quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Acidose ruminal subaguda ("sara") - É imprescindível prevenir e detectar o mais cedo possível


Estudo apresenta os efeitos da levedura viva sobre o PH ruminal e a dieta do gado de leite explorado a pasto.  Com isso, identifica nova forma de prevenir acidose no rúmen.
Acidose ruminal subaguda - também conhecida por Sara - é uma ameaça bem conhecida dos produtores de leite. Os primeiros sinais externos são visíveis ao se constatar a redução do consumo alimentar e do tempo de ruminação. As fezes das vacas também representam um bom indicador quando há suspeita de acidose: a consistência varia muito, de seca e firme, até muito líquida.
Logo após, surgem consequências mais dramáticas: diminuição da produção e da qualidade do leite, laminite, abscessos no fígado, e, ao longo do tempo, problemas reprodutivos como dificuldades de fertilidade. Nesse estágio, obviamente, já é muito tarde, uma vez que a acidose já se encontra instalada e os transtornos de saúde podem ser irreversíveis.
Recente estudo, na Dinamarca, revelou que 22% das vacas recém paridas sofriam de Sara. Nos EEUU, a incidência da doença foi estimada em 20%, por pesquisadores da Universidade de Wisconsin.
Dentre todas as consequências da acidose, a diminuição da produção de leite e os custos relacionados à doença são, diretamente perceptíveis e crescentes, quanto maior for o avanço da doença.
No Reino Unido, uma pesquisa revelou a incidência de laminite clínica, consequência direta da acidose, em mais de 20 casos por 100 vacas.
Por essas razões, torna-se imprescindível detectar a acidose, o mais cedo possível, e, principalmente, prevenir o quanto antes. Isso significa controlar o PH do rúmen, especialmente em situações que favoreçam o aparecimento da doença, como é o caso das dietas ricas em concentrados, períodos de estresse calórico e transição alimentar, entre outros fatores. Fique atento!

Fonte: Revista Balde Branco

Adaptação: 

Memória: 17/09/1989 - eleito presidente da República nas 1ªs eleições diretas, após 21 anos de ditadura no Brasil

Há 25 anos (1989) Fernando Collor de Mello era eleito presidente da República nas primeiras eleições presidenciais diretas, após 21 anos de ditadura militar no País



Há 25 anos (1989) o desenho animado “Os Simpsons” ia ao ar pela primeira vez , no canal Fox, nos Estados Unidos


Há 2 anos (2013) o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (PR) era condenado por mensalão do DEM

Há 3 anos (2012), com base em Lei da Mídia, o governo da presidente da Argentina Cristina Kirchner, iniciava de forma compulsória, o desmembramento do Grupo Clarín, maior holding multimídia do país

Há 3 anos (2012) o Supremo Tribunal Federal (STF) concluía o julgamento do Mensalão, do Partido dos Trabalhadores, com 25 dos 38 réus condenados

Há 21 anos (1994) Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai assinavam o “Protocolo de Ouro Preto” estabelecendo a base institucional do Mercosul

Há 26 anos (1989) o empresário Abílio Diniz, então vice-presidente do grupo Pão de Açúcar,era libertado de seu cativeiro, no bairro do Jabaquara, depois de 153 horas de cativeiro

Há 46 anos (1969) morria no Rio de Janeiro, o ex-presidente Arthur da Costa e Silva, aos 70 anos; ele havia sido afastado da presidência após sofrer uma trombose

Pesquisa e texto: Marina Paula Leite Novaes

# ESTADÃO ACERVO

Estudo indica que alteração comportamental de animais sinaliza, dias antes, a ocorrência de terremotos


Estudo realizado no Parque Nacional Yanachaga, no Peru, correlacionou mudanças de comportamento de aves e pequenos mamíferos com a ionização da atmosfera causada pelo atrito subterrâneo das rochas / foto TEAM Network; teamnetwork.org)
O dado de que alterações no comportamento dos animais sinalizam, com horas ou dias de antecedência, eventos como os terremotos já era conhecido. Especialmente noticiada foi a disparada dos elefantes asiáticos para terras altas por ocasião do terremoto seguido de tsunami de 26 de dezembro de 2004. Muitas vidas humanas foram salvas graças a isso. Mas tais eventos ainda não haviam sido documentados de maneira rigorosa e conclusiva. Nem fora estabelecida uma correlação de causa e efeito entre essa modificação do comportamento animal e fenômenos físicos mensuráveis.
Isso ocorreu agora em pesquisa realizada por Rachel Grant, da Anglia Ruskin University (Reino Unido), Friedemann Freund, da agência espacial Nasa (Estados Unidos), e Jean-Pierre Raulin, do Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie (Brasil). Artigo relatando o estudo, “Changes in Animal Activity Prior to a Major (M=7) Earthquake in the Peruvian Andes”, foi publicado na revista Physics and Chemistry of the Earth.
O físico Jean-Pierre Raulin, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, participou do estudo no contexto do projeto de pesquisa “Monitoramento da atividade solar e da Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS) utilizando uma rede de receptores de ondas de muita baixa frequência (VLF) – SAVNET – South América VLF network”, apoiado pela FAPESP.
“Nosso estudo correlacionou alterações no comportamento de aves e pequenos mamíferos do Parque Nacional Yanachaga, no Peru, com distúrbios na ionosfera terrestre, ambos os fenômenos verificados vários dias antes do terremoto Contamana, de 7,0 graus de magnitude na escala Richter, que ocorreu nos Andes peruanos em 2011”, disse Raulin à Agência FAPESP.
Os animais foram monitorados por um conjunto de câmeras. “Para não interferir em seu comportamento, essas câmeras eram acionadas de forma automática no momento em que o animal passava na sua frente, registrando a passagem por meio de flash de luz infravermelha”, detalhou o pesquisador. Em um dia comum, cada animal era avistado de cinco a 15 vezes. Porém, no intervalo de 23 dias que antecedeu o terremoto, o número de avistamentos por animal caiu para cinco ou menos. E, em cinco dos sete dias imediatamente anteriores ao evento sísmico, nenhum movimento de animal foi registrado.
Nessa mesma época, por meio do monitoramento das propriedades de propagação de ondas de rádio de muito baixa frequência (VLF), os pesquisadores detectaram, duas semanas antes do terremoto, perturbações na ionosfera sobre a área ao redor do epicentro. Um distúrbio especialmente grande da ionosfera foi registrado oito dias antes do terremoto, coincidindo com o segundo decréscimo no avistamento dos animais.
Os pesquisadores propuseram uma explicação capaz de correlacionar os dois fenômenos. Segundo eles, a formação maciça de íons positivos, devido à fricção subterrânea das rochas durante o período anterior ao terremoto, teria provocado tanto as perturbações medidas na ionosfera quanto a alteração comportamental dos animais. A fricção é resultado da subducção ou deslizamento da placa tectônica de Nazca sob a placa tectônica continental.
É sabido que a maior concentração de íons positivos na atmosfera provoca, seja em animais, seja em humanos, um aumento dos níveis de serotonina na corrente sanguínea. Isso leva à chamada “síndrome da serotonina”, caracterizada por maior agitação, hiperatividade e confusão. O fenômeno é semelhante à inquietação, facilmente perceptível em humanos, que ocorre antes das tempestades, quando a concentração de elétrons nas bases das nuvens também provoca um acúmulo de íons positivos na camada da atmosfera próxima ao solo, gerando um intenso campo elétrico no espaço intermediário.
“No caso dos terremotos, cargas positivas formadas no subsolo devido ao estresse das rochas migram rapidamente para a superfície, resultando na ionização maciça de moléculas do ar. Em algumas horas, os íons positivos assim formados alcançam a base da ionosfera, localizada cerca de 70 quilômetros acima do solo. Esse aporte maciço de íons teria provocado as flutuações da densidade eletrônica na baixa ionosfera que detectamos. Por outro lado, durante o trânsito subterrâneo das cargas positivas, devido a uma espécie de ‘efeito de ponta’, a ionização tende a se acumular perto das elevações topográficas locais – exatamente onde estavam localizadas as câmeras. Nossa hipótese foi que, para se livrar dos sintomas indesejáveis da síndrome da serotonina, os animais fugiram para áreas mais baixas, onde a ionização não é tão expressiva”, explicou Raulin.
“Acreditamos que ambas as anomalias surgiram a partir de uma única causa: a atividade sísmica causando estresse na crosta terrestre e levando, entre outras coisas, à enorme ionização na interface solo-ar. Esperamos que nosso trabalho possa estimular ainda mais a investigação na área, que tem o potencial de auxiliar as previsões de curto prazo de riscos sísmicos”, declarou Rachel Grant, principal autora do artigo.
Independentemente da observação do comportamento animal, os resultados obtidos mostram que a previsão de terremotos poderia ser feita também mediante a detecção da ionização do ar, com o monitoramento do campo elétrico atmosférico. “Já temos detectores instalados no Brasil, no Peru e na Argentina. E pretendemos, em breve, instalar sensores de campo elétrico atmosférico nos lugares propícios a atividades sísmicas importantes. Isso daria uma previsibilidade da ordem de duas semanas ou até mais. Por ocasião do terremoto do Haiti, em janeiro de 2010, a rede SAVNET já tinha detectado flutuações na ionosfera com 12 dias de antecedência, com resultados publicados na revista NHESS – Natural Hazards and Earth System Sciences”, afirmou Raulin.
Por José Tadeu Arantes

Fonte:
Agência FAPESP
Publicado no Portal EcoDebate, 28/04/2015

Para Pets resgatados, são necessários cuidados e alimentação adequada

Gato

Ração ou dieta natural?

Quem fará a escolha sobre se o novo membro da família irá receberalimentação natural ou a ração convencional é o dono. O que não quer dizer que ele deva escolher aleatoriamente o que o animal vai comer – tanto na dieta natural como na industrializada.

Devido à maior fragilidade do peludo que foi adotado ou resgatado, a orientação do médico veterinário é fundamental. “O profissional poderá indicar uma ração de boa qualidade ou ainda oferecer um cardápio de alimentação caseira bem balanceado”, enfatiza Adriane Tomimassu, veterinária e responsável pelo Centro Veterinário Pacaembu (SP).

Estado de alerta
Alguns sinais podem indicar que o cão está doente ou subnutrido e precisa de uma nova consulta com umveterinário: perda de vitalidade, pelos sem brilho e quebradiços, emagrecimento, vômito, aumento do tamanho da barriga, queda de pelo, defecação constante ou ausência de defecação, fezes moles e malcheirosas. “O cão desnutrido começa a engordar diariamente ao iniciar uma alimentação de qualidade. Caso não engorde diariamente é sinal de que está com outro problema além da desnutrição e deve ser examinado por veterinário”, esclarece Leonardo.

Revista Meu Pet | Ed. 34

5 características dos SRD - Cada vez mais presentes nos lares, eles retribuem a adoção com gratidão e amor incondicional)




Não é possível saber quando os SRD (sem raça definida) surgiram, mas a sua história certamente está entrelaçada com o surgimento dos primeiros cães domésticos, uma vez que todos os animais sem comprovação de ascendência (o tal pedigree) se encaixam na categoria. Sendo assim, muita gente afirma que os verdadeiros cachorros “puro-sangue” seriam os vira-latas, pois eles são a evolução dos seus ancestrais lupinos. De fato, os peludos mestiços, depois de várias gerações e cruzamentos indefinidos, exibem características bem similares entre si e parecidas com as dos primeiros cães domesticados da história.
No Brasil, os animais de raça ainda são os preferidos, mas a popularização dos vira-latas tem crescido bastante nas últimas décadas, principalmente pelo fator social da adoção – existem muitos animais abandonados, morando em abrigos e nas ruas. Hoje, é comum famílias que já tinham um animal de raça adotarem um SRD, pois afirmam que o amor pelos peludos independe da linhagem. 
Uma curiosidade bacana desses lindos animais é que eles são 100% brasileiros, pois as variações presentes aqui também são influenciadas pelo clima – e talvez até nosso jeito alegre de ser faça deles pets tão incríveis.

Temperamento
Nenhum cão é igual ao outro e entre os vira-latas isso é exacerbado. “Cada um tem um jeito de ser, de agir e de se comunicar”, aponta Vicente Define, da ONG Cão Sem Dono (SP). De fato, é difícil prever qual será o seu temperamento, mas eles costumam ficar gratos ao serem adotados e criar vínculos com os tutores, ainda que possam ser desconfiados no início. Lembre-se de que os donos influenciam a personalidade dos pets mais do que pensam.
Educação
Os vira-latas não estão em rankings de inteligência, mas são ávidos por aprender. Mesmo os mais velhos! “Engana-se quem pensa que é mais fácil educar um filhote. Cães na meia-idade são obedientes, pelo menos é o que temos visto nesses dez anos de atividade”, garante Vicente Define. Ana Paula Madeira, do Hovet Pompeia (SP) concorda: “Dependendo de situações passadas, esses cachorros podem desenvolver um instinto mais aguçado.”
Cuidados
A maioria dos cães sem raça tem pelagem curta, o que facilita a manutenção. “Se o calor estiver grande, um banho por semana é bem-vindo. Caso não, de 15 em 15 dias”, aponta Define. Uma dica é a escovação diária, pois o ritual ajuda a diminuir a queda de pelos.
Saúde
Não há confirmação científica sobre se os vira-latas têm ou não mais saúde, contudo, especialistas acreditam que eles são mais resistentes a doenças porque não carregam problemas genéticos. Independentemente de suas ascendências, o fato é que os SRD costumam ser bem valentes pelas situações vividas, o que não significa que eles não precisem dos mesmos cuidados que os outros cães, como visitas regulares ao veterinário, vacinação, higiene...
Alimentação
O ideal é que eles sejam alimentados três vezes por dia com rações de qualidade, especialmente logo após a adoção. “Caso ele aceite apenas os alimentos caseiros por conta da sua experiência anterior, a dieta deve ser suplementada com minerais e vitaminas e acompanhada pelo especialista”, pondera a veterinária Ana Paula. “Não esqueça de cuidar para não ficarem obesos, porque em geral têm muita fome”, brinca Vicente Define.

ExercíciosCães são mais ativos nos primeiros anos de vida, mas a regra é entender o limite individual de cada peludo. Lembre-se de que todo cão ama passear. “Os exercícios podem ser feitos diariamente na forma de passeios e brincadeiras, o que evita até o sobrepeso”, ressalta Ana Paula.