domingo, 30 de agosto de 2015

Você diz "NÃO" e ele não tá nem aí? Veja uma dica...



Na maioria das vezes, o que ouvimos dos donos dos cães é: “Eu falo ‘não’ e ele nem entende”. Se você se identifica com isso, então, responda: você já observou as situações que você tentou fazer com que o seu cão respeitasse esse comando?

Normalmente, observamos o uso do “não” de maneira desordenada. Ele rouba uma coisa: “não”. O cãozinho pula em alguém: “não”. Morde mesmo que brincando: “não”. E se mesmo ouvindo tantas proibições ele continua com determinados comportamentos, é sinal de que seu “não” para ele significa mais um “sim”.

Como assim?

Para que o seu cãozinho entenda que, quando você o repreende, ele deve parar o que está fazendo, é necessário que ele seja frustrado no que pretende. Se ele já pulou, já roubou e está mordendo, não adianta. Por isso que, para que ele compreenda, é necessário treinar o comando.

Você pode jogar um petisco no chão e impedir que ele pegue, frustrando-o com a mão, com uma guia ou com um borrifador de água. Sua intervenção e o “não” acontecem quando o peludo tenta pegar o petisco, assim, o comando está associado a um limite de fato, já que ele é frustrado em conseguir o que planeja.

Repita o processo frustrando qualquer tentativa e recompensando quando ele nem tentar pegar o petisco. A recompensa é fundamental para que o seu bichinho entenda o que não deve fazer, mas sinta que é reconhecido quando obedece.

Caso ele consiga pegar o petisco antes que você o frustre, calma, não adianta mais brigar. Recomece o exercício.

Por isso, um treino planejado é necessário. Você consegue estar atento ao que seu cão deseja fazer, consegue intervir de forma precisa para frustrá-lo e, assim, associar o “não” a limite e conseguir a tão desejada obediência.

Por Tarsis Ramão, adestradora da equipe Cão Cidadão.

Animais silvestres dentro de casa


No Brasil, já é possível comprar animais silvestres - como iguanas e cobras em pet shops, mas é preciso estar atento para os cuidados bastante específicos que esses bichos exigem e, também, para a sua procedência

Na hora de escolher um animal de estimação, as opções já não se restringem aos animais domésticos, não. Em algumas pet shops é possível encontrar bichos exóticos e silvestres, como iguanas, cobras e até saguis.

Mas é preciso lembrar que, diferentemente daqueles considerados domésticos, que dependem de nós para alimentação e abrigo, esses animais nascem em ecossistemas nativos, como florestas, matas e rios, e, por causa disso, precisam ser domesticados. Portanto, antes de comprar um animal "diferente", pesquise muito bem sobre seus hábitos de vida. 

Muitos exigem cuidados e alimentações bastante específicos, como no caso dos répteis. Outros podem viver muito tempo, como os papagaios (80 anos). É preciso lembrar que no Brasil é crime comprar animais silvestres cuja procedência não seja de cativeiros legalizados pelo Ibama. Para se certificar disso na hora da compra, verifique se o animalzinho apresenta alguma marcação (anilhas nos pés ou michochips) e se na nota fiscal (exija!) consta o Cadastro Técnico Federal (CTF) da loja junto ao Ibama.

Link da matéria: Ibama