terça-feira, 12 de abril de 2016

Pare de tratar seu cachorro como se ele fosse um lobo

Ciência obsoleta leva donos de cães a cometerem enganos.


Sob toda aquela fofura e por trás da carinha de pidão, o cão é nada menos do que o assassino da vovó da Chapeuzinho Vermelho, vivendo sob seu telhado. Você provavelmente já ouviu isso: todo mundo que já teve de lidar com a insistência do bicho em espalhar as entranhas do sofá pela sala e foi pedir ajuda ao Dr. Google já ouviu isso. E já recebeu conselhos do tipo: você precisa mostrar quem manda. Bater o osso na mesa. Ser o macho alfa da alcateia. E talvez alimentá-lo só de carne crua, do jeito que Nosso Senhor Anúbis planejou. 
Um animal humanista
Talvez esse tratamento até consiga fazer Fido bater continência. Mas uma coisa ele não é: científico. Cachorro não é lobo. Além do que, lobos não são exatamente como se pensava. A ideia de que lobos tem coisas como "machos alfa" vem de um estudo da década de 40, baseado em lobos não aparentados, criados em cativeiro. Mas essa é a versão presídio da sociedade dos lobos. Quando os observamos na natureza, descobrimos que na verdade ele vivem em estruturas familiares e monogâmicas. Não tem alfas tão bem definidos na vida real, só papai e mamãe. As relações entre cães não são pura dominação: há muito de afeto ali.
Seu teimoso amigo é sim um orgulhoso membro da espécie Canis lupus, a mesma do lobo, mas da subespécie familiaris. Sabe quem também era uma subespécie? O Homem de Neandertal. (É um assunto polêmico - mas também tem quem classifique lobo e cachorro como espécies diferentes.)
O cachorro não surgiu dos lobos iguais aos de hoje, mas provavelmente de uma subespécie extinta, que vivia na Ásia Central há 33 mil anos. Não sabemos exatamente como esse lobo se comportava, mas sabemos que ele teve uma ideia que nenhum outro lobo teve: se aproximar das pessoas de forma pacífica e roer os ossos de mamute que jogavam no canto da caverna.
Os humanos acharam... fofo, e toleraram a presença (ou talvez simplesmente tenham achado os cachorros gostosos, e não no sentido de quem alisa as dobras de um shar pei). A evolução fez seu trabalho e, em algumas gerações, os lobos humanistas foram se tornando mais dóceis e confiantes, tornando-se o primeiro animal doméstico. E isso sem muita intervenção humana: na verdade, eles domesticaram a si próprios. 
Evolução anabolizada
Quando os cachorros passaram a ser criados junto com as pessoas, elas decidiram tomar as rédeas da evolução (fale com uma vez tenebrosa: "brincar de deeeeus"). Selecionamos o que achamos mais interessante, criando as raças que existem hoje. Seleção artificial é seleção natural anabolizada: tornamos o cão a espécie com maior variação morfológica da Terra: o menor cachorro do mundo é 300 vezes menor que o maior. Eles tem hoje 1% de diferença genética para os lobos. O que é mais ou menos a mesma diferença que temos para o chimpanzé.
Nosso trabalho tornou os cães uma critura artificial, espécie de ciborgue de carne, osso e língua, feito sob medida para nós. Nenhum outro animal consegue interpretar a expressão corporal e tom de voz humanos com tanta eficiência - lobos simplesmente fogem ou ignoram as pessoas. Entre lobos, olhar nos olhos é uma expressão de agressividade - nos cães, como em humanos, é comunicar um sentimento. Também nenhum ser na natureza entende o gesto humano de apontar. E, por fim, o sistema digestivo dos cachorros se adaptou (principalmente na flora intestinal) para comer o que estava no cardápio humano. E não comemos coelhos crus. Cachorros são hoje onívoros, e uma dieta com excesso de proteína pode causar até falência renal. 
Anarquia na sala de estar
Por fim, a grande questão: quem é você na sociedade canina? Por um deslize no romantismo da Idade da Pedra, fizemos os cães deixarem de ser monogâmicos. Então nem dá pra comparar mais com a sociedade dos lobos. Pelo que sabemos de como cães abandonados se comportam, eles vivem no esquema fission-fusion, sociedades flexíveis que se integram e se desintegram, com bilús saindo e entrando toda a hora. E sem líderes. Enfim, bem diferente do que dizem os gurus que encantam cães.
Como deve ter desconfiado quem passou pelo incidente do sofá, cachorros são basicamente anarquistas. Você não é um sargento, mas aquele amigão no qual ele vive encostado, filando o sofá e geladeira. É por isso que cada dia mais ganha força a ideia de reforço positivo. Quer algo do totó? Dê a ele algo que ele quer. Ganhando o respeito no biscoito, não no grito.


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App ajuda a monitorar saúde de animais de estimação

Um novo aplicativo, chamado Petnostics, pretende ajudar donos de cães e gatos a cuidar da saúde de seus animais de estimação.
A ideia é analisar a urina do animal sem a necessidade de ir a um laboratório.


Image captionAplicativo usa câmera do celular para analisar urina de cães e gatos

O criador do app, Stephen Chen, explica que o funcionamento é simples: basta colocar o material em um coletor especial, que tem fitas que mudam de cor ao entrar em contato com a urina.
A câmera do telefone então escaneia os resultados, que são mostrados no próprio celular, com informações sobre possíveis doenças.
Chen deixa claro que o objetivo não é deixar os donos de cães e gatos apavorados ou tentando diagnosticar eles mesmos seus animais. A ideia é justamente que eles compartilhem esses dados com o veterinário.
Segundo ele, os veterinários consultados aprovaram o aplicativo, por acharem que os donos de bichos de estimação vão ficar mais envolvidos com o estado de saúde de seus animais.
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Órgãos de porcos poderão ser implantados em seres humanos

Coração suíno já foi testado em macacos - e funcionou por um ano e meioBabuínos sobreviveram quase 3 anos com corações de porcos - e esse pode ser o primeiro passo para os transplantes entre esp


arece coisa de ficção científica - e daquelas bem malucas -, mas é possível que órgãos de porco substituam partes humanas em transplantes. Cientistas do Instituto Nacional de Saúde de Bethesda, nos EUA, conseguiram manter corações suínos funcionando dentro de babuínos por mais de 500 dias, sem rejeição - um tempo recorde para este tipo de experiência.
No estudo, foram analisados cinco primatas: cada um deles teve um coração de porco ligado às próprias veias. Não foi um transplante propriamente dito, porque os órgãos dos babuínos foram mantidos em funcionamento junto com os novos. Mas a ideia da pesquisa era justamente observar e evitar os mecanismos de rejeição, um dos maiores empecilhos desses procedimentos.
Para barrar essa resposta imunológica, os cientistas modificaram geneticamente os órgãos suínos antes de implantá-los, para apagar os genes de porco que poderiam causar problemas. Os babuínos também receberam, durante todo o experimento, doses de imunossupressores - drogas que servem para impedir a rejeição em transplantes. Os órgãos de porco funcionaram por cerca de 10 meses e só começaram a falhar quando os cientistas diminuiram os imunossupressores. Mas tudo correu tão bem que um dos primatas continuou com os dois corações batendo por mais de 500 dias.
O experimento foi um primeiro passo na direção dos transplantes interespécies - chamados de xenotransplantes -, e o principal objetivo dos cientistas era checar a possibilidade de órgãos de animais serem transplantados em seres humanos. É por isso que esses dois bichos foram escolhidos para o estudo: eles são parecidos conosco. Babuínos têm uma organização corporal que lembra muito a nossa, e porcos possuem vários traços genéticos em comum com a gente - a pele sem pelos, o nariz protuberante, o "branco do olho" e os cílios, por exemplo.
Mas se a ideia é que esses xenotransplantes sejam possíveis em humanos, os médicos vão precisar solucionar alguns problemas. Primeiro, a pessoa que recebesse o órgão animal teria que tomar imunosupressores pelo resto da vida e a dose necessária para manter tudo nos conformes ainda não foi definida. Segundo, não se sabe se o coração de porco sozinho seria forte o suficiente para manter uma pessoa viva - já que, no estudo, os babuínos contavam também com o próprio coração para bombear o sangue.
Os cientistas vão continuar estudando para resolver essas questões. O próximo passo é tentar um transplante completo de um coração suíno para um babuíno, tirando o órgão do primata e subistituindo-o pelo novo. Além disso, os médicos precisam testar os níveis necessários da droga para manter o sistema imunológico tranquilo e favorável - permitindo que coração de porco funcione sozinho.


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Insetos órfãos são menos carinhosos com filhotes




De acordo com o estudo, lacraias que cresceram sem as mães tendem a ser mais relapsas com seus descendentes
O núcleo familiar é importantíssimo para o seu desenvolvimento, até mesmo se você for uma lacraia. Isso foi que descobriu Joël Meunie, biólogo da Universidade Johannes Gutenberg, na Alemanha. De acordo com o estudo, os insetos órfãos costumavam ser pais mais relapsos.

A pesquisa se apoia no fato das lacraias estarem entre os poucos seres vertebrados que conseguem sobreviver sem ajuda dos pais. Pensando nisso, o pesquisador dividiu os animais em dois grupos: um de 1.600 larvas cuidadas por suas 40 mães, e outro, com o mesmo número de filhotes - só que, dessa vez, com eles tendo que se virar. Os resultados mostram que as larvas fêmeas desse primeiro montante se tornaram boas mães: limpavam o ninho, alimentavam as crias e defendiam a prole se algum predador aparecia. As larvinhas órfãs, por outro lado, não se preocupavam tanto com os filhotes que vinham a ter depois. Nem mesmo das ameaças predatórias elas faziam muito esforço para proteger.

O estudo ainda apontou que a adoção não funciona muito no mundo dos insetos. Mesmo quando os cientistas colocavam uma lacraia mais velha para cuidar dos órfãos, as larvinhas crescidas continuavam menos cuidadosas em relação aos seus filhotes.

A ideia do estudo é mostrar como as relações familiares ocorrem no mundo animal. "Não existem muitas espécies de artrópodes com relação parental", afirmou Meunie à Scientific American. "Mas aquelas que possuem essa característica, podem nos ajudar a mostrar como a vida familiar evoluiu e porquê", conclui.

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Saúde Única é tema de concurso da OIE para comemorar o Dia Mundial Veterinário


Para comemorar o Dia Mundial Veterinário, celebrado em 30 de abril, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e a Associação Mundial Veterinária (AMV) lançaram um concurso para premiar a melhor contribuição profissional dentro do tema“Formação continuada sob o conceito da Saúde Única”. A competição é aberta a todas entidades-membros da Associação Mundial de Veterinária que podem participar de forma individual ou em conjunto com outro organismo. O Conselho Federal de Medicina Veterinária é integrante da AMV.
O critério para escolha do melhor projeto leva em conta a qualidade do material, suas atividades, capacidade de conscientizar sobre o tema em seus respectivos países mediante material de comunicação e cobertura de mídia, assim como sua capacidade de demonstrar a aplicação do conceito de Saúde Única. Os participantes podem inscrever atividades que tenham sido feitas antes do dia 30 de abril de 2016, projetos em andamento e também ações previstas para o futuro.

As inscrições podem ser feitas pelo site da OIE até o dia 10 de maio de 2016. O resultado do prêmio será divulgado durante a cerimônia de abertura da 84ª Sessão Geral da OIE, em Paris, no dia 22 de maio de 2016.

Os médicos veterinários desempenham um papel fundamental na proteção da saúde a nível mundial. Em todos os âmbitos profissionais, têm a oportunidade e a responsabilidade de melhorar a saúde e o bem-estar dos animais, e portanto, de melhorar a saúde humana.

A OIE estima que, a cada ano, apareçam cinco novas doenças humanas infecciosas emergentes, sendo que três delas são zoonoses. Esses episódios nos fazem lembrar a relação existente entre a saúde das pessoas, dos animais e do meio ambiente, motivo pelo qual são necessárias estratégias multissetoriais como o conceito de Saúde Única. Tendo em vista que a profissão e a ciência Veterinária evoluem constantemente, a formação continuada é fundamental para que os médicos veterinários se mantenham por dentro dos últimos avanços, técnicas e tecnologias necessárias para controlar de forma eficiente os riscos sanitários em sua origem.

Saúde Única


Pensando na atuação indispensável do médico veterinário na saúde humana, animal e ambiental, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) adotou a Saúde Única como mote de sua campanha do Dia do Médico Veterinário de 2015, comemorado em 9 de setembro, para lembrar a importância da aplicação do conceito no Brasil e do trabalho multidisciplinar na atuação do médico veterinário.
Fonte:
CFMV

Assessoria de Comunicação do CFMV

Documentário sobre bichos-preguiça vira sensação na internet

Clipes tirados de um documentário sobre bichos-preguiça viraram sensação na internet e foram vistos por milhões de pessoas.

Os animais foram filmados em um santuário da Costa Rica pela cineasta britânica Lucy Cooke, que fez o documentário Meet the Sloths("Conheça os Preguiças").
Em entrevista à BBC, Lucy contou que os animais são ativos, mas fazem tudo bem devagar. É isso, na opinião dela, que torna os bichos-preguiça tão atraentes.





Fonte:
http://www.bbc.com/portuguese/videos_e_fotos/2012/03/120302_preguica_pai

Cão-guia se joga em frente a ônibus para salvar tutora cega nos EUA


Essa história de amor e fidelidade entre cachorro e tutora está comovendo os Estados Unidos.
Figo, um cão-guia em horário de trabalho, e sua tutora, Audrey Stone, estavam atravessando a rua em Brewster (NY), quando o golden percebeu que tinha um ônibus vindo na direção deles.
Ele, então, se jogou em frente ao ônibus. Com isso, Figo acabou absorvendo a maior parte do impacto do veículo no acidente e, segundo os paramédicos que estiveram no local, esse ato salvou a vida da sua tutora, Stone.
John Del Gardo, chefe da polícia de Brewster, disse: “Ele tomou a maior parte to impacto e, mesmo assim, não quis sair do lado de sua tutora”.
Figo the hero guide dog from Brewster New York state 3 scene of accident
O cão-guia permaneceu ao lado de sua tutora cega todo o tempo, enquanto os paramédicos os socorriam.
“Ele ficou bem do lado dela. Ele estava lá para salvar ela.
Você não pode tocar em um cachorro machucado, enquanto ele está cuidando de alguém. Toque-os e eles serão extremamente agressivos. Mas esse não, ele estava calmo”
A senhora Stone, de 62 anos, e o seu cão-guia foram levados ao hospital com várias lesões e partes do corpo quebradas.
Figo the hero guide dog from Brewster New York state
Audrey Stone teve um ombro, tornozelo e costelas quebradas e a sua cabeça ferida. Figo teve um corte bem profundo na sua perna e teve que fazer uma cirurgia, mas já está sob recuperação.
A senhora Stone contou ao jornal The Journal News: “Ele merece um prêmio do presidente pelo ato. Ele me protege, me ama e isso tudo é recíproco. Nós temos uma conexão muito forte”
Esse é mais um exemplo, entre os milhares que temos todos os dias, do quanto os animais são incríveis. Nós lhe perguntamos, quem seria capaz de faze isso por outro humano? Pouquíssimos!
Já o Figo, ahh ele nem pensou, só tinha na cabeça que sua tutora era debilitada visualmente e que precisava de sua ajuda. Boa Figo! Grande herói!
É por isso que nós nos dedicamos todos os dias a cuidar dessas criaturas incríveis e mais amorosas impossíveis. Somos a única empresa do Brasil com certificados internacionais de dog walker e pet sitter. Vai dizer que eles não merecem? Lógico que merecem! Eles merecem muito mais ainda. Por isso nós só trabalhamos pessoas previamente treinadas pela nossa fundadora que é médica veterinária pela USP e mestre em comportamento animal também pela USP. Eles cuidam tanto da gente que merecem alguém que cuide e zele por eles. Bom, se quiser conhecer mais sobre as melhores pessoas para cuidar do seu pet, conheça nossosite!
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O micro-ônibus escolar transportava dois alunos de um jardim de infância. O motorista disse não ter visto a mulher atravessando a rua. As duas crianças no ônibus passam bem e não estão feridas.
“Nós estávamos atravessando e tudo aconteceu tão rápido…as pessoas disseram que ele simplesmente se jogou em frente ao ônibus” Disse Stone.
Paul Schwartz, gerente de um posto de gasolina, disse para os jornalistas: “Ele estava guardando ela, para protegê-la. E ela não parava de chamar pelo Figo”.
“Ele deixou a gente enrolar sua perna sem problema algum. Ele não estava chorando, nem latindo e muito menos rosnando, ele estava calmo, mas sempre tentando jogar o corpo para perto de sua tutora”.
Além disso, o senhor Schwartz disse que o cão-guia não foi permitido para entrar na ambulância junto com sua tutora. E que ambos ficaram muito tristes que depois que se separaram”.
Ele contou a CBS: “Ele estava com muita dor, mas mesmo assim, ficava sobre 3 patas e tentava chegar perto de Audrey o máximo que conseguisse.”
Depois disso, John Del Gardo, chefe da polícia, disse que conversou com a idosa cega e que ela estava muito feliz por Figo estar recebendo todo tratamento necessário e que todos estão cuidando dele até que ela se recupere.
Ahh, e o motorista levou advertência por não respeitar a faixa de pedestres.

Fonte:
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