segunda-feira, 11 de maio de 2015

A "inteligência"de cães e gatos sob 8 aspectos: Os cachorros ganham de 5 a 3!


Esta é uma pergunta antiga e talvez nunca respondida a contento: quem é mais inteligente, o gato ou o cachorro? A resposta já foi dada diversas vezes por meio de muitos estudos científicos, mas, com o passar dos anos, há sempre alguma mudança nos experimentos. Assim, fica difícil saber quem é mais inteligente quando falamos de dois animais que demonstram tanta inteligência em diversas situações.


A revista New Scientist, por exemplo, publicou um estudo que mede a "inteligência"de cães e gatos sob 8 aspectos e os cachorros ganham de 5 a 3!




Você concorda com isso? Se sim ou não, convém conferir, a seguir, os detalhes dos resultados.

1. Avaliando o cérebro 

O cérebro de um gato possui mais neurônios do que o de um cachorro (300 milhões contra 160 milhões)

Nos estudos realizados, constatou-se que o cérebro de um cachorro é maior que de um gato (ambos de porte médio), sendo que o do cão pesa 64 g e do gato, 25 g. De primeira, poderíamos dizer que os cachorros ganham então, mas se ver que um cachorro de porte médio é muito maior do que um gato de porte médio, proporcionalmente ao tamanho de cada um, os gatos possuem um cérebro maior. 
Mesmo que o tamanho do cérebro não possa medir exatamente os níveis de inteligência, quando se somam o número de neurônios de cada um, os gatos ganham com 300 milhões contra apenas 160 milhões dos cachorros. Ponto para os gatinhos!

2. Capacidade de resolver problemas

Com maior afinidade para atividades de procura (como cães de caça) ou independentes (cães-guia), o cachorro ganha nesse quesito.

Se a capacidade de resolver problemas está associada à inteligência, quando o problema é conseguir comida, gatos e cachorros possuem métodos diferentes para consegui-la, mesmo que a eficiência, em alguns casos, seja a mesma. Eles conseguem achar alimentos escondidos, porém não diferenciam muito alimentos misturados.Além disso, os cachorros podem aprender facilmente a melhor forma de reagir a uma situação apenas observando outros cachorros passando pela mesma situação.
A conclusão, portanto, é a de que o cachorro ainda se mostra mais eficiente quando o objetivo é resolver problemas, assim como os cães-guias que ajudam as pessoas a se locomover sozinhas ou então os cães de caça que acham muitos objetos somente pelo faro. Nesse caso, o ponto vai para os cachorros!

3. Capacidade de treinamento

É bem mais fácil treinar um cão do que um gato, visto que gatos são independentes.

Quem é mais inteligente gato ou cachorro?Quando o assunto é a habilidade de treinamento, os cães parecem levar os treinos mais a sério. Isso pode estar ligado também à característica dos felinos de serem independentes/autônomos, não querendo ser comandados o tempo todo.
De acordo com os estudos, um cachorro consegue realizar mais atividades do que um gato em treinamento, além disso, é mais rápido que o felino. Sem dúvida, historicamente os gatos não foram desenvolvidos/aprimorados levando-se em conta sua capacidade de treinamento e, por isso mesmo, nesse quesito, o ponto vai para os cachorros.

4. Outras habilidades úteis

Os cachorros participam de salvamentos, caças etc., enquanto os gatos só comem os ratos.

outras habilidades úteisE por falar em habilidades e na capacidade de serem colaborativos, vemos os cachorros desenvolvendo diversas atividades de salvamento, caça, guia de pessoas deficientes etc. Enquanto isso, os gatos apenas são mais concentrados em caçar os ratos de casa.
Mais uma vez, em relação a esse quesito, os cachorros ganham dos gatos, pois usam suas habilidades para ajudar os seres humanos em mais situações.

5. Convivência em "família"/Apego aos donos

Quando o assunto é docilidade, os cachorros se apegam mais aos donos, enquanto os gatos são mais independentes.

Quem se apega mais aos donos? Gatos ou cachorros? É só reparar quem faz um alvoroço maior quando você chega ou quem não desgruda de você. A capacidade de apego é vista como ponto de inteligência, pois pessoas inteligentes são capazes de desenvolver outros sentimentos e destacam sempre as pessoas mais próximas.
No caso dos gatos, também há apego aos donos, porém as características próprias do animal, como a independência, por exemplo, o fazem perder nesse quesito. Dessa forma, mais uma vez o ponto vai para os cachorros.

6. Capacidade de comunicação  

Os gatos conseguem transmitir melhor as mensagens através de miados e roncos, ganhando mais um pontinho.

gato inteligenteQue o cachorro late e o gato mia todos sabem, mas isso faz de um mais inteligente do que outro? De certa forma, sim. Mesmo que o cachorro seja capaz de reproduzir mais sons do que os gatos, a eficiência em comunicar-se com os donos é maior nos felinos, pois transmitem melhor o que querem.
Os cachorros, por sua vez, fazem tanto barulho que não conseguem passar totalmente uma mensagem exata algumas vezes. Assim, o ronronar de um gato é mais preciso para indicar satisfação do que um latido de cachorro. Dessa vez, o ponto vai para os gatos.

7. Sentidos aguçados

Os gatos conseguem enxergar melhor no escuro e possuem ótimo olfato e audição. Então ganham a disputa.

Visão, audição e olfato são sentidos importantes tanto para um gato quanto para um  cachorro. Um gato possui 200 milhões de receptores olfativos enquanto um cão de caça possui 300 milhões (diferença que não é tão grande, visto que os demais cães não possuem a mesma capacidade olfativa).
Já quanto à visão, ambos não possuem a mesma capacidade dos seres humanos, porém os felinos conseguem enxergar melhor em ambientes com pouca luz.
Quando o assunto é audição, os cães possuem capacidade de 45 a 67 Hertz enquanto os gatos vão de 45 a 64 Hertz. Pelo porte e as demais características, o ponto vai para os gatos quando a dúvida é sobre quem tem os sentidos mais aguçados.

8. Capacidade de compreensão

Cachorros entendem melhor os comandos dos humanos.

Quem entende melhor os humanos, cachorros ou gatos? Mesmo que a capacidade de entender as ordens dos humanos seja quase a mesma entre os dois tipos de animais, os gatos são mais independentes e obedecem menos nossas ordens que os cachorros.
Quando o assunto é pegar comida, por exemplo, os cães buscam a ajuda dos seus donos enquanto que os gatos se sacrificam para pegar a comida sozinhos. Talvez esse fator esteja ligado à esperteza das raposas, que pertencem à mesma família dos cães.
Dados de Suzanne Shultz eDunbar Robin, da Universidade de Oxford, revelam que os cães tendem a desenvolver ainda mais a característica de compreensão depois que são domesticados (e essa inteligência vem aumentando ao longo dos anos).
Considerando a obediência como um retrato da capacidade de compreensão, os cachorros levam mais um pontinho.

Afinal, quem é mais inteligente? O gato ou o cachorro?

Não existe uma resposta exata para essa dúvida. A qualquer pessoa que você perguntar, sempre ouvirá que o animal dela é mais inteligente que o dos demais.

O que existem são diferenças e aspectos em que uma raça se destaca mais que a outra, ou seja, enquanto os gatos são mais inteligentes em alguns aspectos, os cachorros ganham em outros e assim vai.
Isso acontece até mesmo conosco, seres humanos. Enquanto um desenvolve dom para a música, outro desenvolve para a pintura e por aí vai. Isso porque cada um possui características singulares, e o mesmo ocorre com os animais: cada um possui o seu papel na natureza e na vida dos humanos, destacando-se cada um em um quesito.

Passos importantes para treinar gatos domésticos



É possível treinar gatos? As pessoas fazem essa pergunta com muita frequência, principalmente quando elas estão olhando o bichano arranhar o sofá ou subir em cima da TV sem se importar com absolutamente nada. A resposta é bem simples: Sim, é possível adestrar um felino. O gato poderá obedecer a comandos básicos de ordem, que podem ser bastante úteis no convívio entre dono e animal de estimação.

Um bom aprendizado, para qualquer tipo de espécie, incluindo os seres humanos, deve começar ainda cedo, pois a infância é o período mais fértil de recepção de novos ensinos. Os cães, por exemplo, conseguem ser adestrados depois de mais velho, mas os gatos, por sua vez, são mais complicados, e necessitam passar por essa etapa quando ainda são filhotes. Treinar gatos pode parecer uma tarefa impossível, mas no fim acaba sendo uma atividade agradável para os dois lados.

Um bom treinamento para felinos começa com carinho, brincadeira e guloseimas. 

O gato necessita ser recompensado para poder compreender as atividades e assim, posteriormente, obedecer a regras simples. Elogiar o animal, e em seguida dizer o seu nome, é a etapa inicial do processo de adestramento. Dessa forma o bichano vai associar o nome é algo positivo, consequentemente, quando for dito “não”, haverá um reforço negativo que o intimidara a não fazer determinada coisa.

Ter paciência é a alma do negócio. 
O gato não vai apreender rapidamente, portanto, a repetição de comandos e gestos de ordem deve ser constantes ao ponto de se tornarem comuns na vida de ambos. 

