segunda-feira, 23 de março de 2015

A importância de dar alimento completo e balanceado para seu animal


A nutrição nunca foi tão associada à saúde como nos dias de hoje. A escolha do alimento correto pode mudar a vida de qualquer ser vivo, inclusive dos animais de estimação. É através de uma boa alimentação que os animais se desenvolvem corretamente e tornam-se resistentes.

Há uns 30 anos atrás, os alimentos industrializados para cães e gatos não eram tão disponíveis como hoje e a comida caseira predominava na alimentação dos animais de estimação. Como a proximidade do homem com seus pets é cada vez maior e essa relação de amor cresce cada vez mais, surgiu a necessidade de alimentos que proporcionassem mais saúde e de uma forma completa e balanceada, diferente das comidas caseiras e sem o trabalho de prepará-las. O melhor alimento para seu cão ou gato, atualmente, é uma ração de boa qualidade!

A diversidade nos tipos de rações existentes é grande. Existem alimentos para todas as fases e estilo de vida, de acordo com o tamanho, com o tipo de pelagem, para animais castrados e até específicas para determinada raça. Desta forma, é importante pedir orientação ao veterinário sobre qual seria a melhor opção para o seu pet.
Classificam-se ainda, de acordo com a qualidade e preço, em:

básicas ou econômicas,
standard,
premium,
super premium.

Do ponto de vista nutricional a super premium e a premium são as mais apropriadas para os animais.

Depois de escolhida, é importante seguir a orientação do fabricante da ração sobre a quantidade a ser dada diariamente, que vai depender do peso do animal e da fase da vida, se filhote ou adulto. O correto é oferecer essa quantidade dividida em 3 ou 4 vezes, no caso de filhotes, e no mínimo 2 vezes, no caso de adultos, e em horários fixos.
Tanto o homem quanto os animais são o reflexo do que se alimentam, portanto, um pet alimentado com uma ração de qualidade será um pet saudável, com pelagem brilhante e macia, ossos fortes, musculatura resistente, sistema imunológico fortalecido para combater doenças, ou seja, um pet feliz!

Mais algumas dicas:

Manter sempre água limpa e disponível,
Não deixar a ração por mais de uma hora no comedouro, evitando atração de insetos ou qualquer outra alteração que possa afetar o animal, caso coma a ração passada,
Ao trocar uma marca por outra, passar uns 3 dias misturando a ração antiga com a nova, até a antiga acabar, para que a substituição não cause diarréias.
Manter a embalagem da ração sempre bem fechada,


Não oferecer comida caseira. A ração de boa qualidade é um alimento completo e balanceado para seu animal.

Fonte:

Dicas de primeiros-socorros para cães e gatos

Foto: Arquivo Pessoal

Quedas, queimaduras e intoxicação estão entre acidentes mais comuns.
Veterinários sugerem atendimentos simples e sem uso de medicamentos.

Acidentes domésticos com cães e gatos podem ser mais comuns do que se imagina. Além de quedas e atropelamentos, objetos pontiagudos e cortantes podem representar uma armadilha para animais de estimação.

Em filhotes, especialistas ressaltam a importância do cuidado com a ingestão de pequenos objetos. Vale lembrar também o perigo das queimaduras, choques elétricos e intoxicação.

De acordo com a veterinária Denise Saretta Schwartz, do Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo e professora doutora do departamento de clínica médica da Faculdade de Medicina Veterinária da USP, os primeiros cuidados com um animal acidentado devem ser simples. “Em muitos casos é importante o uso do bom senso. Depois do primeiro atendimento é fundamental levar o animal a um veterinário, de preferência tendo ligado antes para que o veterinário se prepare para um atendimento específico”, afirma Denise ao G1.                                         
                               
Ampliar FotoFoto: Arquivo ARCA/Lilian Fernandes

Ingestão de algumas espécies de plantas pode causar irritação na mucosa de cães e gatos (Foto: Arquivo Arca/Lilian Fernandes)

A prevenção também pode ser uma ótima saída para evitar seqüelas ao seu pet. Segundo o veterinário José Alfredo Dallari Junior, integrante do Projeto Veterinário Solidário da ONG Arca Brasil - Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal, deve-se evitar objetos pequenos ao alcance dos animais para que não sejam engolidos.

“É importante ter cuidado com varas de pesca e venenos para controle de ratos em locais de fácil acesso. No caso de gatos, que são escaladores, deve-se ter cuidado com janelas e objetos de vidro colocados sobre os móveis da casa”, afirma Dallari Junior. Vale lembrar que em casos de fraturas, o dono do animal não deve movimentá-lo e deve chamar imediatamente o atendimento médico.
       
O gato Homero, de 8 anos, foi recolhido das ruas de São Paulo há três anos. Há cerca de três meses, ele teve um ferimento na orelha causado, possivelmente, por um atropelamento. O gato foi encaminhado ao veterinário rapidamente e teve que tomar oito pontos no ferimento. Para evitar que Homero coçasse o local, ele utilizou um capacete durante cerca de um mês. Homero foi tratado ainda com uma pomada repelente, para evitar o contato de moscas com o ferimento.
                                      
Queimaduras
Em caso de queimadura por fogo, Denise orienta que o dono abafe as chamas com o auxílio de cobertores. Em seguida, devem ser colocadas compressas frias no local queimado. Jamais aplique pomadas ou pasta de dente na queimadura e encaminhe o animal rapidamente para o veterinário, com uma toalha molhada no local na queimadura. É importante que o dono não tente remover a pele queimada sozinho.
                          
Choque elétrico
Choques elétricos são comuns, principalmente em época de natal, por conta das luzes que enfeitam as casas. Em caso de choque, não toque no animal para não levar um choque também. Se possível, tire o fio da tomada ou utilize um pedaço de madeira para afastar o animal do local do choque. Não dê nenhum medicamento ao cão ou gato e o encaminhe a um veterinário.
                   
Plantas
A ingestão de algumas espécies de plantas pode causar irritação na mucosa dos animais. Quando ocorrem acidentes como esse, o dono não deve provocar o vômito no animal e nem dar medicamentos. Caso o animal esteja salivando, a orientação é dar água e lavar a boca do animal com água corrente. Ao levar seu pet para o veterinário, não se esqueça de levar a planta que causou irritação para facilitar o diagnóstico.
                             
Produtos químicos
Lesões por produto de limpeza que caem sobre o animal podem causar queimaduras. Nesse caso, lave o local com água corrente fria por cerca de 15 minutos. Se o produto cair no olho do animal, o dono deve lavar o local com água corrente e solução fisiológica. Produtos em pó devem ser protegidos dos olhos, fucinho e boca do animal, e a maior parte possível do produto deve ser retirada pelo dono com um pano. Para agentes em pó, não molhe a boca do animal para evitar a absorção do produto e encaminhe o pet ao veterinário.
                       
Medicamentos
Em caso de ingestão de qualquer tipo de medicamento, o dono deve levar o animal para veterinário o mais rápido possível, junto com a caixa do produto.
                        
Chocolate
O consumo de chocolate, segundo especialistas, pode intoxicar o animal mesmo
em pequenas quantidades - chocolate meio-amargo apresenta maior concentração da substância que pode intoxicar. Portanto, evite dar chocolate ao seu cão. Caso o animal coma o alimento e fique agitado ou tenha vômitos, ele deve ser levado para o veterinário imediatamente.
                                 
Picada de inseto
Em caso de picada de inseto, o local deve receber compressa fria e com gelo para diminuir a absorção do veneno do inseto. É importante não dar medicamento, nem tentar arrancar o ferrão. O animal deve ser levado ao veterinário. 

Fonte:
G1 o portal de notícias da Globo

Animais albinos: Cuidados redobrados


Você já viu algum animalzinho todo branco? Provavelmente ele era albino. Essa classificação é destinada ao bichos que não possuem nenhum tipo de pigmentação, isto porque são desprovidos da célula que fabrica a melanina, responsável pela cor da pele e proteção contra a radiação solar. 

Além disso, os pequenos possuem pouca pelagem, e sempre branca. Os olhos geralmente são azuis bem claros e o focinho também é desprovido de cor. 

Esta é uma doença genética transmitida hereditariamente e pode atingir todos os animais mamíferos, inclusive seres humanos – embora sejam raros os casos.

Cuidado dobrado

Infelizmente, estes bichinhos têm a pele muito sensível, portanto apresentam mais possibilidade de ter câncer nesta região, isto porque a melanina, que protege e bloqueia um pouco os raios ultravioleta não está presente. Apesar de ter a doença, nem todos os albinos desenvolvem a doença. “É muito difícil ter um animal albino. Eles precisam de muita atenção, e mesmo que o dono não os exponha ao sol, existe o perigo das luzes de casa também, que podem transmitir raios ultravioleta (mesmo que em menor quantidade) e causar o câncer”, explica Gizeli Pruano Ramos, veterinária da clínica Lambe Late, em São Paulo.

Diagnóstico

Como eles não podem desenvolver pintas (já que esta necessita de pigmentação), o câncer geralmente se manifesta por meio de feridas perto da boca, dos olhos, nariz, barriga, ponta das orelhas e lugares que possuem menos pêlos. “As feridas não cicatrizam, e assim que o dono perceber qualquer uma delas, precisa levar ao veterinário imediatamente. Isto porque o aparecimento de lesões espontâneas apontam 90% para o câncer de pele, mas somente por meio de uma biópsia, o diagnóstico será confirmado”, alerta Luiz Fernando Ferreira Lucas, médico veterinário da clínica Professor Israel, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

O tratamento

Varia de acordo com a época do diagnóstico. Quando está recente, existem chances mais seguras de sanar o problema. Ramos garante que a quimioterapia nestes casos funciona muito bem. “A remoção cirúrgica também é uma opção. Mas o dono precisa estar sempre atento. Às vezes acha que é uma feridinha de nada, e é muito mais do que isso”, conta Lucas. O importante é sempre fazer exames de coração, verificar possíveis alterações genéticas em órgãos como o fígado, entre outros. Lembre-se de que os albinos precisam de acompanhamento sempre, para não desenvolverem problemas pela sua frágil saúde.

Precaução

Apesar de existir tratamento, a melhor forma ainda é se prevenir. “A chance de retirar o câncer e o problema voltar é muito alta, por isso a melhor coisa é não deixar que a doença se manifeste”, aconselha Ramos. A não exposição ao sol é muito importante. Caso o dono queira passear com o pet na rua, o melhor é optar por sair bem cedo, ou bem tarde. Evite o sol das 11h às 16h, e sempre passe protetor solar (especial) no bichinho, para que ele fique protegido, mesmo nos horários adequados. No inverno, apostar em roupinhas também é uma boa saída.

Escolher um cão ou um gato de estimação? Uma decisão importante


Escolher um animal de estimação é uma decisão importante e envolve, além de muita “fofice” e diversão, bastante responsabilidade. Adotado, comprado ou ganhado, não importa. Você será o anjo da guarda desse “melhor amigo” por muito tempo, inclusive durante férias e feriados prolongados.

Divertidos, os bichinhos acabam se tornando um membro da família e, por isso, é interessante escolher um pet que e combine com o estilo de vida do dono e dinâmica do lar
 
CÃO

Poodle, Labrador ou vira lata, eles são companheiros e alegram a casa
É o pet ideal para: Quem tem disposição e tempo para se dedicar. Os cachorros são brincalhões e muito afetivos, por isso precisam de atenção. A personalidade dos cães varia de acordo com a raça: buldogues, por exemplo, são mais lentos, enquanto os Border Collies têm energia de sobra. Avalie se o grau de atividade do animal condiz com seu estilo de vida: um cão para correr com você no parque ou para fazer cafuné no sofá? Escolher um animal adequado ao tamanho da casa ou apartamento também é essencial.

Eles precisam de: Passeios diários, alimentação de duas a três vezes por dia e banhos quinzenais. Treinamento para obediência também é essencial – ninguém quer o um cão destruindo o sofá e fazendo xixi fora do lugar.
 
Pense duas vezes se: Você fica fora de casa por longos períodos, não tem rotina estabelecida ou viaja muito. Quem tem uma vida muito ativa deve incluir o cachorro em parte das atividades, ou optar por outro bichinho mais independente. A questão financeira também pesa: criar um cão custa, em média, R$ 1.500 ao ano.


CÃO DE GUARDA

Cuida da casa e da família, é fiel e precisa de treinamento

É o pet ideal para: Quem quer a companhia de um cachorro e proteção. Interessante para famílias que moram em espaços grandes com jardim ou quintal. É importante adestrar o animal e passar bastante tempo com ele. Lembre-se: cães de guarda são grandalhões, mas também precisam de amor e carinho.



Eles precisam de: Alimentação correta e muito exercício. Raças como Rottweiler e Fila não podem ficar ansiosos, por isso precisam de atividades. Para que a convivência com outras pessoas não se torne um problema, é importante que o cachorro passe por um treinamento de obediência.

Pense duas vezes se: Você não tem tempo ou verba para treinar o animal. Caso tenha crianças ou idosos em casa, é preciso ter cuidado redobrado.


GATO


Divertido e independente na medida certa

 
É o pet ideal para: Quem mora em lugares pequenos ou não passa muito tempo em casa. Sociável e afetuoso, o gato é mais independente que um cachorro e fica bem sozinho enquanto o dono sai para trabalhar. Em geral solicitam menos energia do dono que um cachorro.

Eles precisam de: Um cantinho com uma caixa de areia para que façam suas necessidades, além de alimentação duas vezes ao dia. Boa pedida é investir em arranhadores e brinquedos, que evitam grandes estragos nos móveis – afinal, eles precisam afiar as unhas em algum lugar. Instale telas de proteção nas janelas dos apartamentos e evite acidentes (eles se jogam mesmo!). Para os gatos que saem de casa sozinhos, a castração é importante para evitar brigas e filhotes não planejados. E, caso fique grande parte do dia fora de casa, considere ter dois gatos juntos – eles fazem companhia um ao outro.

Pense duas vezes se: Você viaja por períodos longos. Diferente no cachorro, que adora passear na coleira, não é fácil levar o gato para todos os lugares, e ele não aguenta ficar muito tempo sozinho em casa. Vale ficar esperto com a mobília. Se você for muito apegado aos móveis, esqueça! Eles sobem em tudo e até estragam um pouquinho com as unhas. Algumas pessoas com alergia sofrem com os pelos.

 

De olho nos olhos do seu animal de estimação


O cuidado com os animais não deriva apenas de uma carteirinha de vacinação em dia, de banho toda semana, água limpa, ração de ótima qualidade, carinho e amor. Você sabia que por estarem em constante contato com o chão, eles podem ter sérios problemas com as vistas?
 
A maioria dos problemas com os olhinhos dos bichinhos são os quadros inflamatórios de conjuntivite, às vezes causados por agentes irritantes, por xampus e até mesmo por causa de produtos de limpeza. “Por eles estarem com a cabeça muito próxima do chão, alguns produtos usados com frequência, podem ser os causadores da inflamação. Fortes odores podem trazer irritação a esses animais, até mesmo em toda a via aérea, e provocar espirro, tosse e a te a conjuntivite”, explica Luiz Artur Giuffrida, diretor do curso de Medicina da Universidade Guarulhos (UnG). Também pode acontecer de pequenos fragmentos de material inerte, pedaço de vegetal também causarem irritação na face interior das pálpebras nos animais.
 
Soluções

Segundo Giuffrida, não há um tratamento para ser feito em casa, ou uma solução imediata para estes tipos de caso. O mais coerente é correr para a primeira clínica veterinária, de preferência onde haja especialistas em oftalmologia, e deixar que estes profissionais cuidem do bichinho.
 
E na hora de lavar o local, use apenas soro fisiológico. E o importante é lembrar sempre de irrigar a solução no olho do animal, sem passar nada que abafe ou que irrite, como algodão ou gaze.
 
Os sinais

Conheça algumas atitudes dos animais que podem identificar como infecção na região dos olhos:
Lacrimejamento;
Secreção amarela;
Mucosa dos olhos avermelhada
Espasmo da pálpebra;
Olho sempre fechado;
Manchas ou pacificações nos olhos, na córnea ou na esclerótica (parte branca do olho);

Fonte: Portal Armário Feminino