sexta-feira, 26 de junho de 2015

Pesquisa: Transplante parcial de face em cachorro - bizarrice ou avanço da medicina?

Cientistas chineses revelaram uma experiência cuja definição poderia estar em algum ponto entre a bizarrice e o avanço da medicina: um beagle passou por um transplante parcial de face.


O cão, chamado Wing Wen, recebeu há dois anos um quarto da pele da face de um vira-lata, que tinha cor e formas diferentes das do receptor. A orelha enxertada, curta e elevada, contrasta com a do beagle, comprida e caída.
O vira-lata foi sacrificado para a experiência, informa o jornal britânico “The Sun”.

Segundo os cientistas, Wing Wen passa bem em Fuzhou, na China. A cirurgia está ajudando a compreender e aperfeiçoar o transplante de face em humanos, dizem os responsáveis.

Zhen Shengwu, chefe da cirurgia plástica do Fujian Provincial Hospital, afirmou que o cão se recuperou rapidamente. As funções oculares foram reestabelecidas após seis meses.

“Quando colocamos o dedo perto do olho esquerdo, ele pisca ou fecha o olho. Isso significa que os nervos da área transplantada estão funcionando bem”, declarou Shengwu ao jornal.

Chinchilas: dez dicas para ajudá-lo na adaptação do bicho à sua morada


Espertas, ativas, dóceis, carismáticas e curiosas, as chinchilas se tornaram o pet preferido de muita gente. Esses roedores herbívoros podem viver até 20 anos e são muito receptivos aos cuidados do ser humano, criando um forte vínculo com os donos. Se você está pensando em levar para casa uma chinchila, saiba que precisará ter paciência nos primeiros dias de convivência para conquistar a confiança dela.Pensando nisso, com o auxílio do criador Pedro Luiz Colabuono, selecionamos dez dicas para ajudá-lo na adaptação do bicho à sua morada. 

1. Dê bastante carinho

Chinchila gosta de receber carinho e isso é importante para que aprenda a confiar em você. Faça agrados quando ela estiver na gaiola, passando o dedo atrás das orelhas e embaixo das patinhas. Esses peludos adoram cafuné!

2. Evite colos

Como são muito ativas e curiosas, as chinchilas não gostam de ficar muito tempo no colo daspessoas, nem se for o dono. Nos primeiros dias evite pegá-la a todo momento e, quando for fazer isso, apoie as patas dianteiras e traseiras do bicho na palma da mão para que sinta segurança. Com o tempo o animal de estimação ficará mais tranquilo e dócil, aceitando maisfacilmente o seu colo.

3. Converse bastante

Assim como a maioria dos animais de estimação, elas querem a sua atenção. Crie o hábito de “conversar” com a chinchila, mas sempre prestando atenção no seu tom de voz, que deve ser calmo e amigável. Essa interação é importante para que o bichinho aprenda a reconhecê-lo como alguém em quem pode confiar. 

4. Capriche na gaiola

Prepare um local aconchegante e espaçoso. Para abrigar apenas uma chinchila a gaiola deve ter, pelo menos, 35 x 55 x 70 cm (largura x comprimento x altura). Forre o chão com serragem e coloque rampa, passarela, toca de madeira de pínus, rede para dormir, além do comedouro e bebedouro. “Não são adequadas gaiolas com rampinhas de tela ou metal. Em mais de 80% dos casos os animais sofrem fraturas na pata”, alerta Colabuono. As telas provocam calos, geram desconforto e estresse ao pet.

5. Garanta a diversão

Brinquedos feitos de madeira de pínus são importantes para que elas tenham algo para roer e se distrair. Algumas opções liberam alfafa e cereais, deixando-as ainda mais felizes. “Brinquedos com rodinhas de arame são perigosos, pois as chinchilas podem prender e quebrar as patas”, lembra.

6. Prepare o banho

Chinchilas são limpas e não exalam odores, pois tomam um ou dois banhos todos os dias. Para isso, mantenha na gaiola uma banheira de metal ou madeira e coloque, diariamente, pó de carbonato de cálcio. Ela vai rolar e se virar nesse pó, que ajuda a absorver a umidade e a gordura dos pelos, deixando-os macios e sedosos.

7. Agrado com petiscos

Além da ração balanceada e da alfafa, que garantem a demanda nutricional diária, você pode oferecerguloseimas uma vez ao dia, em pequena quantidade. Ela vai adorar frutas frescas (maçã, pera e banana), desidratadas (maçã e uva-passa) e biscoitos de soja para roedores. O criador lembra que muitas pessoas oferecem sementes e cereais, mas é preciso tomarcuidado com esses itens. “O fígado e o rim são muito delicados. Se der muita proteína ou gordura, elas podem ter problemas hepáticos e renais sérios”, diz.

8. Temperatura ideal

Para garantir o conforto, procure mantê-la em local com temperatura entre 16 e 22 °C, ventilado e com baixa umidade. O pet não tolera temperaturas acima de 28 °C. Por isso, nos dias de muito calor, coloque um ventilador perto dele.

9. Liberdade é bom

Ela adora correr e explorar o ambiente. Se você criar o hábito de soltá-la de vez em quando (30 minutos ou uma hora por dia), lembre-se de supervisioná-la ou poderá roer tudo o que vir pela frente, um risco para a saúde dela.

10. Limpe a gaiola

Além de evitar a proliferação de bactérias, parasitas e fungos, a limpeza da gaiola pelo menos uma vez por semana é importante para o bem-estar desse animal.

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Pôneis: São pequenos, porém fortes, resistentes e incrívelmente dóceis


Quem nunca quis um pônei que atire a primeira pedra. Dotados de uma fofura extrema, característica que acompanha seu tamanho diminuto, os pôneis pertencem à família dos equídeos e são parentes distantes das zebras e dos asnos. Por contada seleção natural, apenas cavalos com menor estatura e maior força física sobreviveram às clima ruime à alimentação deficiente que aregião do norte da Europa e Ásia apresentava. Assim, surgiram as primeiras raças de pônei, que hoje somam mais de 100.
Esses mascotes adorados vivem até os 30 anos, medem ummetro e meio e podem chegar aos 200 quilos. Eles comem raçãoe volumosos, como alfafa e feno. E a partir dos 2 anos, já podem procriar. Segundo Tony Gusso, veterinário do Jockey Club de São Paulo (SP), a sua criação no Brasil é fiscalizada pelos mesmos órgãos regulatórios dos cavalos, no Ministério da Agricultura.
ESPAÇO EQUINO
Muitas crianças têm seu primeiro contato com a natureza em fazendas de pôneis. De acordo com Gusso, a relação entre os pôneis e os pequenos é saudável e segura, desde que supervisionada. “As crianças formam um senso de responsabilidade pouco visto com outros animais.”
Porém, se você está pensando em ter um pônei, é preciso estar ciente dos cuidados que o animal exige. Sítios e haras são os melhores locais para eles viverem, pois precisam dos mesmos cuidados que qualquer cavalo. É possível ter um em casa desde que o local seja grande, com um quintal com grama e um lugar coberto. Gusso compara a infraestrutura necessária para os pôneis coma dos cachorros de grande porte. “Não podemos esquecer ainda que existem leis municipais e estaduais de proteção dos animais e leis sanitárias federais”, salienta.


OUTROS CUIDADOS

Como todos os animais domésticos ou silvestres, esses pets precisam de uma série de cuidados para se manterem saudáveis, como o ferrageamento (inserção e manutenção da ferradura), vacinação, vermifugação e alimentação adequada, que evita problemas futuros como baixa do sistema imune e síndromes cólicas, comuns em equinos.
Além disso, é preciso ficar de olho nos parasitas e processos infecciosos. O pônei não tem traços de agressividade que o tornem perigoso, mas para que ele crie um laço com o dono é importante que se adicionem amor e carinho na lista de demandas. “A boa relação de cuidado e o contato com o ser humano trazem adocilidade pela qual o animal é conhecido”, esclarece o veterinário.
Para que a amizade entre você e seu pônei seja duradoura, prefira uma raça que se adapte ao ambiente que será oferecido a ele e consulte um veterinário. “A escolha não deve ser feita apenas pela simpatia ou beleza dessa ou daquela raça, tudo temde ser avaliado”, finaliza.