quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

10 coisas que os donos fazem e os cachorros odeiam

Que seu cachorro pudesse falar é um desejo de todo tutor de um amigão desses. Mas você já pensou o que poderia ouvir se ele pudesse se expressar verbalmente sobre o banho, ou sobre o perfume depois do banho, ou ainda sobre quando você o trata como criança? Listamos aqui algumas atitudes que a maioria dos tutores de cães têm e que uma boa parte dos bichos simplesmente o-dei-a. Depois dela, vamos ver se você ainda vai querer que seu cachorro fale…

10. Conversar com seu cachorro
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Suponhamos que seu cão tenha feito xixi no sofá (maginaquêisso!). Você, bravo, tenta comunicar o erro a ele, mas sem agredi-lo – afinal, ele é seu amigo e você não quer magoá-lo. Então você começa um diálogo ponderado: “Rex, vamos conversar. Não gostei da sua atitude, cara. Esse sofá custou R$ 1.800, e isso é um salário inteiro”. Olha. Ele até vai te olhar com muito interesse, mas pode esquecer: a chance dele entender o papo reto é nenhuma. Cachorros não ligam a mínima para as palavras, o negócio deles são sons e linguagem corporal. Eles compreendem a intenção, mas jamais o português. Assim, a melhor forma de demonstrar o que você quer é com gestos e com uma boa postura. Falar com o cão sem demonstrar isso com o corpo pode confundir o animal – que depois vai levar uma bronca sem ter a menor ideia do que está acontecendo.

9. Gritar toda vez que ele late
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Outro dia, eu estava passeando com meu cão, o Otelo, que estava preso na coleira. Duas crianças passaram correndo e gritando perto de nós, e Otelo latiu. As crianças tomaram um susto, o avô (chato) delas disse que meu cachorro é “histérico” e eu fiquei morta de vergonha. Mas, ei! Otelo é um cachorro e, da mesma forma que as crianças gritam, ele late. É a forma que ele tem de expressar ao mundo algumas de suas vontades – nesse caso, se bem conheço meu cão, vontade de correr e brincar com as crianças choronas. Portanto, seja mais tolerante com os latidos do seu cão (basta lembrar quanto ele deve ficar de saco cheio de ouvir você e os demais humanos falarem, e ele não reclama disso).

8. Transmitir nervosismo
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Os cães sempre elegem um líder para o seu bando. O ideal é que esse líder seja você. Caso você se demonstre instável – nervoso, estressado, incapaz de exercer sua liderança -, ele sentirá que deve assumir esse papel. Por isso, sempre que estiver na companhia de seu cão, tente não demonstrar tensão nem nervosismo (lembrando que eles são mesmo muito bons na leitura corporal, então é legal você caprichar nisso), ou ele poderá ficar agitado e até agressivo.

7. Tratar o cão feito criança
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Coisa mais fácil é encontrar gente que trata o amigo de baba e pelos como um bebê – afinal, com tanta fofura, só pode ser um bebê! E aí o tutor dessa fofura coloca roupinhas, calça sapatinhos, enfeita o cão com joias (tudo pet friendly, viu?). Pois saiba que o cachorro provavelmente ODEIA isso. Cães são cães e gostam de ser tratados como tal. Assim, ele vai querer correr (sem sapatos), perseguir coisas e farejar. É claro que você pode mostrar afeto ao seu bicho. Mas o guru dos petlovers, o treinador Cesar Milan, não se cansa de repetir: primeiro vem o exercício, depois, a disciplina disciplina, e, então, carinho.

6. Achar que o cão é “gente como a gente”
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Nós, humanos, achamos a subserviência uma coisa muito ruim, até intolerável. Ser dominado por uma outra pessoa é o pior cenário de vida que se pode imaginar. Mas com os cães funciona exatamente do jeito oposto. Naturalmente, eles gostam de saber bem claramente quem é o líder do bando (no caso, você). Assim, ao adotar um amigo canino, você deve se preparar para assumir integralmente o papel de “cachorro alfa da matilha”. Só desse jeito seu cão vai se sentir seguro – do contrário, ele vai começar a se estressar por não saber bem como se comportar naquele bando.

5. Deixar seu cão morrer de tédio
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Pense em como seria a sua vida se você passasse o dia inteiro deitado em uma cama, ou perambulando sem destino pela casa, sem TV, sem smartphone, sem um livro, sem ninguém para conversar, sem nenhum tipo de jogo e nenhuma atividade. Pode até parecer divertido por um dia ou dois, mas imagine passar A VIDA desse jeito? Se você não der atividades para o seu cão, é assim que ele vai se sentir, no mais profundo e desesperançoso tédio. A falta de atividades pode levar o cão a ficar ansioso e começar a ter comportamentos ruins, como se coçar demais, até ter feridas, morder as próprias patas, roer coisas (inclusive móveis) e entrar em depressão.

4. Abraçar
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Mais uma diferença brutal entre o comportamento de cães e humanos. Você adora receber abraços das pessoas amadas. Essa é uma forma de nos sentirmos queridos, correto? No caso do seu amigo cão, o abraço é um sinal de ameaça. Significa que você está querendo dominá-lo à força. Alguns cães até toleram ser abraçados, enquanto outros ficam bastante agressivos. De toda forma, preste atenção no bicho. Alguns demonstram sinais claros de desconforto, como afastar a cabeça de você. Eu sei, é duro. Mas vamos trabalhar esse ponto, ok?

3. Ficar no celular/computador
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Você passa o dia inteiro fora de casa, trabalhando. Durante 9, 10 ou até 11 horas que você está fora de casa, seu cão fica sozinho em casa, muitas vezes, sem nada para distraí-lo nem fazê-lo gastar energia. Aí, vem o momento mais feliz do dia para ele: a hora em que você chega em casa. Você entra, faz um carinho na cabeça dele, troca a água, coloca a comida dele na tigela, senta no sofá e se perde entre as várias listas com coisas divertidas da SUPER. Aí não, né, pô! Seu cão passou o dia inteiro sozinho, só esperando você chegar. Ele merece, no mínimo, um pouco de atenção – o que inclui brincadeiras, desafios e, sempre que possível, passeios.

2. Ter pressa na hora do passeio
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Falando em passeios, como vai essa paciência, hein? Sair com um cachorro significa parar a cada meio metro para que ele possa cheirar as coisas, explorar o mundo, descobrir os novos vizinhos e se inteirar das novidades do bairro. E eles odeiam qualquer passeio que seja diferente disso. Dar aquela voltinha burocrática, sem xixi no hidrante (e na esquina, e no meio-fio, na roda do carro, na árvore, no arbusto, na moitinha, no jardim, no portão etc etc etc), sem poder cheirar o xixi do colega, para o seu cão, é como ir a Roma e não ver o Papa.

1. Deixá-lo cheiroso
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Já pensou que, se estivesse solto na natureza, um cão JAMAIS tomaria um banho? Ele poderia, sim, se molhar com a chuva, se melecar em uma poça de lama, atravessar um riacho e até entrar nele, mas tomar banho, tipo, xampu, esfrega-esfrega, condicionador e perfuminho no final, nunca! Ele sempre estaria sujinho e com aquele cheirinho característico de pano de chão molhado cachorro. Não é de se estranhar se seu amigão for aquele tipo meio Cascão, que foge da água que nem o diabo foge da cruz. Além disso, o olfato dos cães é muito, muito, muito apurado, e isso faz eles ficarem extremamente incomodados com o cheiro do perfume que você passa nele.

Lembre-se: assim como qualquer treinador vai dizer, cada cão é diferente. Além das peculiaridades de cada raça, há também as variações de personalidade de um bicho para o outro. Então, se o seu adora tomar banho ou detesta passeios longos, ele está mais para exceção do que para a regra.

Por Raquel Sodré


Fontes: Cesar’s Way Bark Post, Pet Place, One Green Planet, Care 2

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Nasceram os primeiros cachorros de proveta

Técnica pode ajudar a remover doenças hereditárias nos animais
Dia 9 de dezembro passado, cientistas da Cornell University (EUA) anunciaram uma ninhada de sete filhotes concebidos por fertilização in vitro (FIV) - o famoso "bebê de proveta". E, de quebra, publicaram o que é provavelmente a foto mais adorável a dar sua graça em uma publicação científica.

Pode parecer notícia velha - a técnica já é usada desde os anos 70 em humanos e outras espécies, como os ratos. Mas cachorros tem um ciclo reprodutivo bastante específico, e os cientistas tiveram de usar alguns truques, como deixar o óvulo um dia após ele ser liberado e tratar o esperma com magnésio. "As pessoas vem tentando fazer isso desde que a fertilização in vitro foi inventada", diz o biólogo reprodutivo Alexander Travis, um dos condutores do estudo. "Ninguém jamais fez qualquer progresso com a FIV num cão. Este é o primeiro sucesso."  


Qual é a importância disso? Primeiro, pode ser um caminho para salvar espécies de canídeos ameaçadas de extinção, como o lobo etíope e - se a gente não se cuidar por aqui - o lobo-guará. E, no que certamente as pessoas verão um impacto maior, editar genes de cães domésticos para livrá-los de doenças hereditárias.

Como as raças foram criadas cruzando-se repetidamente animais num pequeno grupo com as características desejadas, através de relações incestuosas, vários genes ruins acabaram se tornando comuns nessas raças. Golden retrievers têm tendência a linfoma, dálmatas desenvolvem pedras nos rins e várias raças grandes têm displasia nos quadris. Com a nova tecnologia, isso pode se tornar coisa do passado.

Ah, detalhe importante: os filhotes estão disponíveis para adoção.

Fonte First "test tube" puppies born, Cornell University.



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Crocodilo pré-histórico do tamanho de um ônibus é descoberto em um deserto na Tunísia


Machimosaurus rex: animal tinha até dez metros de comprimento e pesava três toneladas

Cientistas descobriram uma espécie pré-histórica e já extinta de crocodilo. Os ossos do animal foram encontrados em um deserto na Tunísia. A ossada tem mais de 120 milhões de anos de idade.

O animal, acreditam os cientistas, tinha proporções enormes. ?Era gigantesco. Quase do tamanho de um ônibus?, escreveu Federico Fanti, da Universidade de Bolonha (Itália) no registro feito sobre a descoberta do animal no periódico científico Cretaceous Research.

Batizado de Machimosaurus rex, ele tinha cerca de dez metros de comprimento. Isso é pouco menos do que o comprimento de um ônibus urbano, que tem média de 12 metros?o cientista não estava exagerando, como você pode perceber.  


Ele fazia parte de uma linhagem de crocodilos que passava quase que a vida toda dentro do mar. Os cientistas acreditam que ele deve ter sido o maior entre os crocodilos que viveram em água salgada.

O animal era extremamente pesado, pesando até três toneladas. Isso é o equivalente à soma do peso de quatro vacas.

Apenas a cabeça do animal teria cerca de 1,5 metro. Foram necessários dois dias somente para desenterrar o crânio, que estava em situação consideravelmente boa.

De acordo com os cientistas, o Machimosaurus rex era o topo da cadeia alimentar da região na época que viveu. Federico Fanti afirma que o animal tinha uma mordida poderosa e sua alimentação tinha como base, provavelmente, tartarugas.

Pode parecer estranho encontrar a ossada de um animal aquático no meio do deserto. Cientistas acreditam que aquela região era coberta por água. Ossos de outros animais aquáticos também foram escavados na mesma região. 



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Caprinos são muito inteligentes e ótimas companhias para quem deseja um pet rural

Os caprinos, cabras e bodes, são muito inteligentes e ótimas companhias para quem deseja um pet diferente e mais rural. Confira!

Os caprinos foram um dos primeiros animais a serem domesticados, por volta de 7000 anos a.C. O intuito original era a retirada de sua lã, leite e carne, se mostrando quase sempre dóceis. Hoje, porém, há famílias que criam esses animais como animais de estimação, uma vez que são ativos, bons companheiros e muito inteligentes - sua esperteza é comparada a de cachorros e porcos.


(Foto: Reprodução) 


Do que é composta a alimentação dos caprinos?
Esses animais são pastejadores ativos que consomem flores, frutos e folhas em seu hábitat natural. "Quando são criados fora de seu ambiente, os caprinos podem comer brotos que apresentam troncos lenhosos o espinhosos, porém tendem a selecionar partes das gramíneas de fácil digestão", explicou o médico veterinário Giancarlo Bonagura, da Universidade Anhembi Morumbi.

Higiene em dia!
Como qualquer outro animal, a higiene nos caprinos é fundamental, por isso, para manter sua cabra ou bode sempre limpos, é preciso escová-los ao menos duas vezes por ano. Um dos procedimentos deve ser no início do verão, quando eles estão na muda. Para isso, use escova de cerdas firmes para tosa, removendo caspa e pelos soltos. Um banho por ano também é recomendado e facilita a tosquia, que é imprescindível para o bem-estar do animal durante os meses quentes. 

 Texto: Camila Rodrigues | Adaptação: Victoria Ragazzi | 

Fonte:
 

Obesidade atinge um a cada quatro cachorros - 6 Dicas para evitar que eles sofram com o ganho excessivo de peso

A obesidade deixou de ser um problema apenas dos seres humanos, afetando também nossos amigos de quatro patas.

 


Atualmente, estima-se que um a cada quatro cachorros está acima do peso, principalmente pela vida sedentária que alguns levam, acredita Fernando Gadotti, sócio-diretor da DogHero. “Com a rotina de seus donos cada vez mais corrida, não sobra tempo para passear com o pet, fazendo com que ele fique em casa o dia todo sem queimar as calorias necessárias”, explica.
Para Eduardo Baer, também diretor da empresa, essa disfunção precisa de cuidado, em especial com algumas raças específicas. “É preciso ter atenção quanto ao peso de todos os cães, mas é necessário um cuidado maior com Labradores, Dálmatas, Golden Retrievers e São Bernardos, mais propensos ao acúmulo de gordura”, acredita.
Para ajudar os donos dos bichinhos a cuidar dos animais e evitar que eles sofram com o ganho excessivo de peso, os sócios elaboraram seis dicas.

1 - Ele também precisa praticar exercícios
Não deixe que o cão leve uma vida sedentária, passeie, caminhe, corra com animal regularmente. Respirar ar fresco e tomar banho de sol fará superbem para o amigo de quatro patas.
2 - Cuide da alimentação
Preste atenção na qualidade e na quantidade de comida que o cachorro ingere por dia. Cada raça pede um tipo de ração diferente, caso tenha dúvidas sobre a quantidade ideal de ração por refeição, consulte o especialista.

3 - Leve o cão ao veterinário regularmente
Um veterinário de confiança, que acompanhe de perto a saúde do seu cão, é essencial. Procure sempre levá-lo para fazer exames periódicos e consultar o peso do pet.

4 - Não medicar por contra própria
Assim como a automedicação é contraindicada para seres humanos, com os cachorros não é diferente. Não medique o cachorro sem antes consultar o especialista, tendo em vista que alguns medicamentos aumentam o apetite, o que pode piorar o quadro de saúde do bichinho5 - Dê atenção ao seu cão
Estresse também pode ser um dos fatores da obesidade canina. Procure dar a atenção necessária ao pet. Ambientes com muito barulho ou até outros animais podem não ser o mais adequado. E o principal, ame e cuide do animal como parte da família.

6 – Cuidado com a barriga
Observar o animal pode ajudar a detectar a obesidade canina, então ao tatear as costelas do cachorro, caso elas não estejam palpáveis sob uma leve camada de gordura, pode ser um sinal de que seu amigo está acima do peso.

Fonte:
http://www.petshopmagazine.com.br/2015-04-obesidade-atinge-um-a-cada-quatro-cachorros-19234 

Infecções e envelhecimento podem causar surdez nos pets - Como identificar e educar



Ignorar os comandos de voz, latir menos, não notar a chegada dos tutores ou agir com surpresa e agressividade quando é tocado são alguns sinais do problema.
Embora a perda auditiva em cães aconteça de forma gradual, os tutores nem sempre conseguem notar quando aparecem os primeiros sinais de que o mascote está desenvolvendo o problema. “O mais comum é que as alterações só sejam notadas quando estas se agravam”, explica a Dra. Carla Berl, diretora do Hospital Veterinário Pet Care. “Se tiver alguma suspeita, o tutor deve procurar um médico-veterinário para avaliar o animal. É importante identificar a possível causa do problema e, principalmente, se o animal não tem outras alterações”.

Os principais fatores ligados à perda auditiva são herança genética e outras doenças. “As infecções crônicas de ouvido, causada por fungos e bactérias, e infecções virais, como cinomose, estão entre as causas mais comuns dos quadros de surdez nos pets”, alerta a médica-veterinária. “O problema também pode estar ligado às doenças comuns em cães idosos, como a Sindrome Cushing, que atinge a produção de hormônios”, completa. Há ainda os pets que nascem com a deficiência. “Surdez congênita não é tão incomum para cães de raça pura como Dálmatas ou outras raças como Boston Terrier, Dachshunds, Collies, Bull Terrier e Pastor de Shetland e alguns SRDs. Gatos brancos e com cores de olho diferentes, um olho azul outro amarelo, por exemplo, também têm mais predisposição ao problema”, explica.

Segundo a veterinária, alguns medicamentos também podem provocar alterações significativas na audição dos animais. “Certos medicamentos podem causar surdez em cães por danificar a estrutura do ouvido. Os antibióticos aminoglicosídeos, em particular, podem ser prejudiciais em doses elevadas e quando os tratamentos são administrados por um longo período”, explica. “Um cão com esses medicamentos devem estar sob os cuidados de um veterinário”, conclui.

A Dra. Carla Berl lembra ainda que também entram na lista de fatores de risco para o surgimento do problema os acidentes e traumas. “Um acidente vascular cerebral ou uma pancada forte também podem lesionar nervos e ocasionar a surdez”, comenta.

Como identificar o problema

A médica-veterinária ensina que a maneira mais eficaz de identificar as alterações auditivas dos pets é prestar atenção às mudanças de comportamento. “Ignorar os comandos de voz, latir menos, não notar a chegada dos tutores até que estejam no campo visual ou agir com surpresa e agressividade quando é tocado são alguns dos sinais que podem indicar a presença de problemas auditivos”, lista Carla.

Também é possível fazer testes para saber se está tudo bem com a audição do pet desde filhote. “A melhor maneira de testar a audição é selecionar um barulho que os filhotes não conhecem, como o som agudo de um apito”, explica a diretora do Pet Care. “Coloque o animal em ambiente tranquilo e deixe que ele reconheça o novo espaço. Quando o pet estiver focado em você peça para que alguém emita o som, fora do alcance visual do animal. O cão que escuta vai procurar de onde vem o som e o animal surdo continuará a olhar para você como se nada tivesse acontecendo”. A simples movimentação das orelhas indica que o animal está escutando.

Mas é necessário esperar 25 dias após o nascimento para fazer o procedimento, pois, neste período, todos os cães escutam pouco. “O conduto auditivo está se abrindo e somente por volta dos 14 dias de vida é que os ouvidos se abrem e o animal pode começar a perceber os sons”, completa Dra. Carla.

Como educar um cão surdo

Normalmente, os cães são educados com elogios e repreensão verbal. O cão é auditivo e olfativo e aprende muito com a entonação da voz humana. Em casos de animais surdos, o tutor terá que aprender ensiná-lo de outra forma. “Como o cão não pode ouvir o elogio verbal, o ideal será usar sinais com as mãos (treinamento visual) que poderá se tornar o principal meio de comunicação entre o dono e o cão surdo”, explica a veterinária.

Além dos recursos tradicionais (movimentos com as mãos), o tutor poderá usar lanternas para se comunicar durante a noite, ou ponteiras de laser, pois é muito mais brilhante que a luz normal e pode alcançar até 100 metros a noite. “Ao brilhar a ponta de laser na frente do cão, ou em uma parede, o tutor pode atrair a atenção do cão, mas nunca direcionar nos olhos do animal, pois pode causar desconforto ou lesar a retina”, finaliza Dra. Carla.


Fonte:
www.petcare.com.br