sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Quais os maiores ‘atletas’ do mundo animal?



Em época de Olimpíada, o mundo vê maravilhado seres humanos rompendo os limites físicos da espécie.

Mas mesmo os melhores atletas não seriam páreo para alguns animais. Veja abaixo:
 
Show de Força

O iraniano Hossein Rezazadeh permanece como um dos maiores atletas do levantamento de peso, tendo já erguido 263 kg.

Mas para igualar o feito de formigas, que conseguem carregar uma folha que pesa 50 vezes seu peso, ele teria que ser capaz de levar nos ombros um furgão de 2,3 mil kgs.

Besouros-rinoceronte são ainda mais fortes, levantando objetos até 850 vezes mais pesados que si próprios.




A lagosta-boxeadora tem um soco mais potente do que o do campeão olímpico Cassius Clay

O campeão da categoria no reino animail é, entretanto, um minúsculo tipo de ácaro invertebrado, o Archegozetes longisetosus, capaz de levantar 1180 vezes seu peso.

Lutas

O soco da lagosta-boxeadora (Odontodactylus scyllarus), também conhecida como tamarutaca no Brasil, é considerado o mais rápido do mundo.

Mesmo de baixo d'água, ele chega a 72 km/h.

Outras espécies, de grandes alces a lucanos (insetos que parecem besouros) resolvem disputas territoriais, de dominância e de fêmeas com violentos combates que muitas vezes terminam com o perdedor ferido, mutilado ou mesmo morto.

Na água

Mesmo o maior medalhista da história dos Jogos, Michael Phelps, ficaria bem atrás de outros animais nadadores. 

A pele grossa como borracha dos golfinhos os permite deslizar facilmente pela água.

Outra técnica encontrada na fauna é a usada pelos pinguins, que nadam envoltos em bolhas.

Elas agem como lubrificantes, reduzindo o atrito e permitindo mais velocidade aos animais.

Já em termos de corridas aquáticas de longa distância, a medalha de ouro iria para o urso polar.

Há registro de um urso polar que nadou continuamente por nove dias, cobrindo 687 km. Um feito notável para um animal que passa a maior parte do tempo na terra.

Com informações de Jeremy Coles da BBC Nature
 
Fonte:

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/01/150113_vert_fut_bichos_tablets

Por que os bichos adoram uma tela de toque?




















Esme, Molly, Quinn e Emily moram juntos na Áustria. Eles adoram comer cogumelos, milho e morangos e, para se distraírem, gostam de jogar videogames em seus tablets. Os quatro amigos, no entanto, não são humanos. São jabutis.

Eles vivem na sede do Departamento de Biologia Cognitiva da Universidade de Viena. Ali, a pesquisadora Julia Müller-Paula e seus colegas investigaram se esses répteis poderiam realizar um teste de cognição espacial.

Para isso, usaram um computador operado por uma tela de toque – algumas vezes os jabutis tinham que tocar com suas narinas um círculo azul no lado direito da tela; outras vezes, tinham que escolher um círculo no lado esquerdo. Quando "acertavam", ganhavam uma comida como recompensa.

Todos os quatro jabutis aprenderam a usar as telas de toque antes mesmo do início do experimento. Mas só dois deles – Esme e Quinn – conseguiram descobrir como manipular o equipamento para ganhar o prêmio.

O estudo traz conclusões interessantes sobre as habilidades espaciais dos répteis, mas o mais importante é ter mostrado a utilidade da tecnologia touchscreen para investigar a mente animal.




Em experimento, jabutis aprenderam a usar telas de toque para receber recompensa 
 
Os jabutis não são os únicos. Vejamos o caso de Kanzi, um bonobo de pouco mais de 30 anos que convive com outros de sua espécie no parque Great Ape Trust, em Des Moines, no Estado americano de Iowa. Ele foi treinado a se comunicar com os pesquisadores escolhendo dentre uma série de 400 lexigramas, ícones que correspondem a certas palavras, em uma grande tela de toque.

A psicóloga Jennifer Vonk também tem usado telas como essa para estudar as habilidades mentais de ursos. Em 2012, um artigo dela na revista Animal Behaviour afirmou que enquanto a cognição numérica é talvez uma das áreas mais compreendidas da ciência cognitiva, a maioria dos estudos foi realizada com espécies sociáveis: humanos, macacos, golfinhos, papagaios ou corvos, por exemplo.

Junto com o pesquisador Michael J. Beran, Vonk argumenta ser possível que a habilidade de racionalizar numericamente pode estar relacionada a algo inerentemente social, como a necessidade de verificar os números em um grupo.

Por isso, ela passou a se dedicar aos ursos-negros, um predador enorme e nada sociável. Se a cognição numérica não estiver relacionada à sociabilidade, os ursos deveriam ter facilidade em resolver tarefas que envolvem números.

Brutus, Dusty e Bella, três ursos-negros irmãos que vivem em um zoológico de Wilmer, no Alabama, foram treinados com uma tela resistente a suas fortes pancadas. Quando tocavam seus focinhos nos lugares "certos" da tela, recebiam um lanche e ouviam uma musiquinha.

Os ursos passaram nos testes, sustentando a tese de que a cognição numérica independe da vida social.

E, assim como aconteceu com os jabutis, o estudo mostrou a versatilidade das telas de toque como um instrumento indispensável na bagagem dos cientistas de hoje.

Chimpanzé brinca com 'tablet'
  'Tablets' e outros aparelhos têm sido usados para estimular animais em cativeiro 
 
Esses equipamentos também estão se tornando cada vez mais importantes no bem-estar animal.

Como primatas em cativeiro não têm as mesmas oportunidades que seus parentes na natureza para procurar comida, evitar predadores, usar equipamentos ou resolver problemas, alguns zoológicos têm oferecido a esses animais quebra-cabeças ou jogos para que eles exercitem suas mentes.

Será que um tablet poderia ser usado para esse fim? Em 2012, Helen Boostrom deu esses aparelhos a seis orangotangos e dez chimpanzés do zoológico de Houston, no Texas, como parte de um estudo.

Ela descobriu que os primatas logo se encantaram pelas maquininhas. Eles gostavam principalmente de interagir com aplicativos de cores vibrantes e com efeitos sonoros. Talvez espelhando a própria espécie, os mais jovens eram os que tinham mais interesse pelos tablets e usaram a maior variedade de aplicativos.

Entre os adultos, as fêmeas se mostraram mais interessadas que os machos. Mas, diferentemente dos mais jovens, cada uma tinha seu aplicativo favorito.

As fêmeas também se mostram mais habilidosas do que os machos, segundo Boostrom, o que coincide com observações feitas na natureza. As chimpanzés fêmeas, por exemplo, usam melhor e com mais frequência instrumentos para colher insetos do que os machos.
Enriquecimento ambiental

O mais importante é que o tablet e outros aparelhos podem ser programados para se adequar às necessidades de cada primata, diz Boostrom. É uma inovação que pode permitir que funcionários de um zoológico costumizem pelo menos um aspecto das rotinas dos animais.

Aparelhos como tablets foram incorporados na rotina de enriquecimento ambiental de pinguins do Long Beach Aquarium of the Pacific, perto de Los Angeles.

Dois jovens machos, Jeremy e Newsome, ficaram particularmente encantados com seu aplicativo de enriquecimento, um jogo chamado Game for Cats.

"Perseguindo atentamente o ratinho virtual, Newsone tentou várias vezes capturá-lo com seu bico", escreveram os guardadores dos pinguins no blog do aquário. "Newsome parecia gostar especialmente do ruído feito pelo rato quando ele colocava seu bico sobre a criatura virtual".

É intrigante o fato de que, independentemente da espécie, são as crianças quem mais parecem particularmente atraídas a jogar nos tablets.

Talvez elas tenham mais tempo para brincar já que não têm que se preocupar com o dia-a-dia. Ou talvez suas mentes jovens sejam mais aptas a aprender novas tarefas. Ou ainda seus sistemas sensoriais e perceptuais em desenvolvimento sejam mais atraídos pelas cores e pelos sons dos videogames, em comparação com os indivíduos mais velhos.

Qualquer que seja o caso, pelo menos uma coisa é clara: todo mundo parece gostar de tirar um tempinho para curtir um videogame, de vez em quando.

Fonte:
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/01/150113_vert_fut_bichos_tablets





Tardígrados - os "ursos d´água" sobrevivem a quase tudo: congelamento, desidratação total, radiação e até mesmo ao vácuo do espaço profundo




Ursos d’água, conhecidos pelos cientistas como tardígrados, são criaturas microscópicas do filo Tardigrada que podem sobreviver a qualquer coisa: congelamento, desidratação total, radiação e até mesmo ao vácuo do espaço profundo.

Basicamente, não dá para matar o bicho. Ele é um verdadeiro super-herói andando na Terra.

Sendo assim, dá para entender por que os cientistas estavam curiosos sobre ele. Eu, se pudesse, também iria querer sequenciar o genoma desse animal, para saber como uma coisinha tão minúscula pode ter tantos superpoderes.

Os resultados não são nada menos do que surpreendentes.
 
O susto

Um grupo de pesquisadores liderados pelo biólogo Thomas Boothby, da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, nos EUA, analisou o genoma do tardígrado e descobriu que 17,5% dele na verdade vem de outros organismos, incluindo plantas, fungos, bactérias e vírus.

Estes genes entraram no DNA do urso d’água em um processo conhecido como “transferência horizontal de genes”, bastante comum entre organismos unicelulares, mas raro entre animais.

A comparação mais próxima com o tardígrado seria uma forma microscópica de plâncton chamada de rotífero, que tem cerca de 9% do seu DNA formado de outros organismos.

Descoberta inédita

Os pesquisadores chegaram a esse número isolando todos os genes não animais do tardígrado, e comparando esses genes com os de outros organismos sequenciados.

Cerca de 17,5% se assemelhavam muito a genes de organismos não animais, como plantas e bactérias. Esta é a primeira vez que os cientistas encontram um animal com 1/6 de seu genoma proveniente de fontes não animais.

Por enquanto, os cientistas não podem ter certeza das espécies exatas que doaram DNA para o tardígrado, em parte porque alguns dos genomas podem não ter sido ainda sequenciados.
 
Como isso foi acontecer?!

Como o tardígrado se tornou uma verdadeira mistura genética?

Boothby e seus colegas especulam que tem a ver com a resposta do animal ao estresse. Tardígrados vivem em musgo molhado, e um dos perigos comuns que enfrentam é a dessecação.

Quando os animais ficam desidratados, seu DNA se quebra em pedaços. Quaisquer organismos ao seu redor também sofrem o mesmo destino.
Quando a água volta para o ambiente, os tardígrados se reidratam. Conforme isso ocorre, suas paredes celulares se tornam porosas e “furadas”, e fragmentos de DNA dos organismos dessecados em torno deles podem fluir para dentro e fundir-se com seu próprio DNA.

Se o DNA “de fora” entra no núcleo das células dos tardígrados, os animais podem “costurar” seus próprios genomas e incorporar pelo menos um pouco deste DNA estranho. Caso esteja no lugar correto, como uma célula germinativa, esse material não animal poderia ser transmitido às gerações subsequentes de ursos d’água.
Quem veio primeiro: o ovo ou a galinha?

Os pesquisadores também descobriram que muitos dos genes que os tardígrados “emprestaram” de plantas e bactérias estão relacionados com a tolerância ao estresse e reparo do DNA.

“Isso estabelece um cenário interessante ‘ovo ou galinha’. Minha especulação pessoal é que tardígrados provavelmente originalmente tinham alguma habilidade rudimentar de sobreviver a desidratação, e têm aumentado a sua capacidade de sobreviver em ambientes extremos através da aquisição de genes estranhos. Isso também provavelmente configura um ciclo de feedback positivo, onde quanto melhor um tardígrado torna-se em sobreviver a desidratação, mais DNA estranho pode adquirir”, explica Boothby.

Ou seja, quanto mais você tenta destruir um tardígrado, mais forte ele fica.

Cada vez que um desses animais sobrevive a uma forma de estresse, consegue pegar mais genes que podem ajudá-lo a recuperar-se desse estresse. 
 
Fonte:Gizmodo
 
 Publicado por:
http://hypescience.com/o-genoma-do-indestrutivel-tardigrado-e-extremamente-bizarro/


Alergia a animais domésticos - O que fazer?

Cães e gatos poderão tirar passaporte

Os animais domésticos, como cães, gatos, pássaros, hamsters, entre outros, são queridos por muitas crianças e adolescentes. Contudo, nem todas essas crianças e adolescentes estão livres da alergia a animais.


Abaixo respondemos a uma série de dúvidas frequentes entre os pais que possuem ou pretendem adotar um bichinho de estimação.

1. Por que as crianças e adultos sofrem de alergia ao entrar em contato com os cachorros e gatos? Pesquisando, achei informações sobre flocos de pele morta, restos de saliva e urina. Qual é a verdade nisso?

Os animais de sangue quente, ou de pelos e penas, desprendem cascas que contm proteínas da pele e também a saliva ou urina podem ser alergênicas e causar sintomas em pessoas geneticamente predispostas à alergia. Porém, nem todos os alérgicos terão esse problema.

2. Com relação aos outros animais, quais outros também são alérgenos? Pássaros, hamsters, porquinhos-da-índia... Tem mais algum? E existem animais de estimação que não causam nenhum tipo de alergia? 

Qualquer animal de pelo ou pena podem causar alergias: pássaros, hamsters, porquinho-da-índia, cavalos, cobaias (ocorre em profissionais que trabalham em laboratórios).

Além do alérgeno específico do animal, a presença de animais no ambiente interno da casa, aumenta a quantidade de ácaros (maior disponibilidade na cadeia alimentar, já que ácaros se alimentam de detritos de pele).

3.
Se a pessoa tem reações alérgicas aos bichinhos, mas quer tê-los mesmo assim, qual é a postura que se deve adotar para ter o animal em casa sem prejudicar a saúde dos moradores? Banhos nos cachorros e gatos, limpeza das fezes e urina, limpeza da casa, etc.

O melhor é evitar o contato. Por exemplo, quem é alérgico a gatos, dependendo da gravidade da alergia, pode ter sintomas até quando o gato mora no apartamento vizinho, ou quando a avó, que tem um gato, vem visitar o netinho sem trocar de roupa... Pesquisas demonstraram a presença de alérgenos do gato no ambiente até seis meses após a retirada do animal.

De todo modo, se a alergia está controlada, pode-se tentar manter o animal fora da casa (de preferência no quintal) e dar banhos frequentes. Além de, é claro, fazer a limpeza adequada da casa.

4. É verdade que quanto mais a pessoa tiver contato com o animal, mais ela vai desenvolvendo tolerância ao bicho e fica mais resistente à alergia?

Isto não está comprovado. Existem estudos que demonstram o aumento da tolerância à exposição ao epitélio de cão e gato através da imunoterapia (aplicação de alérgenos em doses progressivamente crescentes, através das vacinas alergênicas).

5. Uma pessoa já apresenta uma alergia assim que entra em contato com o animal ou este processo alérgico pode desencadear após um tempo de convivência com ele?

Para que o processo alérgico ocorra, com formação de anticorpos contra o alérgeno do animal, deve ocorrer um contato inicial. Mas observa-se que essa alergia pode ser desencadeada após muito tempo de convivência também.

6. Em que casos de alergia a família deve decidir se desfazer do animal?

A principal recomendação para obter o controle das alergias é tentar manter-se distante do alérgeno que a causa (ex. alérgicos ao camarão não terão sintomas se não tiverem contato com o camarão). Do ponto de vista prático, em relação aos animais, esta medida deve ser mais incisiva quando se observa que a alergia está fora de controle, prejudicando com frequência a qualidade de vida do paciente.


Publicado em:
 

Uber cria serviço para transporte de animais de estimação no Rio e em São Paulo


Carregar seus animais domésticos nas cidades do Rio de Janeiro e em São Paulo está mais fácil a partir desta sexta-feira (13). Isso porque o Uber acaba de lançar o serviço uberPET, modalidade específica para quem precisa transportar seu bichinho de estimação para algum canto da cidade. Para usar a nova modalidade, é preciso selecionar a opção UberX ou uberBLACK no aplicativo e, então, escolher o serviço uberPET. 


Conforme o comunicado da empresa anunciando a novidade, o animal (cachorro ou gato) só pode ser transportado na presença do seu dono, ou seja, este não será um serviço de carreto de animais. Para oferecer este tipo de serviço, os motoristas parceiros do Uber cobrem os bancos do veículo com uma manta especial. Além disso, casos em que o veículo necessite de limpeza após a viagem geram uma taxa extra para o usuário. Entretanto, sujeiras como pelos e saliva no vidro não serão cobradas. Confira aqui os termos de uso do uberPET.
 

O Uber já havia feito um teste com transporte de animais domésticos em 4 de outubro deste ano. Em parceria com o Instituto Luísa Mell e o Dog Hero, o serviço transportava cachorros disponíveis para adoção até pessoas interessadas em adotá-los. Fonte: Uber


Matéria completa:
http://canaltech.com.br/noticia/internet/uber-cria-servico-para-transporte-de-animais-de-estimacao-no-rio-e-em-sao-paulo-52665/

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Fonte: Uber