Há 12 anos, a matéria de capa de uma revista de bordo me chamou muito a atenção. Ela falava das consequências do aquecimento global.Foi a primeira vez que li algo tão alarmante sobre o tema. A estimativa de que em 10 anos teríamos sérios problemas, em todo o planeta, me causou pavor: terremotos,maremotos, lixo por todo o lado.
Naquele instante descobri que precisava fazer algo. O texto me motivou. Mais do que o texto, o amor por minha filha ainda criança, por minha família e entes queridos.
Assim teve início nosso trabalho: a criação da ONG Doe Seu Lixo, uma organização sem fins lucrativos, voltada para dar emprego e renda a população de rua por meio da coleta seletiva. O trabalho foi árduo. Para muitos parecia utopia. Para nós um objetivo a ser conquistado.
Hoje, somos o Instituto Doe Seu Lixo. Adequamos, por meio da coleta seletiva e logística reversa, a gestão de resíduos de empresas e grandes eventos à Política Nacional de Resíduos Sólidos. Sempre incluindo e valorizando o trabalho do catador de material reciclável.
Não podemos esquecer que fazemos parte de um ecossistema, que estamos todos conectados. Qualquer atitude ou decisão tomada por cada um de nós irá influenciar direta ou indiretamente na vida de alguém, no futuro do planeta.
Após todos esses anos de luta, com muito suor, erros, acertos e muita dedicação conseguimos nos tornar referência em nossa área.
RECICLAGEM = TRANSFORMAÇÃO = MUNDO MELHOR
O que você joga fora pode reciclar a vida de muita gente! Esse é o meu lema. É dessa forma que eu penso.
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Esse foi apenas um resumo para que todos possam entender porque me engajei nesse assunto. A partir de agora faço parte, com muita honra, da equipe do HuffPost Brasil!
A Semana Acadêmica Veterinária (SACAVET) da USP consiste na maior semana acadêmica veterinária do Brasil. O evento acontece anualmente e é e organizado pelos alunos da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo – FMVZ/USP juntamente com seus professores. O objetivo é difundir o conhecimento sobre as mais diversas áreas da veterinária, tanto através da abordagem de novos temas, como permitindo a reciclagem dos mais usuais.
Para mais informações, acesse nossa página no facebook.
A Comissão de Educação do Senado Federal aprovou a proposta que regula a prática da equoterapia e prevê a participação dos médicos veterinários nas equipes multidisciplinares.
A equoterapia é um método de reabilitação que utiliza o cavalo em abordagens interdisciplinares nas áreas de saúde, educação e equitação com o objetivo de promover o desenvolvimento de pessoas com deficiência.
De acordo com a proposta, relatada pela Senadora Ana Amélia (PP/RS), a prática agora deverá ter um parecer favorável em avaliação médica, psicológica e fisioterápica para o paciente.
As equipes multidisciplinares devem ter a participação de médico, médico veterinário e uma equipe mínima de atendimento composta por psicólogo, fisioterapeuta e um profissional de equitação. Também poderão fazer parte da equipe, sempre em abordagens individualizadas, pedagogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e professores de educação física, desde que possuam curso específico na área de equoterapia.
O acompanhamento das atividades deve ser feito por meio de registro periódico, sistemático e individualizado das informações em prontuário. Pela proposta, os centros de equoterapia somente poderão operar se obtiverem uma autorização da autoridade de vigilância sanitária ou laudo técnico emitido pela autoridade regional de Medicina Veterinária, atestando as condições de higiene das instalações e a sanidade dos animais.
A proposta segue para votação pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
Assessoria de Comunicação do CFMV com informações do Senado Federal
O meio ambiente ecologicamente equilibrado poderá fazer parte do rol de direitos fundamentais previstos pela Constituição. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 13/2015, do senador Roberto Rocha (PSB-MA), foi aprovada hoje (2) pela Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado e agora precisa passar por dois turnos de votação no plenário da Casa.
“Diante da crescente preocupação com a preservação ambiental e do desafio em harmonizá-la com os direitos individuais de liberdade e de propriedade, atribuir ao meio ambiente ecologicamente equilibrado sua posição de direito fundamental não significa apenas corrigir um erro, sanar uma omissão, mas sobretudo sacralizar o direito ao meio ambiente como condição de direito humano intra, inter e transgeracional”, defendeu o relator da proposta, o senador Jorge Viana (PT-AC).
Já o autor da proposta afirma que para o Brasil, e também para o mundo, "a imperiosidade de o meio ambiente estar ecologicamente equilibrado já é uma necessidade, sendo tratado como corolário do direito à vida e à saúde pública”.
Com índices de escolaridade superiores aos dos homens, as mulheres brasileiras continuam atrás quando analisados o rendimento e a inserção no mercado de trabalho, divulgou hoje (31) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na pesquisa Estatísticas de Gênero, uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010.
Além de terem menor taxa de analfabetismo, de 9,1% contra 9,8% dos homens, as mulheres chegam mais ao nível superior, com uma taxa de 15,1% de frequência na população de 18 a 24 anos, enquanto os homens somam 11,3%. Também no ensino médio, as mulheres estão mais presentes na idade escolar certa, de 15 a 17 anos, com 52,2% de frequência, contra 42,4% dos homens.
Outro indicador que aponta maior escolarização feminina é a taxa de abandono escolar precoce, que contabiliza os jovens de 18 a 24 anos que não concluíram o ensino médio nem estavam estudando. Esse percentual chega a 31,9% entre as mulheres e 41,1% para os homens.
Apesar desse cenário, o rendimento mensal médio das mulheres equivalia a 68% do masculino, em 2010. Para a coordenadora de População e Indicadores Sociais do IBGE, Bárbara Cobo, a delegação de tarefas às mulheres prejudica a igualdade no emprego e na renda: "por motivos que vão além das políticas educacionais e de mercado de trabalho, você não vê essa maior escolarização das mulheres sendo refletida em inserção no mercado de trabalho. Um dos principais motivos é a questão da maternidade. A mulher ainda enfrenta a questão da dupla jornada e, muitas vezes, os cuidados com pessoas da família e serviços domésticos ainda estão substancialmente a cargo delas", analisa.
Bárbara destaca que mulheres e homens têm salários parecidos no início da carreira, mas as diferenças se agravam ao longo da vida: "o desempenho dela depende da escolarização, mas também depende de políticas públicas que permitam que tenha onde deixar as crianças para trabalhar e da legislação trabalhista. Essa parte também pesa a partir do momento que as licenças maternidade e paternidade são muito diferenciadas. Em cargos de direção, você vê nitidamente a diferença de acesso entre homens e mulheres", disse a pesquisadora.
Em números absolutos, a pesquisa mostrou rendimento médio para os homens de R$ 1.587, contra R$ 1.074 das mulheres. Em 2000, a desigualdade era ainda maior, com mulheres recebendo 65% do rendimento médio dos homens. Essa melhora, no entanto, não se deu em todas as partes do país, já que, no Norte e Nordeste, a taxa caiu de 71% e 72% para 69% e 68%k, respectivamente. Os homens do Sudeste eram o grupo com maior renda, em 2010, com R$ 1.847, enquanto as mulheres do Nordeste tinham a menor, de R$ 716.
Segundo a pesquisa, Cuiabá é a capital em que a renda feminina chega mais perto da masculina, com 80%, enquanto em Curitiba a proporção fica em 63%. Entre 2000 e 2010, apenas Porto Velho e João Pessoa tiveram aumento da desigualdade de renda, com queda de 72% para 67%, na cidade nortista, e 71% para 69% na nordestina.
A taxa de atividade das mulheres com mais de 16 anos, que indica o percentual das que estão trabalhando ou procurando trabalho, cresceu entre 2000 e 2010 de 50,1% para 54,6%, enquanto a dos homens caiu de 79,7% para 75,7%. Quando analisada a formalização desse trabalho, a pesquisa mostra que os homens tiveram um crescimento maior no emprego com carteira assinada em relação as mulheres. Em 2000, 50% dos homens e 51,3% das mulheres tinham emprego formal, valores que aumentaram para 59,2% e 57,9% em 2010, respectivamente.
Entre as mulheres ocupadas, 19,2% têm nível superior, enquanto os homens somam 11,5%. Na outra ponta, 45,5% dos homens que trabalham não têm instrução ou declaram ter o ensino fundamental incompleto, taxa que é 34,8% entre as mulheres.
Outra conclusão da pesquisa é que as mulheres são maioria em áreas de formação com menor remuneração. A presença delas é maior nas áreas de educação (83%) e humanidades e artes (74,2%), as duas com menor renda média: de R$ 1.810,50 e R$ 2.223,90, respectivamente. Já na área de engenharia, produção e construção, que tem rendimento médio de R$ 5.565,10 segundo o Censo 2010, elas são apenas 21,9% das pessoas formadas. A segunda área mais bem remunerada, agricultura e veterinária, com R$ 4.310,60 de renda salarial, tem a segunda menor presença feminina (27,4%).