sábado, 1 de novembro de 2014

Como o papagaio aprende a falar?

Ao contrário do que muita gente acredita, os papagaios não são as únicas aves capazes de imitar a voz humana, além de outros sons. Todos os pássaros podem fazer isso, porque possuem uma membrana chamada seringe, que fica entre os pulmões e a traquéia e permite a emissão de um número ilimitado de sons. O fator-chave é que papagaios, anuns e gralhas, para citar apenas algumas espécies, são também seres extremamente sociais, que vivem em bandos e costumam reunir-se de noite para, por meio do canto, trocar informações sobre alimentos, por exemplo. O canto também pode ser usado para alertar sobre a proximidade de um predador e iniciar uma fuga. "Quando, porém, essas aves são postas em cativeiro, sua comunicação é interrompida, o que as deixa profundamente frustradas", explica o ornitólogo francês Jacques Veillard, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A única compensação encontrada é imitar os sons domésticos mais comuns, como o ruído do telefone e as palavras mais usadas pelas pessoas da casa. Existem pássaros que fazem isso ainda melhor que o papagaio, como o mainá, da Índia.
Em vez de cordas vocais, os pássaros têm seringes - duas laringes que funcionam como caixas de ressonância. São elas que permitem a aves como o papagaio imitar a voz humana
Fonte:

Quantas espécies de dinossauros já foram encontradas?

especies-dinossauros-encontradas

Pergunta do leitor - Roger Costa Damasceno,
Sales Oliveira, SP
Aproximadamente 700. Mas esse número é, na melhor das hipóteses, uma boa estimativa, já que as constantes descobertas dos paleontólogos o alteram com frequência. Não bastasse isso, muitos dos fósseis encontrados pelos cientistas estão muito fragmentados ou danificados pelo tempo - é comum achar ossos de uma suposta nova espécie e, depois, descobrir que se tratava de outra, já conhecida. De acordo com Felipe Vasconcellos, paleontólogo da UFRJ, a contínua revisão do trabalho dos pesquisadores faz com que o número efetivo de espécies válidas seja de aproximadamente 350 - das quais 22 são brasileiras, segundo o professor de paleontologia da USP Luiz Anelli.Vale lembrar que, entre tais espécies, não há nenhuma voadora ou aquática, já que, diferentemente do que muita gente pensa, a definição de dinossauro (répteis que viveram entre 230 e 65 milhões de anos atrás) envolve exclusivamente animais terrestres.
GALINHAS SÃO DINOS!
As aves atuais (mais de 10 mil espécies) também podem ser consideradas dinossauros. Isso porque têm traços em comum com seus ancestrais, os terópodes
Ordem na casa
Conheça as principais divisões das duas ordens que abrigam os dinossauros: Ornithischia e Saurischia
Ornithischia
Abrange espécies herbívoras cuja bacia tem o púbis apontado para a cauda, quase na horizontal. Eles possuíam uma variedade de ornamentos defensivos, como espigões ósseos e clava na cauda, além de focinho em forma de bico. Suas espécies tinham tanto indivíduos bípedes quanto quadrúpedes - às vezes, podiam adotar as duas posturas
Anquilossauria (subordem)
Contavam com uma espécie de armadura de osso no corpo todo, exceto na barriga. Tinham ainda uma clava óssea na cauda
Ornitópodes (clade)
Tinham sistema de mastigação desenvolvido, pés de três dedos e boca em formato de bico. Não passavam de 15 m e podiam andar em duas ou quatro patas
Estegossauria (subordem)
Quadrúpedes, tinham placas ósseas nas costas e na cauda. Pescoço curto e cabeça pequena
Ceratopsídeos (família)
Possuíam chifres e uma placa óssea na parte superior da cabeça
Saurischia
É o grupo que reúne todos os carnívoros, embora também inclua uma das principais linhagens herbívoras. Sua principal característica é a bacia semelhante à dos répteis, com o púbis apontado para baixo, em uma posição quase vertical. Possuíam dedos assimétricos e também contavam com espécies bípedes e quadrúpedes
Prossaurópodos (família)
Primeiros dinos grandões, tinham "braços" pequenos e pernas longas. Podiam ser bípedes ou quadrúpedes
Terópodes (subordem)
Carnívoros, incluem os maiores predadores entre os dinos. Eram bípedes, com pés com três dedos no chão e um quarto dedo suspenso. Podiam ser gigantes ou pequenos
Saurópodes (infraordem)
Quadrúpedes, tinham pescoço e caudas longas, cabeça pequena, pernas grossas e "pés de elefante".. A maioria dos dinos gigantes pacíficos pertencia a esse grupo
Fonte:

Os 10 Animais Mais Engraçados da Internet - YouTube


Controlando o gato agitado e carente demais

Photo credit: hisashi_0822 / Foter / CC BY-SA
Photo credit: hisashi_0822 / Foter / CC BY-SA

O seu gato consegue fazer você perder a paciência de tanto insistir em obter a sua atenção? Alexandre Rossi ensina como lidar com esse felino nada “independente”
Alguns gatos requisitam atenção praticamente o tempo todo. São excessivamente agitados (hiperativos) e carentes. Essa combinação pode ser desastrosa, capaz de levar à loucura quem acreditou na fama de “independente” desses companheiros.

Basta o dono abrir o jornal e lá vai o gato carente se deitar bem em cima! Com atitudes como essas, ele não só consegue impedir o dono de ler o jornal, mas também de ver televisão e de se calçar. Posiciona-se sempre no “pior” lugar. Pode também reclamar miando porque a porta está fechada, o pratinho de comida se encontra um pouco mais vazio que o normal ou a torneira da pia está fechada, mesmo quando há água limpa e fresca no potinho.
O exemplar ansioso não sossega enquanto não é acariciado. Não raro, sua insistência pode se estender pelo período noturno afora ou levá-lo a acordar o dono horas antes do horário habitual.
Se comportamentos como esses estão tirando você do sério, há algumas dicas para ajudá-lo a desfrutar de mais paz e sossego. Tenha em mente que o felino poderá se tornar menos inconveniente, mas continuará agitado e carente. Conscientize-se também de que você está sendo manipulado pelo gato. Ele faz coisas proibidas que o irritam só para alcançar os objetivos dele. Quando está carente, pode arranhar o sofá só para ganhar a sua atenção, mesmo que em forma de bronca. Ou seja, ele treina você!
Abrir a porta para o gato que mia resultará em mais miados ainda. E cada vez que a vontade dele for satisfeita, o nosso felino se tornará mais perito em incomodar. Aprenderá quais comportamentos dele você mais odeia. E que intensidade desses comportamentos fazem você ceder!
É quase impossível pôr em prática a solução mais óbvia, ou seja, não atender as exigências do gato enquanto ele estiver fazendo algo reprovável. Isso porque, ao perceber que é ignorado, costuma aumentar a intensidade do miado e de outros comportamentos inconvenientes, até ser atendido. Como agir, então?
Há algumas iniciativas interessantes. Uma é inibir com técnicas punitivas os comportamentos com potencial para se tornarem insuportáveis. A punição consiste em criar uma situação desagradável para o gato, sem ele achar que está ganhando atenção. Caso contrário, se sentirá recompensado e o resultado será oposto ao desejado.
Não devemos, portanto, falar com o gato enquanto o punimos. É melhor nem mesmo nos aproximarmos dele. Mesmo porque, se o gato associar a punição com quem o puniu, poderá desenvolver desconfiança e medo em relação àquela pessoa. Obviamente, não devemos também assustá-lo demais nem machucá-lo. E, como deve acontecer em qualquer condicionamento, a punição só será aplicada no exato momento do comportamento errado. Nem antes nem depois.
Em casos como o do gato que mia de madrugada, insistindo para abrirmos a porta do quarto, um castigo tecnicamente correto é recorrer à ajuda de um aspirador de pó. Coloca-se o aparelho no local onde o gato costuma miar, pronto para funcionar, faltando apenas conectar o fio à tomada.
O fio será a única parte que ficará dentro do nosso quarto. Assim que o gato começar a miar, liga-se o aspirador sem abrir a porta do quarto. O barulho e o vento do aspirador poderão ser suficientes para os miados pararem e, com o tempo, o felino provavelmente perderá o hábito. Além de punir usando objetos barulhentos, pode-se utilizar um spray de água, de “longo” alcance, e aplicar o castigo à distância.
Outra iniciativa importante é recompensar o gato com atenção e petiscos sempre que se comportar de modo desejado ou mesmo quando, simplesmente, não nos incomodar. Podemos, ainda, tornar o ambiente mais estimulante para ele praticar atividades, fazendo-o consumir mais energia.
Ficar atento aos sinais comunicativos do felino é mais uma boa técnica. Ao identificar os comportamentos que revelam as intenções dele, torna-se possível nos anteciparmos aos pedidos insistentes. Assim será possível recompensar comportamentos comunicativos que não nos incomodem. Ver o gato olhar para a maçaneta, por exemplo, pode ser melhor do que ouvi-lo miando. Com iniciativas como essas, todos ficarão mais satisfeitos!
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