do trabalho foram baseadas na análise de padrões fisiológicos de 60 cães e seus donos. Freqüência cardíaca, hemograma e temperatura dos tímpanos indicam como andam as emoções dos cachorros. Nos donos, foram avaliadas pulsação e pressão arterial.

Nos últimos anos, uma safra de estudos científicos tem revelado que a presença de animais é capaz de atenuar o stress em humanos. A equipe de Boere queria saber se o inverso era verdadeiro, ou seja, se as pessoas influenciam o comportamento dos cães de acordo com seu estado emocional. A tese foi confirmada, com vantagem para as mulheres. Nas avaliações, elas apresentaram menos ansiedade enquanto aguardavam o atendimento de seus pets no Hospital Veterinário de Pequenos Animais da UnB. ''Ao mesmo tempo, verificamos que cães criados por mulheres tiveram menor ativação emocional, medida pela taxa de monócitos no sangue'', acrescenta a veterinária Gabriela Gutiérrez Wiedeman. Quanto mais elevado o nível de stress, maior a quantidade dessas células no organismo. Os pesquisadores constataram também que cães de mulheres apresentam temperatura mais elevada no tímpano esquerdo, o que está relacionado a emoções positivas.

Padrões fisiológicos dos cães e de seus donos foram analisados
Uma das participantes da pesquisa, a universitária brasiliense Renata Pedrosa Gadelha, de 23 anos, é um exemplo dessa teoria. Dona de quatro cachorros, ela tem voz pausada e sorriso fácil. Trata os bichos de estimação como se fossem da família. ''E são mesmo. Amo cada um deles. São tudo na minha vida'', diz. Renata cuida dos ''fofinhos'' com as melhores rações, banhos e tratamentos de higiene semanais, além de vacinas em dia e muita diversão. ''O quintal é deles, porque eles precisam correr.''

A saúde física dos animais também foi avaliada na pesquisa. E mais uma vez os cães das mulheres apresentaram condições mais favoráveis, com maior concentração de hemáceas e hemoglobina, parâmetros que indicam maior resistência contra doenças. O próximo passo dos pesquisadores será descobrir se veterinárias e adestradoras levam vantagem em relação aos profissionais do sexo masculino.
E também se o fenômeno ocorre em outras espécies de animais de estimação.

Fonte:

Fazendo um Teste de Q.I. (Quociente de Inteligência) do seu cão


Os cães estão entre os seres mais inteligentes. Mas entre eles há variações individuais que podem ser medidas. Que tal saber o Quociente de Inteligência, o dito QI, do seu cão?


Com esse teste, você poderá afinal descobrir se ele é mesmo esperto. Talvez, até concluir que tem um superdotado em casa. Antes de matar a curiosidade, saiba que o QI é avaliado por apenas uma parte das manifestações da inteligência, mas muito importante. Aquela que permite a um indivíduo compreender o meio em que vive, interagir com ele e superar e superar os seus desafios. Pode ser chamado de inteligência Adaptável. Graças a ela, por exemplo, o cão pode deduzir a rota ideal para ir de um lugar a outro ou um jeito para alcançar uma guloseima aparentemente inacessível.

O psicólogo e treinador de cães Stanley Coren, autor do livro A Inteligência dos Cães, que contém o teste e é editado no Brasil pela Ediouro S.A., define que "a inteligência Adaptável reúne as capacidades mentais que permitem planejar os comportamentos, escolher ações específicas, apreender ou recuperar informações e empregá-las nas situações ao nosso alcance".
Outras dimensões da inteligência dos cães não são medidas pelo teste de QI. Coren destaca em seu livro, a inteligência de Obediência - capacidade de entender e executar ordens e ter prazer em fazê-lo -, e a Instintiva, aptidão inata para realizar determinadas tarefas, como pastorear, caçar ou defender o território. A soma total de todas os tipos de inteligência forma a inteligência Manifesta e cada dimensão se apresenta de forma variada conforme a raça e também por indivíduo.


CONSIDERAÇÕES: São 12 os testes apresentados por Coren para avaliar as três capacidades mais importantes da inteligência Adaptável. Por meio do aprendizado, o cão forma lembranças e associações utilizáveis e corretas; quanto menos demorar para aprender, mais sobressairá. A memorização é o armazenamento de informações, tanto a curto como a longo prazo. Com a resolução de problemas, o cão vence obstáculos a partir da experiência ou da descoberta de novas soluções, destacando-se aquele que chegar ao melhor resultado em menos tempo. Coren observa que não pesquisou cães em quantidade suficiente para avaliar o QI por raça.
No entanto, concluiu que há muitas diferenças entre indivíduos de várias raças e que uma parte delas sobressai na resolução de problemas, enquanto a outra se destaca no aprendizado e na memória. Ao aplicar o teste, tome cuidado para não comprometer os resultados. Não demonstre ansiedade se o cão agir diferentemente do que você gostaria, para não colocar em risco o bom desempenho das etapas seguintes.

Com exceção dos testes 7 e 8, que devem ser feitos em seqüência, os demais são independentes e podem ser aplicados em qualquer ordem. É melhor dar um intervalo entre os testes que usam petiscos: o cão pode se dar por satisfeito e perder o interesse em participar (opte por realizá-los em dois ou três dias diferentes). Se em algum momento o cão parecer cansado ou pouco motivado, transfira o teste para outra hora. Você vai precisar de um cronômetro ou um relógio que meça os segundos para controlar o tempo gasto na maioria dos testes.

Lembre-se de que a inteligência canina cresce à medida do convívio com o ser humano. Portanto, os melhores resultados podem ser esperados em cães adultos. A aplicação do teste é delimitada por Coren à idade mínima de 9 meses no cães de grande porte e em 1 ano, nos demais. Pode ser feita pelo dono ou por outra pessoa a quem o cão esteja habituado e tenha contato próximo há pelo menos 90 dias. É preferível que o cão more no local no mínimo há dez semanas. Em cada teste há uma explicação da capacidade avaliada e da pontuação a ser dada, conforme o desempenho. No final (quatro Resultados), a escala de pontos interpreta a soma geral das pontuações.
TESTE 1 - APRENDIZADO POR OBSERVAÇÃO:

Mede o grau de associação entre idéias. Se você costuma sair com seu cão, simular um passeio é um ótimo teste. Se não, faça uma adaptação a outra atividade corriqueira realizada por você com o cão e caracterizada pelo uso de algum objeto específico. Em horário e lugar diferentes do habitual, mostre o objeto para ele (como a coleira, por exemplo) e observe a reação. Pontuação - Se o cão demonstrar interesse e excitação como se soubesse o que vai acontecer e correr até a porta ou vier direto em sua direção, dê 5 pontos. Se não, dê mais uma dica, como ir à porta e parar. Se ele agora der sinais de que entendeu que vai passear, dê 4 pontos. Se não, dê mais uma chance de ele perceber. Vire, por exemplo, a maçaneta da porta, fazendo barulho. Se ele finalmente compreender, dê 3. Caso tenha demonstrado apenas prestar atenção nas atividades anteriores, dê 2. Se não fez nada e nem prestou atenção, dê 1.
TESTE 2 - HABILIDADE EM SOLUCIONAR PROBLEMAS (GRAU 1):

Avalia a habilidade de resolver situações por conta própria, utilizando experiências anteriores. Pegue um petisco, agite-o perto do cão e deixe que o cheire. Ponha o petisco no chão e uma lata sobre ele. Estimule-o a pegar o petisco, com gestos e palavras. Em seguida, meça o tempo. Pontuação - Se o cão derrubar a lata e pegar o petisco em até 5 segundos, dê 5 pontos. Se levar de 5 a 15 segundos, dê 4. Entre 15 a 30 segundos, dê 3. De 30 a 60 segundos, dê 2. Se tentar uma ou duas vezes, cheirando em torno da lata, mas não pegar a isca após 1 minuto, dê 1 ponto. Se não fizer qualquer esforço para pegá-lo, dê 0.
TESTE 3 - APRENDIZAGEM DO MEIO AMBIENTE :
Verifica o quanto o cão memoriza a posição dos objetos em um local, criando um mapa mental do ambiente. Escolha um lugar familiar ao cão, com vários objetos. Sem ele ver, mude cinco objetos de lugar. Opte por aqueles de fácil acesso ao cão. Leve o cão para dentro do local e comece a medir o tempo, em silêncio Pontuação - Se ele explorar ou farejar qualquer dos objetos trocados de lugar dentro de 15 segundos, significa que percebeu rapidamente a mudança. Dê, então, 5 pontos. Se demorar de 15 a 30 segundos, dê 4 pontos. Se a fizer entre 30 e 60 segundos, dê 3. Se olhar em volta dando sinais de que percebeu algo diferente, mas não explorar nenhuma modificação, dê 2. Se, passado 1 minuto, o cão ignorar as mudanças, dê 0.

TESTE 4 - HABILIDADE EM SOLUCIONAR PROBLEMAS (GRAU 2) :

Verifica como o cão sai de uma situação aflitiva. O cão precisa estar acordado e razoavelmente ativo. Faça-o cheirar uma toalha de banho. A seguir, use-a para cobrir a cabeça e parte do corpo dele. Marque o tempo e observe, em silêncio. Pontuação - Se o cão se livrar em até 15 segundos, dê 5 pontos. Se demorar de 15 a 30, dê 4. De 30 a 60, 3 pontos. De 1 a 2 minutos, 2 pontos. Se não tirar a toalha após 2 minutos, dê 1.
TESTE 5 - APRENDIZAGEM SOCIAL:
Avalia a compreensão visual das expressões emocionais. Quando o cão estiver sentado ou deitado a cerca de dois metros de você, olhe fixamente para a cara dele. Assim que ele olhar para você, conte até 3 em silêncio e dê um grande sorriso. Pontuação - Se o cão vier até você abanando o rabo, dê 5 pontos. Se vier, mas devagar ou abanando o rabo apenas por uma parte do caminho, dê 4. Se estava sentado e ficar de pé ou se estava deitado e se sentar, mas não andar até você, dê 3. Se o cão se afastar de você, dê 2. Se não prestar atenção, dê 1.
TESTE 6 - HABILIDADE EM SOLUCIONAR PROBLEMAS (GRAU 3) :
Mede como se sai em desafios que exigem persistência. Mostre um petisco ao cão. Deixe-o cheirá-lo e vê-lo por 5 segundos. Com grande exagero, ponha-o no chão e, enquanto o cão observa, jogue a toalha aberta em cima do petisco. Estimule-o, com palavras e gestos, a pegar o petisco. Marque o tempo. Pontuação - Se o cão estiver com o petisco na boca em até 15 segundos, dê 5 pontos. Em 15 a 30 segundos, dê 4. Em 30 a 60 segundos, dê 3. Em 1 a 2 minutos, dê 2. Se tentar apanhar o petisco, mas desistir, dê 1. Se ele nem tentar em 2 minutos, dê 0.
TESTE 7 - MEMÓRIA DE CURTO PRAZO:
Avalia o armazenamento momentâneo de informações. Escolha um ambiente de tamanho médio, arrumado, com poucos objetos e que seja familiar ao cão. Coloque uma guia no cão e faça-o ficar sentado no centro da sala (se precisar, peça a um ajudante para segurá-lo no lugar). Quando ele estiver olhando para você, mostre um petisco de cheiro forte. Ele pode cheirar o alimento. Faça uma encenação exagerada (sem dizer nada) e ponha o petisco num canto da sala, certificando-se sempre de que o cão está olhando você. Leve-o para fora e dê uma volta rápida de no máximo 15 segundos. Em seguida, traga-o de volta ao centro da sala. Solte-o da guia e comece a marcar o tempo. Imediatamente após esse teste, faça o próximo (teste 8). Pontuação - Se o cão for direto ao petisco, significa que memorizou bem. Dê 5 pontos. Se farejar metodicamente ao redor da sala e achar o petisco, é porque não fixou com exatidão o local onde estava o alimento. Dê 4. Se procurar à toa, sem rumo, mas mesmo assim achar o petisco em até 45 segundos é porque não memorizou o local. Está usando o faro e a visão para achá-lo. Dê 3. Se ele tentar achar, mas não conseguir após 45 segundos, dê 2. Se nem tentar, dê 1.
TESTE 8 - MEMÓRIA DE LONGO PRAZO:
Verifica a capacidade de armazenar informações por muito tempo. Deve ser aplicado logo após o teste 7 e no mesmo local. Prenda o cão à guia e coleira e ordene que sente no centro da sala. Quando estiver olhando para você, mostre o petisco. Ele pode cheirar o alimento. Faça uma encenação exagerada (sem dizer nada) e ponha o petisco num quanto diferente do usado no teste 7. Observe bem se o cão está vendo. Leve-o para fora do local, por 5 minutos e traga-o de volta ao centro da sala. Solte-o da guia e marque o tempo. Pontuação - Se o cão for direto ao petisco, dê 5 pontos. Se foi ao quanto onde estava o primeiro petisco e depois rapidamente ao canto certo, ele confundiu os dois locais memorizados. Dê 4 pontos. Se cheirar metodicamente ao redor da sala e achar o petisco, dê 3 (usou o faro e a visão). Se parece procurar à toa, mas acha o petisco em até 45 segundos, dê 2. Se tentar achá-lo, mas sem sucesso após 45 segundos, dê 1. Se nem tentar, dê 0.
TESTE 9- RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E HABILIDADE DE MANUSEIO:
Avalia a capacidade de vencer desafios, usando as patas. Faça dois montes, com dois livros ou tijolos empilhados em cada um, deixando-os um pouco separados. Coloque uma tábua sobre eles. A espécie é fazer uma espécie de mesa, baixa o bastante para que o cão não enfie a cabeça por baixo dela, mas suficiente para colocar as patas. Ponha sobre a tábua alguns livros pesados ou tijolos para que o cão não a derrube.. Mostre-lhe um petisco e deixe-o cheirá-lo. Com gestos exagerados, ponha o petisco sob a mesa. Estimule o cão a pegá-lo, mas aponte o local. Marque o tempo. Pontuação - Se o cão usar as patas e pegar o petisco em até 60 segundos, dê 5 pontos. De o apanhar em 1 a 3 minutos, dê 4. Se usar só o focinho ou as patas, mas não conseguir pegar o petisco após 3 minutos, dê 3. Se não usar as patas e se contentar em cheirar ou tentar pegar o petisco com o focinho uma ou duas vezes e desistir, dê 2. Se, após 3 minutos, não tiver tomado qualquer iniciativa para pegar o petisco, dê 1.
TESTE 10 - COMPREENSÃO DE LINGUAGEM:
Verifica a capacidade de compreender o significado das palavras. Com o cão deitado, no mínimo a dois metros de você, diga uma palavra à qual ele não esteja acostumado, como "geladeira". Faça o mesmo tom de voz que costuma usar para chamá-lo. Pontuação - Se o cão mostrar vontade de ir até você, é sinal que reagiu ao tom de voz e não à palavra. Dê 3 pontos. Se não vier, diga outra palavra que ele não esteja acostumado a ouvir, como "filmes", no mesmo tom de voz que usa para chamá-lo. Se ele for em sua direção, dê 2 pontos. Se ele ainda não se manifestar, diga o nome dele e a palavra que usa para chamá-lo. Se ele vier ou mostrar tendência de ir até você, dê 5 pontos. Se não, chame-o mais uma vez. Se vier, dê 4. Se não, dê 1.
TESTE 11 - PROCESSO DE APRENDIZADO:
Mede a habilidade de associar uma ação a um comando. Esse teste leva mais tempo que os outros - cerca de 10 minutos. O cão será induzido a um comportamento desconhecido: levantar-se da posição sentado, dar um passo à frente, dar meia-volta para ficar de frente com você e sentar-se de novo. O cão deve estar sentado, do seu lado esquerdo, com coleira e guia. Etapa 1 a 3 - 1) Com voz clara, dê uma ordem que o cão não conheça, como "frente". Ao mesmo tempo, dê tapinhas com uma ou ambas as mãos nas pernas dele, bem acima dos joelhos. 2) Guie-o para ficar na posição frente: dê um passo à frente com o pé esquerdo, e puxe a guia, em sentido horizontal diante da cabeça dele, para que levante e avance um ou dois passos. 3) Dê um passo para trás com a perna direita, puxando a guia para obrigá-lo a virar para você no sentido horário. Se for um cão grande, talvez você tenha de dar mais um passo para trás. Elogie imediatamente o cão e/ou dê-lhe um petisco. Coloque-o de novo sentado ao seu lado esquerdo e repita o exercício nas etapas 2 e 3. Etapa 4 a 5 - Igual à 1 a 3, só que você deve dar uma pausa de um segundo após a ordem frente e depois tentar deslocar o cão na posição frente, usando o mínimo ou nenhum movimento com sua perna esquerda. Etapa 6 - Dê a ordem frente e observe. Pontuação - Se ele sair do seu lado e for para a posição frente, mesmo de maneira desajeitada, de 6 pontos e considere o teste encerrado. Afinal, ele aprendeu todo o movimento do exercício. Se ele não se mexer após 5 segundos guie-o ao lugar certo e recompense-o, como se fosse apenas um treinamento. Etapas e testes subseqüentes - Repita 10 vezes, como treinamento, a etapa 4 a 5 e depois dê a ordem frente e observe. Pontuação - se o cão executar a manobra toda, dê 5 pontos. Se não, faça mais 10 vezes e repita pela última vez a ordem frente e observe. Se o cão executar o exercício sem nenhuma ajuda sua (não importa se o fizer de forma desajeitada, lenta ou confusa), dê 3 pontos. Se o cão der a volta até a sua frente, mas não sentar, dê 2. Se ficar de pé ao receber a ordem, mas não se mexer, dê 1. Se permanecer sentado dê 0.
TESTE 12 - RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS:
Mede a capacidade de desenvolver soluções elaboradas. Pegue um pedaço de papelão bem mais alto e corte uma fenda vertical, deixando 5 centímetros de margem em cima e em baixo (veja ilustração). A fenda deve ter 8 cm de largura. Faça o papelão ficar em pé, prendendo-o com fita adesiva ou barbante em "paredes" laterais (podem ser duas caixas ou cadeiras, deitadas de lado). Ponha o cão diante do papelão, que funcionará como uma barreira (peça para alguém para segurá-lo, se preciso). Fique do mesmo lado. Estimule-o a olhar através do buraco. Com gestos exagerados, introduza um petisco através do buraco e coloque-o no chão a uma distância tal que o cão não possa alcança-lo com a pata. Marque o tempo e peça ao ajudante que solte o cão, enquanto você o estimula com gestos e palavras a pegar o petisco. Pontuação - Se o cão contornar o papelão e pegar o petisco em até 15 segundos, dê 5 pontos. É sinal de que percebeu que precisava dar a volta. Se levar entre 15 e 30 segundos, dê 4. De 30 a 60 segundos, dê 3. Se não tiver pego o petisco após 60 segundos, pare de estimulá-lo ativamente e fique calado por perto, marcando o tempo. Se pegar o petisco em 1 a 2 minutos, dê 2. Se tentar alcança-lo, enfiando a pata através do buraco e depois desistir, dê 1. Se não fizer nenhum esforço para pegá-lo após 2 minutos dê 0.
RESULTADOS:
54 pontos ou mais - Cão considerado brilhante. Um exemplar com esse nível de QI é muito raro. 43 a 53 pontos - Cão excelente, com QI extremamente alto. 42 a 47 pontos - Cão com QI médio superior. Será capaz de fazer praticamente qualquer tarefa que compete a um cão comum. 30 a 41 pontos - Cão com QI médio. Pode mostrar lampejos de brilhantismo intermitentes, mas em outras tarefas seu desempenho é às pouco inspirado. 24 a 29 pontos - Cão com QI médio baixo. Embora às vezes o cão pareça agir muito inteligentemente, a maior parte do tempo exigirá muito trabalho para fazê-lo entender o que queremos dele. 18 a 23 pontos - Cão com QI incerto. Pode ter dificuldade em se adaptar às exigências do cotidiano e às expectativas do dono. Mas em um ambiente estruturado, pouco estressante, pode se sair até razoavelmente. Menos de 18 pontos - Cão deficiente em muitas áreas do QI. Pode ser muito difícil conviver com ele.

Agradecemos à Ediouro S.A pela autorização da publicação do teste, parte integrante do livro A Inteligência dos Cães, e a Hannelore Fuchs, especialista em comportamento animal, pela consultoria ao texto de apresentação. Redação e adaptação; Carmen Olivieri. Edição de texto: Marcos Pennacchi.