terça-feira, 22 de setembro de 2015

Qual momento ideal para unir crianças e pets?


Se nem os adultos resistem à fofura dos filhotes, o que dizer das crianças? Pets costumam fazer sucesso entre os pequenos, e não raras são as vezes em que pais têm que lidar com pedidos chorosos por um animal em casa. A dúvida, porém, costuma ser a mesma na maioria das famílias: qual é o melhor momento para incluir um integrante de quatro patas à rotina da casa?

Ter um animalzinho pode ser uma excelente companhia para os filhos. Porém, antes de decidirem pela aquisição ou pela adoção de um, é preciso que os adultos tenham em mente a lista de obrigações que vêm junto do pet. Quais tarefas serão dos pais e quais caberão às crianças? Essa divisão é o primeiro passo para a convivência sadia.

“Ter várias conversas com todos os integrantes da família antes de escolher um pet é a melhor atitude. As crianças têm noções diferentes de responsabilidade, e é essencial que elas estejam cientes da mudança de rotina que um animal impõe”, afirma a médica veterinária a médica veterinária Bárbara Nogueira, que atende no bairro da Lapa, em São Paulo.

De acordo com a veterinária, é muito comum que os pais assumam as obrigações inicialmente destinadas às crianças, por falta de disciplina ou desinteresse dos pequenos em relação ao cão. “Se a decisão de ter um cachorro passou pelo pedido dos filhos, para o bem do animal é importante que os pais não desistam do planejamento que antecedeu a chegada do cão na casa”, diz Bárbara.

Ok, mas como manter o interesse e os cuidados dos pequenos? A especialista dá uma série derecomendações. Veja abaixo:

1) Identifique a raça mais adequada ao tipo de vida da sua família. Considere o espaço disponível para o convívio e a personalidade do cão. Para melhor interação com crianças, não esqueça de escolher as raças mais sociáveis.

2) Não crie regras que não serão cumpridas. Pense na idade de seus filhos e em quais responsabilidades eles têm capacidade de assumir.

3) Com a participação de toda a família, faça uma lista de todas as responsabilidades que vêm junto com o animal. Deixe a lista exposta na casa, para que todos possam consultar.

4) Estimule a escolha das tarefas pelas próprias crianças, respeitando suas afinidades e disposição. A chance de os filhos cumprirem seus deveres é maior quando há identificação com a atividade.

5) Tente incluir os pequenos em visitas ao veterinário e à pet shop, para que eles acompanhem o retorno de profissionais sobre a saúde do peludo. Isso ajuda a dar mais seriedade nos cuidados do pet.

Para finalizar, Bárbara acrescenta que não há consenso entre especialistas sobre a fase ideal para a criança ter um pet. Com supervisão adequada, segundo ela, qualquer família pode ter um peludo em casa.

Fonte:





Seu maior amigo é o maior inimigo do seu inimigo, segundo pesquisadores japoneses



Cachorro e dono
Os cães não gostam de quem não gosta de seus donos e recusam alimentos oferecidos por quem despreza seus proprietários(iStockphoto/Getty Images)

Segundo pesquisadores japoneses, os cães são capazes de cooperar socialmente, mesmo com outras espécies, uma característica rara entre os animais


Os cães não são apenas o "melhor amigo" do homem, mas também podem ser "inimigos" de nossos rivais. Pesquisadores da Universidade de Kyoto, no Japão, descobriram que cachorros não gostam de quem não gosta de seus donos e, além disso, recusam alimentos oferecidos por pessoas que desprezam seus proprietários. O estudo, que será publicado na revista científica Animal Behaviour até o final do mês, revela a habilidade altamente refinada dos bichos em cooperar socialmente - mesmo com outras espécies -, característica rara entre os animais.

Liderados por Kazuo Fujita, professor de psicologia, os pesquisadores testaram 54 cães, divididos em três conjuntos. O primeiro grupo recebeu alimento de uma pessoa que, na frente deles, se negou a ajudar seu dono a abrir a lata de comida. Mas, ao mesmo tempo, os animais poderiam escolher a refeição servida por alguém "neutro", desconhecido do cachorro e que não demonstrou qualquer sentimento na cena.

Fonte:

Relação entre os pequenos e os pets ajudam a criar senso de responsabilidade e ligações emocionais

Muitos pais ficam um pouco relutantes quando os seus filhos pedem para ganhar o seu primeiro animal de estimação, como um gato ou um cachorro. Afinal de contas, realmente cabe aos adultos a grande maioria das tarefas em relação aos cuidados que se deve ter com os animais. Mas especialistas concordam que esta pode ser uma excelente oportunidade de desenvolvimento das crianças.

Os pets podem ajudar a criança a desenvolver mais rapidamente o chamado senso de responsabilidade, o mesmo que mais tarde será responsável por guiar os adolescentes e adultos através das suas decisões com base no impacto que isso poderá ter na vida dos próximos. Além disso, as crianças que cuidam dos animais de estimação desde cedo conseguem desenvolver aspectos emocionais e se portar melhor diante da sociedade.

Exercícios afetivos

Especialistas afirmam que pets ajudam no desenvolvimento das crianças
Psicólogas acreditam que as crianças que possuem a oportunidade de crescer ao lado de um animal de estimação e também dividir as responsabilidades pelos cuidados com os animais acabam conseguindo desenvolver os chamados exercício afetivos. Ou seja, ele transforma os cães ou gatos em laboratórios de emoções, onde poderá entender melhor estes sentimentos que ela está começando a prestar atenção.
De uma forma geral, a criança deve conseguiu enxergar que aquele animal de estimação precisa dela em todos os sentidos, desde a atenção na hora dos cuidados básicos, como colocar comida, até carinho e brincadeira. E isso vai começar a ensinar rotinas como horários e regras para os pequenos. Mas ao invés de ter lições abstratas, elas poderão ver na prática que suas ações terão uma reação nos animais.
Tudo isso não vai fazer sentido completamente, e as crianças não vão se tornar pequenos adultos apenas pelo fato de aprenderem mais sobre responsabilidade com os animais, mas vai ajudar muito no futuro quando elas entenderem o que estes valores representam para a sociedade como um todo ao seu redor.

Sistema imunológico

Um outro benefício do convício entre as crianças e os animais é um auxílio no desenvolvimento do sistema de autodefesa que está começando a se formar. Especialistas afirmam que muitas alergias acabam sendo combatidas dentro do nosso organismo por agentes que se formam justamente com a convivência entre os pequenos e os animais de estimação.
– O contato com os pets desde os primeiros meses de vida propicia uma série de experiências imunológicas, ajudando a criança a desenvolver capacidades de defesa contra agentes variados – afirma a doutora em psicologia e médica-veterinária Ceres Faraco.

Dicas na hora de escolher o pet para as crianças

  • Dê preferência para os cachorros, que geralmente gostam mais de brincar com as crianças do que os gatos, que são mais independentes;
  • Algumas raças acabam sendo mais recomendadas para o convívio com os pequenos, como labradores e yorkshire;
  • Prefira sempre pegar um cão que filhote, para que ele se desenvolva juntamente com o pequeno. Geralmente os laços de amizade ficam ainda mais fortes;
  • Algumas rotinas de adestramento podem ser importantes para que o cachorro entenda melhor a rotina da família. 
Fonte:
Fofuxo.com

Estudo indica que crianças confiam mais nos pets do que em irmãos



É o que aponta estudo da Universidade de Cambridge. A pesquisa ainda conclui que aquelas que estão passando por problemas, como separação dos pais, são as que mais depositam confiança nos bichinhos





Nesta semana, um estudo da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, descobriu algo surpreendente: crianças costumam ter relações mais próximas com seus bichos do que com irmãos. Segundo o psiquiatra Matt Cassels, autor da pesquisa, isso acontece porque os animais de estimação dão apoio emocional "sem julgar o que os pequenos estão sentindo".


O trabalho foi conduzido ao longo de dez anos com cem famílias do Reino Unido. Informações sobre o comportamento social, desenvolvimento acadêmico, bem-estar emocional e relações afetivas das crianças foram levadas em conta. Analisaram-se os dados em comparação com o relacionamento de cada criança com o seu animal de estimação. Ou seja, se a criança fazia confissões e brincadeiras, ou mesmo se discutia, com o pet. As informações coletadas foram comparadas com similares levantadas sobre a relação das crianças com irmãos.

O estudo mostrou que crianças que têm laços fortes com seus bichinhos possuem o que foi considerado um "comportamento social elevado", principalmente na hora de ajudar amigos, ou se precisavam compartilhar brinquedos com colegas. Descobriu-se ainda que meninas e também crianças donas de cachorros são ainda mais suscetíveis a confiar mais nos bichos do que em irmãos. "Elas se voltam para os animais mesmo sabendo que eles não entendem o que está sendo dito", contou Cassels.


Fonte: