sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Pesquisa - Estudo aponta aumento do desconhecimento sobre o sistema democrático

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Nas últimas eleições, em 26 de outubro de 2014, mais de 100 milhões de brasileiros foram às urnas para escolher seus representantes. Dias depois, uma equipe de pesquisadores de várias universidades saiu a campo para investigar a relação dos eleitores com o sistema político representativo. 

Vinculado a um convênio internacional com a Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, o estudo, como ocorre desde 2002, foi realizado num momento em que os resultados das eleições já estavam definidos. “Queremos analisar o quanto a democracia é um sistema compreendido como um regime que satisfaz ao cidadão”, diz a cientista política Rachel Meneguello, professora do Departamento de Ciência Política e pesquisadora do Centro de Estudos de Opinião Pública (Cesop) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), coordenadora da pesquisa.

Um dos principais eixos do projeto é o Estudo Eleitoral Brasileiro (Eseb), um surveynacional com 3.136 entrevistas realizadas entre 1o e 18 de novembro de 2014, que abordou questões como adesão à e definições de democracia, memória do voto, preferência partidária e representação política. Em 2002, época da eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para seu primeiro mandato, cerca de 59,1% dos brasileiros preferiam a democracia como sistema político, 15,6% admitiam a possibilidade de uma ditadura, 15,2% responderam “tanto faz” e 9,9% não souberam responder. Em 2010, na transição entre Lula e Dilma Rousseff, a adesão à democracia saltou para 78,5%, diante 8,7% que não se opunham à volta de um regime autoritário. Em 2014, porém, a preferência pela democracia caiu para 65,2%.


“É preciso comparar com outros dados da pesquisa”, comenta Rachel Meneguello. “A parcela que considera a ditadura preferível à democracia em algumas situações aumentou [de 8,7% para 10,5%], mas ainda é baixa. No entanto, a porcentagem dos que não sabem definir o regime democrático cresceu significativamente, de 25,1% em 2010 para 47,8% em 2014.” Esse dado, mais o fato de que menos da metade dos entrevistados (40,7%) se diz satisfeita com o funcionamento da democracia, revela a existência de um descontentamento com o regime do modo como está sendo exercido no país. “Preferir a democracia não significa estar contente com ela”, aponta Rachel.

“Além disso, recebemos respostas diferentes sobre as definições de democracia”, diz Valeriano Mendes Ferreira Costa, da Unicamp, um dos integrantes da equipe de pesquisadores. “Teria a ver com direitos e deveres? Com justiça? Com liberdades? É um momento de redução de crença na democracia, o que é compreensível pela conjuntura, polarização política, menor identificação com os partidos – incluindo o PT –, o desgaste e a crise econômica. Há uma série de oscilações a considerar, mas não há uma curva contínua de queda na adesão à democracia”, acrescenta Ferreira Costa.

Ao contrário, até 2010 essa adesão vinha subindo regularmente. A queda só se verifica entre 2010 e 2014. Na interpretação dos cientistas políticos, essa quebra de tendência revela um paradoxo, que é o ponto principal a ser estudado a partir de agora. Ou seja, após um período em que as políticas de inclusão, ampliação dos direitos e redução da desigualdade têm ampla difusão como elementos básicos da construção democrática do país, os referenciais associados ao aprofundamento da democracia perderam peso, aumentando a parcela da população que não sabe definir o fenômeno.



A pesquisadora observa que a percepção da democracia traz oscilações relacionadas com a principal bandeira dos governos da vez. Nos mandatos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), um dos itens mais reconhecidos entre os valores associados à democratização do país era a estabilidade econômica ao lado das eleições diretas. Nos governos petistas, a predominância passou a ser das políticas sociais. Esta última tendência não mudou entre os eleitores ouvidos pela pesquisa de 2014, mas mesmo assim apareceram nos resultados menor adesão à forma de governo vigente e queda no entendimento do que é democracia. “Se analisarmos o salto de 2002 para 2010 [a adesão à democracia passou então de 59,1% para 78,5%], é preciso lembrar que estávamos num terreno de conquista de direitos e inclusão socioeconômica. E os dados de 2014 sugerem que se perderam no período as referências que constituíam a noção de democracia para a população”, diz Rachel.


