quinta-feira, 15 de maio de 2014

Saiba mais sobre a DOENÇA DO TRATO URINÁRIO DOS GATOS

DOENÇA DO TRATO URINÁRIO INFERIOR: UM PROBLEMA DE SAÚDE COMUM 

Estima-se que três por cento de todos os gatos que visitam a clínica veterinária demonstram sinais de doença do trato urinário inferior dos felinos (DTUIF). Esta doença pode afetar tanto a bexiga urinária, causando cistite, uma inflamação da bexiga, como a uretra, o canal que transporta a urina da  bexiga para o exterior. Em alguns casos, estas doenças são causadas por cristais ou pedras que se formam na  urina. Estes cristais podem irritar a mucosa do trato urinário parcialmente ou obstruir completamente o fluxo de urina.

COMO RECONHECER OS SINTOMAS
Observar e relatar' mudanças na aparência ou no comportamento do seu gato  pode ajudar o médico veterinário a fazer um diagnóstico preciso. Por exemplo, o ato de urinar  pode ser doloroso para um gato com doença do trato urinário inferior, a urina pode ser sanguinolenta, ter um tom avermelhado, ou ter um forte odor de amônia. Um gato com DTUlF pode: 
  • ir frequentemente para a caixa de areia;
  • chorar ao urinar; 
  • urinar fora da caixa de areia;
  • lamber sua área genital excessivamente.
Ocasionalmente, os tampões de muco ou cristais podem bloquear a uretra, o que torna difícil ou impossível para o seu gato urinar. Nestes casos ele pode:
  • se esforçar para urinar, com pouco sucesso;
  • exibir sinais de ansiedade, tais como trançar nas suas pernas ou se esconder.
Se o seu gato apresentar um desses comportamentos, consulte seu médico veterinário imediatamente. Se uma obstrução não for tratada, pode levar a vômitos, perda de apetite, desidratação, colapso e até mesmo a morte.

ENTENDENDO A DOENÇA
DTUlF felina pode ser causada por uma série de fatores,  incluindo:
  • estresse;
  • obesidade;
  • confinamento
  • infecção bacteriana ou viral;
  • genética.;
  • anormalidades anatômicas.
Existem vários tipos diferentes de DTUIFs. Um deles, associado à formação de pedras ou de cristais, está ligado com as condições da bexiga urinária, tais como a concentração de minerais na urina, o pH e o volume de urina. 

SEXO / RAÇA / IDADE
Gatos machos e fêmeas podem ter distúrbios do trato urinário inferior, como cistite, mas em geral os gatos machos tem a uretra mais longa e estreita e, por isso, seu trato urinário é mais propenso a ser obstruído por cristais e muco, Problemas urinários também são mais comuns em algumas raças como persas, enquanto há uma menor incidência em gatos siameses. Gatos adultos jovens entre as idades de dois e seis anos são mais propensos a ter distúrbios do trato urinário inferior, mas os gatos de qualquer idade podem ter a doença,

A ATIVIDADE FÍSICA
Os gatos que vivem em ambientes internos parecem ser mais propensos às doenças do trato urinário inferior. Isso pode acontecer porque o confinamento reduz as atividades físicas que, por sua vez, podem reduzir a quantidade de água consumida e a frequência de micção, permitindo maior formação de cristais na urina.

DIETA
Altos níveis de matéria mineral e de magnésio na dieta já foram cogitados como vilões para a formação de cristais. Um trabalho mais recente indica que o pH e a concentração da urina são fatores mais importantes no desenvolvimento da DTUIF. A pouca ingestão de água, característica comum em gatos, pode ser bastante prejudicial nesses casos, por isso deve ser estimulada.

DIAGNOSTICAR A CONDIÇÃO DO SEU GATO
Para determinar o tipo e a gravidade do transtorno urinário do seu gato, seu médico veterinário irá realizar um exame físico completo. Isto inclui palpar suavemente o abdômen do seu gato para determinar se a bexiga está cheia, um possível sinal de um trato urinário bloqueado. Ele também pode recomendar exames complementares, como um exame de urina para avaliar cristais, células, sangue  e bactérias, bem como o pH da urina e sua concentração. Se houver suspeita de formação de pedras, um raio X pode ajudar a determinar se as pedras estão presentes, porém nem todos os tipos de pedras urinárias podem ser vistos em raios X, mas a presença de cálculos renais pode ser mais visível.

AJUDANDO O SEU GATO A SE RECUPERAR

Se o seu gato tem uma obstrução, o médico veterinário terá que removê-la imediatamente. 
A maioria dos casos de DTUlF não é causada por infecções, mas, se há infecção, será necessária a prescrição de antibióticos próprios para gatos. Se houver cristais de estruvita no trato urinário do seu gato que não estejam bloqueando o fluxo de urina, uma dieta especial pode ajudar a dissolvê-los e reduzir a formação de novos cristais. Dietas que ajudam a manter a urina ligeiramente ácida têm um efeito positivo na redução de estruvita.

Independentemente do tipo de problema do trato urinário, o aumento da ingestão de  água é recomendado para aumentar o volume da urina. 
Por isso, seu médico veterinário pode recomendar uma dieta especial, que promova a sede e o aumento da ingestão de água. Aumentar a ingestão de água, através de maior número de bebedouros, fontes de água e através de alimentos úmidos é recomendado. O aumento da atividade física também tem sido demonstrado como coadjuvante benéfico ao tratamento. Sem tratamento dietético adequado, a doença do trato urinário inferior poderá ter reincidência.
Felizmente, muitos avanços tem sido feitos na gestão da dieta dos gatos com DTUIF. 

Veja os 6 Problemas de Saúde mais comum em GATOS


Os gatos são bons em auto-manutenção, mas mesmo seu felino sendo "todo" meticuloso, ele não pode impedir de ter algumas das doenças mais comuns. Para ajudar você a cuidar do gatinho, aqui vai um breve resumo de seis dos problemas de saúde mais comuns do gato.


Problema de saúde comum em gatos: Vômitos
O vômito é um problema de saúde muito comum gato, com causas que vão desde comer algo venenoso ou não comestíveis (como corda), à infecção, doença do trato urinário, ou diabetes.


Os sintomas geralmente são óbvios, e incluem que ele fique babando e arfando o abdômen. Vômito pode rapidamente deixar o seu gato desidratado, por isso, se gatinho continua com vômitos ou agindo mal, chame seu veterinário imediatamente. Como é difícil para um proprietário do animal de dizer a diferença entre vômitos e regurgitação, recomendamos coletar uma amostra do vômito do seu gato e levá-lo ao veterinário.


Problema de saúde comum em gatos: Doenças do trato urinário inferior dos felinos (FLUTD)
Cerca de 10% dos gatos trazidos para o veterinário tem a doença do trato urinário inferior dos felinos (FLUTD), que na verdade é um grupo de doenças felinas com múltiplas causas.

Gatos machos ou fêmeas podem sofrer FLUTD, e que muitas vezes ocorre em gatos que estão acima do peso ou que comem ração seca. Mudanças, estresse, múltiplos gatos domésticos, e mudança súbita podem aumentar o risco de um gato adquirir FLUTD, e o tratamento depende do tipo de doença que o seu gato tem. Os sintomas de FLUTD incluem:

Fazer força para urinar, urinar sangue, urinar em lugares inusitados, choro ao urinar, lamber ao redor da área urinária (muitas vezes por causa da dor), depressão, desidratação, falta de apetite, vômitos. É sempre uma emergência, se o seu gato não consegue urinar. Ligue para o seu veterinário imediatamente se você suspeita que seu gato tenha um problema no trato urinário.


Problema de saúde comum em gatos: Pulgas
Pulgas são um problema de saúde muito comum no felino, mas que você pode tratar facilmente. Os sinais de que o seu gato tem pulgas incluem:

Sujeira da pulga na pele (elas se parecem com pequenos pontos pretos), o coçar freqüente,  lambendo a pele vermelha ou irritada, a perda de pêlos, infecções da pele ou pontos quentes. As pulgas podem viver por mais de um ano, e seu gato corre o risco de anemia se o problema se tornar grave, por isso não deixe para tratar o problema do seu gato com pulgas e evitar futuras infestações.

Converse com seu veterinário sobre qual o controle de pulgas que seria melhor para o seu gato. Os tratamentos incluem medicamentos orais, pós, espumas, e medicação tópica.


Problema de saúde comum em gatos: As tênias
Um dos problemas mais comuns de saúde felina interna são os vermes. Eles vivem no intestino delgado e às vezes crescem muito e podem atingir até 2 metros.
Os sintomas de uma infecção por tênia pode ser sutil, mas podem incluir vômitos e perda de peso. A maneira mais fácil de dizer se o seu gato tem vermes é olhar para suas fezes e em torno de seu ânus. Se você ver pequenos vermes brancos, ou o que parecem com grãos de sementes de arroz ou gergelim, seu gato provavelmente tem vermes.

As opções de tratamento incluem injeção, medicação tópica ou oral. Lembre-se de que na maioria das vezes um gato têm solitárias como resultado de engolir uma pulga, certifique-se de lidar com quaisquer problemas de pulgas seu gato antes de abordar os vermes.


Problema de saúde comum em gatos: Diarréia
Muitas coisas podem causar diarréia em gatos, incluindo bolas de pêlo, alimentos estragados, alergias, infecções, doenças do fígado, câncer e mais.
Os sintomas de diarréia são perda de fezes gotejando ou fezes líquidas. Dependendo de sua causa, a diarréia pode durar um dia, uma semana, ou até mesmo meses.

Se o seu gato tem diarréia, a oferta abundante de água fresca e limpa é essencial para evitar a desidratação, em seguida, não retire os alimentos por mais de 12 horas ou 24 horas. Leve o seu gato ao veterinário, se ele ou ela ainda está com diarréia depois de um dia, ou imediatamente se você notar vômitos, fezes escuras ou com sangue, febre, letargia, falta de apetite, ou se o seu gato está se esforçando para defecar.


Problema de saúde comum em gatos: Problemas oculares
Problemas oculares em gatos podem ser causados por uma série de coisas, incluindo conjuntivite, cataratas, glaucoma, vírus, trauma, inflamação e doenças da retina.

Alguns sintomas que podem significar que o seu gato tem problemas oculares incluem os olhos lacrimejantes, manchas de lágrimas pele, nebulosidade, forros das pálpebras vermelhas ou brancas, gosma nos cantos dos olhos, estrabismo, arranhando o olho, ou uma terceira pálpebra visível.

A menos que você saiba o que está causando os problemas nos olhos, não há muito o que fazer além de limpar qualquer gosma com um algodão úmido. Depois disso, ligue para o seu veterinário.

Mascote da Copa, Fuleco precisa de ajuda urgente para evitar a extinção

PROTEÇÃO

Mascote da Copa, Fuleco precisa de ajuda urgente para evitar a extinção


 


Fuleco, o mascote da Copa do Mundo do Brasil, é um animal de verdade: um tatu-bola que luta para sobreviver e fugir da extinção. Mas até o momento, a Copa não o ajudou muito.
Agora, os cientistas querem que cada gol marcado no Mundial, que será disputado em 12 cidades brasileiras entre 12 de junho e 13 de julho, se transforme em mais proteção para o animal.
Cientistas vinculados ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) lançaram uma provocativa campanha no qual pedem à FIFA e ao governo que cada gol marcado na Copa seja transformado em 1.000 hectares de proteção do seu eco sistema.
O tatu-bola é um animal curioso de 50 centímetros que quando sente a aproximação do perigo se recolhe e, com sua dura carapaça, forma uma bola perfeita. Daí a sua escolha como mascote do Mundial.
A caça e a destruição de seu habitat, a ‘Caatinga’, semiárido que abrange parte do norte e o nordeste do Brasil, são as principais ameaças à sua sobrevivência.
A ONG Associação Caatinga propôs à FIFA que adotasse o “tatu-bola” como mascote, convencida de que o Brasil, um país de rica biodiversidade, deveria vincular a Copa do Mundo ao meio ambiente e aproveitar o evento para proteger espécies e ecossistemas em risco.
Mais de 1,7 milhão de pessoas votaram para escolher o nome do pequeno tatu, que pesa menos de um quilo e se alimenta de formigas, raízes e frutas. “Fuleco”, combinação das palavras “futebol” e “ecologia”, foi o escolhido.
Mas até agora, “Fuleco não usou nenhum discurso ambiental, não diz que está em risco de extinção. Muitos nem sabem que Fuleco é um tatu, nem mesmo aqui na Caatinga, de onde o animal é originário”, explicou à AFP Rodrigo Castro, presidente da Associação Caatinga.
“A FIFA autoriza empresas a vender produtos com Fuleco, inclusive um milhão de pelúcias [produzidas na China], mas nenhuma parte deste dinheiro vai para a proteção da espécie”, afirmou.
“Ter escolhido Fuleco como mascote oficial ajudou a aumentar a consciência no Brasil sobre o tatu-bola e seu status de espécie vulnerável”, afirmou a FIFA em um comunicado enviado à AFP, no qual indica que o mascote não está sendo “usado para promover mensagens ambientais específicas”.
“Queremos que a escolha do tatu-bola como mascote do Mundial não seja apenas simbólica, mas contribua efetivamente para a conservação desta espécie tão carismática e de seu ambiente”, afirmou José Alves Siqueira, professor da Universidade Federal do Vale de São Francisco (Univasf), em artigo publicado na revista Biotrópica, no qual os cientistas lançaram a campanha.
O governo brasileiro tem boas notícias para o tatu. Está para sair um plano com metas específicas para a preservação da espécie, informou o Ministério do Meio Ambiente.
“Sem a Copa do Mundo, certamente isto não teria ocorrido”, disse Castro.
Uma patrocinadora do Mundial, a filial brasileira da empresa alemã fabricante de pneus Continental, aderiu a esta campanha a favor do tatu.
A Caatinga, que ocupa uma área mais extensa que França, Reino Unido e Suíça juntos, e mantêm aproximadamente 50% de sua cobertura vegetal, é o hábitat de outras espécies emblemáticas e ameaçadas que poderiam se beneficiar desta proteção, como a onça e a jaguatirica.
O tatu-bola – cujo nome científico é “Tolypeutes Tricinctus”, em alusão às três faixas que permitem que sua carapaça se encaixe em forma de bola – é “a única espécie de tatu endêmico do Brasil”, além de ser a menor e menos conhecida, segundo o Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.
“O tatu-bola não cava buracos, e suas únicas estratégias de defesa são a fuga e se recolher sob sua carapaça, mas mesmo correndo em fuga, pode ser alcançado facilmente por uma pessoa e quando se enrola [uma posição que pode manter por 20 ou 30 minutos], pode ser agarrado sem riscos para quem o caça”, diz o Livro Vermelho.
Fonte: Terra