domingo, 17 de abril de 2016

Conscientização - Grupo Armani anuncia fim do uso de peles em suas marcas

Exposição com retrospectiva da carreira de Giorgio Armani em Roma, na Itália
São Paulo - A Armani fez um anúncio que representa um grande avanço na luta pelos direitos dos animais: o grupo deixará de usar pele animal em todas as suas marcas!
Em nota oficial, o estilista Giorgio Armani declarou:
"É com muito prazer que anuncio que o Grupo Armani estabeleceu um firme comprometimento em abolir o uso de pele animal em nossas coleções. O progresso tecnológico dos últimos anos nos permite ter uma série de alternativas à nossa disposição, todas excluindo práticas cruéis e desnecessárias contra animais. Minha empresa está dando um passo enorme, que reflete nossa crescente atenção aos problemas críticos do meio ambiente e dos animais".
A medida entra em prática a partir das coleções de inverno 2017, que chegam às lojas do hemisfério norte no segundo semestre de 2016 e foram recentemente desfiladas nas semanas de moda de Paris e Milão.
A mudança é fruto da pressão por parte de organizações que lutam pelo direito dos animais, como People for the Ethical Treatment of Animals (PETA), The Humane Sociaty of The United States (HSUS) e Fur Free Alliance.
Em 2008, depois de um protesto de ativistas da PETA, o Grupo Armani já havia restringido o uso de peles apenas de coelhos, com a justificativa de que eles já eram usados como fonte alimentar.
Agora, com a mudança completa, espera-se que outras grifes sigam o exemplo e passem a aderir a política pelo não uso de peles animais em roupas.
O gerente de engajamento corporativo da HSUS, P.J. Smith, declarou que a organização "chama atenção de todos os estilistas que em nome da liberdade criativa, fecham seus olhos para a crueldade por trás da pele."
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Cientistas solucionam um dos maiores mistérios da natureza



Image captionO Sol é a principal referência das borboletas durante a migração do Canadá ao México

Cientistas elaboraram um modelo que soluciona o mistério de uma das jornadas mais espetaculares da natureza - a grande migração das borboletas monarcas (Danaus plexippus) do Canadá ao México.
Em conjunto com biólogos, matemáticos reconstruíram o compasso interno que elas usam na jornada. Os resultados foram publicados na revista científica Cell Reports.
O chefe da pesquisa, Eli Shlizerman, da Universidade de Washington, disse que, como um matemático, ele quer saber como sistemas neurobiológicos são conectados e quais regras podemos aprender a partir deles.
"Borboletas monarcas (completam sua jornada) de maneira otimizada e predeterminada", disse. "Elas terminam numa locação específica no centro do México depois de dois meses de voo, economizando energia e usando apenas algumas indicações."
Enquanto a maioria dos insetos hiberna no inverno, as monarcas são as únicas borboletas conhecidas que migram como pássaros, fugindo do inverno. A jornada supera o tempo de vida do inseto, que é de aproximadamente dois meses - o ciclo de ida e volta é realizado por até quatro gerações da borboleta.

Image copyrightMonarch Watch
Image captionAs borboletas monarcas são os únicos insetos a fazer uma migração tão longa

No trabalho com biólogos, como Steven Reppert, da Universidade de Massachusetts, Shlizerman coletou informações diretamente de neurônios nas antenas e olhos das borboletas.
"Descobrimos que as indicações dependem quase totalmente do Sol", afirmou Shlizerman. "Uma é a posição horizontal do Sol e a outra é o acompanhamento da hora do dia. Isso dá (ao inseto) um compasso solar interno para viajar rumo ao sul durante o dia."

Aplicações práticas

Após desvendar os dados que abastecem esse compasso interno, a equipe de pesquisadores criou um modelo para simulá-lo.
O sistema consiste em dois mecanismos de controle - um baseado nos "neurônios relógio" das antenas das borboletas e outro nos chamados "neurônios azimute" dos olhos dos insetos. Esses mecanismos monitoram a posição do Sol.
"O circuito casa esses dois sinais para informar o sistema se é preciso alguma alteração para permanecer no rumo certo. Isso é muito empolgante - mostra como um comportamento é produzido pela integração de sinais", acrescentou.
Segundo o chefe da pesquisa, esses conceitos podem ser usados para produzir versões robóticas desses sistemas - algo que usa a energia e a orientação do Sol.
Um dos objetivos da equipe é construir uma borboleta robótica que poderia seguir os insetos e rastrear todo o processo de migração.

Image copyrightMonarch Watch

"É uma aplicação interessante, que poderia seguir as borboletas e até ajudar na preservação delas. Esses insetos vem decrescendo de número na natureza, e queremos mantê-los conosco por muito tempo."
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Video - Saiba que cuidados ter com animais de estimação na época de calor

Para os bichinhos de estimação, nem sempre é fácil lidar com o calor e a secura. Alguns podem até ficar doentes, como problemas no sistema respiratório e viroses. Cansaço, dificuldade para respirar e o ronco são sintomas que os donos devem observar no período de seca. Saiba quais são os horários mais adequados para passeios e outras medidas para amenizar o calor que os peludos sentem:




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