A cientista política é cautelosa em relacionar o resultado da pesquisa com os protestos e a crise política de 2015. “Não é possível analisar os dados de 2014 à luz do que aconteceu depois. Mas o descontentamento já estava indicado na pesquisa”, afirma. Para a pesquisadora, um sinal eloquente é a queda pela metade, entre 2010 e 2014, da porcentagem de entrevistados que se consideravam representados por um partido (57,9% e 26,4%, respectivamente).





Desconfiança 


Um dos principais focos da pesquisa é o estudo da capacidade representativa do sistema eleitoral. “No Brasil, temos uma tradição presidencialista. O eleitor lembra em quem votou para o Executivo, mas, com muita frequência, esquece o candidato escolhido para o Legislativo pouco tempo depois das eleições”, prossegue a pesquisadora. Os dados da pesquisa, segundo ela, indicam desconfiança em relação ao próprio funcionamento das instituições representativas: em 2010, 25,6% dos cidadãos tinham uma avaliação positiva do Congresso; em 2014, a cifra caiu para 16,8%. “Isso quer dizer que a relação entre o cidadão e o sistema político está ruim”, avalia. Não há, no entanto, uma crise importante em relação ao valor da participação e da escolha eleitoral: em 2014, 79,1% acreditavam que seu voto tem poder de mudança. Em 2010, eram 71%.

Além das análises proporcionadas pelos dados colhidos no Eseb, há outras linhas de pesquisa que compõem o projeto e congregam cientistas políticos de diversas universidades. Da Unicamp há Rachel, Ferreira e Oswaldo Estanislau do Amaral; da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Maria Teresa Miceli Kerbauy; da Federal de São Carlos (UFSCar), Pedro Floriano Ribeiro e Maria do Socorro Sousa Braga; e da Universidade de São Paulo (USP), Bruno Wilhelm Speck.

Um segundo eixo do projeto se dedicou a um estudo inédito no Brasil a respeito do funcionamento interno das organizações políticas, avaliando o papel da militância e dos filiados partidários no estado de São Paulo, território onde os 32 partidos ativos do país marcam presença. Foram entrevistados 445 eleitores, filiados aos 10 maiores partidos de São Paulo. Um dos indicadores do estudo revelou a atividade vigorosa dos militantes: 92,1% dos filiados do PT participaram de um evento partidário, no mínimo, em 2013 – uma tendência alta acompanhada por PSDB (90,2%), PSB (82,8%) e PDT (82,4%), entre outros.

Diversas teorias tentam explicar o comportamento eleitoral mundo afora. Uma delas defende que a economia é o fator determinante para as disputas eleitorais. No projeto liderado pela Unicamp, os pesquisadores consideram outras variáveis contextuais, como as estruturas socioeconômicas, abrindo-se para abordagens que reconhecem o impacto de diferentes níveis da realidade social sobre o comportamento político dos indivíduos, sem esquecer o peso da economia e o papel das instituições.

“No geral, a economia é um fator importantíssimo para o comportamento eleitoral, mas sozinha não é capaz de explicar as diferentes escolhas dos eleitores”, diz Bruno Bolognesi, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Sociologia Política Brasileira da Universidade Federal do Paraná (Nusp/UFPR) e do Núcleo de Estudos dos Partidos Políticos Latino-americanos (Nepla/UFSCar). “É preciso investigar diversos fatores.” Rachel alerta para outra questão: “Nós estamos trabalhando com dados individuais, com as percepções das pessoas. Se os eleitores percebem que a economia vai bem, votam no governante X. Se vai mal, pensam: ‘Vou perder meu emprego, não tenho expectativa econômica’, e votam no candidato Y. Mas não é só isso. As pessoas têm ideologias, crenças e valores políticos.”

