terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Saúde Única é tema de concurso da OIE para comemorar o Dia Mundial Veterinário



Para comemorar o Dia Mundial Veterinário, celebrado em 30 de abril, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e a Associação Mundial Veterinária (AMV) lançaram um concurso para premiar a melhor contribuição profissional dentro do tema “Formação continuada sob o conceito da Saúde Única”. A competição é aberta a todas entidades-membros da Associação Mundial de Veterinária que podem participar de forma individual ou em conjunto com outro organismo. O Conselho Federal de Medicina Veterinária é integrante da AMV.
O critério para escolha do melhor projeto leva em conta a qualidade do material, suas atividades, capacidade de conscientizar sobre o tema em seus respectivos países mediante material de comunicação e cobertura de mídia, assim como sua capacidade de demonstrar a aplicação do conceito de Saúde Única. Os participantes podem inscrever atividades que tenham sido feitas antes do dia 30 de abril de 2016, projetos em andamento e também ações previstas para o futuro.

As inscrições podem ser feitas pelo site da OIE até o dia 10 de maio de 2016. O resultado do prêmio será divulgado durante a cerimônia de abertura da 84ª Sessão Geral da OIE, em Paris, no dia 22 de maio de 2016.

Os médicos veterinários desempenham um papel fundamental na proteção da saúde a nível mundial. Em todos os âmbitos profissionais, têm a oportunidade e a responsabilidade de melhorar a saúde e o bem-estar dos animais, e portanto, de melhorar a saúde humana.

A OIE estima que, a cada ano, apareçam cinco novas doenças humanas infecciosas emergentes, sendo que três delas são zoonoses. Esses episódios nos fazem lembrar a relação existente entre a saúde das pessoas, dos animais e do meio ambiente, motivo pelo qual são necessárias estratégias multissetoriais como o conceito de Saúde Única. Tendo em vista que a profissão e a ciência Veterinária evoluem constantemente, a formação continuada é fundamental para que os médicos veterinários se mantenham por dentro dos últimos avanços, técnicas e tecnologias necessárias para controlar de forma eficiente os riscos sanitários em sua origem.

Saúde Única

Pensando na atuação indispensável do médico veterinário na saúde humana, animal e ambiental, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) adotou a Saúde Única como mote de sua campanha do Dia do Médico Veterinário de 2015, comemorado em 9 de setembro, para lembrar a importância da aplicação do conceito no Brasil e do trabalho multidisciplinar na atuação do médico veterinário.

No portal do CFMV você encontra uma página dedicada à divulgar informações sobre Saúde Única, acesse: http://portal.cfmv.gov.br/portal/site/pagina/index/artigo/86/secao/8

Assessoria de Comunicação do CFMV

Iniciada ontem no H.C. da FM-USP a última etapa de ensaios clínicos da vacina tetravalente contra a dengue

Teve início ontem, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/FMUSP), a última etapa de ensaios clínicos da vacina tetravalente contra a dengue, desenvolvida pelo Instituto Butantan, com apoio da FAPESP.

Na ocasião, foi assinado um acordo entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan que prevê investimento de R$ 100 milhões nos próximos dois anos para o desenvolvimento do estudo.

O evento contou com a participação da presidente da República, Dilma Rousseff, do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, do ministro as Saúde, Marcelo Castro, e do Secretário de Estado da Saúde, David Uip. Também estiveram presentes o diretor do Instituto Butantan, Jorge Kalil, o presidente da FAPESP, José Goldemberg, e o diretor científico da Fundação, Carlos Henrique de Brito Cruz, entre outras autoridades.


Ao todo, o governo federal se comprometeu a investir R$ 300 milhões para concluir os testes do imunizante. Além dos recursos do Ministério da Saúde, estão sendo analisados outros R$ 100 milhões do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de um contrato da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e R$ 100 milhões do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).

Alckmin anunciou ainda que outros R$ 100 milhões serão investidos pela FAPESP nos próximo cindo anos em pesquisa aplicada ao desenvolvimento de vacinas, soros, técnicas de diagnóstico rápido, estudos epidemiológicos (coorte) e outros temas relacionados aos vírus causadores de Zika, dengue e chikungunya. Também serão financiadas pesquisas voltadas ao controle do mosquito vetor de todas essas doenças, o Aedes aegypti.

“Estamos frente a um momento da ciência em que o Brasil está na vanguarda em uma questão que envolve grande parte do planeta. Dengue, Zika e chikungunya são doenças de países tropicais e subtropicais. Isso afeta cerca de 2,5 bilhões de pessoas. Agradeço, em nome do governo de São Paulo, essa parceria com o governo federal, por meio do Ministério da Saúde e do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação”, afirmou Alckmin.

O governador ressaltou ainda que o Instituto Butantan já estuda o desenvolvimento de um soro para neutralizar a ação do vírus Zika no organismo e de uma vacina profilática.

Combate ao Aedes aegypti

Durante o evento, Dilma Roussef ressaltou que, enquanto a vacina não está disponível, são necessárias ações para combater os criadouros do mosquito vetor. “Precisamos tomar uma atitude efetiva para evitar que mais crianças nasçam com microcefalia e mais pessoas tenham dengue, febre chikungunya e Zika, que é o extermínio dos criadouros do mosquito. Temos feito campanhas de mobilização, utilizando as Forças Armadas, Corpo de Bombeiros e aulas nas escolas sobre o assunto. Só tem uma única forma de combater o vírus Zika hoje, que é não deixar o mosquito nascer”, ressaltou a presidenta.

Já o ministro da Saúde classificou a pesquisa do Butantan como “promissora”. “Pode nos auxiliar na busca de soluções contra o vírus Zika”, disse Castro.

De acordo com o presidente da FAPESP, José Goldemberg, “há oito anos a Fundação está atuando ativamente em pesquisas nessa área (desenvolvimento de soros, vacinas, combate ao Aedes e doenças por ele transmitidas) e já investiu no período R$ 48 milhões”.

“Foi graças ao apoio dado pela FAPESP oito anos atrás para a produção de lotes experimentais da vacina contra a dengue no Butantan, que hoje está sendo possível iniciar essa última etapa do ensaio clínico, que tem como objetivo comprovar a eficácia do imunizante”, ressaltou Brito Cruz.

Segundo informou o diretor científico da FAPESP, ainda nesta semana será anunciada, em parceria com a Finep, uma chamada de propostas que visa ao desenvolvimento de tecnologias para produtos, serviços e processos para o combate ao vírus Zika e ao mosquito Aedes aegypti. Os recursos alocados para financiamento dos projetos selecionados no edital são da ordem de R$ 10 milhões.

Além disso, a Rede Zika, formada por pesquisadores em várias instituições no Estado de São Paulo, está ativa em dezenas de projetos de pesquisa no tema (saiba mais sobre a Rede Zika em agencia.fapesp.br/22671. Novas solicitações de financiamento para pesquisa estão sendo recebidas de forma contínua.

Testes finais

A terceira fase de ensaios clínicos da vacina contra a dengue começa com 1,2 mil voluntários recrutados pelo HC/FMUSP – um dos 14 centros credenciados pelo Butantan para a realização dos testes, que envolverão 17 mil participantes de 13 cidades nas cinco regiões do Brasil. Dez pessoas foram vacinadas no primeiro dia.

A estimativa do Instituto é que todos os participantes estejam vacinados dentro de um ano. Os resultados da pesquisa dependem de como será a circulação do vírus, mas o Butantan acredita ser possível ter a vacina disponível para registro até 2018.

Os voluntários já inscritos entraram em contato diretamente com o hospital ou deixaram seus dados no Serviço de Atendimento ao Cidadão do Butantan, autorizando que eles fossem repassados ao centro de pesquisas do complexo hospitalar. Eles têm entre 2 e 59 anos de idade e residem em diferentes localidades da capital paulista e da região metropolitana da Grande São Paulo.

Na capital paulista, o cadastro de interessados em participar do estudo passa de dois mil. Podem ser voluntários do estudo pessoas que estejam saudáveis, que já tiveram ou não dengue em algum momento da vida e que se enquadrem em três faixas-etárias: 2 a 6 anos, 7 a 17 anos e 18 a 59 anos. Interessados também podem procurar o SAC do Butantan pelo e-mail sac@butantan.gov.br.

Os participantes serão acompanhados por um período de cinco anos para verificar a duração da proteção oferecida pela vacina. O acompanhamento será feito por meio de visitas programadas para coleta de amostras, além de contatos telefônicos e mensagens por celular.

A vacina do Butantan, desenvolvida em parceria com o National Institutes of Health (EUA), tem potencial para proteger contra os quatro vírus da dengue com uma única dose e é produzida com os vírus vivos, mas geneticamente atenuados, isto é, enfraquecidos. Com os vírus vivos, a resposta imunológica tende a ser mais forte, mas como estão enfraquecidos, eles não têm potencial para provocar a doença.

Além do HC, a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, na capital paulista, também foi credenciada pelo Butantan para a realização dos testes da fase 3. Nos outros 12 centros, o cronograma de vacinação deverá ser divulgado em breve.

A pesquisa também será conduzida em Manaus (AM), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), Aracaju (SE), Recife (PE), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG), São José do Rio Preto (SP) e Porto Alegre (RS). Até o momento, a vacina já foi testada em 900 pessoas: 600 na primeira fase de testes clínicos, realizada nos EUA pelo NIH, e 300 na segunda etapa, realizada na cidade de São Paulo pela Faculdade de Medicina da USP, parceira do Butantan. Os dados disponíveis até agora das duas primeiras fases indicam que a vacina é segura, induz o organismo a produzir anticorpos de maneira equilibrada contra os quatro vírus da dengue e é potencialmente eficaz


Fonte:
http://agencia.fapesp.br/resultado_de_pesquisa_fapesp_vacina_do_butantan_contra_a_dengue_entra_em_teste_final/22727/

Iniciada ontem no H.C. da FM-USP a última etapa de ensaios clínicos da vacina tetravalente contra a dengue

Teve início ontem, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/FMUSP), a última etapa de ensaios clínicos da vacina tetravalente contra a dengue, desenvolvida pelo Instituto Butantan, com apoio da FAPESP.

Na ocasião, foi assinado um acordo entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan que prevê investimento de R$ 100 milhões nos próximos dois anos para o desenvolvimento do estudo.

O evento contou com a participação da presidente da República, Dilma Rousseff, do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, do ministro as Saúde, Marcelo Castro, e do Secretário de Estado da Saúde, David Uip. Também estiveram presentes o diretor do Instituto Butantan, Jorge Kalil, o presidente da FAPESP, José Goldemberg, e o diretor científico da Fundação, Carlos Henrique de Brito Cruz, entre outras autoridades.


Ao todo, o governo federal se comprometeu a investir R$ 300 milhões para concluir os testes do imunizante. Além dos recursos do Ministério da Saúde, estão sendo analisados outros R$ 100 milhões do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de um contrato da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e R$ 100 milhões do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).

Alckmin anunciou ainda que outros R$ 100 milhões serão investidos pela FAPESP nos próximo cindo anos em pesquisa aplicada ao desenvolvimento de vacinas, soros, técnicas de diagnóstico rápido, estudos epidemiológicos (coorte) e outros temas relacionados aos vírus causadores de Zika, dengue e chikungunya. Também serão financiadas pesquisas voltadas ao controle do mosquito vetor de todas essas doenças, o Aedes aegypti.

“Estamos frente a um momento da ciência em que o Brasil está na vanguarda em uma questão que envolve grande parte do planeta. Dengue, Zika e chikungunya são doenças de países tropicais e subtropicais. Isso afeta cerca de 2,5 bilhões de pessoas. Agradeço, em nome do governo de São Paulo, essa parceria com o governo federal, por meio do Ministério da Saúde e do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação”, afirmou Alckmin.

O governador ressaltou ainda que o Instituto Butantan já estuda o desenvolvimento de um soro para neutralizar a ação do vírus Zika no organismo e de uma vacina profilática.

Combate ao Aedes aegypti

Durante o evento, Dilma Roussef ressaltou que, enquanto a vacina não está disponível, são necessárias ações para combater os criadouros do mosquito vetor. “Precisamos tomar uma atitude efetiva para evitar que mais crianças nasçam com microcefalia e mais pessoas tenham dengue, febre chikungunya e Zika, que é o extermínio dos criadouros do mosquito. Temos feito campanhas de mobilização, utilizando as Forças Armadas, Corpo de Bombeiros e aulas nas escolas sobre o assunto. Só tem uma única forma de combater o vírus Zika hoje, que é não deixar o mosquito nascer”, ressaltou a presidenta.

Já o ministro da Saúde classificou a pesquisa do Butantan como “promissora”. “Pode nos auxiliar na busca de soluções contra o vírus Zika”, disse Castro.

De acordo com o presidente da FAPESP, José Goldemberg, “há oito anos a Fundação está atuando ativamente em pesquisas nessa área (desenvolvimento de soros, vacinas, combate ao Aedes e doenças por ele transmitidas) e já investiu no período R$ 48 milhões”.

“Foi graças ao apoio dado pela FAPESP oito anos atrás para a produção de lotes experimentais da vacina contra a dengue no Butantan, que hoje está sendo possível iniciar essa última etapa do ensaio clínico, que tem como objetivo comprovar a eficácia do imunizante”, ressaltou Brito Cruz.

Segundo informou o diretor científico da FAPESP, ainda nesta semana será anunciada, em parceria com a Finep, uma chamada de propostas que visa ao desenvolvimento de tecnologias para produtos, serviços e processos para o combate ao vírus Zika e ao mosquito Aedes aegypti. Os recursos alocados para financiamento dos projetos selecionados no edital são da ordem de R$ 10 milhões.

Além disso, a Rede Zika, formada por pesquisadores em várias instituições no Estado de São Paulo, está ativa em dezenas de projetos de pesquisa no tema (saiba mais sobre a Rede Zika em agencia.fapesp.br/22671. Novas solicitações de financiamento para pesquisa estão sendo recebidas de forma contínua.

Testes finais

A terceira fase de ensaios clínicos da vacina contra a dengue começa com 1,2 mil voluntários recrutados pelo HC/FMUSP – um dos 14 centros credenciados pelo Butantan para a realização dos testes, que envolverão 17 mil participantes de 13 cidades nas cinco regiões do Brasil. Dez pessoas foram vacinadas no primeiro dia.

A estimativa do Instituto é que todos os participantes estejam vacinados dentro de um ano. Os resultados da pesquisa dependem de como será a circulação do vírus, mas o Butantan acredita ser possível ter a vacina disponível para registro até 2018.

Os voluntários já inscritos entraram em contato diretamente com o hospital ou deixaram seus dados no Serviço de Atendimento ao Cidadão do Butantan, autorizando que eles fossem repassados ao centro de pesquisas do complexo hospitalar. Eles têm entre 2 e 59 anos de idade e residem em diferentes localidades da capital paulista e da região metropolitana da Grande São Paulo.

Na capital paulista, o cadastro de interessados em participar do estudo passa de dois mil. Podem ser voluntários do estudo pessoas que estejam saudáveis, que já tiveram ou não dengue em algum momento da vida e que se enquadrem em três faixas-etárias: 2 a 6 anos, 7 a 17 anos e 18 a 59 anos. Interessados também podem procurar o SAC do Butantan pelo e-mail sac@butantan.gov.br.

Os participantes serão acompanhados por um período de cinco anos para verificar a duração da proteção oferecida pela vacina. O acompanhamento será feito por meio de visitas programadas para coleta de amostras, além de contatos telefônicos e mensagens por celular.

A vacina do Butantan, desenvolvida em parceria com o National Institutes of Health (EUA), tem potencial para proteger contra os quatro vírus da dengue com uma única dose e é produzida com os vírus vivos, mas geneticamente atenuados, isto é, enfraquecidos. Com os vírus vivos, a resposta imunológica tende a ser mais forte, mas como estão enfraquecidos, eles não têm potencial para provocar a doença.

Além do HC, a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, na capital paulista, também foi credenciada pelo Butantan para a realização dos testes da fase 3. Nos outros 12 centros, o cronograma de vacinação deverá ser divulgado em breve.

A pesquisa também será conduzida em Manaus (AM), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), Aracaju (SE), Recife (PE), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG), São José do Rio Preto (SP) e Porto Alegre (RS). Até o momento, a vacina já foi testada em 900 pessoas: 600 na primeira fase de testes clínicos, realizada nos EUA pelo NIH, e 300 na segunda etapa, realizada na cidade de São Paulo pela Faculdade de Medicina da USP, parceira do Butantan. Os dados disponíveis até agora das duas primeiras fases indicam que a vacina é segura, induz o organismo a produzir anticorpos de maneira equilibrada contra os quatro vírus da dengue e é potencialmente eficaz


Fonte:
http://agencia.fapesp.br/resultado_de_pesquisa_fapesp_vacina_do_butantan_contra_a_dengue_entra_em_teste_final/22727/ 

Por que você deve castrar seu animal agora mesmo?

Castração é, antes de mais nada, um ato de amor! Por isso, quem ama verdadeiramente seu animal, deve reconhecer a importância de castrá-lo. Essa atitude, por mais simples que seja, contribui para que seu pet tenha uma vida mais saudável, além de, ajuda a salvar a vida de muitos outros animais que não possuem a mesma oportunidade de ter um lar e receber os cuidados básicos que precisam.

A população de cães e gatos cresce descontroladamente a cada dia, contudo, poucos que nascem conseguem ter um dono e uma vida descente. Segundo a Organização Mundial da Saúde, estima-se que, só no Brasil, existam mais de 30 milhões de animais abandonados, sendo 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Em cidades de grande porte, para cada cinco habitantes há um cachorro. Destes, 10% estão abandonados. Trata-se de uma situação preocupante, na qual a castração pode ajudar muito.

Para se ter uma ideia, cada casal de cachorro que deixa de ser castrado tem a capacidade gerar 80 mil animais descendentes em apenas 10 anos. No caso dos gatos esse número é de 70 mil filhotes. Assim, mesmo com ONGs e protetores se esforçando e correndo contra o tempo para arrumar um lar para esses animais, ainda não é possível alocar todos eles, imagina daqui alguns anos com esses novos milhares. Dessa forma, se nada for feito a respeito, o ciclo irá continuar se repetindo, com mais animais de rua, mais gestações indesejadas, mais ninhadas abandonadas e assim por diante.

Além disso, castrar seu companheiro previne doenças e evita alguns comportamentos inadequados. Confira as principais vantagens de realizar o procedimento:
 

  1. Diminui drasticamente o risco de doenças nas vias uterinas e órgãos genitais; como câncer de mama, útero, próstata, testículos e infecções na bexiga, que podem ocorrer nos machos em consequência do aumento da próstata;
  2. Elimina a Gravidez Psicológica, comum em algumas fêmeas após o término do cio, o que ocasiona aumento das mamas, a produção de leite e irritabilidade excessiva;
  3. Diminui em 94%, o risco das fugas e brigas, que podem acarretar acidentes graves e até fatais; Acaba com os latidos, uivos e miados excessivos que ocorrem por ocasião do cio e também elimina os estados de excitação por falta de cruzamento. E,
  4. Contribui para a diminuição no roubo de animais de raça para procriação e venda clandestina.
Em resumo, a castração é a única saída para reduzir o número de animais de rua, assim como as doenças transmitidas por cães e gatos. Um ótimo período para realizar o procedimento é 30 dias após as vacinas aplicadas ao filhote, quando a recuperação é mais rápida. Além disso, após os seis anos de idade, as possibilidades das doenças elencadas acima se manifestarem aumenta muito e, como já diz o ditado, é sempre melhor prevenir do que remediar, então providencie a castração do seu pet o mais breve possível. 
 

Fonte:  JORNAL DIA DIA

Sociedade Humanitária Internacional comemora hoje o "World Spay Day" (Dia Mundial da Castração)


Comemoração móvel que tem sido promovida entre os norte-americanos desde pelo menos 1995 com o nome de "Dia da Castração" ou "Spay Day", a partir da iniciativa da HSUS [Sociedade Humanitária dos Estados Unidos da América ou "Humane Society of the United States"] e Sociedade Internacional Humanitária ou "Humane Society International", com o fim de chamar a atenção para vias neutras como a castração animal, enquanto forma comprovada de salvar a vida de animais de companhia e gatos e cães de rua que poderiam terminar por serem sacrificados em abrigos ou mortos nas ruas mais tarde.

A data é comemorada toda última terça-feira do mês de fevereiro.

Fonte:  

http://datascomemorativas.org/23-de-fevereiro/#a1
Segundo o Locutor Antonio Cezar (maior colecionador [RankBrasil] em Datas Comemorativas e seus porquês), terça, 23 de fevereiro de 2016, tem:
http://datascomemorativas.org/e7J0

Fonte: http://datascomemorativas.org/23-de-fevereiro/#a1