quarta-feira, 13 de maio de 2015

NA FAZENDA: Elementos necessários para criar patinhos


Se você gastou apenas 28 dias incubando os ovos de pato em uma incubadora, comprou patinhos em uma loja ou os ganhou de presente, saber como cuidar deles apropriadamente é importante. Apesar do que se poderia pensar, não é a mesma criação e alimentação de galinhas - embora haja algumas semelhanças. 
Patos bebês requerem apenas alguns elementos básicos para se manterem saudáveis e se tornarem patos bonitos e maduros. Esses elementos para criar patos são uma área para a ninhada, lugar apropriado para dormir, uma fonte de calor, alimentação correta, e água.
  • O primeiro elemento é a área da ninhada.
    • A área da ninhada é a área onde os patos bebê vivem. Escolha uma área viável antes de quaisquer patos cheguem.
    • A área da ninhada pode ser localizada em um pequeno prédio ou no canto da garagem ou galpão.
    • Se você tiver apenas uns poucos patinhos, até mesmo uma caixa de papelão vai funcionar.
    • A área de ninhada deve ser fechada para proteger contra outros animais, como roedores, guaxinins, raposas, coiotes e até cães ou gatos. Lembre-se que estes animais atacam seres indefesos como patinhos e o fazem de forma extremamente inteligente.
    • Mantenha a área da ninhada limpa, sem correntes de ar, seca e arejada, com muita luz.

  • O segundo elemento é a cama.
    • O piso da área da ninhada deve ser coberto com uma cama absorvente, como palha ou feno. Aparas ou lascas de madeira podem causar sérias complicações de saúde quando as aves tentarem comê-las.
    • Quaisquer pontos molhados devem ser removidos diariamente e colocadas camas frescas.
    • Nunca use nenhum revestimento mofado - pode ser prejudicial para os seus patinhos.

  • O terceiro elemento é a fonte de calor.
    • A melhor fonte de calor é uma lâmpada de calor com uma lâmpada infravermelha. Lâmpadas normais não funcionam tão bem porque não colocam calor suficiente para fora. Escolher a melhor configuração vai depender da quantidade de patinhos que você tem.
    • Uma chocadeira de 4 lâmpadas de 250 watts vai aquecer 100 a 150 patinhos.
    • Uma chocadeira de 1 lâmpada de 250 watts vai esquentar 30 patinhos.
    • Uma chocadeira de 1 lâmpada de 50 watts vai esquentar alguns patinhos.
    • A temperatura é medida embaixo do centro da luz, no nível do patinho.
    • Durante os primeiros 10 dias que os patinhos estão na área da ninhada, a temperatura deve permanecer em 36,6 graus celsius. A temperatura é então diminuída 3 graus cada semana, levantando a lâmpada. Esta diminuição continua até que a temperatura atinja 21 graus, normalmente em 6 semanas.
    • Certifique-se de colocar a lâmpada além de um possível contato com os patinhos, e você pode querer colocá-la de tal forma que os patinhos possam escapar do calor, se desejarem.
    • Controle o comportamento deles como um guia para o uso de calor. Se os patinhos acharem a temperatura boa, eles vão se movimentar, comer e beber. Se eles estiverem com muito calor, eles irão pra longe do calor e se eles estiverem com muito frio, eles vão ficar juntos e fazer barulhos.

  • O quarto elemento necessário para criar patinhos é a alimentação adequada.
    • Ao alimentar seus patinhos, use ração inicial para pintinhos ou ração inicial para patos.
    • Patos bebês também pode comer frutas e vegetais, mas estes devem ser cortados muito pequenos, já que os patos bebês não têm dentes.
    • Eles também gostam de pequenos insetos e vermes.
    • Não os alimente com grãos integrais, cebola, pão seco selvagem, ração de passarinho ou alpiste

  • O quinto e último elemento necessário é a água.
    • Ao dar água, certifique-se que o nível da água é mantido a 0,6 centímetros de profundidade para que os bebê patos não se afoguem nela.
    • O melhor tipo de pote de água é aquele que tem um jarro que fica no meio dele, dispensando água automaticamente no fosso circular em volta conforme a necessidade.


Criar patos pode ser uma experiência agradável e não é muito difícil se estes poucos elementos forem fornecidos. Cada um deles é muito importante e nunca devem ser deixados de fora.


Por: Alfonso Almeida

Fonte:

NA FAZENDA: Condições pré-parto (Identificação e Tratamento em gestação de alto risco)


Os fatores que podem interromper a gestação podem ser de origem materna ou fetal (incluindo placenta). A gestação afetada por condições que podem resultar na morte da égua ou feto é designada de alto risco. O melhor resultado seria a sobrevivência de ambos, mas isto nem sempre é conseguido. Os procedimentos terapêuticos para o grande número de afecções, variam de acordo com a condição específica, desejo do proprietário e metas atingíveis para manutenção da gestação. No entanto, o diagnóstico precoce continua sendo essencial para maiores taxas de sucesso.

Causas de gestação de alto risco

Condições maternas:-Cólica
-Endotoxemia
- Hérnias internas
-Distocias
-Má nutrição
-Incapacidade uterina
- Hipogalactia
- Torção uterina
- Hiperlipemia

Condições do feto / recém-nascido- Placentite
- Gêmeos
- Gestação prolongada
- Distocia por anormalidades fetais
- Anormalidades congênitas
- Anormalidades umbilicais
- Placenta prévia

Identificação de alterações pré-parto


- Histórico: o histórico reprodutivo da égua poderá ser de bastante valor. Caso tenham sido reportados problemas anteriores como abortos, placentites potros pequenos ou nati-mortos, isto poderá levar o veterinário a realizar uma prevenção durante toda a gestação. Também a determinação de doenças adquiridas antes ou durante a gestação deverão ser relatadas, pois poderão causar interrupção da gestação e levar a alterações de manejo para viabilizar o parto.

- Exame físico: este exame deverá ser realizado por veterinário e deverá incluir exame corporal geral e em especial a inspeção do trato reprodutivo para verificar conformação perineal, presença de secreções vaginais anormais e palpação via retal do útero e exame ultrassonográfico do mesmo para avaliar integridade placentária e fetal. No último mês de gestação a cérvix se torna relaxada e a presença de secreção serosa (clara de ovo) é considerada normal. Qualquer alteração neste aspecto é indício de infecção. As glândulas mamárias deverão ser examinadas rotineiramente a partir do 7º mês, pois o seu desenvolvimento precoce é indicativo de afecções placentárias, como descolamento ou infecção.

- Testes laboratoriais: Os exames laboratoriais a serem realizados são os de rotina, como hemograma completo e no caso de suspeita clínica, testes sorológicos, citologias e culturas para identificação do agente acusador da afecção. A análise hormonal (progesterona) também poderá ser útil em identificar se está acometida a placenta ou o feto. A aferição de minerais no leite materno antes do parto também poderá predizer se o risco de perda é iminente ou se não ocorreu ainda a maturação do feto.

Tratamento

- O tratamento é baseado na afecção diagnosticada, tendo diretrizes diferenciadas para cada tipo de caso. Basicamente é tentada a manutenção da gestação através de progestágenos, melhoradores circulatórios, antibióticos e anti-inflamatórios.
Em último caso, existe a opção da indução do parto, na tentativa de salvar ou mãe ou feto, dependendo do problema. 

Prevenção

- Dentre as várias situações que poderão ocorrer, algumas poderão ser evitadas ou minimizadas. Para tal é recomendado um acompanhamento veterinário desde a cobertura e durante toda a gestação das éguas problema, bem como de todo o plantel. As éguas deverão ser examinadas mensalmente para possível diagnóstico precoce de alterações na gestação.

  • - Vacinação contra várias doenças, principalmente Herpes virose, Influenza e 
  • Leptospirose.
  • - Utilizar práticas sanitárias adequadas de manejo, como boa nutrição, rotação de pastagens e estipular sistema de isolamento quando da entrada de novos animais na propriedade.

NA FAZENDA: Entenda tudo sobre a gestação e parto de uma égua


A gestação em uma égua é de aproximadamente 340 dias, mas pode ser também de 330 a 350 dias. Embora a idade e histórico de gestação da égua sejam papéis determinantes para determinar o período da gestação, o clima no momento em que a égua está para parir parece ser o principal fator para determinar se o potro vai nascer mais cedo ou mais tarde. Se o tempo estiver quente, a gestação vai ser mais curta e se estiver frio, vai ser mais longa.
Durante a gestação, a égua ainda pode ser montada e ser mantida a rotina habitual com ela para que quando chegar o momento de parir seja mais fácil para ela. A maioria diz para não transportar nada, pular, ou fazer cavalgadas pesadas quando a égua estiver em seu sétimo mês por causa da pressão que isso cria. Para prever quando a égua vai parir, basta subtrair 25 dias a um ano a partir da data de reprodução oficial ou suspeita.
Há vários sinais quando uma égua está perto de parir. Estes são:
•    2-6 semanas antes de parir – As mamas aumentam e as veias do leite debaixo de seu ventre podem também ficar maiores e se destacar.


•    7-10 dias antes de parir - Os músculos na área da garupa encolhem devido ao relaxamento dos músculos pélvicos e ligamentos, o abdome desenvolve um ponto na porção mais baixa, enquanto a vulva se amplia e relaxa. Os músculos da cauda e do quadril descem, resultando na cauda para cima.


•    4-6 dias antes - As tetas se enchem e os mamilos podem tornar-se brilhantes e firmes.


•    2-4 dias antes - Uma secreção gordurosa acumula-se nos mamilos.


•    24 horas antes - A gordura diminui e leite escorre dos mamilos.


Existem quatro etapas envolvidas quando uma égua está pronta para parir. Estas são:

  1. A primeira etapa para a égua é a preparação. Ela fica muitas vezes nervosa, se deitando e levantando com freqüência. Também é comum a cauda se elevar ou sacudir, sudorese, urinação e sinais de cólica leve como olhar para o abdômen, dar patadas no chão, deitar-se e sudorese leve. Esta fase dura geralmente 2-3 horas. Depois começam as contrações, quer sejam uterinas ou transitórias, é hora de ficar de olho nela. Leve-a até um lugar seguro e seco no curral ou em um grande celeiro com um lugar para deitar limpo. O potro está prestes a nascer. O final desta fase é marcado pela expulsão de 2.5 litros de "água" ou fluido corioalantóico. Infelizmente esta primeira fase começa à noite, por isso é normalmente não visto.
  2. A segunda fase é a ativação. A contrações uterinas aumentam e o colo do útero se dilata. A égua pode se deitar, rolar, e levantar várias vezes durante esta fase. Os pés do potro vão sair primeiro - o fundo dos cascos vão estar virados para baixo, com o nariz logo atrás deles. Esta etapa geralmente leva 10-15 minutos. Se ocorrerem problemas, geralmente é nessa fase que eles são corrigidos.
  3. A terceira fase é a expulsão do feto, quando a égua se deita e o parto começa. Esta etapa dura aproximadamente 15 minutos. Após o potro nascer, a égua geralmente descansa por 10-15 minutos e permite que o potro se acostumar com o lugar. O cordão umbilical pode ser cortado ou não, já que quando o potro se levantar, ele irá arrebentar e deve ser tratado com iodo.
  4. A última fase é a expulsão das membranas. Sinais leves de cólica podem ser vistos novamente quando isto acontecer, e pode continuar por algumas horas. Esta fase ocorre normalmente de 15 minutos a 1 hora após o nascimento. Se isso não acontecer em 6-9 horas, um veterinário deve ser chamado porque manter a placenta pode causar problemas como laminite, metrite, e infertilidade.

Deixar a égua em paz para parir é normalmente o melhor a se fazer, embora alguns instalem câmeras para acompanhar o processo sem perturbar a égua. Se você estiver preocupado com a saúde e a segurança de sua égua, você pode considerar esta opção. O parto geralmente se inicia a noite e acaba no início da madrugada. Mas não apresse a égua – deixe-a parir naturalmente e sem interferências. Após o parto, o potro deve ficar com a mãe de 30 minutos a 2 horas. O colostro está presente neste leite e contem anticorpos essenciais para as necessidades do novo potro.


Por: Fatima Calado

Fonte:

NA FAZENDA: Cabritos requerem cuidados e atenção extra, como qualquer outro filhote

Os filhotes de cabra, ou cabritos, requerem cuidados e atenção extra, como qualquer outro bebê ou filhote de qualquer espécie, e o dono do rebanho de cabras e bodes deve proporcionar estes cuidados, se desejar ter um rebanho saudável e produtivo. Estes jovens cabritos precisarão de colostro, leite, água, feno, grãos e cereais, cuidados veterinários, abrigo, vacinas, e também precisarão ter o casco aparado e ser marcados (para serem reconhecidos como parte do seu rebanho). É importante seguir um cronograma, quando o dono do rebanho de cabras e bodes está seguindo os cuidados necessários com os cabritos. Os donos de cabritos, em potencial, "donos de primeira viagem", e mesmo aqueles que já são experientes proprietários de rebanhos caprinos, podem achar o cronograma abaixo útil quando estiverem criando cabritos, e devem aplicar estes cuidados desde cedo, seguindo as instruções dadas em The Goat Source, um guia verdadeiramente abrangente para proprietários de rebanhos caprinos.
  • Do nascimento ao dia 2, os cabritos devem ser amamentados por sua mãe, para receberem o colostro, que é de importância vital. O colostro está disponível na cabra-mamãe nutriz logo em seguida após o nascimento do cabrito, e permanece disponível nas 24 horas seguintes, após o que a cabra nutriz passará a produzir leite. O colostro é pobre em gordura e rico em carboidratos, proteínas, nutrientes e anticorpos. Durante este período, mergulhe o cordão umbilical do cabrito recém-nascido em uma solução de 7% de iodo, para evitar infecções. O cabrito recém-nascido e sua mãe, ou cabra nutriz, também devem receber um abrigo que os proteja das más condições climáticas e de predadores.  A cabra nutriz e seu filhote devem permanecer no abrigo até a semana 2.

  • A partir do dia 2 e durante a semana 1, devem ser removidos os chifres do cabrito, e ele deve ser vacinado, além do que geralmente já começa a se alimentar também de grãos e cereais, juntamente com sua mãe. Você pode remover os chifres assim que sentir que começaram a nascer, esfregando o topo da cabeça do filhote e sentindo a protuberância característica. Neste período, o cabrito também deverá receber uma vacina de Probios, para impulsionar e fortalecer o seu aparelho digestivo. O Probios acrescenta bactérias benéficas ao rume, ou primeiro estômago, do cabrito. Neste período, provavelmente o filhote começará a consumir grãos e cereais, portanto é preciso aumentar a quantidade deste alimento sendo fornecido à cabra nutriz.

  • Durante a semana 2, o dono do rebanho de cabras e bodes deverá fornecer ao cabrito e à sua mãe feno e água à vontade, e deverá permitir que se movimentem entre o abrigo e o pasto durante o dia, juntamente com o restante do rebanho. À noite, o cabrito e sua mãe, que o está amamentando, devem ser levados de volta ao abrigo, o qual deverá consistir de uma área cercada, com uma porção contendo paredes e um telhado. A precaução de cercar este abrigo protegerá as cabras do mau tempo, assim como de predadores. O leito, que geralmente é feito de serragem ou feno, deve ser colocado na área interna (de paredes e telhado), e deve ser mantido limpo e seco.

  • Durante a semana 3, o dono do rebanho de cabras e bodes deverá dar ao cabrito a sua primeira dose de algum medicamento para prevenir a ocorrência da coccidiose (informe-se junto a um serviço sanitário local, loja de produtos para agropecuária, ou veterinário). A medicação preventiva é dada durante cinco dias, a dose é estabelecida conforme o peso do filhote. Também durante esta semana, os filhotes machos que não se destinarão à reprodução já podem ser castrados. O proprietário do rebanho caprino deve prosseguir fornecendo feno e água limpos e frescos aos cabritos e às suas mamães cabras. Também devem poder ainda sair durante o dia, e devem ser trazidos de volta ao abrigo à noite.

  • A semana 4 é uma das semanas mais atarefadas para um proprietário de cabras, porque deve ser dada a vacina contra Clostridium perfringens e contra tétano aos cabritos, deve ser aparado o seu casco, e os filhotes devem ser desverminados com um produto específico para caprinos. O cabrito receberá a vacina para prevenir o excesso de comida e o tétano. Esta vacina - uma injeção de 2 ml aplicada sob a pele - é dada na semana 4 aos cabritos cujas mães não foram vacinadas uma semana antes do nascimento de seus filhotes. Os cabritos e suas mamães cabras devem continuar a receber alimentação, água, e ir para o pasto durante o dia, voltando para o abrigo à noite.

  • Durante a semana 6, o dono dos cabritos deve aplicar a segunda dose da vacina nos filhotes, outra injeção de 2 ml aplicada sob a pele. Examine os cabritos machos que foram castrados, e procure sinais de falha da castração, como por exemplo testículos surgindo. Refaça a castração, se necessário. O dono dos cabritos deve continuar fornecendo alimento, água e abrigo para os cabritos e suas mães, como na semana anterior.
  • Na semana 8 já está na hora de separar as cabritas fêmeas dos cabritos que não foram castrados, bem como mudar a sua rotina de alimentação. A alimentação das cabras deve aumentar para 3 copos por dia, por animal (cabrito, cabra ou bode). O feno deve ser fornecido duas vezes por dia durante o inverno, e uma vez por dia durante o verão. Neste período, deve ser feita mais uma desverminação dos cabritos, além de serem aparados os seus cascos, se estiverem muito compridos. Nesta semana os animais também devem ser marcados, se o proprietário do rebanho de caprinos quiser que os cabritos tenham a sua marca. Da mesma forma que nas semanas anteriores, o dono do rebanho de cabras e bodes deve continuar fornecendo pasto e água à vontade, além de abrigo á noite durante esta semana.

  • Durante a semana 9, dê ao cabrito outra dose da medicação de prevenção à coccidiose, e novamente a cada 6 semanas daí em diante. A partir deste ponto, os cabritos devem estar seguindo a mesma rotina de todo o restante do rebanho de cabras e bodes, com a exceção de serem levados para o abrigo à noite, se o rebanho todo não for levado.


Os proprietários de rebanhos cabras e bodes que seguirem este cronograma terão cabritos saudáveis, que crescerão para se tornarem cabras ou bodes adultos saudáveis.

Por: Teresa Carvalho
Fonte:



NA FAZENDA: Para ordenhar vacas, os passos a seguir irão ajudá-lo



Ordenhar vacas é uma das muitas tarefas que as famílias precisavam enfrentar, antes de nossa sociedade tornar-se tão moderna. A maioria das pessoas, atualmente, nunca teve a oportunidade de ordenhar uma vaca, embora alguns de seus antepassados certamente o tenham feito. Hoje, o leite é entregue em caminhões nos supermercados e outros pontos de vendas, e a arte da ordenha está fora de uso.

Mas, se você tiver a oportunidade de ordenhar uma vaca da maneira antiga, os passos abaixo irão ajudá-lo. Primeiro, reúna os materiais que você vai precisar:
  1. Uma vaca que esteja amamentando um bezerro.
  2. Um balde onde deixar cair o leite.
  3. Um banquinho para sentar-se enquanto estiver ordenhando.
  4. Água quente para limpar o ubre da vaca, e um pano limpo para secá-lo.
  5. Alimento para a vaca.
Você não vai precisar preparar apenas os materiais. A vaca também precisará de algumas preparações.
  1. É preciso que a vaca tenha tido cria (um bezerro) recentemente.
  2. A vaca e o bezerro devem ser separados, quando este último já tiver alguns dias de vida.
  3. A vaca deve seguir uma rotina constante.
  4. Ordenhe a vaca duas vezes por dia, todos os dias à mesma hora.
  5. Faça a ordenha sempre no mesmo local, todas as vezes.
Agora que todo o material necessário foi reunido, a rotina foi organizada e a vaca está pronta, é hora de começar a ordenhar.
  1. Siga sua rotina de ordenha à mesma hora, todas as manhãs e todas as tardes.
  2. Leva a vaca ao estábulo, e alimente-a.
  3. Coloque o banquinho no mesmo lado da vaca, cada vez que você for ordenhá-la. O banquinho deve ficar perto da vaca, o suficiente para o ordenhador alcançar facilmente todas as tetas. Converse com a vaca enquanto estiver ordenhando.
  4. Sente-se no banquinho, e descanse sua cabeça no flanco da vaca.
  5. Lave e seque o ubre, com água quente e um pano limpo.
  6. Coloque o balde debaixo das tetas.
  7. Segure a primeira teta com a mão.
  8. Estimule o ubre e as tetas, segurando as tetas com as mãos e massageando toda a sua extensão (uma de cada vez), concentrando-se na porção final. Esta estimulação ativa a liberação de ocitocina, e a ocitocina faz o leite descerPara começar a ordenha propriamente dita, aperte a parte superior da teta entre os dedos polegar e indicador. Aperte continuamente com os dois dedos, em toda a extensão da teta (da parte superior até embaixo). Esta ação de apertar a teta faz o leite sair em um jato, para dentro do balde.
  9. Solte a teta.
  10. Repita os passos 9 e 10 em cada teta até que o leite tenha sido tirado, e leve a vaca de volta ao seu filhote. Deixe o bezerro mamar por tempo suficiente para terminar de esvaziar o ubre.
  11. Separe a vaca e o bezerro.
  12. Repita o processo inteiro, quando for hora de ordenhar novamente.


Por: Alfonso Almeida
Fonte: