domingo, 29 de março de 2015

Requisitos para ser doador de sangue

As transfusões de sangue em animais tem evoluído muito favoravelmente nos últimos anos.
Essa evolução tem permitido salvar a vida a diversos animais, vítimas de doenças (como anemias e outros problemas de sangue) ou de acidentes/traumatismos que necessitem urgentemente de sangue para sobreviverem. Uma transfusão de sangue é, em muitos casos, o que separa a vida da morte de um animal.
No entanto, tal como acontece connosco, as transfusões só são possíveis com a ajuda de dadores.

Existem perigos para o meu animal?

Não existem perigos relevantes para o seu animal, uma vez que o processo da doação de sangue é feito de forma cautelosa e obedecendo a critérios rígidos (veja mais em baixo).
Numa doação, apenas uma pequena porção do sangue é retirado, num processo não doloroso e que também não demora mais de uma hora. Apenas é cortado um pouco de pêlo na região do pescoço onde é efetuada a colheita.

Benefícios de doar sangue

A doação de sangue é essencialmente um ato de solidariedade.
Tal como acontece no nosso caso, a qualquer momento o nosso animal de estimação pode vir a precisar de uma transfusão e, só a existência da mesma, doada por “alguém”, o poderá ajudar. Ao inscrever o seu animal como doador de sangue, está a salvar a vida de outros animais.
Além disso, alguns hospitais veterinários, como é o caso do Hospital Veterinário de Almada, oferecem regalias aos animais que são doadores de sangue, como a vacinação ou desparasitação regular. No Banco de Sangue Animal são também oferecidos despistes de doenças infecciosas, colocação de microship e exames físicos gerais.
Uma só doação de sangue por parte de um cão ou de um gato permite ajudar até quatro animais da mesma espécie.
Requisitos para ser doador de sangue
De forma a minimizar os riscos, tornar o processo seguro, livre de agentes infecciosos e proporcionar o melhor cuidado tanto para o dador como para o receptor, cães e gatos têm critérios específicos para poderem doar sangue.

Cães

  • Saudável, calmo e simpático;
  • Peso superior a 30 kg;
  • Idade entre 1 e 8 anos;
  • Sem doenças infecciosas;
  • Vacinado e desparasitado;
  • Não tomar qualquer medicação além dos desparasitantes;
  • Sem história de doença grave;
  • Não apresentar sopro cardíaco;
  • Não ter realizado qualquer transfusão.

Gatos

  • Saudável, calmo e simpático;
  • Peso superior a 3,5 kg;
  • Idade entre 1 e 8 anos;
  • Indoor a 100% (viver exclusivamente dentro de casa);
  • Apenas alimentado com dieta comercial;
  • Sem doenças infecciosas;
  • Vacinado e desparasitado;
  • Não tomar qualquer medicação além dos desparasitantes;
  • Sem história de doença grave;
  • Não apresentar sopro cardíaco.
Os critérios poderão variar ligeiramente de hospital para hospital, no entanto estes são os guias gerais e que servem de base ás doações.

Bancos de sangue veterinários

Os bancos de sangue veterinários são os locais onde se fazem as colheitas e se armazena o sangue doado pelos animais, mantendo-se em reserva até que sejam necessários, o que permite uma resposta rápida em caso de urgência.
Caso queira inscrever o seu animal de estimação como dador de sangue, ou tiver dúvidas sobre a doação e os locais mais perto de si onde o pode fazer, por favor, consulte o médico veterinário assistente do seu animal, que lhe saberá dar todas as indicações necessárias.

Dicas para manter a ração do seu cachorro sempre fresca

Para garantir que a ração seca de cachorro não perca sua qualidade nutricional e permaneça fresca, é importante estar atento a alguns detalhes na hora de armazená-la. Abaixo, listamos cinco dicas para assegurar a qualidade da comida estocada:
1. Não jogue a embalagem fora: O pacote original foi desenvolvido para manter as propriedades nutricionais do alimento. Além disso, você sempre poderá checar a data de validade do produto.
2. Mantenha o pacote fechado: A exposição ao ar e a umidade aumentam as chances de contaminação por bactérias.
3. Não deixe a ração no sol: Com a elevação da temperatura, cresce a umidade do alimento, o que ajuda na proliferação de bactérias
4. Nunca dê comida vencida ao pet: A data de validade existe para garantir a segurança do petisco.
5. Não coloque restos de ração antiga no novo pacote: Dessa forma, você não mistura a comida ressecada com a fresca.

Cadelas e gatas também precisam fazer o exame das mamas


No mundo animal, a incidência de tumor de mama também não é pequena, mas pode ser prevenida quando precocemente detectada.
A partir da meia-idade, ou seja, do quinto ano de vida, a incidência deste tipo de tumor cresce bastante, principalmente em cadelas. Algumas raças são apontadas como mais predispostas à doença do que outras, mas, na prática, as cadelas e gatas não castradas ou castradas após os 2 anos de idade têm 26% de chance de desenvolver tumores mamários. Esse risco aumenta naquelas medicadas com anticoncepcionais de uso veterinário e nas que apresentam a pseudociese, também conhecida como gravidez psicológica. A fêmea sofre alterações hormonais e acredita estar prenhe, com sintomas e comportamento de gestante. Há uma importante redução de ocorrência da doença em fêmeas castradas antes do primeiro cio. Nelas o índice cai da média de 26% para a 0,5%.

A castração precoce, entre 5 a 9 meses de idade, previne doenças como câncer de mama e infecção de útero (piometra) nas fêmeas, câncer de próstata e testículo em machos e contribui para o controle populacional, reduzindo o número de animais abandonados.
A prevenção no mundo animal é fundamental, uma vez que metade dos tumores mamários são malignos. Além disso, grande parte dos tumores benignos pode evoluir para formas malignas, por isso a detecção e o tratamento precocemente da doença são tão importantes. Os tumores malignos por sua vez podem evoluir com metástases, se espalhando para outros órgãos como o pulmão, rins, fígado e também para os ossos.
Para reconhecer um possível caso de câncer de mama, é importante observar as mamas dos animais e a presença de nódulos de consistência firme. Mesmo que pequeno, como um grão de ervilha, a presença de um “carocinho” já é razão para uma visita imediata ao veterinário. Embora seja praticamente impossível diferenciar um nódulo mamário benigno de um maligno visualmente ou por palpação, em geral, a presença de massa de crescimento rápido, com superfície irregular e úlcera, é frequentemente indicativa de tumor maligno. O tratamento mais indicado é o cirúrgico com a retirada da cadeia mamária, castração e quimioterapia. A presença de metástase torna o tratamento da doença bastante desfavorável e pode contraindicar a realização da cirurgia.

Um simples toque ao acariciar sua gata ou cadela pode salvar a vida desses animais.
  
Fonte: Revista Época

O perigo dos petiscos para cães e gatos

Na última semana, o Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de comida e medicamentos dos Estados Unidos, divulgou que aproximadamente 580 pets morreram de doenças causadas por petiscos importados da China. Desde 2007, 3.600 cães de diversas idades e raças – além de 10 gatos – adoeceram após comerem petiscos chineses de carne processada. Os veterinários, em conjunto com o FDA, continuam investigando, porém ainda não concluíram qual a causa exata de tantos adoecimentos e óbitos. Sintomas relacionados a problemas renais e gastrintestinais são os mais relatados.

Desde janeiro de 2013, o número de mortes relacionadas aos petiscos chineses vem caindo pois as importadoras recolheram os produtos do mercado. Alguns sites divulgaram listas com produtos condenados.
Até o momento, não temos no Brasil relatos deste tipo de problema grave relacionado ao consumo de petiscos para cães e gatos. Entretanto, vale lembrar que para uma alimentação saudável os bichinhos não precisam ingerir petiscos e biscoitos. Estes devem ser oferecidos somente como agrado e esporadicamente. 
Não é raro animais apresentarem problemas gastrointestinais como vômito e diarreia ao ingerir porções maiores de petiscos, assim como ocorre com crianças que comem guloseimas em excesso. E, falando nisso, o dono de pet não pode esquecer que nossos amigos de quatro patas têm sensibilidade diferente da nossa, e, por este motivo, não devem nunca ganhar petiscos humanos como agrado. 
O excesso de sal encontrado na maioria dos salgadinhos, por exemplo, pode causar desde sede excessiva e aumento na produção de urina até vômitos, diarreia, depressão, tremores, febre e convulsões, podendo levar o animal à morte. Balas, doces e cremes dentais infantis podem conter uma substância chamada xilitol usada como adoçante em muitos produtos. Ela causa um aumento na liberação de insulina reduzindo muito o nível de açúcar no sangue, contribui para a elevação das enzimas do fígado e, em casos mais graves, pode levar à insuficiência hepática.

Os sinais iniciais de intoxicação incluem vômitos, apatia, perda de coordenação e até convulsões. Chocolate, café e produtos com cafeína possuem na fórmula as metilxantinas que, quando ingeridas por animais de estimação, podem causar vômitos e diarreia, respiração ofegante, sede excessiva, aumento da produção de urina, hiperatividade, arritmias, tremores, convulsões e também pode levar à morte. Bebidas alcoólicas, uvas passa, cebola, alho, noz do tipo macadamia, cerveja, abacate, entre outros petiscos humanos podem, da mesma forma, colocar a saúde dos pets em risco. Por isso, para a manutenção da saúde de seu animal, seja ele cão ou gato, escolha uma ração de boa qualidade, ofereça sempre água fresca e, a qualquer sinal de indisposição, consulte imediatamente o médico veterinário.  

Fonte: Revista Época

Alimentação, limpeza, saúde dentária, desparasitação, vacinação, estábulo, exercício, primeiros socorros em cavalos


O cavalo é um animal que exige muita atenção, dedicação e cuidados regulares, não só para se manter em forma, como também para se manter o mais saudável possível. Saiba quais são os cuidados a ter com um cavalo para que ele tenha uma vida longa, ativa e feliz.

Para cuidar corretamente de um cavalo, é necessário realizar uma série de tarefas de limpeza e de manutenção que vão garantir o máximo conforto e bem-estar do animal. O cavaleiro precisa de aprender a alimentar, a abrigar, a limpar e a tratar do seu puro-sangue para que ele se sinta sempre protegido e em casa. Assim sendo, é necessário ter em conta os aspetos seguintes:

A alimentação do cavalo

Todos os cavalos precisam de uma alimentação adequada e variada de acordo com a sua raça, idade e atividade. Se o animal não for bem alimentado, ele pode sofrer de anemia e ficar obeso. Para que tal não aconteça, o cavalo deverá seguir uma dieta simples e equilibrada. O feno, a mistura de grãos, os sais, os minerais e a aveia limpa são ótimos ingredientes para a alimentação de um cavalo e podem reduzir o aparecimento de cólicas. Também é aconselhável que exista um campo de boas dimensões para que os cavalos se movimentem e pastem à vontade. Tenha em atenção que os cavalos devem ter sempre disponível água limpa e fresca para se refrescarem e as cocheiras não devem ter cheiros ou moscas.

A limpeza do cavalo 
A limpeza do cavalo é um dos cuidados principais que um cavaleiro deve ter com o seu animal. Ela deve ser efetuada antes e depois de montar a cavalo e num local bem iluminado. Ao fazê-lo, o animal sentir-se-á mais acarinhado e protegido e isso vai aprofundar a relação de confiança entre o cavaleiro e o cavalo. Também é de realçar que uma limpeza diária é uma boa forma de verificar a condição do pelo e cascos do seu cavalo.

A escovagem do pelo do cavalo 
Para que o cavalo tenha sempre um pelo brilhante, é aconselhável que ele seja escovado antes e depois de cada cavalgada. Ao fazê-lo, estará a limpar a sujidade do animal (lama e suor), a massajar o seu corpo, a libertar a tensão dos seus músculos e a ativar a sua circulação sanguínea. 


Utilize uma cardoa (escova com pelo duro) para escovar o pelo, a crina e a cauda de um cavalo, mas nunca se posicione atrás do animal, pois este pode assustar-se e dar coices. As escovas de borracha também são uma excelente opção para a escovagem do cavalo, uma vez que as escovas de metal podem magoar o animal e as de plástico podem desenvolver bicos devido à fricção. 

Enquanto escova o cavalo, procure lesões, inchaços, cortes ou qualquer tipo de anomalia que o possa estar a incomodar. Tenha em atenção que a zona da barriga é uma das mais sensíveis e, como tal, o cavaleiro deve ser muito cuidadoso na sua escovagem.

Cuidados a ter com os cascos do cavalo 
Os cascos do cavalo devem ser aparados e limados a cada 6 semanas. Este é um trabalho que deve ser feito por um ferreiro especializado, de forma a não magoar o animal. No caso de o cavalo usar ferraduras, estas também precisam de ser removidas num período de 6 semanas para verificar se os cascos precisam de ser aparados. É aconselhável que o cavaleiro lave cuidadosamente cada um dos cascos no final de cada passeio para ver se estes apresentam algum tipo de lesão ou ferimento.

A saúde dentária do cavalo 
À semelhança das pessoas, os cavalos precisam de ter dentes fortes e saudáveis para não surgirem problemas relacionados com a sua dentadura. Como tal, e para que a saúde dentária do seu puro-sangue nunca esteja comprometida, é necessário deslocar-se ao veterinário pelo menos uma vez por ano para inspecionar os dentes do animal.

A desparasitação e a vacinação do cavalo 
Os cavalos são animais de alto porte que precisam de ser desparasitados 4 a 6 vezes por ano. Contudo, este tratamento depende da utilização que é dada ao cavalo, do seu local de descanso, da sua alimentação e do contacto que ele mantém com os outros animais. Por outro lado, também é de destacar que todos os cavalos precisam de ser vacinados pelo menos uma vez por ano durante a estação da primavera. Para saber qual é a vacina mais apropriada para um cavalo, é preciso informar-se junto de um veterinário, pois a idade, a raça, a resistência, a época do ano e a saúde geral do animal são critérios que exercem influência sobre as doenças infecciosas que possam estar a afetar o animal.

O estábulo dos cavalos 
O estábulo dos cavalos precisa de ser bem cuidado para que o animal esteja o mais confortável possível. Trata-se de um abrigo que protege os cavalos das condições climatéricas desfavoráveis e oferece uma área limpa e seca para eles se deitarem. O cavaleiro deve utilizar aparas de madeira ou palha para forrar o chão e deve ter sempre à mão um ancinho e um balde vazio para manter o estábulo em ótimas condições (seco e limpo). Se o estábulo for bem cuidado, o animal também o é. No entanto, é de realçar que um cavalo não precisa do estábulo para viver, pois ele consegue viver num ambiente natural onde é livre para se movimentar, pastar e socializar.

O exercício do cavalo 
No seu estado selvagem, o cavalo percorre longas distâncias e corre muitos quilómetros por dia para obter comida. Já em cativeiro, ele é privado do seu comportamento natural, mas isso não significa que não precise de exercício. Os cavalos precisam de fazer exercício físico para se manterem saudáveis e em forma. A solução mais apropriada seria que o seu cavalo tivesse um campo de grandes dimensões onde pudesse correr, exercitar-se e pastar livremente.

O kit de primeiros socorros para o cavalo 
Para cuidar corretamente de um cavalo, é indispensável que um cavaleiro tenha um kit de primeiros socorros que esteja pronto a ser utilizado. De uma forma geral, este kit deverá conter luvas descartáveis, sonda, estetoscópio, termómetro, seringas, algodão, sabão, frascos de coleta, antibióticos, anti-inflamatórios e sedativos. Só assim é que é possível dar uma resposta célere e eficaz em caso de uma eventual emergência. 

Cuidados ao passear com animais em dias quentes



Os cachorros não possuem glândulas sudoríparas para liberar o calor e transpiram através da salivação. A temperatura deles demora mais para diminuir e por isso precisamos estar muito atentos para que o passeio com cachorro seja sim uma diversão e não um motivo de preocupação posterior.

Saia para uma caminhada em um dia quente e note como muitos cachorros parecem estar sofrendo durante um tempo que deveria ser agradável para eles. Sabemos que nossos amigos precisam se exercitar, mas quando a temperatura está mais alta, isso precisa ser feito com ainda mais cuidado.


Dicas para planejar o passeio com seu cão

É mais recomendável que o passeio seja feito antes das 10h ou após as 16h quando o sol não está tão forte;

Se você coloca focinheira no cachorro quando sai com ele, escolha a mais confortável, que não o aperte muito;

Os cachorros também precisam de proteção solar. Existem alguns produtos específicos para os animais e algumas pessoas usam o mesmo que para elas. Especialmente os cachorros albinos, com pelos brancos, pele clara ou descobertos precisam de proteção. Orelhas, focinho e patas requerem um cuidado maior;

Os cachorros de pelos mais escuros absorvem o calor muito mais rápido;

O excesso de pelos faz com que a temperatura do cachorro fique mais alta, em épocas mais quentes é melhor optar por uma tosa mais curta. A saúde do animal deve ser mais importante do que a estética;

Se está muito quente e você só pode sair em horários de sol muito quente, procure alternativas de exercícios em casa ou opte por um dog walker (passeadores de cães).

Sabendo das precauções a serem tomadas, chega a hora de sair.

O que observar durante o passeio com cachorro?

Certifique-se que o cachorro está hidratado e há água disponível para que ele sempre se refresque;

Escolha um lugar fresco, que tenha sombras para descansar;

Chão muito quente pode machucar as patas;

Quando a temperatura do cachorro fica muito alta ele fica mais tempo com a boca aberta e a respiração é mais ofegante. Percebendo esses sinais, vá com ele para a sombra e dê água;

Se ele ainda estiver ofegante, um ventilador ou ambiente com ar condicionado podem ajudar;

Se o cachorro estiver com a temperatura muito alta, não o coloque na água fria, tente diminuir a temperatura aos poucos, diminuição drástica pode ser fatal.

Com todos os cuidados tomados e a atenção redobrada. você está pronto para fazer do passeio com cachorro um hábito. Isso traz saúde para seu companheiro e também para você.



Por que meu cachorro está uivando tanto?

O uivo é um comportamento canino herdado de seus ancestrais lupinos. Saiba o que seu cachorro pode estar querendo dizer quando uiva

A palavra “uivo” nos remete imediatamente às histórias dos lobisomens, que uivam para a lua cheia do alto das colinas, não é mesmo? Ou, ainda, em um cenário um pouco menos fantasioso, podemos pensar nos lobos, que se comunicam através dos uivados. E então nos lembramos de que nossos cachorros também uivam! É como uma cadeia; o primeiro uivado acontece ao longe e, logo, todos os cães da vizinhança estão se comunicando.

E por que isso acontece? Porque o uivo é a forma que os cães utilizam para se comunicarem entre si à distância, estabelecendo localizações e buscando se reunirem, como os lobos fazem para concentrarem toda a matilha em um único local.

Então os cães uivam por causa da herança genética?
Sim. O comportamento de uivar é, sim, herança dos lobos, mas, no caso dos cães, o uivo não é utilizado apenas para saber onde cada cão está. Quando uma fêmea está no cio, ela libera um odor característico no ar, com a finalidade de chamar a atenção dos machos que estiverem próximos. Ao sentirem o cheiro, os machos próximos uivam, se demonstrando presentes e disponíveis para a cruza com a fêmea.

Além disso, um cachorro uivando pode ser sinal de solidão e tentativa de chamar a atenção dos seus donos. Estresse, tédio e falta de atividades com seus donos também podem levar o cão a uivar. 

Por que meu cachorro está uivando?
Mediante tantas possíveis causas, é comum que fiquemos confusos quanto à razão que está causando o uivo do cachorro, e a principal forma de descobrir o motivo para este comportamento é a observação. Fique atento aos momentos em que o uivo ocorre, e procure entender o que está levando o seu cachorro a uivar.

Uivando, um cão pode estar tentando alertar o seu dono de algum problema (talvez, até mesmo de saúde, mas não obrigatoriamente) ou simplesmente demonstrar que está carente e querendo mais atenção.

Existe, ainda, a chamada Síndrome da Ansiedade da Separação, que nada mais é do que uma ansiedade excessiva do cachorro ao se separar de seu dono, o levando a comportamentos desagradáveis e incômodos, como latidos ou uivos em excesso.

A consulta de um profissional em comportamento animal também pode ser bastante valiosa nestes casos, pois, além de detectar a causa exata do comportamento do seu cão, ele também poderá trabalhar, com você, a solução para o problema.