segunda-feira, 4 de abril de 2016

Confira as 5 matérias mais visitadas durante o mês de MARÇO no blog da Center Vet

Dicas para aliviar o calor dos cachorros durante os dias quentes


Durante a estação mais quente do ano, muitos cachorros se sentem incomodados pelas altas temperaturas. Por isso, devemos tomar alguns cuidados especiais para manter a saúde dos animais em dia. Anote as dicas recomendadas pela veterinária Gabriela Muniz.


Hidratação é essencialPor mais que pareça óbvio, sempre vale a pena lembrar. Nessa estação é comum os animais, principalmente os que tem mais pelos, ficarem bem desidratados. Para garantir que isso não aconteça, uma ideia interessante é facilitar esse contato espalhando várias vasilhas de água pela casa, assim ele poderá se hidratar sem fazer muito esforço. O ideal é manter a água sempre fresca e limpa, mas se você ficar fora por muito tempo faça a troca ao menos duas vezes por dia e mantenha os potes na sombra. Se você ainda quiser dar um mimo ao seu animal, pode variar com uma água de coco bem geladinha!

Evite passeios nos horários mais quentesOutro cuidado importante é evitar passear com o animal entre 10h e 17h. Mesmo fora desse período, dê preferência aos locais com árvores, sombra, piso frio ou grama. Se não for possível, verifique se a temperatura do asfalto está suportável. Para saber, faça o teste colocando sua mão no chão por 20 segundos. As patas dos cães são muito sensíveis e poderão esquentar rapidamente caso a superfície esteja quente e, em casos mais graves, esse contato pode gerar queimaduras. Lembre-se também de levar uma garrafinha com água fresca e verificar se o animal está salivando muito, se isso acontecer procure resfria-lo com água nas patinhas e na boca. Faça o mesmo se ele se deitar no chão e não quiser prosseguir com a caminhada, também é recomendado aguardar pelo menos quinze minutos para retornar o passeio para casa.

Use filtro solarAssim como nós, os animais também precisam se proteger contra o câncer de pele, por isso devem usar filtro solar. Existem diversas marcas específicas para uso animal no mercado ou você pode mandar manipular a fórmula. A recomendação é aplicar nas partes menos cobertas por pelos, como pontas da orelha, barriga e nariz, principalmente em animais de pelo curto, pelagem branca ou de mucosas claras. Também vale lembrar que, em hipótese nenhuma, você deve ser usar o filtro solar destinado a humanos, pois esse pode causar intoxicações se for lambido pelo cão.

Se ele comer menos, não se desespereDurante o verão é normal os animais diminuírem seu ritmo de alimentação. Não se preocupe com isso, o máximo que você pode fazer é oferecer várias porções ao dia do alimento para ver se ele se anima um pouco mais em comer.

Banho e tosaAssim como ninguém gosta de vestir casaco no verão, para os animais também é um sofrimento passar pela estação coberto de pelos. Então, providencie uma tosa, ao menos a higiênica. Além de contribuir para a higiene, o hábito irá refrescar os animais. Banhos também são indicados uma vez por semana. A recomendação é lavá-los com água em temperatura ambiente e xampu especial para cães, neutro e hipoalergênico.

Fique atento aos sinais de doenças
Micoses, piolhos, sarnas e parasitas de pele são mais comuns no verão. Para evitar que o animal contraia alguma dessas enfermidades, recomenda-se evitar levar o cão ou o gato a locais muito frequentados por outros animais e aplicar remédios antipulgas e anticarrapatos a cada 21 dias.

Fonte: Mundo Animal

Como amenizar o enjôo do seu cachorro em viagens



A Cinetose, também chamada de enjôo de movimento é uma condição que se caracteriza pela sensação de enjôo ou náusea quando se anda em qualquer meio de transporte (carro, barco, avião, trem), ou se movimenta o corpo de forma inabitual, perturbando o sistema vestibular, responsável pelo equilíbrio.
Esta condição é muito comum em crianças e em…cachorros!

Nada menos relaxante numa viagem do que ver seu animal enjoado, babando e ter seu carro todo vomitado!

Na maioria das vezes, os sintomas cessam assim que o carro para de andar, mas se sentir enjoado sempre que anda de carro, pode fazer com que seu cachorro não goste nem de entrar no carro!

Existem algumas maneiras de lidar com a cinetose
O ideal é acostumar seu cão a entrar no carro para pequenos passeios, com o trajeto curto, sem muitas curvas e andando em velocidade baixa.

Este treinamento pode fazer seu cão perder o medo e o desconforto aos poucos, especialmente quando o destino final do passeio é agradável, como um parque ou uma praça.

O habito de entrar no carro só para programa chato, como tomar banho (se ele não gosta, é claro) ou tomar vacinas pode ter o efeito contrário: seu cachorro passa a ter certeza que andar de carro é um péssimo programa…

Como temos cada vez menos tempo para dedicar aos nossos animais, não podemos deixar que um problema como este acabe limitando nossas viagens e passeios. Há quem deixe de levar seu cão para algum programa, para evitar que ele fique enjoado e suje o carro todo.

Se o seu cão enjoa e você já tentou acostumá-lo ao carro aos poucos, talvez ele precise ser medicado.

Existem algumas drogas indicadas para a cinetose e é importante que elas sejam administradas algum tempo antes do passeios de carro. Converse com o(a) veterinário(a) do seu cão.

Também é indicado que o animal esteja em jejum e para os que gostam de opções mais naturais, indico que se coloque um ramo de salsa dentro do carro. Estas dicas ajudam muito!

O hábito de colocar a cabeça para fora do carro, sentindo o vento e olhando para fora também pode ajudar, mas CUIDADO! Os animais devem viajar na caixa de transporte e/ou presos no cinto para maior segurança dele e de sua família.

O vento muito forte também pode causar lesões nos olhos, evite este risco.

Se a viagem for de avião, os cuidados precisam ser maiores, especialmente se for indicada a sedação do animal.

Como as drogas sedativas podem oferecer efeitos colaterias, só use-as se for realmente necessário e com orientação veterinária. Durante o vôo, dificilmente vai ser possível examinar e medicar um animal passando mal.

Por: 
Rita Ericson

Fonte: 
Vet Animal

Saiba quais os cuidados para ter uma relação segura com animais em casa

Ter um animal de estimação em casa traz muita alegria para a família, mas é extremamente importante saber cuidar do bichinho para que essa relação seja saudável e proveitosa.

A primeira dica é levá-los ao veterinário a cada 6 meses e manter os cuidados nutricionais e a vacina em dia, como alertou a veterinária Silvia Ricci no Bem Estar desta segunda-feira (18). Os cuidados com a higiene também são importantes e os animais, principalmente aqueles que circulam na área interna da casa, devem ser escovados e limpos toda semana ou uma vez a cada 15 dias.
Vale lembrar que não é recomendável entrar em contato direto com os dejetos e, por isso, o uso de luvas é obrigatório.Segundo o infectologista Caio Rosenthal, a limpeza dentro da casa também exige cuidados, especialmente em relação às fezes – a dica é recolhê-las logo após a evacuação, seja em casa ou na rua, para diminuir o risco de transmissão de doenças.
  Após recolher as fezes,  chão pode ser limpo com água e sabão. Vez ou outra, é bom usar desinfetante e hipoclorito de sódio a 2,5% (uma colher de sopa por balde de água), principalmente nas áreas em que o animal costuma urinar porque essa limpeza mais profunda pode também diminuir o cheiro.
A veterinária alerta, no entanto, para que o chão seja bem enxaguado após a limpeza para que o produto usado não cause dermatite de contanto no animal caso ele pise ou deite no local.
Ciclo da raiva (Foto: Arte/G1)
Para prevenir doenças e outros problemas de saúde, é importante sempre lavar as mãos após brincar com os animais, principalmente as crianças. O infectologista Caio Rosenthal explicou que, entre as doenças que podem ser transmitidas por gatos e cachorros, a raiva é a mais grave.
A contaminação pode acontecer através de arranhões ou mordidas desses animais e, por isso, é importante que eles estejam com a vacina antirrábica em dia, para diminuir o risco da doença.
Gatos e cachorros podem transmitir também o bicho geográfico, pelas fezes. Ao entrar em contato com os dejetos do animal, as larvas podem entrar na pele da pessoa e contaminar principalmente a região dos pés, nádegas e coxas.
Uma dica para prevenir esse problema é fazer a vermifugação do animal doméstico a cada 4 meses, preferencialmente com indicação do veterinário e com exame de fezes.
Há também o risco de toxoplasmose, transmitida pelas fezes dos gatos. Nesse caso, o cuidado é maior para as grávidas porque a doença pode causar problemas congênitos graves no bebê e até mesmo o aborto. Outro meio de contaminação é a carne de vaca e boi mal passada, que pode não só atingir os humanos, como também os gatos. Para evitar, é importante que as fezes do bichinho sejam recolhidas com uma pá e descartadas o mais rápido possível.
Em relação à convivência do dia a dia, também vale tomar alguns cuidados. Pode parecer difícil ficar sem beijar os gatos e cachorros, mas esse hábito pode ser perigoso mesmo no caso dos bichinhos que não costumam freqüentar a rua porque os pelos são locais onde as fezes são depositadas.
É importante também não deixar o animal lamber o rosto ou a boca de ninguém na família, especialmente aqueles que têm a imunidade baixa, porque a saliva tem bactérias e vírus causadores de doenças.
No caso dos bebês, por exemplo, o sistema imunológico ainda não está totalmente formado e, por isso, as mães devem evitar o contato com os animais nos primeiros meses.
Crianças com rinite alérgica não precisam necessariamente se afastar dos animais porque, na maioria das vezes, a alergia não está relacionada a eles. Para minimizar as crises alérgicas dos pequenos, é bom escovar e dar banho regularmente nos bichinhos.
Pombos
Os médicos alertaram também para o risco de transmissão de doenças através das fezes dos pombos. Não é necessário o contato direto com os dejetos; apenas o bater das asas dos bichos pode contaminar e transmitir duas doenças, a criptococose e a histoplasmose. Os sintomas são febre, dor torácica, dor de cabeça, rigidez na nuca e distúrbios visuais - em pessoas com baixa imunidade, o risco é enorme e essas doenças podem ser até fatais.
A dica dos médicos para se proteger e proteger toda a família é, principalmente, não alimentar os pombos. Se eles têm o que comer, podem se proliferar excessivamente, causando o desequilíbrio populacional e afetando a qualidade de vida das pessoas.
Para limpar as fezes dos pombos, é obrigatório usar luvas e, em casos mais específicos, também máscaras. O pano úmido com água e sabão evita que os dejetos se dispersem; não é recomendável usar uma vassoura. Para afastar os pássaros, a dica é colocar uma proteção com grade na janela, fios de nylon e objetos brilhantes e coloridos para que eles se assustem. Gel e naftalina também podem ajudar a espantar outros pássaros que podem pousar na janela, não só os pombos.
Fonte:

Pet shops deverão garantir saúde e segurança para animais de estimação


Nova resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária está em vigor.
Veterinário do pet shop fica responsável pelo bem-estar dos animais.

Os pet shops de todo o Brasil deverão se adequar a uma nova resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária, que foi criada para dar mais condições aos animais de estimação. O objetivo é garantir a segurança e a saúde deles, levando em consideração a iluminação e o espaço físico ideal para cada espécie.

De acordo com a norma, que já está em vigor, o médico veterinário do pet shop fica responsável pela higiene do local e pelo bem-estar dos animais expostos. "Já existe essa obrigatoriedade por uma Lei Federal desde 1968. Então, ela não está criando uma obrigatoriedade dos estabelecimentos possuirem veterinário mas, sim, normatizando o que o veterinário deve fazer", explica a veterinária Tatiana Pelucio.

A resolução também prevê que o veterinário avise formalmente o dono do pet shop sobre qualquer irregularidade encontrada no local e oriente sobre os procedimentos adequados. Caso a situação não seja solucionada, o profissional é obrigado a comunicar o problema ao conselho da categoria. A fiscalização é feita pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária.

Os estabelecimentos e os profissionais que descumprirem as normas estão sujeitos a multa e punições administrativas. "Sempre que tiver a constatação de uma irregularidade pelo nosso fiscal os dois vão responder. O veterinário é responsável mesmo e se ele não comprovar que está tomando medidas para corrigir o que está errado acaba sendo conivente com a situação", continua Tatiana.

A resolução define o papel do veterinário dentro dos pet shops, deixando os procedimentos organizados. A presença do profissional é importante para garantir que o animal receba o melhor atendimento possível. "Junto com essa lei agora a gente pode ter a condição de cobrar dos estabelecimentos que façam o manejo adequado de acordo com as boas práticas veterinárias e ofereçam o melhor seja um animalzinho em exposição, para doação ou para venda", esclarece a veterinária Pâmela Agostinho.

Fonte:

Tudo o que seu pet NÃO pode comer


Quem tem cães e gatos em casa sabe que é muito difícil resistir aos olhinhos inocentes deles a pedir algo quando estamos sentados à mesa, na altura das refeições. Certamente já deu a provar ao seu animal de estimação um pouco da comida que come ou prepara para as refeições familiares. Provavelmente tem a noção que os animais são diferentes de nós, têm metabolismos e necessidades alimentares diferentes e que nem tudo o que nos faz bem, faz o mesmo a eles, mas o que pode não saber é quais os alimentos que o seu cão e/ou gato não deve comer.
 

Existem vários alimentos que são comuns à nossa mesa e completamente seguros para nós e que não o são para o nosso animal de estimação, podendo até colocar a vida dele em risco. Deverá entender que, mesmo sendo seguro para si comer um determinado alimento, isto não significa que o seu animal deve comer dele também. Não tente dar um determinado alimento ao seu animal se não souber que é seguro para ele, mesmo que o seja para si.
Alguns dos alimentos mais comuns à nossa mesa que são tóxicos para os cães e gatos são: 



· CHOCOLATE (de todas as formas) 

 

O chocolate pode ser muito delicioso e tentador para os animais como o é para os donos, mas, contêm uma substância denominada teobromina, um alcalóide amargo relacionado com a cafeína, que é tóxico, podendo ser fatal, dependendo do tamanho do animal, do tipo e da quantidade de chocolate ingerida.
A dose tóxica de cafeína e de teobromina nos cães é de 100 a 150mg/Kg, enquanto nos gatos é de 80 a 150mg/Kg de peso. O chocolate de leite contém aproximadamente 154mg, enquanto o chocolate preto tem 528mg de teobromina por cada 100gr de chocolate.
Os sinais de intoxicação são: vómitos, diarreia, hiperactividade, excitação inicial, ansiedade, aumento de ritmo cardíaco, arritmias cardíacas, tremores musculares, beber e urinar excessivamente, respiração pesada, convulsões e morte.
Quem suspeitaria que algo tão saboroso pode ser tão maléfico para o nosso animal de estimação. Lembre-se que um gato é capaz de escalar um armário para encontrar comida. Não há antidoto para esta intoxicação, portanto, o melhor a fazer é manter todo o chocolate, bombons e doces bem longe do alcance do seu animal.

· CAFÉ, CHÁS, REFRIGERANTES E COLAS 
 

Todas as bebidas que contêm cafeína, teofilina e teobromina, derivados das metilxantinas, que para nós são bebidas estimulantes, para os cães são potencialmente mortais. Enquanto o organismo das pessoas metaboliza e elimina estas substâncias de forma eficiente, os animais têm características metabólicas que os impedem de eliminar estas substâncias rapidamente, acumulando-as no organismo e provocando sinais de intoxicação semelhantes ao que acontece na intoxicação por chocolate. Além de serem um estimulante cardíaco, causam danos no sistema nervoso e urinário.

· BEBIDAS ALCÓOLICAS 


O sabor doce pode atrair os cães e gatos, mas tal como nas pessoas, as bebidas com álcool causam problemas de saúde. A diferença é que os animais adaptam-se menos que as pessoas e são mais susceptíveis à intoxicação.
Os sinais de intoxicação são: descoordenação motora, vómitos, diarreia, dificuldades respiratórias, excitação inicial, urinar excessivamente, depressão, arritmias cardíacas, convulsões, coma e morte.

· CEBOLAS E ALHOS 


Todas as espécies do género Allium, sendo as mais conhecidas as cebolas, os alhos, o alho-porro, os cebolinhos, contêm tiossulfitos, uma substância tóxica que irrita o tracto gastrointestinal e pode causar anemia por destruição das células vermelhas do sangue.
A toxicidade pode ocorrer de todos os modos, quer esses alimentos sejam frescos, secos, cozinhados ou em pó. Todas as partes da planta são potencialmente tóxicas para os cães e gatos e de forma geral, o alho parece ser menos tóxico que a cebola.
Os gatos são muito mais susceptíveis à toxicidade do que os cães.
No cão, a dose mínima tóxica é de 5,5 gramas de cebola desidratada ou 8,75 gramas de cebola natural por cada Kg de peso.
Se o seu animal ingerir determinadas quantidades numa única refeição ou cumulativo ao longo do tempo pode desenvolver sintomas como: letargia, fraqueza, ataxia (falta de coordenação motora), mucosas pálidas ou azuladas, anemia hemolítica, urina vermelha ou acastanhada, dificuldades respiratórias, salivação excessiva e ocasionalmente vómitos e diarreia. Em casos graves, a anemia pode dar origem a danos nos órgãos internos, levando a falha orgânica e até à morte.


· UVAS, PASSAS, SULTANAS E GROSELHAS 

As uvas, passas, sultanas e groselhas são tóxicas para os cães. As frutas em si e todo o tipo de produtos que as contenham – sumos, muesli, xaropes, bolos, biscoitos – constituem um perigo.
A ingestão de uma pequena quantidade pode causar falta de apetite, vómitos, diarreia e insuficiência renal ao seu animal de companhia.
A toxina que causa esses efeitos ainda não foi identificada, no entanto, deve evitar que o seu cão tenha acesso a estes alimentos, bem como a todos os produtos que os contêm.

· FRUTAS 
 

As frutas com caroço, como por exemplo, os pêssegos, ameixas, mangas, representam um perigo porque, os seus caroços são indigeríveis e podem causar obstruções intestinais. O animal pode manifestar salivação intensa, vómitos e letargia.
O abacate (folhas, sementes e a fruta) possui uma substância tóxica, designada de persina, que é tóxica para os cães. Pode causar transtornos gastrointestinais, vómitos, diarreia e alterações cardíacas
 

A maçã (Malus spp.) em especial as sementes e possivelmente as folhas, não o fruto em si, pode ser tóxica. A toxicidade deve-se a um composto cianogénico – a cianida, que vai provocar uma alteração no metabolismo celular. Os sinais clínicos incluem palidez das mucosas, aumento da frequência cardíaca e respiratória, naúsea, vómitos, choque, convulsões e morte. Os sinais evoluem rapidamente. É característico um odor a amêndoas na rspiração ou no conteúdo gástrico do animal.

· NOZES DA MACADÂMIA 

A noz da macadâmia (fruto extraído de uma árvore com o mesmo nome), tanto crua como torrada ou em forma de manteiga de macadâmia contem uma toxina, de natureza desconhecida, que pode afectar os músculos, o tracto digestivo e o sistema nervoso.
Nos cães, basta a ingestão de um pequeno número de nozes para causar dificuldades em andar, fraqueza, respiração acelerada, tremores, vómitos, dores e inchaço nos membros, estando até já registados casos de paralisia.
A noz de macadâmia é comum encontrar-se em biscoitos e cookies, logo tome cuidado e por segurança não dê nada a oseu animal que suspeite ter este fruto.

· CASCAS DE BATATAS E TOMATES VERDES

 
A ingestão de fruta e vegetais como batatas e tomates (Solanum lycopersicum) em estado verde pode causar problemas de saúde aos cães e gatos.
A tomatina, um alcalóide relacionado com a solanina, está em elevada concentração na fruta e nas plantas novas/verdes, enquanto que nas plantas maduras, a tomatina é metabolizada. Portanto, os tomates maduros têm uma menor probabilidade de serem problemáticos para os animais que os verdes.

Os sinais clínicos podem incluir distúrbios gastrointestinais, alterações cardíacas e ao nível do sistema nervoso central, por exemplo: ataxia, fraqueza muscular e tremores, resultado da inibição das colinesterases. Devido à fraca absorção da tomatina, os efeitos sistémicos são muito raros. A gravidade dos sinais clínicos depende da quantidade que foi ingerida. Geralmente o tratamento é sintomático e de suporte.

· FERMENTO E MASSA DE LEVEDURA 

O fermento presente em massas de bolos e pães pode causar a produção e acumulação de gás no estomago do seu animal de estimação e causar-lhe “inchaço” abdominal, gases e complicações digestivas. Lembre-se que os animais não conseguem arrotar, por isso, não deixe o seu animal ingerir em cru a massa de pão de fermento e/ou massa de levedura.

· LEITE E SEUS DERIVADOS 

Os cães e gatos a partir de certa idade têm dificuldade em digerir a lactose (o “açucar do leite”), por deficiência numa enzima, polo que o consumo de leite, principalmente de vaca, leva a problemas de saúde.
Provoca alterações gastrointestinais como gases e diarreia. A gravidade dos sintomas é muito variável, por exemplo, para alguns animais a ingestão de uma pequena quantidade de leite provoca de imediato diarreia, para outros a diarreia só surge após ingerirem uma quantidade maior, mas todos são sensíveis.
Quando o animal já apresenta diarreia por outra causa qualquer, então é ianda mais importante não dar mesmo leite, porque o animal já tem a sua capacidade digestiva reduzida e com isso irá prejudicar mais o seu estado de saúde.


· SAL 
O sal e as comidas ricas em sal são totalmente proibidas nos cães. A longo prazo, o seu uso prolongado pode causar problemas cardíacos. Tome nota que os enchidos, fiambres, quijos e outros produtos de charcutaria possuem por vezes muitas quantidades de sal.

· CARNE, PEIXE E OVOS CRÚS 

Tal como nas pessoas a ingestão de alimentos crus, especialmente carnes, ovos e preixes, podem levar a graves problemas de saúde ao seu animal. Podem conter bactérias como Salmonella, e E. coli muito associadas a gastroenterites, por vezes fatais.
Os ovos crus contêm uma enzima, a avidina, que impede a absorção de uma vitamina do complexo B importante para a saúde da pele e do pêlo. Os ovos cozidos já não possuem este perigo.

· OSSOS E ESPINHAS

Os cães comem ossos? Os gatos comem espinhas? Não. Só nos desenhos animados é que isso acontece.
Os ossos, especialmente os de galinha, frango, pato, peru e de coelho podem lascar-se, partir-se facilmente pelos dentes dos cães e gatos e causar graves problemas de saúde. Podem provocar lacerações nas gengivas, fracturas de dentes, obstrução das vias aéreas que podem sufocar o animal, lacerações, obstruções e até perfurações do tracto gastrointestinal. A maioria destes problemas são situações de urgência veterinária e requerem tratamento cirúrgico.

Além disso, os ossos e espinhas não são digeridos e de nenhuma forma alimentam o seu animal.
Pelas graves consequências que causam À saúde e por não satisfazerem nenhuma necessidade fisiológica para o seu animal não dê e evite que ele tenha acesso a ossos, espinhas e a restos de comida que possam tê-los.
Pode oferecer ao seu cão, para se entreter e brincar, ossos longos e duros não propensos a serem partidos ou ossos artificiais que são degradados de forma lenta.

· APARAS DE GORDURA / COMIDAS RICAS EM GORDURA 
Os alimentos ricos em gordura como as aparas, o bacon, a banha e as comidas muito gordurosas podem causar problemas gastrointestinais e inflamação do pâncreas (pancreatite). A pancreatite pode ser ligeira causando desconforto abdominal, vómitos e diarreia, ou ser mais grave culminando numa pancreatite aguda fatal.

· ALIMENTOS OU COMIDAS ESTRAGADAS / DO LIXO

Os alimentos estragados, apodrecidos ou do lixo contêm fungos e bactérias que podem causar envenenamento alimentar ao seu cão e gato.
Muitos destes alimentos estragados têm um tipo de fungo (vulgarmente conhecido como mofo) que produz toxinas, chamadas aflatoxinas, que podem provocar vómitos, diarreia, tremores musculares, descoordenação motora, febre, salivação excessiva e problemas no fígado.
Coloque sempre o lixo fora de casa e fora do alcance do seu animal de estimação.

· DOCES E GOMAS 


O consumo de doces, produtos açucarados e gomas provoca com facilidade obesidade, diabetes mellitus e outras complicações para a saúde do seu animal.

· XILITOL (PASTILHAS ELÁSTICAS, ADOÇANTES)

O xilitol (aditivo alimentar E967) é utilizado como adoçante artificial, encontrado com muita frequência nas pastilhas elásticas, doces e outros produtos sem açúcar. A indústria farmacêutica recorre também ao xilitol para produzir colutórios e pastas de dentes.
Nas pessoas não causa grande problema, já nos cães pode ser extremamente tóxico, dependendo da quantidade ingerida. Leva a uma libertação massiva e rápida de insulina pelo pâncreas, e consecutivamente a uma crise de hipoglicemia grave.
Causa falência hepática, vómitos, letargia, debilidade, descoordenação motora, tremores, convulsões, icterícia, fezes negras, coma e morte. Os sintomas podem começar a aparecer entre 30 minutos a 12 horas após a ingestão. Não demore até que os sinais de insuficiência hepática sejam visíveis em alguns dias, para o trazer ao médico veterinário.

· COMIDA DE GATO – NOS CÃES

Os gatos são animais 100% carnívoros, em que a base de alimentação é maioritariamente carne, enquanto nos cães, também carnívoros, o regime alimentar aproxima-se um pouco mais dos omnívoros. Por causa disso, o alimento comercial destinado a gatos tem um teor de proteína e gordura mais elevado que o dos cães.
Certamente já reparou que o seu cão adora e prefere a comida de gato que a própria. Isto acontece porque o excesso de gordura confere uma maior palatabilidade e um sabor mais intenso à ração de gato. No entanto, se isto se tornar um hábito alimentar diário, o seu cão irá ter de futuro problemas de saúde como a obesidade, diabetes mellitus, pancreatite, diarreia crónica, hepatite e insuficiência renal.




TOME NOTA: 

- Esteja atento, não dê ao seu animal e não deixe ao alcance dele estes alimentos.

- Assim que suspeite que o seu animal ingeriu algum destes alimentos ou demonstre sinais de intoxicação, leve-o rapidamente ao médico veterinário.
A rapidez com que o tratamento for iniciado é essencial para evitar ao máximo a absorção destas substâncias pelo organismo, já que não há antidoto especifico. Se a intoxicação for descoberta cedo, ainda pode ser possível eliminar o alimento tóxico do organismo através do vómito e proteger o tracto gastrointestinal da sua absorção. Quando os sinais clínicos se desenvolvem o tratamento é de suporte.
O prognóstico é normalmente bom se o animal for tratado atempadamente, mas, não se esqueça a melhor arma que tem para que o seu animal não sofra intoxicação é a prevenção.

- Dê ao seu animal uma dieta saudável e balanceada e evite os “ mimos e extras”.
É importante saber e escolher bem a alimentação adequada ao seu animal de estimação para que ele viva uma vida mais saudável e com certeza mais feliz. Idealmente deve dar ao seu animal uma dieta saudável e equilibrada à base exclusivamente de ração comercial de qualidade.
Lembre-se que de maneira nenhuma, nos animais devem ser incentivados hábitos de comer com os seus donos, como por exemplo mendigar comida à mesa e comer o mesmo tipo de comida (comida caseira). Os animais têm necessidades nutricionais específicas e diferenciadas das nossas e pedir à mesa é uma situação desagradável.
Ensine às crianças quais os alimentos permitidos ou não e a não partilhar a comida com eles, quando estão a comer.

- Exercite regularmente o seu animal.
Faça visitas regulares ao médico veterinário para controle do peso do seu animal 


Fonte:
VETMANGUALD