quarta-feira, 20 de maio de 2015

"Trimming" em cães e gatos


O Trimming é um serviço para cães e gatos (isso mesmo, os gatos também fazem trimming!) desconhecido por muitos.  Outros conhecem, mas pensam que deve ser feito apenas para animais de exposição. Isso não é verdade, você pode fazer um trimming em seu animal simplesmente por questões estéticas, como também por questões de saúde e higiene, por exemplo.

O trimming em Golden Retriever procura adequar o animal ao padrão da raça e trata a pelagem do cão, reduzindo a queda de pêlos. A Gang do Zeca sugere que seja feito a partir de 1 ano, após a troca de pelagem do filhote.

Para o Trimming utilizamos os seguintes materiais: faquinha, tesoura reta, tesoura curva, tesoura dentada e a garrinha.

O trimming é um procedimento que requer muito conhecimento técnico para ser realizado e não é feito simplesmente em uma etapa. Uma sessão dura aproximadamente 3 horas. 

O número de sessões varia de acordo com a qualidade do pêlo, condição do pêlo, como ele é mantido, o resultado que se procura alcançar e do comportamento do cão à mesa.  Nelas, estão incluídos os acertos das patas, orelhas, cauda, pescoço e garupa, além da tosa higiênica. 

Embora muitos não saibam, são estes pequenos acertos que fazem do Golden um cão de visual majestoso. Logo, é necessário mais de uma sessão para adequar a pelagem às características da estrutura da raça. O primeiro trimming nunca fica perfeito. E quanto menos tempo de intervalo entre um trimming e outro, melhor será o resultado do trabalho. A Gang do Zeca recomenda um intervalo de 2 ou três meses entre um procedimento e outro.

Um cão trimmado fica com aparência  limpa e arrumada. O cabelo grosso em suas orelhas, pescoço e ombros são diluídos, com a tesoura. A cauda é moldada, encurtada no comprimento do jarrete. E o pelo excessivo sobre os patas, metacarpos e a parte de trás do jarrete são aparados.

Vale ressaltar que nossa prioridade é o bem-estar do cão. Portanto, não recomendamos o trimming para cães agitadas e não forçamos o procedimento em cães que não permitem serem trimmados. Cães obesos necessitam de mais de uma sessão.


Fonte:

Claudicação equina ou "manqueira": o que fazer para evitar?


claudicação equina, conhecida no popular como “manqueira”, é um sinal clínico proveniente de distúrbio estrutural ou funcional caracterizado por alteração na postura e/ou locomoção do animal. Pode ocorrer em um ou mais membros, manifestando-se durante a marcha ou a estação.
Sua causa pode ser diversa, como anomalias congênitas, anomalias adquiridas, traumas, laminite, síndrome navicular, distúrbios metabólicos, infecções, desordens circulatórias, distúrbios nervosos, dentre outros fatores, que provocam prejuízos a criadores, devido muitas vezes a diagnósticos tardios, exigindo várias sedações, análise da tentativa de diversos tratamentos e análises ultrassonográficas ecocardiográficas do equino.
Para um diagnóstico preciso, necessita-se ter um bom conhecimento anatômico e fisiológico da movimentação dos membros do animal, além de uma avaliação do desenho geométrico e das forças resultantes sobre os cascos dos cavalos.
Por todos esses transtornos que a prevenção é indicada, pois evita gastos e o sofrimento causado pela claudicação no animal. Mesmo não sendo possível prevenir completamente o problema, algumas dicas são fundamentais. Observe:

  1.  – Atentar-se a alguns pormenores como um bom aprumo do casco, uma boa ferração, uma boa preparação física, trabalhar em pisos adequados e uma dieta equilibrada e completa;
  2.  – Programar o nascimento do animal, realizando a seleção genética dos progenitores, pode reduzir a incidência de patologias que resultam em claudicação;
  3.  – As claudicações causadas por laminite (doença que pode ocorrer por várias causas) em geral são devido à dieta rica em hidratos de carbono (açucares), sendo necessário evitar esses excessos;
  4.  – Animais com sobrepeso estão também mais predispostos a padecer desta doença.
 É importante ressaltar que a prevenção da claudicação exige análise visual diária, ferrageamento animal e casqueamento, buscando identificar a causa e eliminá-la ou amenizá-la rapidamente.
Os casos de claudicações que tornam-se crônicos são diversos, portanto, comunicar ao veterinário ainda no início, permite um tratamento atempado que pode solucionar o problema.

Fonte: Equisport
Adaptação:


Como fazer a correta administração de ração para os equinos


A boa nutrição é a base fundamental em umprograma de criação, pois permitirá que os animais recebam todos os nutrientes que precisam para o desenvolvimento completo. No caso dos equinos é necessário observar algumas orientações a respeito da administração de rações.
Alimentar os animais ao menos três vezes ao dia, em horários regulares, devido ao estômago reduzido, a alimentação regular faz com que reduza a probabilidade do animal desenvolver vícios de estábulos, como morder madeira.
Quando houver necessidade de mudança de ração, esta deve ser feita gradualmente, por um período de 7 a 10 dias, integrando a nova ração diluída na antiga, nas proporções 25, 50, 75 até chegar a 100%. A ração deve ser determinada por peso e não por volume, a pesagem ajuda a assegurar que os nutrientes sejam fornecidos em quantidades adequadas.
A forragem fornecida deve ser limpa e de alta qualidade. Ela proporciona maior parte de fibras que mantém o trato digestivo do cavalo funcionando adequadamente. A quantidade de feno deve ser no mínimo 1% do peso corporal do animal, oferecido diariamente. A forragem deve ser oferecida antes da ração, pois assim os nutrientespresentes na ração serão absorvidos com mais precisão.
A alimentação deve seguir ao máximo as condições naturais do animal, ou seja, os coxos devem ser baixos, imitando as formas de pastagem do cavalo. A alimentação em uma posição mais alta poderá resultar em entrada de pó ou pequenas partículas de feno nos olhos ou nariz, à medida que ele puxa o feno solto.
A água oferecida deve ser limpa e fresca à vontade, pois é essencial para o processo digestivo e saúde geral do animal.

Fonte: 

Alimentação incorreta é uma das principais causas de cólica em equino


Afecções no aparelho digestivo dos equinos ou em outros órgãos podem causar dores abdominais, esta dor pode ser classificada como Cólica Equina.
De acordo com a origem a cólica pode ser decompostas em cólicas primárias e secundárias.
A cólica primaria ou verdadeira é originária da distensão do estômago ou do intestino. Pode ainda ser estática, no caso de acúmulo de alimento, gás ou líquido, ou transitória, quando houver uma distensão periódica local, proveniente de um espasmo e aumento dos movimentos peristálticos do intestino. Os acúmulos estáticos são classificados como cólicas físicas, enquanto que as distensões transitórias são classificadas como cólicas funcionais.
A cólica secundária ou falsa sua causa decorre de afecções do peritônio, baço, rins, intoxicações alimentares e outros órgãos internos.
O tamanho do estômago do cavalo é reduzido o que pode causar cólica devido uma incorreta alimentação como alimentação má distribuída, alimentos muito triturados, alimentação antes da realização de trabalhos, ração desbalanceada.
Os tipos de cólicas que mais afetam os equinos são: Cólica de impacto, quando há uma obstrução, geralmente no intestino grosso, por uma sobrecarga de alimento fibroso não digerível; Cólica por gases que ocorre mais frequentemente no intestino grosso, devido ao estiramento do intestino, que leva à dor abdominal; Cólica espasmódica é quando há exacerbada contração peristáltica no sistema gastrointestinal dos equinos, devido a um acúmulo de gás dentro do aparelho digestivo destes animais; Cólica causada por parasitas é quando há uma obstrução devido a um grande número de parasitas, como o Parascaris equorum; Colite que é quando há inflamação do intestino grosso; Deslocamento ou torção gástrica: quando o intestino localiza-se em uma posição anormal do abdômen, podendo muitas vezes torcer, isto recebe o nome de vólvulo.
Os cavalos apresentam alguns  sinais quando está com cólica, como exemplo: o  cavalo deita-se, ou tenta espojar-se; raspa no chão;  transpira exageradamente para um cavalo que está em repouso; fica agitado; os flancos ficam encovados e duros. Adota uma postura anormal, que recebe o nome de “cavalo pensador”. Em casos de animais castrados, eles passam a expor o pênis sem urinar; urinam mais frequentemente e em pequenas quantidades; bate continuamente na água sem bebê-la.
Na fase inicial a dor é intermitente, podendo durar cerca de 10 minutos, com intervalos de relaxamento. Nos casos mais graves a dor é sempre contínua e pode ocorrer a adição de sinais de choque, sudorese abundante, respiração ofegante e movimentos involuntários.
Dependendo da  maneira como o animal se comporta dá para deduzir o local da dor. Quando o animal toma a posição de “cavalo pensador” (membros posteriores afastados), pode indicar sobrecarga do cólon; deitar com os membros para cima indica a necessidade de aliviar a dor no mesentério. Se houver distensão de abdômen (o que não é comum em cólica equina), provavelmente há uma distensão do ceco ou cólon causada pela presença de gás; vômito e regurgitação pelas narinas de conteúdo intestinal é um sinal grave que sugere distensão gástrica. É comum observar um aumento da frequência respiratória, já uma dispneia em forma de soluço aparece nas fases finais, quando o choque e a desidratação atingem seu pico máximo. A defecação pode ser observada, mas é de difícil interpretação, pois antes da obstrução o animal ainda pode ter fezes no reto e pode eliminá-las várias vezes antes de observar-se o sintoma mais comum, que é reto vazio com mucosa aderida.
O diagnóstico precoce é muito importante.  O tratamento da cólica é feito com a finalidade de eliminar a causa e aliviar a dor.  Um médico veterinário é quem deve indicar qual tratamento é recomendado para cada caso.
Como prevenção o recomendado é um manejo correto no momento da alimentação e o adequado é fornecer alimentos que possam ser digeridos pelo intestino do equino.

Autor(a): Débora Carvalho Meldau
Fonte: www.infoescola.com
Adaptação:

Cólica equina: caracterização e tratamento


Os animais acometidos pela cólica equina sentem dores abdominais que são resultantes de afecções no aparelho digestivo ou em outros órgãos.
As cólicas são divididas em primárias ou verdadeiras e secundárias ou falsas, de acordo com a origem. A cólica primeira resulta da distensão do estômago ou do intestino, podendo ser estática, no caso de acúmulo de alimento, gás ou líquido, ou transitória, quando houver uma distensão periódica local. São classificados como cólicas físicas os acúmulos estáticos, e como cólicas funcionais as distensões transitórias.
Quando a causa da cólica é proveniente de afecções do peritônio, baço, rins, intoxicações alimentares e outros órgãos internos a cólica é conhecida como secundária.
Geralmente a cólica e causada pela alimentação errada, como alimentação má distribuída, alimentos muito triturados, alimentação antes da realização de atividades, ração desbalanceada, entre outros. Os tipos de cólicas mais frequentes são: de impacto, por gases, espamódica, causada por parasitas, colite, deslocamento ou torção gástrica.
Os animais acometidos pela moléstia fazem movimentos de raspar o chão, sapatear, escoicear o ventre ou por deitar e levantar com frequência. Olham o flanco, rolam no chão, deitam de costas, urinam com frequência em pequena quantidade, entre outros.
Após o diagnóstico o tratamento objetiva eliminar a causa e aliviar a dor. O médico veterinário é responsável por avaliar cada casa e indicar o melhor tratamento, seja ele por medicamento ou por cirurgia.

Fonte: www.infoescola.com
Adaptação: