sábado, 6 de fevereiro de 2016

Como era o Brasil há 100 milhões de anos

 
Estudo estabelece a cronologia de eventos tectônicos e climáticos nas bacias sedimentares Bauru, Sanfranciscana e dos Parecis, na região Centro-Sul do país (imagem: Wikimedia Commons)  
 
Há 140 milhões de anos, no início do período Cretáceo, o Brasil era coberto por um vastíssimo deserto de dunas muito maior que o Saara. Este deserto desapareceu ao ser engolido por um oceano de lava produzido pelo maior extravasamento de magma dos últimos 500 milhões de anos. Sete entre as dez maiores erupções vulcânicas – inclusive as três maiores – que ocorreram no planeta neste período aconteceram no Sudeste brasileiro. O panorama geológico que os pesquisadores brasileiros estão compondo de nosso país é estarrecedor.

O mais recente trabalho que procura atar três peças basilares desse quebra-cabeça colossal, as três bacias geológicas que sustentam a porção Centro-Sul do território brasileiro, acaba de ser publicado no Journal of South American Sciences. Um de seus autores é o geólogo Alessandro Batezelli, do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O projeto teve o apoio da Fapesp.

O foco do estudo de Batezelli são as bacias sedimentares do Centro-Sul do Brasil, com destaque para as bacias Bauru, Sanfranciscana e dos Parecis. Entender o modo como os eventos tectônicos e climáticos interagiram em cada uma delas no tempo e no espaço ajuda a estabelecer uma sequência cronológica.

A descoberta daqueles eventos não foi obra de Batezelli e do geógrafo Francisco Sergio Bernardes Ladeira, o coautor do trabalho. Mas é a sua pesquisa, assim como a de outros profissionais, que nos permite tecer um esboço do drama geológico que se desenrolou no Centro-Sul brasileiro entre 135 e 60 milhões de anos atrás.

A ruptura de Gondwana

No período Jurássico, entre 201 e 145 milhões de anos atrás, a América do Sul e a África encontravam-se unidas. Ficavam bem no meio do antigo megacontinente Gondwana. As correntes de ar saturadas de umidade do antigo oceano Pantalássico não tinham força para atingir o distante centro de Gondwana. Daí a formação de um imenso deserto, o deserto Botucatu. É o mesmo processo que se vê hoje na Ásia Central, cujo clima desértico se deve à sua grande distância dos oceanos.

Quase não há fósseis preservados do Jurássico no Brasil. Explicações, para tanto, seriam o clima inóspito do deserto e também a difícil preservação de fósseis num ambiente de dunas. No entanto, o deserto Botucatu não era desabitado. Até agora, foram achadas apenas algumas pegadas fossilizadas de mamíferos e de répteis.

Há 140 milhões de anos, a América do Sul e a África começaram a se separar para dar início à abertura do Atlântico Sul. “O fenômeno que provocou a ruptura de Gondwana foi o surgimento de fraturas profundas na crosta terrestre”, diz Batezelli. Por essas fraturas começou a extravasar magma do interior do planeta em quantidades descomunais. À medida que as fendas iam se alargando, e os continentes se afastando, mais lava extravasava, num processo contínuo e muito prolongado, que perdurou de 137,4 a 128,7 milhões de anos atrás.

O epicentro desta megaerupção vulcânica, “ou mais apropriadamente um megaextravasamento basáltico, conhecido como Província Vulcânica Paraná-Etendeka,” como observa o geólogo, foi o Sudeste e o Sul do Brasil, que se encontravam ligados às terras da atual Namíbia, na África.

A Província Vulcânica Paraná-Etendeka foi formada a partir de diversas fendas, ou megavulcões, os maiores de que se têm notícia. Não eram vulcões explosivos, como os que estamos acostumados a ver. “Não havia erupções explosivas. As fendas jorravam continuamente”, diz Batezelli. “Daqui até a África havia fendas através das quais a lava extravasou sobre uma área gigantesca e por um período muito prolongado.” Através daquelas fendas transbordaram 2,3 milhões de km3 de lava, que cobriram totalmente 1,5 milhão de km2 – equivalente a cobrir o Estado do Amazonas, o maior do país, com uma camada de lava de 1,5 km de altura.

A origem do aquífero Guarani

Toda essa lava enterrou as antigas dunas do deserto Botucatu e foi-se acumulando em camadas sucessivas até erigir a Serra Geral, que cobre os Estados do Paraná, Santa Catarina e o norte do Rio Grande do Sul – além do leste paraguaio e o norte da Argentina. Sua areia foi cozinhada a uma temperatura de 1.200 graus centígrados e prensada pelo peso do magma. A areia acabou virando arenito, uma rocha bastante porosa que tem a propriedade de armazenar a água da chuva que é absorvida pelo solo.

No caso das dunas do deserto Botucatu, elas deram origem ao aquífero Guarani, um dos maiores reservatórios subterrâneos de água doce do planeta, enterrado sob o chão do Centro-Sudoeste do Brasil. O aquífero Guarani comporta 37 mil km3 de água, equivalente a 1,6 vez o volume do maior lago do planeta, o Baikal, na Sibéria.

“Nas regiões onde as dunas entraram em contato direto com a lava, houve um aumento de temperatura tão grande que os sedimentos foram literalmente cozidos, formando um arenito mais duro e impermeável, que é usado hoje nas calçadas de mosaico português”, diz Batezelli. Já a lava resfriada formou basalto, e este, desgastado por cem milhões de anos de erosão, deu origem à terra roxa, o solo fértil que alavancou no século XIX as lavouras de café em São Paulo e no Paraná.

Um novo deserto

Há 128,7 milhões de anos, quando os extravasamentos de magma findaram, aquele gigantesco acúmulo de rocha vulcânica fez com que parte do Sudeste brasileiro sofresse um abatimento sob seu próprio peso, o que criou na superfície uma nova bacia sedimentar, a Bacia Bauru. E sobre esta bacia formou-se um novo deserto de dunas, porém menor que o anterior.

O Atlântico Sul mal começara a abrir. Ainda nem era um braço de mar, no máximo uma depressão alagada para onde convergiam os rios, os sedimentos e a erosão de dois continentes. Ou seja, as águas de Pantalassa – o oceano que rodeava a Pangeia – ainda estavam longínquas, assim como sua brisa úmida. Para acabar com as condições de secura do Centro-Sul do Brasil, seria preciso aguardar outros 60 milhões de anos, quando o Atlântico Sul, embora com menos da metade da abertura atual, pôde amenizar o clima.

De qualquer forma, aquela depressão que lentamente se alargava um par de centímetros por ano já ia se fazendo sentir no clima. O novo deserto de dunas, agora denominado Grupo Caiuá, não era tão grande como o antigo deserto Botucatu, afirma Batezelli. Era árido, mas pontilhado aqui e ali por oásis infestados de várias espécies de crocodilos terrestres, parentes extintos dos crocodilianos atuais.

Aqueles crocodilos viviam em terra firme, tinham patas longas e andavam como lobos. Os paleontólogos já descreveram mais de uma dúzia de espécies. A mais famosa é o famigerado baurusuchus, uma fera predadora. Mas havia também formas bizarras, com chifres ou com uma carapaça semelhante à dos tatus, como a do armadillosuchus, e até um crocodilo herbívoro, o esfagessauro.

As dunas do Caiuá existiram entre 125 e 100 milhões de anos atrás, quando cederam lugar a uma nova paisagem formada por rios e lagos. “O clima se tornou muito mais ameno, similar ao semiárido da Caatinga nordestina”, diz Batezelli. Essa nova depressão recebeu sedimentos que hoje pertencem ao Grupo Bauru, que existiu entre 80 e 60 milhões de anos atrás.

Aí sim os titanossauros proliferaram. A maioria das espécies brasileiras é dessa fase. Seus fósseis homenageiam o nome das cidades mineiras e paulistas próximas das quais foram encontrados, como uberabatitan e baurutitan.

A Bacia Sanfranciscana

Concomitante a estes 60 milhões de anos de transformações na Bacia Bauru, “mais para o norte, na Bacia Sanfranciscana, ocorreram fenômenos muito parecidos, embora sem serem os mesmo”, salienta Batezelli. A Bacia Sanfranciscana engloba o oeste de Minas Gerais, Goiás, Tocantins e o oeste da Bahia, estendendo-se até o sul do Piauí.

Durante o Cretáceo inferior, na Bacia Sanfranciscana se desenvolveram campos de dunas eólicas. Dezenas de milhões de anos depois, já no Cretáceo superior, também aconteceu vulcanismo. “Bem no limite entre as bacias Bauru e Sanfranciscana se formaram diversos vulcões”, revela Batezelli pautado em sua pesquisa. “Eles apresentaram um extravasamento bem menor do que o vulcanismo que deu origem à Serra Geral, porém foram responsáveis por formar uma região mais elevada entre as Bacias Bauru e Sanfranciscana. Foi como se a crosta inchasse por causa do calor das intrusões magmáticas.”

Seu relevo é perceptível até hoje, nas crateras no interior das quais estão as cidades de Araxá, Tapira e Poços de Caldas. “As grandes jazidas de nióbio assim como outras riquezas minerais do sudeste de Minas Gerais estão relacionadas a este vulcanismo.”

O vulcanismo na Bacia Sanfranciscana ocorreu há menos de 100 milhões de anos atrás. A maior parte da lava que extravasou desses vulcões avançou sobre as dunas.

A evolução da Bacia dos Parecis é semelhante ao ocorrido nas bacias Bauru e Sanfranciscana. Ainda no período Jurássico superior, ocorreu um vulcanismo modesto nos Parecis. Há 145 milhões de anos atrás, já no Cretáceo superior, formaram-se rios e lagos na região compreendida entre o norte do Mato Grosso e o oeste de Rondônia. Com o passar do tempo o clima foi se tornando mais árido e o cenário paisagístico se transformou num campo de dunas.

Em resumo, e comparando os cenários das três bacias sedimentares, conclui-se que do Cretáceo inferior ao Cretáceo superior, um período de mais de 60 milhões de anos, houve um deslocamento dos desertos de dunas no território brasileiro das direções sudeste para noroeste.

Das dunas eólicas aos rios e lagos

Durante o Cretáceo inferior, a região Sudeste era dominada por uma paisagem desértica formada por dunas eólicas. Já no Cretáceo superior, a maior parte da região Sudeste passou a ter uma paisagem constituída por rios e lagos, enquanto que desertos de dunas surgiram no norte de Minas, em Goiás, Tocantins, Matogrosso e Rondônia. “Isso demonstra que, com o passar do tempo, houve uma diminuição nas condições de umidade de sul/sudeste para o centro-oeste/norte do Brasil”, revela Batezelli.

Todo o drama geológico descrito acima se desenrolou em paralelo ao alargamento do Atlântico Sul. Suas brisas que cresciam em volume e intensidade semeavam cada vez mais umidade na porção sudeste do continente.

Esse era o cenário dominante quando da extinção em massa do fim do Cretáceo, há 65 milhões, que deu fim aos dinossauros. Esse legado geológico, geográfico e climático formou o novo meio ambiente no qual os mamíferos da era Cenozoica puderam se adaptar. Mas esta é uma outra história. O artigo Stratigraphic framework and evolution of the Cretaceous continental sequences of the Bauru, Sanfranciscana, and Parecis basins, Brazil, de Betezelli e Ladeira, publicado no Journal of South American Earth Sciences, pode ser lido em http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0895981115300857



Peter Moon | Agência FAPESP

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Detectado na saliva e na urina: o Zika vírus e seu extremo potencial de transmissão

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Na mesma semana em que a Organização Mundial da Saúde declarou estado de emergência de saúde pública por causa do vírus Zika e um serviço de saúde do Texas (EUA) confirmou um caso de transmissão da doença por relação sexual, mais uma notícia desagradável acaba de ser divulgada.
O vírus ativo foi encontrado na saliva e urina de duas pessoas com a doença. A informação foi dada pelo presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Friocruz), Paulo Gadelha, nesta sexta-feira (5).

Isso traz novas perguntas quanto às formas de transmissão doença. A possibilidade da transmissão sexual comprova que este vírus não depende apenas do mosquito para infectar outras pessoas.

Gadelha alertou, porém, que a detecção do vírus na saliva e urina dos pacientes não confirma por enquanto que uma pessoa pode passar a doença para outra através de um beijo, por exemplo. “Isso ainda precisa ser esclarecido”, afirma ele.

Os estudos foram liderados por Myrna Bonaldo, que afirmou que a descoberta “traz novos paradigmas para entender como acontece a transmissão da doença”.


Mais cuidados

Enquanto mais estudos são conduzidos para entender como se dá a transmissão da doença, as gestantes e seu círculo próximo podem tomar outros cuidados para que ela evite pegar a doença.

Caso ela tenha convivência com alguém que está com os sintomas do vírus, deve-se evitar compartilhar talheres, copos e objetos de uso pessoal.

Em relação à possibilidade de transmissão da doença por meio do sexo, os parceiros de mulheres que estão ou que podem estar grávidas também devem tomar cuidados extras para não transmitir a doença para a gestante e colocar em risco o desenvolvimento do feto. Esses cuidados são os mesmos indicados para evitar as doenças sexualmente transmissíveis comuns. 



Fonte:
[CNN]
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Coisa de Gente 05 - Pombos entendem estatísticas melhor do que nós


Pombos (também conhecidos como ratos voadores) são provavelmente os pássaros mais odiados que existem. Eles são considerados estúpidos pela maioria das pessoas. Mas isso é um grande engano.

Um estudo publicado no Journal of Comparative Psychology mostrou que os pombos descobriram o segredo do problema de Monty Hall mais rapidamente do que grande parte dos seres humanos, para a surpresa de muitos matemáticos.

Pesquisadores replicaram o problema utilizando três teclas coloridas que abriam três portas – apenas uma delas iria oferecer uma recompensa aos pássaros. Ao escolher uma das teclas, outra porta iria se abrir, indicando que aquela seria uma escolha incorreta. A resolução do problema de Monty Hall mostra que as chances de encontrar a recompensa aumentam quando a pessoa (ou o pombo, no caso) troca de tecla, ao invés de continuar com a escolhida inicialmente.

No início, a maior parte dos pombos continuava com a mesma tecla, que estava errada, e não mudava a escolha – como a maioria das pessoas faz. Mas, depois de algum tempo, todas as aves começaram a fazer a troca. Elas perceberam que, com isso, tinham mais chances de receberem o prêmio. 



Fonte: [Cracked]
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Coisa de Gente 04 - Gralhas fazem funerais para seus mortos


Não são apenas os humanos que se reúnem para chorar por seus conhecidos mortos. Em 2012, um estudo da Universidade da Califórnia, nos EUA, mostrou que as gralhas costumam fazer uma espécie de cerimônia de funeral para os colegas mortos.

Em um experimento, pesquisadores colocaram uma gralha morta perto de outras aves vivas. Quando uma delas descobriu o pássaro morto, soltou um grito para atrair outros pássaros da espécie, que vieram de todas as direções e se reuniram ao redor do colega morto.

As aves se mostraram tão angustiadas que abandonaram seu comportamento habitual por mais de um dia.



Fonte:

[Cracked]
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Coisa de Gente 03 - Saguis têm conversas educadas e chimpanzés fingem dar risada


A comunicação humana é complexa. Mesmo quando não temos nada a dizer em uma conversa, puxamos assunto para evitar silêncios constrangedores e parecermos educados. Os animais também podem se comunicar, mesmo que de maneiras bem diferentes da nossa. Mas se engana quem pensa que eles só precisam da comunicação para dizer “fique longe daqui ou eu te mato” ou “vamos fazer filhotes”?

Alguns animais também têm regras sociais tão loucas como as nossas na hora da conversa. Os saguis que o digam. Os cientistas não tem ideia do que eles dizem um para o outro quando estão conversando em grupo, mas notaram que eles procuram “falar” de um jeito gentil e educado – mais do que alguns seres humanos.
 

Eles esperam alguns segundos depois de um sagui terminar de falar antes de dizer alguma coisa, evitando interrupções. Pesquisadores observaram conversas com duração de 30 minutos e até uma hora, quando algum sagui se cansa e arranja uma desculpa para sair.

Os chimpanzés e outros macacos não são tão educados como os saguis. Pesquisadores notaram que eles têm a tendência de falarem todos juntos, um por cima do outro. Um estudo sobre comportamento dos chimpanzés, feito na Universidade de Portsmouth, na Inglaterra, mostrou outra mania engraçada desses animais. O grupo de pesquisa observou duas variações na risada dos chimpanzés – o riso comum e natural, e um som forçado e menos intenso. O equivalente ao “hehe” que você solta quando seu tio conta uma história sem graça pela décima vez.

Os cientistas acreditam que os chimpanzés forçam a risada quando não estão participando ativamente de uma atividade em que seus companheiros estão se divertindo, e fingem que estão achando graça como uma maneira de dizer “vejam, eu também estou me divertindo!”. Em outras palavras, eles são educados e fingem rir para que nenhum companheiro temperamental se sinta mal.



Fonte: [Cracked]
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Coisa de Gente 02 - Ratos riem quando sentem cócegas



Num curioso estudo, cientistas passaram duas semanas fazendo cócegas em ratos. Eles descobriram que os roedores adoram isso, e até riem quando são acariciados.
 

Como é que os cientistas sabem que os ratos gostam disso, e não estão apenas se retorcendo angustiados? Pesquisadores condicionaram ratos a terem medo de um som, e os pequenos roedores ficavam realmente nervosos quando o ouviam. Mas, quando eles recebiam cócegas antes, ficavam mais tranquilos e mostravam menos sinais físicos e hormonais de medo ao ouvirem o som.
 

Quando sentiam cócegas, os animais reproduziam os mesmo sons de quando estavam brincando com seus amigos, sugerindo que era o equivalente deles da nossa risada. Várias vezes em que os pesquisadores pararam de fazer cócegas, os ratos perseguiram suas mãos para se divertirem mais.


Fonte: [Cracked]
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Coisa de Gente 01 - Vacas têm melhores amigas

 
Quando a maior parte das pessoas pensa em vacas, vem à cabeça um bicho gordo e preguiçoso. Poucos imaginam que por trás da aparência calma, existem emoções complexas. Pesquisadores descobriram que vacas criam laços íntimos, têm melhores amigas e não gostam de ficar sozinhas.

Uma pesquisadora da Universidade de Northampton, no Reino Unido, analisou o comportamento desses animais, medindo suas frequências cardíacas e níveis de cortisol (hormônio relacionado ao estresse).

Ela descobriu que as vacas ficam estressadas longe das amigas e calmas perto delas. E quando as vagas vacas estão tristes, a produção de leite cai, por isso, a pesquisadora espera que indústria de laticínios não separe as BFF’s.


Fonte: [Cracked]
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