terça-feira, 14 de junho de 2016

Atendimento médico veterinário a animais silvestres


Na maioria das vezes animais silvestres são adquiridos com a compra originária do tráfico, falta conscientização das pessoas sobre o assunto.

É preciso estar ciente que a maneira adequada de adquirir um animal silvestre é por meio de criatórios regularizados e registrados pelo Ibama, pois assim há a garantia de que os animais recebem todos os cuidados veterinários, são identificados, sexados e comercializados com nota fiscal, e dessa forma não oferece nenhum tipo de dano a natureza.

De acordo com a Lei Federal 9.605/98, Lei de Crimes Ambientais, a compra e venda não realizadas por criatórios autorizados é crime, e os que não respeitarem a lei estão sujeitos às punições previstas.
Conforme disposto no artigo 5º da Lei 5.517/1968,do Conselho Federal de Medicina Veterinária pela Resolução 829/2006, o atendimento a animais silvestres em estabelecimentos médicos veterinários, criadouros e mantedores dispõe:
Art. 1º Os animais silvestres/selvagens devem receber assistência médica veterinária independentemente de sua origem.
Art. 2º Quando do atendimento a animais silvestres/selvagens os médicos veterinários deverão:
I - elaborar prontuário contendo informações indispensáveis à identificação do animal e de seu detentor;
II - informar ao detentor a necessidade de legalização dos animais e a proibição de manutenção em cativeiro dos animais constantes da lista Oficial Brasileira da Fauna Silvestre Ameaçada de Extinção ou dos anexos I e II da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção, quando este, não possuir autorização do órgão competente.
Art. 3º O médico veterinário deve encaminhar comunicado a Superintendência do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento e ao órgão executor da Defesa Sanitária Animal no Estado, quando do atendimento de doenças de notificação obrigatória.
Art. 4º O estabelecido nesta Resolução não prejudica o disposto no Código de Ética do Médico Veterinário.
Art. 5 º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no DOU, revogadas as disposições em contrário.
E apesar dos animais silvestres terem resguardo na Lei é importante que todos tenham consciência da preservação da nossa fauna.

Fonte: 
CRMV

Adaptação: 

Cuidados com o seu Cão - Aspecto Físico e Psicológico


O animal de estimação necessita de movimento, liberdade para se locomover, para que sua parte física esteja dentro dos padrões de normalidade para a sua faixa etária e raça. Os cães são hiperativos por natureza, e necessitam de exercícios diários, seja brincando, caminhando ou correndo.
A prática de exercícios físicos melhora não apenas a parte física, mas também o emocional de um cachorro. Até algumas doenças ortopédicas e a obesidade podem ser controladas com a prática regular de exercícios físicos.

Essa questão da atividade física é muito importante, já que algumas raças não possuem a característica de serem ativos, como o beagle e o basset, e necessitam ser estimulados para que não se tornem obesos.

Infelizmente, hoje muitos cães ficam trancados dentro de apartamentos ou de casas sem quintais, com praticamente nenhuma atividade. Além do declínio no aspecto físico, a parte psicológica também fica afetada, já que o animal perde a capacidade de se sociabilizar com outros animais de sua espécie.

Além disso, ficam entediados, procurando gastar suas energias com atividades consideradas não muito adequadas, como roer chinelos, sapatos, morder fios, arranhar portas, uivar, entre outras, que acabam por causar broncas cada vez maiores.

Com o movimento, o cão gasta energia, tornando-se mais calmo, dócil e até sociável. Além disso, haverá um fortalecimento do sistema cardiovascular, uma digestão mais saudável e ossos e músculos mais fortes.

O exercício físico predileto de um cão, sem dúvida, é um passeio, que deve ser diário pela rua acompanhado de seu dono. Não esquecer nunca do uso da coleira e da guia como forma de proteção para você e para os demais. Quanto maior o porte do animal, mais exercício ele necessita.

Lembre-se sempre da água e fique atento (a) a sinais de cansaço ou esforço, como: respiração ofegante, fadiga e passadas irregulares. Caso isso ocorra, pare e deixe seu “amigo” descansar. Por outro lado, se o seu cão realiza corridas junto com você, é importante uma consulta ao veterinário.



Fonte:

Sinais clínicos de hipertensão em cães e gatos


Os sinais clínicos da hipertensão estão relacionados com qualquer processo de doença associada ou com lesões dos órgãos-alvo. Na rotina observamos que a queixa mais comum é a cegueira de aparecimento súbito que normalmente está relacionada com hemorragia ou descolamento agudo da retina. Apesar de a retina ser colocada novamente no lugar, muitos animais não apresentam retorno da visão.
Outra queixa rotineira é a poliúria/polidipsia, normalmente relacionadas ao diabetes mellitus, doença renal ou hipertireoidismo em gatos. Podemos ainda elencar os problemas cardíacos (sopros), epistaxe, convulsões, paresia, síncope e colapsos como alguns sinais indicativos. Os sinais observados com frequência como reflexos da hipertensão sistêmica incluem:

- Sistema ocular: uma apresentação frequente, ainda que não exclusiva, é a cegueira de origem desconhecida. As pupilas permanecem dilatadas e não responsivas à luz forte ou outro estímulo visual, o animal tromba contra objetos ou exibe relutância em perambular normalmente dentro ou fora de casa, o exame oftalmoscópico mostra anormalidades intraoculares, tais como alteração na morfologia vascular, edema e inflamação, descolamento de retina e/ou hemorragia.

O aumento da pressão intraocular medido através do tonômetro, se presente, indica glaucoma.

- Sistema cardiovascular: alterações no músculo cardíaco são exacerbadas pelo dano aos vasos que suprem o miocárdio. O resultado pode ser variável, desde sinais leves a graves: arritmias, murmúrios cardíacos, colapso repentino e morte, lentidão, inapetência, dificuldade respiratória e tosse, gastroenterite inespecífica, palidez de mucosas, pulso fraco, fraqueza, tromboembolismo ou acidente vascular.

Tanto a doença primária quanto o dano vascular originário da hipertensão secundária predispõem à formação de trombos no interior dos vasos afetados, o que é chamado de acidente vascular. Os animais podem apresentar manifestações agudas e beirando à morte quando o coágulo se forma, obstruindo as principais veias do pulmão ou coração.

O trombo pode se formar dentro do coração, especialmente em felinos, e migrar para a aorta, obstruindo, em virtude da sua posição, o fluxo para um ou ambos os membros posteriores.

Os animais afetados geralmente são incapazes de utilizar os membros, os quais se apresentam hipotérmicos e extremamente doloridos. Devido à dor, são bastante comuns os uivos.

- Sistema nervoso central: Sinais de disfunção cerebral secundária à hipertensão estão relacionados ao aumento de pressão intracraniana, hemorragias e acidentes vasculares dentro das pequenas estruturas ósseas da cabeça.

Pode acontecer perda da função motora, o que está relacionado a achados como claudicação, alterações na marcha ou postura, perda de capacidades perceptivas, mastigatórias e de deglutição, alteração no piscar de olhos e incontinência fecal ou urinária.

Sinais de cegueira não relacionada ao globo ocular, mas de origem nervosa, convulsões, acidentes vasculares afetando uma ou mais porções específicas do cérebro, podendo resultar em discretas anormalidades neurológicas assimétricas, bem como sinais de desorientação ou demência podem ser observados.

Fonte:

Especial Série Zoonoses: O ciclo da raiva no Brasil


O QUE É RAIVA?

A raiva é uma virose que compromete o sistema nervoso central (SNC) causando encefalite grave, em geral de evolução fatal e que depende da assistência médico-hospitalar de urgência. É uma zoonose que tem como hospedeiro reservatório e transmissor todas as espécies de animais mamíferos (cães, gatos, morcegos, bovinos e sagüis) que dependendo da situação, transmitem a doença aos humanos através da mordedora, arranhadura ou lambedura. A raiva é conhecida desde a remota antiguidade, mas foi em 1885 que Louis Pasteur desenvolveu o tratamento antirrábico pós-exposição. Atualmente ocorrem de 50 a 70 mil casos em seres humanos, por ano, no mundo, sendo em 42% dos casos em crianças com menos de dez anos de idade. As regiões do mundo mais atingidas são a África e a Ásia.

No Brasil, o controle da raiva urbana, transmitida por cães e gatos atingiu bom nível de controle, mas a raiva nos animais herbívoros e nos silvestres ainda é um grande desafio para os serviços públicos e privados voltados para a saúde animal e humano. Contudo nos últimos anos, no Estado de São Paulo, foram registrados, alguns casos de raiva em cães e gatos, em que o vírus isolado foi o do tipo mantido por morcegos insetívoros. Estas ocorrências destacam a necessidade da preocupação constante com a vigilância epidemiológica da raiva em animais de companhia, de produção e nos silvestres. Os clínicos veterinários e todos os profissionais que executam atividades regulares com animais, devem ser submetidos à imunização antirrábica pré-exposição e estar atentos para qualquer caso, suspeito, tomando as providências cabíveis com os animais e com as pessoas envolvidas, bem como, com o envio de materiais para a confirmação do diagnóstico pelos laboratórios credenciados.

RAIVA: OCORRÊNCIA EM ANIMAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO EM 2015

No Estado de São Paulo, no ano de 2015, houve o registro de um caso de raiva em um cão no Município de Campinas com vírus da variante de morcego hematófago, um gato na cidade de Ribeirão Preto com vírus também compatível com morcego hematófago, um gato em Jaguariúna com linhagem de vírus circulante em morcegos insetívoros, e outro gato em Jaguariúna em que não foi possível a caracterização viral.

Nos animais silvestres foram confirmados dois casos em morcegos hematófagos, 34 em morcegos não hematófagos e um em um lobo-guará. Os registros de raiva em herbívoros incluem 111 bovinos, dois ovinos e 38 equídeos.

RAIVA: QUAIS AS MANIFESTAÇÕES CLINICAS EM CÃES E GATOS?

Após contato com o vírus, as manifestações clinicas podem ocorrer entre 15 dias a dois meses, mas em 2-7 dias os animais já estão eliminando o vírus pela saliva. Na fase inicial os animais apresentam mudança de comportamento, escondem-se em locais escuros ou mostram uma agitação inusitada. Após três dias os sintomas de excitação ficam acentuados. O cão se torna agressivo, com tendência a morder objetos, outros animais, o homem, inclusive o seu proprietário, e morde-se a si mesmo, muitas vezes provocando graves ferimentos. A salivação torna-se abundante, uma vez que o animal é incapaz de engolir sua saliva. O seu latido se torna rouco ou desafinado. Os cães infectados pelo vírus da raiva tendem a abandonar suas casas e percorrer grandes distâncias, quando podem atacar outros animais e disseminar a doença. Na fase final, os animais podem apresentar convulsões generalizadas, seguidas de falta de coordenação motora e paralisia do tronco e dos membros. Alguns animais podem apresentar a doença com predomínio dos sintomas de paralisia, em que a fase de excitação é extremamente curta ou imperceptível. A paralisia começa pela musculatura da cabeça e do pescoço; o animal apresenta dificuldade de engolir e suspeita-se de “engasgo”, quando então seu proprietário tenta ajudá-lo, expondo-se à infecção. A seguir, vêm a paralisia e a morte. Na maioria dos gatos, os sinais clínicos são semelhantes aos dos cães .

RAIVA: QUAIS OS SINAIS CLINICOS EM ANIMAIS DE PRODUÇÃO E SILVESTRES?

A raiva é geralmente transmitida aos animais de produção (bovídeos, ovinos, caprinos, suínos, eqüideos) pela mordedura de morcegos hematófagos, aqueles que sugam o sangue. Após essa exposição o período para inicio dos sinais clínicos é geralmente longo, de 30 a 90 dias, ou até mais. No início da doença o animal se isola, afasta-se do rebanho, apresenta certa apatia e perda do apetite, podendo ficar de cabeça baixa e indiferente ao que se passa ao seu redor. O sinal predominante é a paralisia, seguida pelo aumento da sensibilidade e coceira na região da mordedura, mugido constante, salivação abundante e viscosa e dificuldade para engolir, parece que o animal está engasgado. Com a evolução da doença, apresenta movimentos desordenados da cabeça, tremores musculares e ranger de dentes, falta de coordenação motora, andar cambaleante e contrações musculares involuntárias. Chega o momento em que o animal não consegue mais se levantar do chão e apresenta movimentos de pedalagem, dificuldades respiratórias, asfixia e finalmente a morte, que ocorre geralmente entre três a seis dias após o início dos sinais. Nos animais silvestres, como canídeos (lobo-guará) e outras espécies mamíferas, a raiva pode ocorrer naturalmente, com manifestações clinicas semelhantes aos cães domésticos.

RAIVA: QUAIS OS SINTOMAS EM SERES HUMANOS?

A raiva humana ocorre em até 61% das pessoas expostas ao vírus e que não receberam o tratamento preventivo, pois depende da espécie agressora, da gravidade da exposição, do local da lesão, da carga viral, além da presença de roupa, da espessura do tecido, da lavagem dos ferimentos com água e sabão entre outras. O período para manifestação dos sintomas normalmente é de 20 a 90 dias. Durante a fase inicial, que dura de dois a dez dias, os sintomas são inespecíficos: mal estar geral, dores vagas e/ou generalizadas pelo corpo, gânglios linfáticos aumentados e por vezes dolorosos à palpação, alterações locais de sensibilidade, coceira com formigamento ou sensação de arrepio e queimação local, perda de apetite, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia, hemorragia digestiva, dor de garganta, dificuldade ou dor ao engolir, salivação, tosse seca, rouquidão e pigarro. Pela dor e dificuldade de engolir o paciente torna-se ansioso e fica com sede, iniciando-se o quadro de desidratação. Os períodos de desorientação podem se iniciar nessa fase, acompanhados de uma diminuição auditiva ou surdez, visão dupla, visão turva e estrabismo. Podem ocorrer retenção e incontinência urinária, assim como ereção prolongada do pênis, acompanhada ou não de aumento da libido ou do apetite sexual. Na fase neurológica aguda, com duração de dois a sete dias, as alterações provocadas pela proliferação do vírus da raiva nas estruturas do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) se intensificam, causando ansiedade, nervosismo, insônia, apreensão, agitação, agressividade e depressão, alterações do comportamento. Manifestação de “fobias”, como hidrofobia, aerofobia e fotofobia. O quadro vai se agravando com hipersensibilidade a sons e a odores, espasmos faríngeos, confusão, delírio, alucinações, evidente presença de hiperatividade e espasmos ou convulsões. Os espasmos são involuntários e podem atingir a musculatura respiratória. Dormência, fraqueza ou cansaço e depois paralisia, perda ou incapacidade da função muscular e da sensibilidade. A doença segue com intensa agitação psicomotora, crises convulsivas alternadas com torpor, que vai aumentando até o paciente entrar em coma, podendo ocorrer alterações respiratórias, infecções secundárias, hipotensão arterial, arritmia cardíaca, sobrevindo insuficiência respiratória. Por fim, parada cardíaca e morte cerebral ocorrem em cerca de cinco a sete dias, do início do quadro clínico.

RAIVA: COMO É FEITA A PREVENÇÃO NOS SERES HUMANOS?

A imunidade conferida pelas vacinas anti-rábicas é dirigida para os componentes da estrutura do vírus que estão presentes em todas as variantes e, portanto, a mesma vacina protege contra a infecção causada por todas as variantes do vírus. No Brasil são conhecidas pelos menos sete variantes do vírus da raiva, uma delas ainda não tipificada. A tipificação da variante do vírus é utilizada para a orientação da espécie animal responsável pela origem do foco e para a definição das respectivas medidas de controle a serem tomadas.

Os Serviços de Saúde do Estado de São Paulo estão preparados para efetuar o tratamento anti-rábico pré-exposição em pessoas que exercem atividades com risco ocupacional de adquirir a raiva. O tratamento é feito com três doses de vacinas. A partir do 14o dia após a última dose do esquema é feito o controle sorológico. São considerados satisfatórios títulos de anticorpos > 0,5UI/ml. Em caso de título insatisfatório, isto é, <0,5 UI/ml, deve ser aplicada uma dose completa de reforço, pela via intramuscular, e reavaliar novamente a partir do 14o dia. O envio de amostras de soro para o controle do tratamento anti-rábico pré-exposição deve ser feito para o Instituto Pasteur, www.pasteur.saude.sp.gov.br, (Recepção de Amostra – Alameda Santos, 416, Cerqueira César – São Paulo – SP, CEP: 01418-000. O recebimento é feito de segunda a sexta-feira das 8h às 17h). No caso de haver exposição ao vírus há protocolos de tratamento específicos.

O diagnóstico humano conta com o serviço do Ambulatório de Zoonoses do Instituto de Infectologia Emilio Ribas, na capital paulista. O endereço é: Avenida Dr. Arnaldo, 165 – Prédio dos Ambulatórios - Pacaembu. O contato telefônico pode ser feito pelo número (11) 3896-1200. As consultas podem ser agendadas por telefone ou pelo site http://www.emilioribas.sp.gov.br/.

RAIVA: COMO AGIR NO CONTROLE DA RAIVA NOS ANIMAIS

O governo brasileiro criou o Programa Nacional de Profilaxia da Raiva , em 1973, cujo objetivo foi o combate à raiva humana , mediante controle da raiva dos animais domésticos e o tratamento especifico da pessoa mordida ou que teve contato com animais raivosos ou suspeitos. A prevenção da raiva em cães e gatos é realizada pela vacinação em Centros de Controle de Zoonoses ou clinicas veterinárias particulares. Qualquer animal com sintomas sugestivos de raiva deverá ser comunicado imediatamente a qualquer serviço de Defesa Sanitária Animal (CDA) da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, do Centro de Controle de Zoonoses e da Secretaria Estadual de Saude da região. Cães e gatos suspeitos de raiva serão mantidos em observação e isolados obrigatoriamente por 10 dias, com água e alimento a vontade e com aviso de suspeita de raiva. As pessoas que tiveram contato com esses animais deverão ser encaminhadas o mais rapidamente aos órgãos oficiais de diagnostico para tratamento adequado referente ao tipo de exposição. Caso os animais venham a óbito, o cérebro deverá ser encaminhado ao laboratório para diagnostico. O mesmo deverá ser realizado se for encontrado algum abrigo de morcego hematófago. Como os morcegos hematófagos só se alimentam de sangue, a maneira mais fácil de identificar um abrigo é observar manchas como se fosse piche no chão.

Na profilaxia da raiva dos herbívoros é utilizada a vacina inativada, na dosagem de dois mililitros, administrada pelo proprietário do rebanho, pelas vias subcutânea ou intramuscular. Nas áreas de ocorrência de raiva dos herbívoros, a vacinação será adotada sistematicamente, em bovídeos e equídeos com idade igual ou superior a três meses, sob a supervisão do médico-veterinário. Nos bovídeos, ovinos e equídeos mordidos por morcegos, deverá ser aplicada a pasta vampiricida ao redor da mordedura, e os animais vacinados contra a raiva, pois existe o risco de transmissão da doença.

A Instrução normativa do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) n° 50, de 24 de setembro de 2013, estabelece que a suspeita da raiva em qualquer espécie animal é um evento de notificação compulsória que deve ser comunicado aos serviços médico-veterinários oficiais em um prazo máximo de 24 horas da sua constatação. As seguintes entidades contam com serviços de diagnóstico laboratorial da raiva em atividade no Estado de São Paulo:

1. Centro de Controle de Zoonoses / SMS / PMSP

Rua Santa Eulália, 86 - Santana - 02031-020 - São Paulo - SP

Central de Atendimento: (0xx11) 3397-8900 / 3397-8901

Plantão 24 horas: (0xx11) 3397-8955 / 3397-8956

2. Instituto Biológico / CPA / SAA

Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1252 - Vila Mariana - 04014-002 - São Paulo - SP

Fone: (0xx11) 5087-1772

Fax: (0xx11) 5087-1777

3. Instituto Pasteur / CIP / SES

Av. Paulista, 393 - Paraíso - 01311-000 - São Paulo - SP

Biblioteca/Ouvidoria: (0xx11) 3145-3157

Laboratório: (0xx11) 3145-3173

4. Faculdade de Medicina Veterinária - UNESP Campus de Araçatuba

R. Clóvis Pestana, 793 - Jd. Amélia - 15035-040 - Araçatuba - SP

Fone: (0xx18) 3636-1360

5. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - UNESP Campus de Botucatu

Distrito de Rubião Jr., s/n - 18618-000 - Botucatu - SP

Fone: (0xx14) 3880-2093

6. Laboratório Regional de Pindamonhangaba - APTA

Avenida Professor Manoel César Ribeiro, 320 – 1200-970 - Pindamonhangaba - SP

Fone: (0xx12) 3642-1812 / 3642-1098 / 3642-1164 / 3642-4904

7. Laboratório Regional de Presidente Prudente - APTA

Rod. Raposo Tavares, km 561 - 19015-970 - Presidente Prudente - SP

Fone: (0xx18) 3222-0732 / 3222-8688 / 3222-4859






Ciclo da raiva
FONTE: Paulo Fadil , Coordenadoria de Defesa Sanitária –CDA, Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo



RAIVA: OCORRÊNCIA EM SERES HUMANOS NO BRASIL

No período de 2006 a 2015, foram relatados 32 casos de raiva em seres humanos no Brasil, exceto em 2014 quando não houve registro.
FONTE: Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento –MAPA, Instituto Pasteur, Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo 2016