quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Saiba o que é o O TEST DOG - uma iniciativa muito criativa adotada por uma ONG


Texto: Camila Rodrigues/Fotos: Reprodução/Pinterest Dogs


ONG cria o Test Dog com o intuito de reduzir o problema de abandono de pets. A ideia estabelece um tempo de adaptação entre o tutor e o peludo, antes da adoção definitiva

A ONG Clube dos Vira-Latas adotou uma iniciativa criativa para acabar com o problema de pets abandonados por seus donos. A organização resolveu criar o Test Dog, que estabelece um tempo de adaptação entre o tutor e o peludo. Se o dono não se adaptar ao animal ou vice-versa, ele pode devolver o pet e até adotar outro que se encaixe ao seu estilo de vida. Todos os animais do projeto são castrados, vermifugados e têm todas as vacinas em dia, além de serem fofos e loucos por um novo lar.

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Semana de Conscientização dos Direitos dos Animais do Estado de São Paulo



Entre os dias 28/09 a 04/10 acontece a Semana de Conscientização dos Direitos dos Animais do Estado de São Paulo, lei instituída pelo Deputado Feliciano Filho (PEN – SP) para repensar o papel dos animais da sociedade.

Durante essa semana é indicado refletirmos sobre a vida dos bois, porcos e frangos abatidos diariamente nos frigoríficos para a alimentação dos seres humanos. A situação dos animais de estimação, os preços caros pagos por eles, as competições de beleza, exploração para atividades de trabalho. A situação precária dos animais de rua e falta de políticas efetivas para melhorar a situação.

Podendo citar ainda a exploração animal no mercado da moda, da ciência, dos circos, dos rodeios e das vaquejadas, dos sacrifícios ritualísticos. “Seus corpos são o objeto de abuso de uma humanidade que tem conhecimento demais e sensibilidade de menos. Ao menos durante esta semana, vamos pensar nisso – e, quem sabe, lançar as sementes da mudança” afirma o Deputado Feliciano.

A “Semana” tem como objetivo estimular a reflexão para com os direitos e as condições que os animais enfrentam na nossa sociedade. Ressaltar que os animais são seres vivos que merecem que seus sentimentos como amor, medo e angústia sejam respeitados.

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Como acalmar o filhote nas primeiras noites na nova casa


Normalmente as primeiras noites de um animal na casa, especialmente cães novos, são relativamente traumáticas, pois a falta que eles sentem da sua mãe peluda e dos irmãos da mesma ninhada é intensa. 

E esse sentimento de “perda” dos seus familiares é verbalizado por meio da vocalização (choro)! Há uma série de cuidados nesses primeiros dias, tais como: colocar um bicho de pelúcia próximo ao filhote (eles associam com a mãe e se acalmam), ligar uma música calmante (o que chamamos de musicoterapia) e aquecê-los como se estivessem com a família. 

Uma opção complementar para amenizar esse problema é fazer uso de terapias naturais, como a aromaterapia, que trabalha as emoções com óleos essenciais – estes são muito bem absorvidos pelo organismo animal por meio do olfato, sentido mais apurado dos pets (o cão, por exemplo, tem olfato cerca de dez vezes melhor que o do homem). 

Aí vai uma dica das essências: misture gotas de capim-limão e de lavanda e água em um recipiente de vidro âmbar (aquele pote marrom) e coloque em um difusor elétrico (para espalhar o aroma no ar). Essas fragrâncias ajudarão a deixá-los mais tranquilos.

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Aumento significativo da longevidade na população brasileira nas últimas décadas


Há três décadas, uma criança nascida no Brasil tinha chances de viver, em 
média, até os 62,5 anos. Hoje o número chega a 74,9 anos, segundo dados do IBGE recém-divulgados.

A tendência é que, até 2040, 30% da população brasileira seja composta por idosos. O problema é que o Brasil não está devidamente preparado para este novo perfil populacional. 

Esta é a percepção de Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil. "Não era para eu estar aqui. Quando eu nasci, a expectativa de vida era de 43 anos. Hoje é de 76. São mais 33 anos de vida - e não de velhice", afirmou na segunda-feira, 01/12, para uma plateia de executivos durante o Fórum Exame Info - O futuro da saúde. 

Segundo ele, o Brasil vive uma "Revolução da Longevidade". "É um processo súbito a partir do qual a sociedade não volta mais a ser o que era e é preciso que a gente se prepare para essa longevidade. Meu corpo tem que durar todos esses anos a mais do que era esperado", explica. 

De acordo com o especialista, 12% da população brasileira já é composta por pessoas com mais de 60 anos de idade - proporção que pode dobrar nas próximas décadas. "Em 30 anos, o Brasil vai ter 64 milhões de idosos. É uma população idosa do mesmo tamanho de toda a população brasileira em 1960", afirmou. 

O problema é que o envelhecimento está acontecendo na contramão da História. Nas nações desenvolvidas, por exemplo, a longevidade veio depois do enriquecimento do país. O resultado é que o custo de uma população formada por idosos pode sair mais caro para o Brasil do que foi para os países ricos - que já estavam preparados para o fenômeno. 

De acordo com Kalache, nem mesmo os profissionais de saúde estão preparados para este novo perfil populacional. "Estamos formando médicos para o século 20 e não para o século 21", afirmou. 

Ele exemplifica que o conteúdo lecionado nas escolas de medicina tende a focar na saúde materna e infantil ou na saúde reprodutiva da mulher até a menopausa. No entanto, na prática, os jovens médicos provavelmente terão que lidar com pacientes que já passaram dessas fases. "O estudante aprende anatomia de um corpo de um jovem de 26 anos no seu apogeu e depois vai ter que encontrar o fígado de uma mulher obesa de 85 anos", disse Kalache. 

Apesar da crítica contundente aos profissionais de saúde, Kalache afirma que a sociedade como um todo precisa entender e se preparar para a mudança que está acontecendo e para as oportunidades de negócio que surgem junto. 

"Devemos caprichar para chegar aos 85 anos com os quatro capitais vitais: capital da saúde, capital financeiro, capital social (família e amigos) e capital intelectual", diz. 

Beatriz Souza

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Hoje celebra-se o Dia do Idoso pelo fato de o Estatuto do Idoso ter sido instituído no Brasil em 1º de Outubro


No 1º dia do mês de outubro celebra-se o Dia do Idoso no Brasil. Até 2006, o Dia do Idoso era comemorado no dia 27 de setembro. Isso porque, em 1999, a Comissão pela Educação, do Senado Federal, havia instituído tal data para a reflexão sobre a situação do idoso na sociedade, ou seja, a realidade do idoso em questões ligadas à saúde, convívio familiar, abandono, sexualidade, aposentadoria etc.
No dia 1º de outubro de 2003, porém, foi aprovada a Lei nº 10.741, que tornou vigente o Estatuto do Idoso. Pelo fato de o Estatuto ter sido instituído em 1º de Outubro, em 2006 foi criada uma outra lei (a Lei nº 11.433, de 28 de Dezembro de 2006) para transferir o Dia do Idoso para 1º de outubro. Vale salientar que desde 1994, com a Lei nº 8.842, o Estado brasileiro já havia inserido a figura do idoso no âmbito da política nacional, dado que essa lei criava o Conselho Nacional do Idoso.
O fato é que, com a criação do Estatuto do Idoso, em 2003, o Brasil começou a incorporar à sua jurisprudência resoluções de organizações internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). Sabe-se que, em 1982, a ONU elaborou, em Viena, na Áustria, a primeiraAssembleia Mundial sobre o Envelhecimento. Dessa Assembleia, foi elaborado um Plano de Ação Internacional sobre o Envelhecimento que tinha 62 pontos, os quais passaram a orientar as reflexões, legislações e ações posteriores a respeito do idoso.
É sabido, também, que, na Assembleia Geral de 1991, a ONU aprovou aResolução 46/91, que trata dos direitos dos idosos. Os princípios dessa resolução norteiam as discussões contemporâneas sobre a situação do idoso. Entre esses princípios, estão os da “Autorrealização” e da “dignidade”, cujos pontos são:
Autorrealização:
  • Aproveitar as oportunidades para o total desenvolvimento das suas potencialidades;
  • Ter acesso aos recursos educacionais, culturais, espirituais e de lazer da sociedade;
Dignidade:
  • Poder viver com dignidade e segurança, sem ser objeto de exploração e maus-tratos físico ou mentais;
  • Ser tratado com justiça, independentemente da idade, sexo, raça, etnia, deficiências, condições econômicas ou outros fatores.
Além desses princípios, a ONU ainda deu destaque às questões da assistência aos idosos e de sua integração e participação na sociedade, bem como da independência que lhes é inerente e que deve ser-lhes garantida em direitos como: oportunidade de trabalho, lazer, determinar em que momento deve afastar-se do mercado de trabalho, poder viver em ambientes seguros etc. O dia 1º de outubro, portanto, é reservado para pensar sobre todas essas questões fundamentais a respeito do idoso.

Por Me. Cláudio Fernandes
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