segunda-feira, 23 de maio de 2016

Conheça o poder e a excentricidade do dragão de Komodo


O dragão de Komodo ou crocodilo da terra vive nas ilhas de Komodo, na Indonésia. É a maior espécie de lagarto conhecida e pode atingir de 2 a 3 metros de comprimento, pensando até 100kg. A sua estimativa de vida é de 50 anos. São capazes de se reproduzir por meio de um processo chamado de “partenogênese”, onde os ovos são postos sem serem fertilizados pelos machos.
O animal foi descobertos por cientistas ocidentais em 1910. O seu grande tamanho e ferocidade faz dele uma espécie única, muito curiosa e interessante no reino animal. Saiba mais a seguir:

komodo


Veneno mortal

Se antes acreditava-se que o lagarto matava suas presas infectando-as com bactérias patogênicas, hoje já é possível discutir uma nova teoria. Ao contrário do que se supunha, os dragões podem ter um sistema de inoculação de veneno mais complexo já encontrado em répteis. Isso não havia sido notado antes, porque os dentes do animal são completamente diferentes do que os das maioria das criaturas peçonhentas.
Eles produzem proteínas tóxicas que provocam queda na pressão sanguínea e diminuem a coagulação das presas. Depois de o veneno ser introduzido na ferida, as vítimas podem entrar em choque e morrerem por hemorragia. Não há nenhum antídoto específico, mas é possível sobreviver se a área afetada for tratada com antibióticos e limpa rapidamente.


Alimentação

A dieta dos dragões de Komodo baseia-se em animais da mesma espécie, porém, menores, javalis, cabras, veados, búfalos, cavalos, macacos e insetos. Eles podem se alimentar de carniças de animais. O dragão derruba a presa com a própria cauda e depois tritura pedaços da carne com os dentes. Quando a vitima é grande, como um búfalo, por exemplo, ele ataca com uma mordida e espera a presa morrer pelo veneno.
Também podem se alimentar de humanos e cadáveres, escavando corpos de sepulturas rasas. Uma técnica observada em grandes predadores africanos, incluindo o dragão, é a de assustar intencionalmente um veado fêmea, para que ela aborte espontaneamente e o réptil possa se alimentar dos restos do filhote.

Perigo de extinção

Existem, aproximadamente, 5 mil dragões de Komodo na natureza. Atualmente, somente 350 fêmeas reprodutoras estão vivas. Os motivos pelos quais o animal está em perigo de extinção se devem pelo número de atividades vulcânicas, terremotos, perda de habitat, incêndios, diminuição do número de presas, turismo e caça furtiva. Dessa forma, foi fundado o Parque Nacional de Komodo, em 1980, para proteger a espécie nas ilhas de Komodo, Rinca e Padar.


Saúde

Este tipo de bicho não é conhecido por sua audição aguçada. São raros em zoológicos devido à susceptibilidade a infecções e doenças causadas por parasitas. Se são capturados, não se reproduzem rapidamente. Dragões em cativeiro podem demonstrar um comportamento relativamente manso, durante um período de tempo curto. Eles podem ser monógamos e formar um par estável – comportamento raro em lagartos.
Para prevenir que sufoquem enquanto engolem a comida, pois não possuem diafragma, respiram por meio de um pequeno tubo debaixo da língua que se liga ao pulmão. Devido ao seu metabolismo lento, podem sobreviver com poucas refeições ao ano. Por não conseguirem tomar água naturalmente, bebem o líquido enchendo a boca e levantando a cabeça, deixando que a água desça pela garganta.

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