quinta-feira, 30 de junho de 2016
Alguns motivos para se importar com todos os peixes
C. diabolis - o animal mais solitário do mundo que sobrevive em um dos lugares mais secos do mundo
O , conhecido como peixinho-do-buraco-do-diabo, sobrevive em um dos lugares mais secos do mundo, o Deserto de Mojave, nos Estados Unidos. Estes animais não medem mais que 2,5 cm e estima-se que existam apenas 50 delas.
O Cyprinodon diabolis, conhecido como peixinho-do-buraco-do-diabo, sobrevive em um dos lugares mais secos do mundo, o Deserto de Mojave, nos Estados Unidos.
Estas criaturas não medem mais que 2,5 cm e estima-se que existam apenas 50 delas.
Mas talvez o mais surpreendente seja que, desde seu aparecimento no mundo, milhares de anos atrás, a existência desta espécie se resumiu a um espaço equivalente à da sala de uma casa.
Isto faz desses peixinhos os mais raros vertebrados aquáticos do mundo. Uma espécie isolada e solitária na Terra. Agora os cientistas dizem finalmente ter desvendado de onde eles vêm.
IsoladosO C. diabolis vive em uma caverna de pedra calcária conhecida como o Buraco do Diabo, no Estado americano de Nevada. Embora a caverna tenha uma abertura para o ar livre, a água que está dentro não se conecta com nenhuma outra fonte aquática.
A 15 metros de profundidade, encontra-se a piscina na qual vivem esta espécie específica de peixes da família Cyprinodontidae.
No fim dessa piscina, há uma placa de calcário de cerca de 3 m x 6 m. É a única fonte conhecida de alimento e desova destes peixes – a espécie com a menor área de distribuição geográfica do mundo.
No fim dessa piscina, há uma placa de calcário de cerca de 3 m x 6 m. É a única fonte conhecida de alimento e desova destes peixes – a espécie com a menor área de distribuição geográfica do mundo.
O animal também sobrevive sob condições continuamente difíceis, com temperaturas constantes de 32º C a 33º C, baixos níveis de oxigênio e mudanças esporádicas no nível de água.
De onde veio?Estas características ajudaram a transformar os peixinho-do-buraco-do-diabo em verdadeiros ícones científicos e conservacionistas.
Em 1966, por sua raridade, estiveram entre as primeiras espécies incluídas na Lei de Proteção das Espécies Ameaçadas dos Estados Unidos.
Duas vezes, a Suprema Corte americana tomou decisões a favor da sua conservação, proibindo o bombeamento de água subterrânea nas imediações da caverna, o que poderia ameaçar o seu habitat e existência.
A decisão favoreceu jurisprudência posterior protegendo a proteção de outras espécias em risco de extinção.
A decisão favoreceu jurisprudência posterior protegendo a proteção de outras espécias em risco de extinção.
As raras condições em que vive o C. diabolis levanta uma questão fundamental: como chegaram ao Buraco do Diabo?
Os estudiosos sempre acreditaram que a espécie chegou ao local há milhares de anos e aí evoluiu até se transformar no que é agora.
Estudos mais recentes sobre a geologia da caverna e a aparência da espécie sugeriram que foram os indígenas desta zona que introduziram este animal ao seu habitat relativamente pouco tempo atrás.
Estudos mais recentes sobre a geologia da caverna e a aparência da espécie sugeriram que foram os indígenas desta zona que introduziram este animal ao seu habitat relativamente pouco tempo atrás.
Outras hipóteses indicam que espécies da mesma família, que também viviam no Vale da Morte, no Deserto de Mojave, colonizaram a caverna, talvez transportados por pássaros ou através de rotas subterrâneas.
Se se confirmar uma destas hipóteses, então os peixinho-do-buraco-do-diabo perderiam sua reputação de espécie excepcional.
Nova teoriaAgora, um estudo feito por pesquisadores americanos e publicado na revista Molecular Ecology oferece uma resposta sobre a origem deste peixe.
A equipe, coordenada por Ismail Saglam e Michael Miller, da Universidade da Califórnia-Davis, examinou a história genética do C. diabolis e a comparou com a de outras duas espécies da mesma família – C. radiosus e C. nevadensis mionectes – para determinar em que momento se bifurcaram.
A surpresa foi descobrir que o peixinho-do-buraco-do-diabo se separou de seus primos entre 50 mil e 80 mil anos atrás – mais de 40 mil anos antes do que se pensava.
Fonte:
Novas espécies criadas pelo impacto humano podem prejudicar a biodiversidade
Existem inúmeras evidências que mostram como as atividades humanas contribuem para a extinção de espécies em todo o mundo.
Porém, este não é o único efeito que essas atividades geram sobre o reino animal. Segundo uma nova pesquisa, os seres humanos têm causado uma rápida evolução e influenciado o surgimento de novas espécies de plantas e animais, informa o Daily Mail.
O estudo, conduzido pela Universidade de Copenhague, apresentou muitos exemplos do processo de especiação feito pelo homem, no qual as atividades humanas acarretam a introdução de uma nova espécie.
O processo pode ocorrer acidentalmente, por meio da emergência de novos ecossistemas como ambientes urbanos ou por meio da domesticação de animais e de plantações.
A caça também causa uma seleção não natural que pode provocar o aparecimento de novas características em animais e eventualmente o surgimento de novas espécies. Com o deslocamento acidental ou deliberado, ocorre uma hibridização entre espécies.
Na Europa, há mais espécies novas de plantas do que aquelas que foram extintas. Um exemplo desses animais é o mosquito “London Underground”, o culex.
Como o mosquito se adaptou ao ambiente do sistema metropolitano em Londres, ele estabeleceu uma população subterrânea.
O mosquito London Underground não pode acasalar com o seu homólogo acima do solo e acredita-se que ele é uma nova espécie.
Entretanto, isso não significa que as ações humanas estão beneficiando a diversidade global, tanto quanto a prejudica, ressaltam os autores.
“A perspectiva de artificialmente ‘ganhar novas espécies por meio de atividades humanas provoca a sensação de que isso pode compensar as perdas de espécies naturais. Na verdade, muitas pessoas podem achar que um mundo com uma biodiversidade artificial é tão assustador como um mundo empobrecido artificialmente”, disse o principal autor do estudo Joseph Touro.
Embora não seja possível quantificar exatamente quantos eventos de especiação foram causados por atividades humanas, o impacto é potencialmente considerável, diz o estudo.
“Neste contexto, o número de espécies é uma medida profundamente insatisfatória para avaliar as tendências de conservação porque não reflete muitos aspectos importantes da biodiversidade”, disse a professora Martine Maron, da Universidade de Queensland.
“No entanto, se considerando a especiação e a extinção juntas, isso pode revelar-se importante para compreendermos melhor o nosso impacto sobre a biodiversidade global. Convocamos uma discussão sobre o que nós, como uma sociedade, na verdade, queremos preservar na natureza”, completou.
Os pesquisadores alertam que as taxas de extinção atuais podem levar a um sexto período de extinção em massa em breve.
Desde a última Era Glacial, 11.5 mil anos atrás, estima-se que 255 mamíferos e 523 espécies de aves foram extintas, muitas vezes devido à atividade humana.
Desde a última Era Glacial, 11.5 mil anos atrás, estima-se que 255 mamíferos e 523 espécies de aves foram extintas, muitas vezes devido à atividade humana.
No mesmo período, os seres humanos deslocaram quase 900 espécies conhecidas e domesticaram mais de 470 animais e quase 270 espécies de plantas.
Fonte:
Tecnologia - Dispositivo desenvolvido nos EUA permite conhecer melhor o seu animal de estimação
Um novo dispositivo, que se chama Whistle, ou assobio em português, foi desenvolvido por uma empresa da Califórnia. Trata-se de um pequeno disco metálico que se coloca na coleira do cão ou outro animal e que informa sobre o que este anda a fazer. O dispositivo contém um acelerometro que regista a atividade do animal e envia as informações para o iPhone. Através da aplicação Whistle é possível assistir às atividades diárias do seu cão.
“Isto é informação em tempo real. Durante o dia o animal teve 86 minutos de atividade. Vemos o gráfico assim como as diferentes atividades. Sem esquecer o passeio que o Duke e o Henri fizeram hoje”, afirma Steven Eidelman, um dos fundadores da empresa.
É igualmente possível publicar fotos e fazer comentários vistos por um máximo de quatro pessoas que possuam a mesma aplicação. E se gosta de saber o que se passa com outros cães, ao pressionar um botão, vários gráficos comparam as atividades e níveis de descanso com outros animais registados na base de dados da Whistle.ws
Steven Eidelman adianta que “não é só um pequeno grupo de donos de animais que se interessa por isto; há muita gente que trata os animais como elementos da família, quase como se fossem crianças. O que nós fazemos é permitir a comunicação entre os donos de animais permitindo aos donos acompanhar as suas atividades diárias”.
De momento, a aplicação está apenas disponível para iPhone por cerca de 100 euros. A versão Android está prevista para a Primavera.
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