Segundo Valeriano Ferreira Costa, o momento de polarização política das eleições consolidou ainda mais essa observação. “A economia importa, mas a identificação ideológica e partidária também. Em 2014, por exemplo, por que tantas pessoas votaram em Aécio Neves [que recebeu 48,35% dos votos], se a economia, na época, estava aparentemente bem com Dilma? Em 2006, diante do escândalo do mensalão, por que tantas pessoas reelegeram Lula?”, pergunta o pesquisador. “O voto, afinal, expressa a opinião do eleitor. Por muito tempo, na década de 1970, os estudos democráticos focaram apenas indicadores socioeconômicos. O que explica muito, mas não explica tudo. No fim, nossos estudos de opinião pública destacam essa dimensão: a opinião importa.”

Projeto
Organização e funcionamento da política representativa no estado de São Paulo (1994-2014) (nº 2012/19330-8); Modalidade Projeto temático; Pesquisadora responsável Rachel Meneguello (Cesop-Unicamp); Investimento R$ 854.931,60.

Fonte:

Será introduzida nas Secretarias do Governo de São Paulo a figura do cientista-chefe

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O governo do estado de São Paulo vai introduzir na estrutura de suas secretarias a figura do cientista-chefe, responsável por fornecer dados e conselhos baseados no conhecimento científico. O anúncio foi feito pelo vice-governador Márcio França, na abertura do Fórum do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), sediado na FAPESP nos dias 27 e 28 de agosto. 

A proposta, segundo França, que também é secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, é fruto de uma visita feita por ele à FAPESP em março. Na ocasião o presidente da Fundação, Celso Lafer, lembrou a experiência de países como Reino Unido e Israel, cujos governos têm essa função em seus organogramas, e do Departamento de Estado norte-americano.“É preciso estabelecer a parceria entre a pesquisa e a política”, disse França. 

A proposta, afirmou o vice-governador, está sendo detalhada em conjunto com a FAPESP. “A intenção é levar a ciência a contribuir para o governo”, disse à Agência FAPESP o diretor científico da Fundação, Carlos Henrique de Brito Cruz. “Durante tanto tempo se falou em interação entre a universidade e a empresa. A interação da universidade com o governo é igualmente meritória. A ciência e os cientistas podem ajudar a empresa e o governo a serem melhores.”

Fonte:

Como os animais ensinam crianças a ser um humano melhor



Os animais de estimação e as crianças


Uma pesquisa feita em Paris, na França, revelou que 76% dos entrevistados acreditam que a presença de um animal doméstico favorece a comunicação entre os membros de uma família.

Um grupo de 60 crianças foi observado e concluiu-se que 63% delas possuíam animais de companhia como: cão, gato, pássaro, peixe ou tartaruga. Os resultados da pesquisa confirmam a importância desses animais no desenvolvimento da afetividade de crianças e adolescentes. O fato do animal estar permanentemente disponível para o convívio com os seus jovens donos aparece na pesquisa como um fator-chave para o relacionamento entre os familiares e também torna os animais domésticos, uma presença de grande importância nos lares.


As crianças que se criam junto com animais de estimação apresentam muitos benefícios. O despertar de sentimentos positivos para o animal pode contribuir para a auto-estima e autoconfiança da criança.

Um bom relacionamento com os animais pode também ajudar no desenvolvimento na comunicação não verbal, a compaixão e empatia.

Ter um animal também requer cuidados e estes cuidados, orientados por um adulto, estimulam a autonomia e a responsabilidade.



Cuidar da limpeza do animal e do seu habitat, cuidar da sua alimentação, dividir o seu pão e oferecer-lhe um pedaço da sua bolacha, medicá-lo quando necessário, também favorece o desenvolvimento do vínculo afetivo e a lidar com os mais diversos sentimentos, da frustração à alegria e até à morte.
É neste aspecto da vida e da morte que o animal de estimação tem um papel muito importante, pois a criança aprende a lidar com a perda e com a dor.

Enfim, são inúmeros os benefícios de ter um animal de estimação em casa. Veja um resumo deles abaixo:

A criança que convive com animais, é mais afetiva, repartindo as suas coisas, é generosa e solidária, demonstra maior compreensão dos acontecimentos, é crítica e observadora, sensibiliza-se mais com as pessoas e as situações.

Apresenta autonomia, responsabilidade, preocupação com a natureza, com os problemas sociais e desenvolve uma boa auto-estima.
Relaciona-se facilmente com os amigos, tornando-se mais sociável, cordial e justa. Sabe o valor do respeito.
Desenvolve a sua personalidade de maneira equilibrada e saudável, tendo mais facilidade para lidar com a frustração e liberta-se do egocentrismo.

A escolha do animal de estimação


Enquanto qualquer animal de estimação pode proporcionar prazer as crianças, é importante que se escolha o animal adequado para sua família, sua casa e estilo de vida, e um que a criança possa ajudar a cuidar. Os pais devem ser cuidados e não escolher animais agressivos como animais de estimação. Lembre-se que mesmo os animais domesticados e treinados podem ser agressivos. Os animais exóticos e pouco comuns podem ser difíceis de cuidar e deve-ser ter muito cuidado ao considerá-los.



No caso do cachorro, por exemplo, crianças de 3 e 4 anos podem tê-los, uma vez que já adquiriram certa autonomia. Nesta idade, os pequenos possuem habilidades motoras, são capazes de se defender e entender algumas regrinhas do que é ou não permitido fazer. Eles sabem, por exemplo, que não podem subir no cachorro ou puxar suas orelhas.

Na escolha de um animal de companhia, aproveite para conscientizar seu filho de que silvestre não é Pet! Chinchilas, Cobras, Papagaios, Araras, Cracatoa, Iguanas, Quatis, Macaquinhos, etc o lugar deles é livre na natureza. Passaros nasceram para voar e não ficar em gaiolas. 

As crianças menores de 3 anos, não tem a maturidade para controlar seus impulsos de agressividade e irritabilidade, devem ser observadas quando estão com seu animalzinho.
Para ter um pássaro não há restrição de idade e os pequenos podem ajudar nos cuidados com a limpeza e a alimentação. Os gatos são indicados a partir dos 3 anos. Eles são bichos limpos, carinhosos e proporcionam tranqüilidade.





Os peixes também são próprios para crianças com iidade a partir dos 3 anos e os roedores são recomendados para a faixa dos 4 anos. Estes últimos são dóceis, tranqüilos e exigem uma manutenção barata.

Antes de escolher um bichinho, consulte um veterinário para que este auxilie na escolha de acordo com sua possibilidades, como ambiente onde o bichinho irá viver, espaço que necessitará, necessidade de passeios, etc. Além disso, ele lhe orientará quanto às questões de saúde e prevenção de doenças do seu animalzinho, especialmente quanto às zoonoses (doenças que são transmitidas dos animais para o ser humano). No caso, de crianças convivendo com animais isto é muito importante, pois elas estão sempre levando a mão à boca, e o risco de contrair algum tipo de zoonose é maior.

Cuidados com os animais
As crianças deve-se lembrá-las, que os animais, assim como as pessoas, necessitam de alimento, água, exercício e carinho.
Explicar que o animal muitas vezes não sabe o que está fazendo e orientar a criança de forma a aprender a lidar com ele com respeito e dedicação e não irritar-se quando o animal não obedece.


Conforme a idade da criança, é importante que os pais atribuam a elas algumas responsabilidades quanto ao cuidado do animal, como dar comida, remédio ou pentear o pêlo.
Os pais são modelos por excelência. As crianças aprendem a ser os donos responsáveis de seu animal de estimação observando o comportamento dos pais.
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Convivendo com os animais desde cedo


A criança deve estar consciente de que os animais precisam de respeito e carinho, assim como qualquer relacionamento.
O convívio com o animal de estimação influenciará nas relações futuras com os amiguinhos. A criança que convive com animais de estimação é mais afetuosa, sociável, justa e não é individualista.

Um animal necessita de cuidados e a criança precisa ter responsabilidade sobre eles. Essa responsabilidade depende da idade do menino ou menina e deverá ser orientada e estimulada por um adulto.
Crianças pequenas ainda não sabem distinguir o seu bichinho de pelúcia do animalzinho de estimação e podem machucá-lo ao apertar demais, jogar para o alto ou mesmo bater para recriminar algo que o animalzinho tenha feito. Essa relação pode causar danos físicos ao animal e à criança (o gato pode arranhar ou o cachorro morder ao reagir a uma “agressão”).



Nessa situação, o adulto tem que estar sempre muito atento, procurando conversar com as crianças sobre como lidar com o animalzinho, do que ele gosta e o que pode machucá-lo.

Com crianças acima de 5 anos, os cuidados com seus animaizinhos podem aumentar. O filho já pode levar o bicho de estimação para passear, dar banho e até aprender alguns comandos de adestramento.



A criança pode ficar encarregada, com ajuda do adulto, de limpar o ambiente do seu animalzinho, dar comida e fazer carinho.

A responsabilidade que a criança terá ao cuidar do seu animalzinho desenvolve a autonomia, afetividade e os mais diversos sentimentos como alegria, frustração e respeito.
Atenção para que os cuidados de relacionamento com o animal de estimação não se tornem uma obrigação para a criança.



Além do contato com os sentimentos que precisará para lidar com outras pessoas, o animal pode trazer a experiência com a perda. A criança aprenderá sobre o ciclo da vida, desde o nascimento até a morte e o quanto isso é natural.



Agora o recado é para as mamães que ficam preocupadas quanto ao risco de alergias. Estudos mostram que crianças que convivem nos primeiros anos de vida com animais de estimação estão menos propensas a desenvolver alergia, pois o seu sistema imunológico já está “acostumado” com os agentes alergênicos encontrados nos animais.

Já o sistema imunológico de crianças que cresceram sem contato com animais não reconhece os agentes alergênicos provocando reações 

Não esqueça de levar o animalzinho ao veterinário sempre para que receba os cuidados necessários e evitar doenças, sempre acompanhado de seu filho para que também escute as orientações do doutor criando assim mais responsabilidade.


Fontes pesquisadas:
http://guiadobebe.uol.com.br/convivendo-com-os-animais-desde-cedo/
www.amigosdelosanimales.org
www.alobebe.com.br

Fonte:

Dicas - Atividades simples para passar o dia das crianças de forma bem agradável e feliz


Passar o dia das crianças de forma bem agradável e feliz não é tarefa difícil, desde que os pais se organizem antecipadamente para isso, levando em conta aquilo que os filhos mais gostam, que é de maior interesse dos mesmos.

Apresentamos aqui algumas sugestões de atividades para serem realizadas dentro e fora de casa, gastando quase nada ou o quanto planejar. É bom lembrar da importância de organizar as tarefas, intercalando-as de forma que em algum momento a criança fique mais tranqüila e em outro mais agitada, pois assim os pais terão mais controle da situação.


1 – Piquenique: prepare uma cesta com alimentos que as crianças gostam, como sanduíches, bolos, tortas doces ou salgadas, bolachas, geléias e algumas guloseimas, e numa caixa térmica coloque sucos, iogurtes, refrigerantes e muita água. Pesquise antecipadamente um local adequado, de preferência onde haja um banheiro próximo, para não terem problemas em não encontrar. Caso seja alguma praça pública verifique antes se a atividade é permitida. Não se esqueça de levar uma toalha bem grande, para que todos os membros da família fiquem sentados. Leve alguns jogos e brinquedos, como quebra-cabeça, bola, desenhos e lápis para colorir, revistas infantis, livros, etc., afinal, as crianças vão querer se divertir muito. E usem roupas bem confortáveis com chapéus e bonés, além do filtro solar, é claro.


2 – Barraca ou Tenda de lençol: se a família não fizer algum acampamento, monte a barraca no quintal de sua casa, como se fosse uma sala de diversão, com jogos e brinquedos. Outra idéia é que, se for possível, todos poderão dormir na mesma, de véspera, pois criará um clima de muita ansiedade e felicidade nas crianças. Caso não tenha uma barraca, monte uma tenda num local da casa como num quarto ou na própria sala. Coloque uma televisão e um dvd dentro e assistam a um bom filme ou aproveitem o espaço para brincar de casinha, ler histórias ou contar segredos.

3 – Atividades de artes: Desenhos para pintar, atividades de liga ponto; seja o que for, divirtam-se juntos. Recortem papéis coloridos de várias cores, em quadradinhos pequenos e montem um mosaico. Outra idéia é comprar folhas de papel craft ou pardo e utilizá-las para pintura com tinta guache. Essas atividades são muito interessantes, pois exigem um nível de concentração grande e as crianças ficam mais quietas.

4 – Passeio numa praça ou zoológico: as crianças adoram esses passeios ao ar livre. Poderão conversar muito sobre suas vidas ou mesmo sobre a natureza, comer pipoca, dar sobras de pão para patinhos numa lagoa, andar de bicicleta, etc. É bom lembrar que não é dia de dar sermões sobre fatos ocorridos anteriormente, sobre notas baixas na escola, mas um dia de muito companheirismo e diversão. Caso a criança transgrida alguma regra, converse firmemente com ela, explicando-lhe que é um dia especial e que não é correto estragar a programação da família.

5 – Cinema: escolha um filme em cartaz, que seja do interesse da criança e adequado à sua idade e juntos, assistam ao mesmo com muita pipoca, é claro.

6 – Teatro e grupos de contação de histórias: essas são atividades muito adequadas para os pequenos, podendo ser encontradas em shoppings ou feiras livres. Existem ainda as peças infantis apresentadas em teatros locais, mas os ingressos deverão ser adquiridos antecipadamente para não frustrarem os filhos caso não os encontrem. Os pais poderão pesquisar antecipadamente, num jornal de circulação local, o que as prefeituras de suas cidades estão organizando.

7 – Parque de Diversões: levar as crianças ao parque é muito gostoso, pois elas se sentem encantadas com o mesmo. Se o parque for de brinquedos em areia, leve baldes e outros brinquedos adequados para juntos fazerem castelos. Lembre-se de pesquisar se o parque tem lanchonete, pois as crianças podem ficar com fome, além de precisarem consumir muita água. Caso o parque seja de brinquedos eletrônicos, programe antes quanto irão gastar e reserve o dinheiro das despesas já em casa, mostrando para as crianças que existe um limite para isso. Assim, saberão o quanto podem gastar e ficarão conformadas quando o dinheiro acabar.

8 – Hotéis fazenda: estes também são de ótima aceitação pelas crianças, podendo a família se programar para passar o dia. Normalmente nesses locais existem passeios de charrete, pôneis ou cavalos, brincadeiras com monitores, tirolesa, pescaria, dentre outras. Será uma ótima diversão

Fonte:

Saiba um pouco mais sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente



A realidade do Brasil sempre foi de discriminação no que diz respeito aos direitos da criança e do adolescente.

No século XIX somente iam para a escola crianças das classes mais abastadas, mas mesmo assim era muito difícil mantê-las estudando em razão das dificuldades da época, como distância e separação da família.

No século XX surgiram as primeiras escolas para os mais pobres, em face do progresso da indústria e da necessidade de mão-de-obra qualificada. Nessa época, as crianças eram submetidas a trabalhos pesados nas minas e fábricas, com uma carga horária tão pesada que chegava a treze horas por dia, como a dos adultos. Nessa época, o tempo de aprendizagem começou a ser valorizado em razão da industrialização, e a adolescência passou a ser considerada uma fase da vida. A criança passou a ser vista como um sujeito de direito.

Ao final do século XX, com a constituição de 1988, em seu artigo 227; o Governo Federal lançou o Estatuto da Criança e do Adolescente, um conjunto de leis com o objetivo de defender os direitos dos pequenos.

Apresentamos aqui algumas partes do mesmo:

No capítulo I do Estatuto, o Direito à Vida e o Direito à Saúde são enfatizados, fica especificado que uma mulher grávida deve receber do Estado atendimento médico e dentário, além de apoio alimentar. Além disso, deverá ter condições adequadas para poder amamentar. O bebê deverá receber atendimento de médico pediatra, receber socorro médico emergencial, quando necessário, e tratamento com vacinas.

“Direito à vida e Direito à Saúde”


O Direito à Liberdade vem disposto no Capítulo II do Estatuto, tanto a criança quanto o adolescente têm o Direito de Ir e Vir. Para fazer viagens sem a presença dos pais devem ter autorização do respectivo Juizado. Quanto à religião, a criança e o adolescente têm o direito de fazer a escolha. Além disso, tem direito a brincar, fazer esportes e se divertir. Cabe ao adolescente o direito ao voto.

Nos outros capítulos do Estatuto da Criança e do Adolescente, destacamos algumas partes que consideramos importantes como: direito à proteção a tratamento desumano e violento, liberdade de expressão, ser criado e educado pela família, receber educação em escola pública perto de casa, ser respeitado nos seus valores culturais e artísticos.

Para os deficientes, cabe um artigo onde é destacado que devem receber tratamento médico e educacional especiais, a fim de suprir suas necessidades e suas dificuldades.

O trabalho para menores de quatorze anos é estritamente proibido, salvo se a criança ou adolescente estiverem na condição de aprendiz, desde que não atrapalhe seu horário de estudo, que não seja em lugares que lhes proporcionem qualquer tipo de perigo nem que prejudiquem sua saúde. Os trabalhos noturnos são proibidos

“Direito à escola pública perto de sua casa”

É expressamente proibida pelo Estatuto, a venda de armas e explosivos para crianças e adolescentes, bem como a venda de bebidas alcoólicas, bilhetes de jogo e loteria.

Em casos de adolescentes ou crianças com problemas de convívio social, que transgridem as leis, sendo infratores das mesmas; esses deverão ser internados em local adequado para serem tratados com responsabilidade. Poderão receber visitas, educação e práticas esportivas a fim de auxiliar a boa formação e voltar ao convívio com sua família.

Mas quem pensa que o Estatuto apresenta somente os Direitos da Criança e do Adolescente está enganado. 

Nele podemos encontrar as Obrigações que os mesmos devem cumprir, como: obedecer aos pais, respeitar os mais velhos, conservar o meio em que vivem e estudar para ter um mundo melhor.


Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Fonte:
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Qual é o motivo para os gatos serem tão frescos na hora da refeição?


A ciência encontrou um motivo para os gatos serem tão frescos na hora da refeição. De acordo com um novo estudo, os receptores gustativos dos felinos respondem de uma maneira única a compostos amargos em comparação com os seres humanos. Os cientistas imaginam que essa capacidade evoluiu devido à sua utilidade na prevenção de compostos tóxicos frequentemente encontrados em plantas.

Todos os gatos, desde os bichanos que nós temos em casa até os tigres selvagens, são carnívoros que consomem pouco material vegetal. Os gatos domésticos podem ainda encontrar sabores amargos em outros alimentos e medicamentos.

“O gosto dos felinos não foi muito estudado até agora. Nós aplicamos nossa experiência em estudar as proteínas das membranas, tais como os receptores de sabor, para permitir este primeiro vislumbre de como os gatos domésticos percebem o sabor amargo em alimentos a nível molecular”, explica Joseph Rucker, co-autor do estudo.
Paladar seletivo

Dr. Rucker e seus colegas estudaram o comportamento de dois receptores diferentes dos gatos para o gosto amargo – o TAS2R38 e o Tas2r43 – em experimentos celulares, investigando sua capacidade de resposta aos compostos, e comparando-os com as versões humanas destes receptores.

“Ficamos surpresos ao ver que um dos receptores gustativos dos gatos respondeu a um leque mais limitado de compostos amargos em relação aos seres humanos, o que sugere que os gatos podem detectar um repertório mais estreio, ou pelo menos diferente, de compostos de gosto amargo”, afirma Rucker.

Algumas pessoas têm variantes superdesenvolvidas do TAS2R38, um receptor de sabor amargo em humanos, que lhes dão uma extrema sensibilidade a compostos amargos, explicando fortes aversões a coisas como brócolis e couve de Bruxelas.
Aplicações

Uma das diferenças do paladar dos bichanos é a de ser insensível a sacarina, um adoçante artificial que tende a ter um sabor amargo em seres humanos.

“Enfrentamos o desafio de ter gatos mimados todos os dias. É emocionante encontrar uma resposta inesperada como essa, que nunca foi descrita na literatura até o momento”, comemora a coautora Nancy Rawson, da AFB International (EUA), uma empresa focada em alimentos para animais de estimação. “Estas percepções e descobertas serão de valor inestimável para a formulação de alimentos atraentes para os gatos, bem como para melhorar a aceitabilidade dos seus medicamentos”, aponta. 

Fonte: