terça-feira, 20 de maio de 2014

Problemas com a pele de gatos e cães de cor branca


Se as orelhas e nariz estão sem pêlos, com escamação forte, isso é sinal de um mal da pele que afeta mais os cães e gatos brancos: a dermatite actínica. A pele, por ter pouca melanina, é afetada pelo sol - um pigmento negro que a protege dos raios solares. Mas atenção, não confundam o animal branco com o albino. No animal albino, a ausência de melanina é total, percebida pela cor clara do nariz, lábios e contorno dos olhos, rosada em vez de escura, o que aumenta mais o risco de pegar a dermatite.

Evolução da Dermatite
No cão, as lesões ocorrem nas superfícies dorsais, na face, nas narinas, pálpebras, áreas despigmentadas do plano, lábios e tronco.
As áreas predispostas são a pele despigmentada e escassamente revestida por pêlos, no flanco e parte central do abdômen de cães brancos ou parcialmente brancos, particularmente, Dálmatas e Bull Terrier brancos.

Nos primeiros estágios ocorre eritema com perda de pêlos, formação de crostas e ulceração no assoalho das narinas.

As lesões aumentam e progridem especialmente em regiões de climas quentes e no verão.
As lesões no tronco ocorrem em cães que passam longos períodos deitados sobre um dos lados, tomando banho de sol.

As áreas despigmentadas, passam a apresentar queimaduras solares crônicas, com eritema, descamação e espessamento da pele.
As áreas pigmentadas não são afetadas.

Sintomas
O espessamento da pele, a ausência de pêlos, uma escamação forte, pele avermelhada, formação de coceiras, queimaduras, bolhas e nódulos.

Tratamento
As feridas com sangramento e que não cicatrizam, sinalizam uma evolução para câncer de pele, por isso, é preciso muita atenção. A prevenção é impedir o contato com o sol e passar, duas vezes ao dia, uma loção protetora com fator solar 25ou 30, que as próprias farmácias de manipulação preparam.

Caso o problema apareça, o correto é levar o animal no veterinário para que se inicie o tratamento com o objetivo de evitar que se agrave, já que o câncer não tem cura e pode levar o cão ou gato à morte

Hora do Banho


A grana está curta? Não dá para bancar semanalmente o banho no pet shop? Não deixe seu amiguinho sujo e nem faça uma sessão de tortura caseira.

Nos dias de hoje, não é sempre que se pode levar o seu lulu no pet shop para tomar um belo banho. Às vezes, o jeito é encarar um chuveiro em casa mesmo.

Então, se você vai se aventurar a embelezar seu amiguinho, preste atenção em alguns cuidados que evitarão que seu cão odeie o banheiro da sua casa:

Dê banho pela manhã.
Use água limpa e sabão ou xampu neutro.
Nunca use sabão de coco. Ele é alcalino e agressivo à pele do animal.
Não esqueça de proteger os ouvidos com bolas de algodão. Os ouvidos dos cães são muito sensíveis.
Use água morna. Se a água estiver quente demais, o animal pode ter estresse calórico, caracterizado por hemorragia pulmonar.

Não use banheira.
Use secador de cabelo em uma distância de 30 cm dos pelos. Cuidado com o barulho no ouvido.
Use uma escova de aço flexível para escovar o pêlo junto com o secador.
Limpe as orelhas com cotonetes com muito cuidado para não introduzi-los demais.
Após o banho, dilua 20ml de cloro em 20 litros de água e higienize o box. Espere secar para pisar com segurança.

EVITE:

  • Não faça a tosa higiênica, que limpa os pêlos da boca e dos genitais, em casa.
  • Evite também cortar as unhas. Deixe isso para ser feito no pet shop porque se cortar muito, pode provocar hemorragias.
  • Evite talcos que podem ser ingeridos ou inalados pelos cães.
  • Se o seu amiguinho não é muito chegado à água, aumente o intervalo de tempo entre os banhos de uma semana, ou dez dias, para duas semanas.
  • Faça do banho uma festa, brinque bastante com seu bichinho sem deixar cair água ou sabão na cara dele. E, principalmente, não bata no cão. Trate-o com carinho, senão a aversão à água pode aumentar.

Lembre-se: Só dê banho no seu cachorrinho após o quarto mês de vida, depois de dadas todas as vacinas. Antes disso, faça a higiene com uma toalha umedecida em 10 litros de água morna, uma colher de sobremesa de álcool e outra de vinagre. Passe a toalha a favor e no sentido contrário aos pêlos e, em seguida, seque com secador. Com outra toalha, umedecida só em água morna, limpe os genitais.

Como acabar com carrapatos e pulgas de seu animal de estimação

A infestação de carrapatos no animal, além de provocar incômodo graças à coceira causada por uma reação alérgica, pode também causar anemia e transmitir doenças como Erlichiose e Babesiose, sendo que não é preciso de muitos parasitas para que essas doenças sejam transmitidas.

Já as pulgas podem ocasionar em lesões na pele causadas pela grande coceira, facilitando a entrada de outras infecções por fungos e bactérias.
Infelizmente não existem nada para evitar que o animal pegue carrapato, onde regiões como sítios e fazendas são os lugares mais comuns para a infestação das pragas. Para combater os carrapatos, veja algumas dicas:

Banhos carrapaticidas, quando a infestação é grande repita o banho 2 vezes ao mês. Os animais de pelo longo devem ser tosados no verão, onde nesta época a incidência de aumentar a procriação dos carrapatos é grande graças ao calor e umidade. Se desejar também pode ser utilizado produtos carrapaticidas de longa duração, seja em gotas ou spray, entretanto, informe-se melhor com seu veterinário.

Em relação ao ambiente, aplique carrapaticida em toda a região que o animal vive, sendo que é preciso repetir esta atividade em 15 dias. Se possível, acabe com frestas e pequenos buracos no canil do animal para que não sobre nenhum parasita para contar história, além disso, mude o produto aplicado no quintal a cada 2 ou 3 aplicações para que desta forma o carrapato não crie resistência contra o tratamento.

Já em relação às pulgas, o controle da infestação pode ser controlado através de medidas simples através de banhos antipulgas frequente, além do uso de produtos antipulgas de longa duração em gotas aplicar topicamente via oral ou spray. Também tose os animais verão para melhor controle das pragas e facilitar o banho, e evite levar seu animal para passear em canteiros, jardins e parcas, pois estes locais são o foco do contágio.