Outro ponto importante é ensinar um comando por vez, não adianta praticar inúmeras regras e atividades se nenhuma for aperfeiçoada. Depois dos elogios no cotidiano comum é chegado o momento dos petiscos. Os petiscos são dados a cada atividade bem feita, é um complemento da etapa de repetição do nome.

Outras duas técnicas de treinar gatos interessantes são: a de restringir o espaço do bichano e a de aumentar o seu espaço de atividade. Ao restringir o espaço do animal o dono poderá usar a palavra “venha” toda vez em que ele for solto, assim o termo ficara associado a uma atividade boa e prazerosa para o bichano. 

A regra de aumentar o espaço é justamente para delimitar o seu espaço. 

O gato está no colo? Um afago é um sinal positivo de que isso é algo bom, mas se o felino subiu no armário, um “não” indicara uma ressalva negativa que o fará a não voltar para esse ambiente sem autorização.

Que tipo de atitude pode gerar gatos agressivos e o que fazer para lidar com esse comportamento indesejado


Uma série de palestras fez parte do I Encontro de Terapeutas do Comportamento Animal (evento realizado paralelamente à Pet South America 2014), e os gatos agressivos foram o tema de uma das apresentações, ministrada pela doutora veterinária Daniela Ramos. Abordando o comportamento de felinos considerados ariscos ou violentos, a especialista discursou sobre os variados motivos que podem levar a esse tipo de situação, apontando alternativas para lidar com a complicação.

Segundo Daniela, em boa parte dos casos, os gatos agressivos apresentam esse tipo de comportamento em função de algum tipo de medo, incômodo ou até querendo brincar – e é necessário identificar o que causa a agressividade do animal para que seja possível contornar a situação e modificar o comportamento; condicionando o felino a um tipo de atitude mais tranqüila diante de alguma ocorrência que não lhe agrade.


“Os gatos, por natureza, já brincam de uma forma que pode ser considerada um pouco mais selvagem; e quando brincadeiras com as unhas e com mordidinhas são incentivado pelo dono do pet quando o felino ainda é filhote – e as unhadas e mordidas não machucam – isso pode se tornar um problema no futuro”, explica a especialista.

De acordo com ela, também há casos em que os tutores de gatos extremamente agressivos consideram esse tipo de comportamento muito normal – juntamente pelo fato de os felinos serem mais ‘selvagens’ por natureza – e acabam contribuindo para a violência do animal; já que nenhuma medida é tomada para amenizar ou acabar com o problema.

Em uma pesquisa específica feita com 107 proprietários que levaram seus gatos de estimação para consultas de rotina em clínicas veterinárias, 49,5% dos tutores afirmaram ter felinos agressivos em casa, sendo que as principais situações em que algum tipo de violência foi apresentado são:

  • Enquanto o gato é acariciado
  • Enquanto o gato brinca
  • Enquanto o gato está protegendo seu território ou comida
  • Quando o gato está assustado ou entra em contato com um animal desconhecido
  • Quando o felino entra em contato com uma pessoa desconhecida

Em função disso, uma série de testes foi feita para medir os níveis de estresse nos felinos que apresentavam esse tipo de atitude mais arisca, revelando que os gatos que toleravam carinhos por muito tempo sem atacar apresentavam índices altíssimos de estresse – ao passo que os felinos que atacavam quando incomodados pelos carinhos destacavam níveis inferiores nesse sentido.

“O gato é um animal semi-social, e não tem o mesmo repertório do cão para mostrar quando não quer contato, por exemplo. Proximidade demais é algo incompatível com muitos gatos, e a vida em espaços menores e mais fechados contribui para esse tipo de situação de agressividade; já que o felino é obrigado a conviver nesse ambiente e a desenvolver comportamentos sociais que não são naturais para ele, tornando-se agressivo”, esclarece Daniela.

Para resolver o problema, portanto, é fundamental que a complicação não seja subestimada e que o tutor do animal tenha a orientação adequada, estando aberto a mudanças e otimista em relação aos resultados dos seus esforços pra mudar o comportamento do pet.

“Muitas pessoas querem ter um cachorro e, em função da falta de espaço em casa, acabam adotando um gatinho para tratar como cão. Mas isso não é possível na grande maioria dos casos, até por que o tipo de contato que é adorado por um cachorro pode ser uma tortura para um gato”, explica a doutora veterinária.

Segundo ela, gatos agressivos demais também devem ter a possibilidade de doenças ou dores descartadas antes que se feche um diagnóstico de problema comportamental, pois, esse tipo de estado pode influenciar no comportamento do felino, tornando-o impaciente e violento – fazendo com que seja necessária uma visita a um especialista.



Diferenciando brincadeira de agressão

Para identificar se o comportamento de um felino é realmente agressivo ou é apenas uma forma de brincar que está sendo confundida, é preciso se atentar aos seguintes fatores:

Brincadeira

A predação ou brincadeira é direcionada de forma errada (mordidas, unhadas, etc.)
O animal segue a linha tocaia > perseguição > encurralamento > ataque; e está sempre quieto
O animal vai atrás de tons agudos de vozes ou movimentos súbitos
Há um reforço ou estímulo ao comportamento por parte do dono

De acordo com a especialista, é importante que os donos de um gato que se comporta de forma agressiva não ajam como uma presa nos momentos em que uma brincadeira se torna um pouco violenta, já que isso pode fazer com que o animal fique ainda mais animado com a situação e, consequentemente, continue com o comportamento.

“O ideal é que se conheça bem o animal e que se mude a forma de brincar, tornando-a mais adequada e menos agressiva. Brincar bastante com o felino de outras maneiras – com varinhas ou brinquedos apropriados, por exemplo - e fazer com que ele gaste sua energia também é uma ótima forma de mudar o comportamento”, comenta Daniela.

Agressão Ofensiva

  • A postura do felino é inegavelmente ofensiva
  • As orelhas do gato ficam para cima e para frente
  • O corpo do animal fica elevado (‘como um touro’)
  • A causa do gato fica inchada e rígida, balançando de um lado para o outro
  • A postura do animal é mais segura
  • Os pelos do felino ficam eriçados
  • Os bigodes do animal permanecem normais

Agressão Defensiva
  • As orelhas do gato ficam posicionadas para trás ou na lateral
  • O corpo do animal fica encolhido
  • O bigode do felino fica espalhado ou inclinado pra trás
  • A cauda do gato fica ao redor do corpo

Identificando o tipo de agressão do felino

Os tipos mais frequentes de agressão felina podem ser divididos conforme exposto a seguir, e apresentam características distintas, conforme apresentado:
  • Por medo ou ansiedade
  • Por motivos territoriais
  • Por frustração
  • Induzido por carinhos

Lidando com a agressividade do felino

Embora sejam menos treináveis quando comparados aos cães, por exemplo, os felinos também podem ser condicionados a agir com menos desobediência, e o treinamento dos gatos nesse sentido deve ser focado no relaxamento e na aceitação de determinadas situações; permitindo que o animal não faça uso da violência durante ocorrências rotineiras em que isso costuma acontecer e sem a necessidade do uso de comandos específicos (como é usualmente feito no adestramento de cachorros).


Independentemente do condicionamento do animal, também há uma série de medidas que pode ser tomada para ajudar no sucesso do processo, e o comprometimento dos tutores do pet é fundamental para a obtenção de bons resultados. Junto com isso, mudanças no ambiente também são chave nesse tipo de treinamento, e costumam incentivar respostas positivas e bastante rápidas por parte dos felinos.

Com isso em mente, confira, a seguir, algumas dicas da doutora veterinária Daniela Ramos para lidar com a agressividade dos gatos em duas situações específicas e bastante comuns na vida de quem tem um felino nervoso em casa – lembrando que, além das mudanças ambientais e comportamentais, também há casos em que intervenções medicamentosas se fazem necessárias para ajudar no processo:

Agressão por frustração ou impulsividade 

Para modificar o comportamento agressivo de um gato que se descontrola em função de uma frustração ou da impulsividade, é preciso que seja feito o controle de impulsos do animal por meio de interações controladas (incluindo brincadeiras e treinamentos) iniciadas pelo tutor; que, neste processo, deve passar a ignorar as demandas do felino – sendo que a quebra de conexões diretas entre o tutor e os itens valiosos para o felino é uma das mudanças ambientais que podem ser feitas para esse tipo de caso.

Agressão induzida por carinho 

Neste caso, o contra-condicionamento e a dessensibilização são os grandes focos do treinamento; e é preciso deixar cientes os donos do pet de que este é um processo gradual e que deve ser direcionado de forma positiva – fazendo o uso de carinhos respeitando o nível de tolerância do animal e oferecendo muitas recompensas quando a iniciativa de receber afagos for do felino.

Independentemente do caso, é essencial lembrar que os donos do felino devem ter muita paciência nesse processo, evitando confrontos ou provocações com o animal e qualquer tipo de punição; fazendo o uso de reforços positivos para modificar o comportamento e o ambiente, conseguindo bons resultados no condicionamento do gato a ser menos violento. 


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