quarta-feira, 12 de agosto de 2015

O inverno ainda não acabou: Temperaturas baixas exigem mais atenção com os pets

O inverno traz desafios extras para donos de pets, já que a maioria das raças não possui proteção natural para aguentar as baixas temperaturas. Observe se o animal dorme muito encolhido, apresenta tremor ou fica com a ponta da orelha, as patas, o rabo e o nariz gelados – pode ser que ele esteja com frio.
O pelo ajuda a mantê-lo aquecido. Aumente o intervalo entre os banhos e a tosa. Se for dar banho em casa, enxugue bem o pet com um pano seco e limpo e use o secador na hora de escová-lo. Evite vento gelado por, pelo menos, 30 minutos após o banho para não provocar choque térmico no animal.
As doenças respiratórias são frequentes nessa época. Nos cães, a mais comum delas é a tosse dos canis (traqueobronquite infecciosa canina) e, nos gatos, a rinotraqueíte felina. Garanta a vacinação anual sem falta.
No frio, o corpo precisa de mais energia para manter a temperatura ideal. Siga com a ração adequada, mas aumente um pouco a quantidade em cada porção. Além disso, estimule o pet a beber água.
CONFORTO: No caso dos cães, é indicado o uso de roupas, principalmente as de algodão, mas, se a pele do animal ficar vermelha ou ele apresentar coceira, abandone-as imediatamente. Já os sapatinhos podem causar incômodo e comprometer a estabilidade. O ideal é dispensá-los. Os bichos devem ficar abrigados do vento e da chuva. Colocar tapetes de borracha ou jornal embaixo da caminha bloqueia a passagem do frio no piso. Providencie também um bom cobertor. “As mantas devem ser higienizadas uma vez por semana para que não estimulem a propagação de pulgas, carrapatos e outros parasitas”, alerta Marcelo Quinzani, veterinário e diretor clínico do Hospital Veterinário PET CARE(Unidade Morumbi), em São Paulo.
Para ler a matéria na íntegra, acompanhe o arquivo abaixo:

Tratamentos com células tronco aumentam qualidade de vida dos cães



Seu animal de estimação apresenta problemas de articulação? A esperança para acabar com o sofrimento do seu pet pode estar nos tratamentos com células tronco. As células são doadas por donos de animais e ficam armazenadas em laboratórios. A técnica, que já é desenvolvida para outros tipos de doenças animais, é focada em vários tipos de artrose, mas há restrições como animais com neoplasia e doenças infecciosas como a doença do carrapato, por exemplo.
O veterinário Fabio Navarro do Hospital Veterinário PET CARE falou sobre a melhora na qualidade de vida dos cães que recebem células tronco para curar problemas de articulação. A matéria, veiculada pelo Jornal da Band (Rede Bandeirantes), foi ao ar no dia 04 de Julho de 2015.
Assista ao vídeo abaixo:



Fonte:


Mosquito da dengue transgênico tem bons resultados em Piracicaba



Soltos no final de abril deste ano, os insetos geneticamente modificados já reduziram a sobrevivência de novos mosquitos em 70%, o que ajuda no combate à doença que eles transmitem

No ano passado, VEJA publicou que a empresa Moscamed Brasil estava produzindo, por semana, 1 milhão de mosquitos Aedes aegypti modificados geneticamente. A linhagem transgênica estava sendo preparada para se tornar um verdadeiro exército de combate à dengue. Os primeiros resultados, divulgados na última terça-feira (21), de um teste de uma leva inicial desses mosquitos, soltos em Piracicaba, no interior de São Paulo, revelam que os insetos conseguiram neutralizar 70% dos ovos. Eles eliminaram grande parte do vetor da dengue que, na cidade, teve 3 254 casos confirmados da doença apenas neste ano. Em outras palavras, se o plano for amplificado pode diminuir drasticamente os casos de dengue no Brasil.

Batizada de OX513A, a produção artificial do Aedes aegypti (formada apenas por machos, que não picam e, portanto, não transmitem a doença) tem por função fazer esses insetos alterados copularem com as fêmeas que estão na natureza. Dessa forma, transferem para os filhotes um gene letal. Criado pelo laboratório inglês Oxitec, esse gene fabrica em excesso a proteína tTA, que interfere no metabolismo da larva e faz com que ela não consiga produzir outras proteínas necessárias para a sobrevivência. Como a cópula entre os insetos acontece apenas uma vez, o resultado é que cada mosquito transgênico "neutraliza" uma fêmea de Aedes aegypti, fazendo com que ela perca a capacidade de gerar novos transmissores da doença.

Os primeiros resultados da estratégia, chamada de Projeto Aedes aegypti do Bem, revelam que o índice de fluorescência, medida que informa a porcentagem de ovos que receberam o gene autolimitante, ultrapassou 70%. Ou seja, a cada 100 ovos recuperados na região em que os insetos foram soltos, no final do mês de abril, ao menos 70 não devem sobreviver até a fase adulta funcional.


Combate à doença - Agora, a expectativa é que nos próximos meses tenha início a diminuição da população de mosquito transmissor da dengue, e também das variações chikungunya e da zika, naquela região. "Imaginamos ver o início da supressão já em meados de outubro", afirmou Guilherme Trivellato, gerente do projeto em Piracicaba. Segundo Trivellato, a taxa de cópula pode ser identificada por meio de armadilhas distribuídas estrategicamente na área tratada com os mosquitos geneticamente modificados.

O secretário de Saúde, Pedro Mello, afirmou que, mesmo com a intensificação e ampliação no combate e prevenção ao mosquito, foram registrados três óbitos pela doença neste ano, no município. "Estamos buscando um novo caminho e os primeiros resultados são animadores", resumiu Mello.

Fonte:

Quer saber se um animal é caça ou caçador? Olhe para sua pupila


A pupila horizontal de bois, por exemplo, revela que eles estão mais para presa do que para predadores, de acordo com estudo da 
'Science Advances'


O senso comum costuma dizer que os olhos são a janela da alma - e a ciência descobriu que entre as informações íntimas que eles revelam está se o animal nasceu para ser caça ou caçador. De acordo com uma análise publicada no periódico Science Advances na última sexta-feira (7), é mais provável que pupilas alongadas e verticais, como a de gatos ou cobras, pertençam a predadores. Pupilas horizontais, como a de cavalos ou vacas, revelam animais destinados a ser presa. Já as circulares, como a humana, de cães ou leões, revelam caçadores capazes de apanhar animais afastados do chão, em árvores ou nos céus.

A função principal da pupila é regular a entrada de luz - quando é excessiva, ela diminui e, quando a iluminação é reduzida, ela se expande. Além disso, é responsável pelo foco e precisão das imagens. Para descobrir por que os olhos de alguns animais se retraem verticalmente e outros horizontalmente, os cientistas da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos e da Universidade Durham, na Inglaterra, analisaram as pupilas de 214 vertebrados terrestres, domésticos e selvagens. A hipótese é de que poderia haver alguma relação entre as pupilas dos animais e seu lugar na cadeia alimentar, pois os olhos são fundamentais na caça e também na fuga.

Caça ou caçador - Os modelos de computador revelaram alguns padrões diferentes entre predadores e presas. Pupilas horizontais, alinhadas com o solo, recebem mais luz vinda da frente e dos lados. Assim, esses animais conseguem ver precisamente a linha do horizonte, de onde virá o possível predador e para onde a fuga será possível. Eles também costumam ter os olhos nos lados da cabeça, o que oferece um amplo ângulo de visão. Essas características revelam os animais que costumam ser presa de outros.

"A primeira necessidade desses animais é detectar predadores. Por isso, desenvolveram uma visão panorâmica com poucos pontos cegos", explica Martin Banks, professor de óptica da Universidade de Berkeley e um dos autores do estudo.


Já os predadores, com suas pupilas verticais, conseguem ver com muita precisão linhas e bordas, borrando o que está ao redor. As pupilas desses animais se dilatam com muita facilidade (os olhos de um gato podem aumentar até dez vezes mais que de um humano), aproveitando o melhor da iluminação para caçadas noturnas ou durante o dia. É o caso das cobras e dos gatos domésticos, que se alimentam de animais que vivem rente ao chão.

Espécies maiores, como leões, tigres e, também, humanos, têm as pupilas circulares, que permitem estimar distâncias com exatidão e ter uma visão panorâmica do entorno, pois caçam animais que saltam ou voam.

Os pesquisadores pretendem, no futuro, analisar espécies aéreas e aquáticas, que têm os olhos mais "esquisitos" do reino animal. Além de ajudar na construção de futuros sistemas ópticos, como câmeras fotográficas ou telescópios, o estudo pode ajudar a compreender os detalhes da visão animal. "Estamos aprendendo o tempo todo o quanto os olhos são incríveis. Esse trabalho é um peça para a compreensão desse quebra-cabeça", diz Banks.

Fonte: