domingo, 20 de março de 2016

Alimentação de cães que inclui frutas deve ser equilibrada - há contraindicações


Cães devem consumir frutas com moderação, segundo veterinários (Foto: Lucas Dellareti/Arquivo Pessoal)

 
Alimentação de cães que inclui frutas deve ser equilibrada, diz veterinárioSegundo os médicos a ração nunca deve ser substituída.
'Frutas não têm todos nutrientes que cães precisam; há contraindicações.



As frutas fazem parte de uma alimentação saudável para os humanos e também podem fazer o mesmo efeito para cães, segundo veterinários. Mas é preciso ter cautelas, pois cada caso precisa ser avaliado individualmente. "Ao contrário do que muitos donos pensam, os cães também podem comer frutas, mas é preciso ter equilíbrio e jamais substituí-las pela ração, pois são animais carnívoros", disse a veterinária de Divinópolis, Francany Moura.

O estudante Lucas Dellaretti diz que as frutas fazem parte da alimentação dos cinco cães dele. Além disso ele ainda incluiu verduras na dieta dos bichinhos. Para o veterinário Yuri Paiva, nem todas as frutas são indicadas.

"A gente parte do mesmo principio de que as frutas são fontes de vitamina e fibras, mas há limitações. Não se tem muitos estudos de cães que comem frutas, mas é necessário ter equilíbrio, evitar os excessos é sempre a dica mais pertinente, pois se há um animal que às vezes tem um problema cardíaco, por exemplo, esse problema pode agravar se ele ingerir bananas em excesso, onde há alta incidência de potássio", explicou o profissional.


Lucas diz que sempre deu frutas aos cães dele (Foto: Lucas Dellareti/Arquivo Pessoal)


O veterinário completa que se o dono do cão tver ciência de determinado problema de saúde do animal, ele precisa conversar com um profissional para saber se pode consumir ou não determinados alimentos frutíferos. " Sabemos que há benefícios, certamente e inclusive, há rações que incluíram frutas cristalizadas que ajudam a melhorar o pelo, melhora a absorção dos outros alimentos e também dá mais disposição aos animais. Se a vontade do dono é dar frutas aos cães eles precisam também aliar isto a uma boa ração", completou o veterinário.

O administrador de empresas Gustavo Mourão tem três cães com idades entre um a quatro anos. Luidy, Nayla e Pretinha moram em um sítio e no local a variedade de frutas é grande. Entre as frutas preferidas dos cães está a jabuticaba. Neste mês os bichinhos foram filmados durante um almoço farto com a fruta. Mas segundo veterinários, a jabuticaba não é indicada. Veja vídeo abaixo.

"Primeiro por conta da casca e depois o caroço. Em alguns casos pode ocorrer prisão de ventre. Eles comem sem limite e pode causar mal estar. Além disso os caroços podem parar no intestino e se o cão parar de defecar ele pode ter obstrução e aí precisará passar por procedimento cirúrgico. Além de assustar o dono pois pode acarretar em vômito, o bichinho pode ficra prostarado mesmo. Eles não têm o mesmo cuidado que nós humanos então tudo que a gente der e eles se dispuserem eles vão de fato comer e sem limites. Por isso, cabe aos donos esse cuidado”, disse Franciany.

O dono dos cães mostrados no vídeo conta que não sabia da contraindicação e diz ainda que, sempre partiu do princípio de que se frutas são saudáveis para os humanos, então elas também são para os . Os animais dele nunca tiveram problemas, mas quando soube que a jabuticaba não é recomendado, ele logo decidiu suspender a fruta na alimentação dos animais. "Agora que sei, vamos suspender com certeza. Eles gostam muito de frutas e se deixar eles preferem elas do que a ração. Comem ainda amoras, bananas e mangas", contou.

Mesmo sendo fontes de vitaminas, alguns cães podem desencadear algumas alergias com certas frutas e, por isso, também devem ser escolhidas conforme o estado de saúde do animal. Na dúvida sobre a saúde do cão, é sempre indicado que os donos levem a uma consulta. "Um alimento tanto pode ser ótimo para o equilíbrio do organismo, quanto tóxico e maléfico", disse o veterinário Yuri.


Algumas frutas não são indicadas para o consumo animal (Foto: Lucas Dellareti/Divulgação)


É importante ainda que os cães passem por exames para que tenham uma dieta que contribua com a longevidade. O G1 separou algunas dicas dos veterinários, do que pode e o que não pode ser consumidos pelos cães. Veja abaixo.


Frutas permitidas   Frutas não permitidas
Banana   Abacaxi
Manga   Laranja
Melancia   Uva
Goiaba   Jabuticaba
Figo   Abacate
Amora   Jambo
Ameixa   Carambola
Caqui     Mamão

No caso da manga é preciso fatiar, o caroço é perigoso pois pode causar obstrução intestinal, segundo Franciany.

Ela ainda alerta que a banana deve ser ingerida por eles sem a casca. A maça e pera devem ser dadas a eles sem o talo, pois nele há uma substância prejudicial ao intestino do cão. A goiaba, o figo, ameixa e caqui podem ser oferecidas sem restrições.

As frutas cítricas como laranja e mexerica fazem mal ao estômago do bichinho e elas também podem soltar o intestino como no caso do mamão. Essas frutas podem provocar uma desidratação. O abacaxi também é muito ácido. A melancia deve ser oferecida em pequenas quantidades e sem o caroço.

Nem no casos de animais obesos há recomendação de substituir a ração por frutas.

"São animais carnívoros, precisam de ração. A dieta para animais obesos é diferente e é bem simples, é só incluir ração diet e fazer atividade física. mas isso vai depender do grau de obesidade e cada caso é diferente, vale ressaltar que a avaliação deve ser feita por um especialista", finalizou a veterinária.


Cacau, da raça Lhasa Apso, come melancia para refrescar no calor (Foto: Vanessa Pires/G1) 


Anna Lúcia Silva Do G1 Centro-Oeste de Minas

Fonte:

Frutas para o pet? "Nem todas! - Confira um top 10 das frutas mais indicadas aos pets.

 

Essas frutas contribuem muito para mantes a saúde do pet em dia, mas exigem alguns cuidados especiais na hora da escolha e na forma se servir

 O seu pet é alucinado por frutas? Para alguns donos de cães essa pergunta pode parecer absurda, mas existem muitos cachorros que as adoram e fazem qualquer coisa para serem presenteados com essas delícias naturais. Você já se perguntou que tipo de fruta pode dar ao seu pet? Qual a quantidade e o horário adequados? E as sementes? Podemos deixar que as comam?

A seguir, confira um top 10 das frutas mais indicadas aos pets. 

Maçã

Ela tem fibras e pectina, que ajudam a regular a glicemia dos animais. Além disso, contémquercetina, um anti inflamatório natural, e outros antioxidantes potentes contra o estresse oxidativo e o câncer. Ela também é uma fonte do mineral borônio, que combate a artrite e a osteoporose. A casca da maçã concentra muitos antioxidantes que previnem, sobretudo, ocâncer hepático.
Benefícios: Rica em probióticos, favorece a função intestinal, contribui para manter a imunidade alta e regula a glicemia dos pets.
Como servir: Com casca e em cubinhos. Retire as sementes, pois elas liberam ácido cianídrico, que étóxico aos cães.

Banana

Essa fruta é rica em potássio e fibras, além de ser uma ótima fonte de energia. Como a banana apresenta uma boa quantidade de fruto oligossacarídeos, conhecidos como FOS, fibras prebióticas que auxiliam a função intestinal e o sistema imunológico, ela é ideal para ser oferecida aos cães um pouco mais gulosos no período entre as refeições, já que produz a sensação de saciedade. Minerais como cálcio, fósforo e magnésio também estão presentes, mas em menor quantidade.
Benefícios: Auxilia o sistema imunológico e a função intestinal, contribuindo para manter o organismo do animal saudável de modo geral.
Como servir: Sempre sem casca e em pequena quantidade.

Pera

Fonte de potássio, sais minerais e vitaminas A, B1, B2, C e niacina. A pera possui grandequantidade de fibras, que protegem o intestino de doenças inflamatórias. Quanto às sementes,a recomendação é a mesma citada no caso da maçã: devem ser retiradas sempre, poisliberam ácido cianídrico, tóxico para os cães.
Benefícios:Protege o intestino, auxilia a saúde dos tecidos conjuntivos e ajuda a manter a imunidade do bicho alta.
Como servir: Com casca e em quantidade moderada.

Kiwi

Essa é uma fruta verdadeiramente poderosa. Ela possui duas vezes mais vitamina C que a laranja. Além de saborosa, também é rica em fibras, magnésio e diversos tipos deantioxidantes, capazes de proteger o seu pet contra o câncer.
Benefícios: Auxilia o fortalecimento dos ossos e tecidos conjuntivos e ajuda o sistema imunológico a se manter forte.
Como servir: Em pequenas quantidades e sem casca.

Manga

Contém sais minerais, fibras, vitaminas A, B e C. Outro ponto a favor da manga são os carotenoides, que fortalecem o sistema imunológico, diminuem o risco de doençasdegenerativas e têm alta ação antioxidante. Mas há um alerta: a manga verde nunca deve seroferecida para cadelas prenhes, pois possui substâncias abortivas. 
Benefícios: Diminui o risco de doenças degenerativas, previne o envelhecimento precoce e ajuda amanter os tecidos conjuntivos do bicho saudáveis.
Como servir:Sem a casca e sem o caroço.

Mirtilo

Pouco conhecido no Brasil, o mirtilo é uma frutinha muito parecida com a amora. Ele é riquíssimo em antioxidantes, e é ótimo para prevenir o câncer, além de favorecer afunção neurológica e de ser excelente para manter a imunidade do cãozinho alta. E o melhorde tudo: possui baixo teor de açúcar.
Benefícios: Evita o envelhecimento precoce, ajuda o pet a manter a função neurológica saudável,combate o câncer e mantém a imunidade alta.
Como servir: Com casca, mas sempre em pequenas quantidades.

Laranja

Se o cão não tem gastrite, a laranja é uma ótima fruta para ser consumida. Possui vitaminas, principalmente a C, antioxidantes, substâncias antiinflamatórias, antialérgicas, antihipertensivase mais de 100 elementos anticâncer. Além disso, também é rica em fibras.
Benefícios: Previne o envelhecimento precoce do bicho de estimação, é anti-inflamatória e antialérgica, além de ser uma forte aliada na prevenção de câncer.
Como servir: A laranja deve ser servida sem casca ou semente, mas com pele e bagaço.

Goiaba

Tanto a branca como a vermelha são ricas em licopeno, que protege os cães contra o câncer,além de reduzir o risco de o animal sofrer com hipertensão arterial. Também possuem fortecapacidade antioxidante, devido à concentração de polifenóis. 
Benefícios: Possui substâncias que protegem os cães contra o câncer e é uma forte aliada contrao envelhecimento precoce.
Como servir: Em pequena quantidade com ou sem casca.

Caqui

Embora seja uma fruta um pouco doce demais, possui substâncias que ajudam a baixaro triglicéride, além de manganês, potássio, e na casca há agentes antitumorais. Há tambémuma forte presença de carotenoides, que fortalecem o sistema imunológico, diminuem o risco de doenças degenerativas e possuem alta ação antioxidante, combatendo o envelhecimento precoce.
Benefícios: Previne tumores, ajuda a baixar o triglicéride, fortalece o sistema imunológico ediminui o risco de doenças degenerativas.
Como servir: Pode ser servido com casca e em pouca quantidade.

Morango

A orientação é, sempre que possível, oferecer aos pets morangos orgânicos. Eles possuempropriedades que melhoram a função cerebral, vitamina C, ácido elágico, cuja ação antioxidante é muito bem vinda, e ácido gálico, que diminui o risco de câncer.Além disso, o morango tem poucas calorias e ajuda a melhorar o aprendizado
Benefícios: Diminui os riscos de câncer, é um forte aliado contra o envelhecimentoprecoce e melhora a função cerebral.
Como servir: Com pele e em quantidade moderada.

 Fonte:

Duas Receitas caseiras contra os carrapatos


Os carrapatos podem transmitir uma série de doenças aos animais, como a babesiose (que ataca os glóbulos vermelhos), a hepatozoonose (que ataca os glóbulos brancos) e a erliquiose (grave doença infecciosa). Os carrapatos da espécie estrela são ainda mais danosos, pois podem transmitir ao ser humano a febre maculosa, doença provocada por uma bactéria que lesa a camada interna dos vasos sanguíneos.
Além dos riscos, a picada desses parasitas incomoda bastante os pets, provocando coceira, vermelhidão e até feridas. Essas consequências podem deixar o bichinho estressado e desanimado.
Quer afastar os carrapatos do seu animalzinho de um jeito fácil, eficaz, econômico e sustentável? Saiba que isso é possível. Confira algumas receitas caseiras contra carrapatos!
01 – Vinagre
Você vai precisar de: vinagre branco, álcool e água.
Misture duas colheres de sopa de vinagre, uma colher de sopa de álcool e um litro de água. Depois de dar banho no seu animal de estimação, espalhe a mistura por todo o corpo dele, com cuidado para não atingir olhos, focinho e boca. Recomenda-se até mergulhar as patas diretamente no líquido. A receita também pode ser usada para limpar a casa e o quintal, afastando de vez os carrapatos do seu lar.
vinagre branco
02 – Cânfora                                                  
Você vai precisar de: um litro de álcool (utilize álcool de cereais); 30 gramas de cânfora; 100 gramas de cravo da índia; um copo de vinagre branco.
Misture todos os ingredientes e deixe em infusão até a cânfora se dissolver totalmente. Coloque num borrifador e espalhe o líquido pelo corpo do pet depois que ele tomar banho. Cuidado para não espirrar perto dos olhos e do focinho. Uma vez por semana, borrife a mistura nos tapetes e nos lugares em que o bichinho costuma passar mais tempo. Muito eficiente, a receita também ajuda a prevenir o aparecimento de pulgas.
canfora

Fonte:


v

Medidas simples para se prevenir do influenza A (H1N1)



Decorrido vários anos após o surgimento do novo vírus de influenza (A/H1N1) 
que se iniciou no México em abril de 2009, muitas ações já foram realizadas
no mundo, sejam elas de pesquisa, prevenção ou controle.
A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA/SAA-SP), da Secretaria de Agricultura
e Abastecimento de São Paulo, participa desse processo
de atenção a nova enfermidade pandêmica, atuando principalmente
na vigilância dos rebanhos de suínos.

O sistema de vigilância adotado pela CDA/SAA-SP prioriza o monitoramento de propriedades rurais com suínos que tenham histórico de contato com pessoas

comprovadamente infectadas pelo novo vírus. Também é
dada especial atenção aos sistemas de produção de suínos,
cujos animais apresentem problemas respiratórios. Este
trabalho tem como fonte de informação as notificações recebidas
e a busca ativa de evidências epidemiológicas. 

trabalho de vigilância é constante, pois os suínos são suscetíveis

ao novo vírus.

Os sinais clínicos são semelhantes aos observados em humanos,

e idênticos aos provocados por outras cepas de influenza
comum do próprio suíno. A principal via de transmissão é
o contato direto, por meio de secreções nasofaríngeas contaminadas
pelo vírus. A carne suína e seus derivados, inspecionada
pelo serviço oficial (SIF, SISP ou SIM), e manuseados
de acordo com as boas práticas de higiene, comprovadamente
não são fontes de disseminação do vírus da influenza.

Devemos proteger os rebanhos suínos de uma eventual

infecção pelo vírus A/H1N1. Para os sistemas de criação
uma das medidas mais importantes a serem aplicadas é a
Biosseguridade.

A prevenção sempre foi e continuará sendo

a melhor estratégia a ser aplicada. Recomendamos a todos
os produtores de suínos que façam o monitoramento para
doenças respiratórias sugestivas de gripe e intensifiquem as
medidas de Biosseguridade em suas propriedades e, qualquer
eventualidade, notifique a Defesa Agropecuária para o
atendimento.

Med. Vet. Luís Guilherme de Oliveira

Gerente do Programa Estadual de Sanidade de Suídeos –
PESS/CEDESA
Coordenadoria de Defesa Agropecuária – CDA/SAA-SP
luis.guilherme@cda.sp.gov.br

Febre Maculosa - O que é, e como prevenir-se

Febre Maculosa

O que é?

A febre maculosa brasileira é uma doença grave, transmitida ao homem pela picada do carrapato-estrela, infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. O carrapato se alimenta do sangue de animais, como cavalos, bois, cães e capivaras. 
1. Ovos 2. Larvas/Micuins 3. Ninfas/Vermelhinhos 4 e 5. Carrapatos Adultos
Sintomas

A doença se manifesta repentinamente acompanhada de vários sintomas:
  • Febre alta;
  • Dor de cabeça;
  • Dores no corpo (principalmente na perna);
  • Mal estar;
  • Náuseas e vômitos;
  • Em alguns casos podem surgir manchas avermelhadas na pele, principalmente na palma das mãos e planta dos pés.
Fique atento: os sintomas iniciais da febre maculosa ocorrem entre o 2º e o 14º dia após contato com o carrapato e são semelhantes aos de outras doenças, como a dengue ou uma gripe forte.

Caso você apresente alguns desses sintomas, com ou sem manchas na pele, procure atendimento médico imediatamente.

Diagnóstico e tratamento

A febre maculosa tem cura, mas é fundamental que o tratamento seja iniciado logo após o surgimento dos primeiros sintomas.
Cuidado! Se não for tratada a tempo, a febre maculosa pode matar.

Onde ocorre

Os casos da doença são mais comuns nas áreas rurais, mas recentemente os casos da doença têm sido registrados nas áreas urbanas de várias cidades do Brasil, relacionados à atividades de lazer e trabalho.

Como prevenir-se

Ambientes com vegetação e presença de animais, como cavalos, capivaras e cães, tais como beira ou orla de lagoas, parques ou reservas ecológicas e áreas de gramados, são favoráveis à infestação de carrapatos. Portanto, nestes locais, previna-se:
  • Use roupas de cor clara e calçados fechados, preferencialmente com meias brancas e de cano longo, para facilitar a visualização do carrapato;
  • Evite sentar-se e deitar-se em gramados nas atividades de lazer, como caminhadas, piqueniques, pescarias e prática de slackline;
  • Use equipamentos de proteção individual nas atividades ocupacionais (capina e limpeza);
  • Mantenha os terrenos e gramados capinados rente ao solo, facilitando a penetração dos raios solares;
  • Aplique carrapaticidas em cães e cavalos, segundo recomendação do médico veterinário. 
  •  
Recomendações importantes
  •  Evite frequentar áreas infestadas por carrapatos;
  • Examine seu corpo cuidadosamente a cada duas horas pelo menos, porque o carrapato necessita de algum tempo aderido à pele para transmitir a bactéria;
  • Verifique atentamente o corpo das crianças;
  • Atividades que envolvam o contato direto com o cavalo, sejam de lazer (equitação, cavalgada e equoterapia) ou trabalho, requerem especial atenção;
  • Tenha cuidado ao retirar o carrapato que estiver grudado em sua pele. Se possível utilize luvas e pinças. Evite esmagar os carrapatos para não se contaminar;
  • Caso tenha sido picado por carrapatos e apresente sintomas da doença (febre alta, dor de cabeça, dor no corpo), procure imediatamente o serviço de saúde e relate este contato ao médico, para que ele possa avaliar a possibilidade de ser um caso de febre maculosa.

H1N1 - Inverno ainda está longe, mas casos são registrados mais cedo este ano


Nos meses mais frios aumentam os casos de gripes e resfriados. Só que, neste ano, mesmo que o inverno ainda esteja longe de começar, os primeiros casos da gripe Influenza A, transmitida pelo vírus H1N1, já apareceram. No Hospital Infantil Sabará (SP), por exemplo, já são 15 crianças confirmadas com a doença, nove ficaram internadas. No ano passado, o mesmo hospital não registrou nenhum caso e, em 2014, foram apenas três confirmados. “Ainda não estamos vivendo uma epidemia, mas esse aparecimento de casos está chamando a atenção e merece ser acompanhado de perto”, ressalta o infectologista Francisco Ivanildo de Oliveira, do Hospital Infantil Sabará (SP). No município de São Paulo, até agora foram confirmados quatro óbitos relacionados à doença*. A razão para que o vírus, cuja aparição costuma coincidir com o final do outono, tenha dado as caras mais cedo este ano ainda é um mistério. Mas é importante entender melhor como o H1N1 pode se disseminar e por que é preciso se prevenir:

O VÍRUS H1N1 É MAIS GRAVE DO QUE O DA GRIPE COMUM?
Não. Gripe é toda infecção causada pelos vírus chamados influenza. O H1N1 é um deles, e faz parte do tipo A. A única diferença é que os jovens, que não fazem parte do grupo de risco para a gripe comum, ficam mais suscetíveis a complicações por esse vírus. Vale esclarecer que crianças com menos de 2 anos (especialmente as menores de 6 meses), gestantes, idosos, pessoas com doenças crônicas e as que recebem quimioterapia já são tradicionalmente consideradas do grupo de risco para a gripe comum, bem como para o H1N1. Isso não quer dizer, no entanto, que terão complicações mais graves só porque foram infectadas por esse vírus especificamente. O que acontece é que o H1N1, assim como os demais vírus inluenza, sofre mutações constantemente e pode combinar-se com outros vírus. Em 2009, ele se juntou a um vírus que circulava entre os porcos e foi isso que gerou a pandemica de gripe suína. Como esse vírus era até então penas entre os animais, os seres humanos não tinham a menor imunidade. Isso explica a gravidade da crise.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DO H1N1?

Os mesmos da gripe comum: além de febre, há sintomas respiratórios, como tosse, dor de garganta e coriza, combinados a outros como indisposição, dor no corpo, prostração e falta de apetite. Assim como acontece com outros tipos de gripe, o H1N1 pode levar ao que se chama de síndrome respiratória aguda grave, ou seja, um quadro gripal com comprometimento mais intenso, quando há prejuízos na oxigenação do pulmão e de outros órgãos. Isso faz com que exista maior risco de o paciente necessitar de internação. Esses quadros severos podem incluir comprometimento pulmonar, renal e do sistema nervoso, e até risco de óbito.
A VACINA CONTRA A GRIPE COMUM TAMBÉM PROTEGE CONTRA O H1N1?
Sim. A vacina contra gripe imuniza tanto contra a versão sazonal da doença quanto contra o H1N1. A campanha de vacinação geralmente comçea no mês de abril - entre os grupos prioritários estão profissionais da saúde, indígenas, grávidas, puérperas, crianças até 5 anos, portadores de doenças crônicas e a população carcerária, devido à alta calmente começa no meio de abril, e os A campanha de vacinação geralmente começa no meio de abril, e os grupos prioritários para receber a imunização gratuitamente pelo SUS são profissionais da saúde, indígenas, grávidas, crianças de até 5 anos, puérperas, idosos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas e a população carcerária, devido à alta capacidade de transmissão do vírus. Para as demais pessoas, a vacina pode ser encontrada nas clínicas particulares de vacinação.
A VACINA É SEGURA?

Sim. Apesar de muitos boatos de que a vacina provocaria a doença, isso é um mito, já que ela não é feita com um vírus atenuado, e sim com partículas virais. Grávidas podem – e devem – ser imunizadas, mas a recomendação é esperar pelo segundo trimestre. “Não vacinamos no primeiro trimestre se não for altamente necessário. Na gestante, o vírus H1N1 tem um potencial de gravidade maior porque o corpo já está funcionando em sua capacidade máxima, tanto respiratória quanto circulatória”, explica a infectologista Régia Damous, do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim (SP).
O QUE MAIS POSSO FAZER PARA PROTEGER A MINHA FAMÍLIA?

Fora a imunização, o melhor jeito de impedir que o vírus se propague é fazendo a higiene das mãos com frequência com água e sabão. Isso porque ele não é transmitido apenas por vias respiratórias, quando alguém fala muito próximo, espirra ou tosse perto de outra pessoa. O H1N1 também pode ser transmitido pelas mãos: ao tocar em uma superfície contaminada (na qual alguém tenha espirrado em cima, por exemplo) e colocar as mãos em contato com alguma mucosa – do nariz, dos olhos ou da boca –, a infecção pode acontecer. “Sabe-se que o H1N1 sobrevive por algumas horas em superfícies secas”, explica Francisco. Por isso, carregar um álcool gel na bolsa pode ser uma medida eficiente para se prevenir, assim como evitar lugares aglomerados e contato com pessoas doentes.
POSSO DAR ALGUM REMÉDIO PARA O MEU FILHO?

Não sem antes conversar com o pediatra, isso vale tanto para medicamentos para combater os sintomas, como febre, quanto os antigripais. Todos devem ser prescritos pelo especialista.

Fonte:
REVISTA CRESCER

Olimpíadas 2016 - governo edita normas para evitar a entrada de pragas ou doenças no país

Diante do aumento no trânsito de pessoas de diferentes nacionalidades nas fronteiras do Brasil, em decorrência dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, o governo brasileiro editou algumas normas que visam evitar a entrada de pragas ou doenças no país. 

As Instruções Normativas que tratam sobre a importação de produtos de origem animal e vegetal e os procedimentos para importação de cães-guia que irão acompanhar os atletas dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 foram publicadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Diário Oficial do dia 11 de março.

O texto definiu normas para a importação de produtos de origem animal e vegetal para consumo humano das delegações, organizações e representações diplomáticas dos países participantes dos Jogos Paralímpicos, dos Jogos Olímpicos e de outros eventos correlatos a serem realizados no Brasil.

A importação dos cães-guia é detalhada pelo documento e dispensa a autorização prévia, observadas algumas exigências. Os animais devem estar acompanhados pelo Certificado Veterinário Internacional (CVI), emitido pela autoridade veterinária do país de origem, contendo todas as garantias sanitárias.

O animal também precisa ser submetido a exame clínico por um médico veterinário, dez dias antes da emissão do CVI, atestando que se encontra clinicamente saudável.

O cão-guia com mais de três meses de idade deve ainda estar vacinado contra a raiva em sua chegada ao Brasil. Poderão ser aceitos passaportes para os cães-guia quando o documento tenha vigência no território do país onde foi outorgado, desde que emitido por autoridade veterinária do país de origem.

Os produtos para uso próprio do cão devem estar acondicionados individualmente em embalagem apropriada, com o nome comercial do produto, nome e endereço do fabricante, identificação do lote e data ou prazo de validade. Esta identificação precisa estar em português, inglês ou espanhol.

Já a importação de produtos de origem animal e vegetal deve ser feita mediante solicitação à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), em formulário específico, com antecedência mínima de 30 dias da chegada dos produtos ao Brasil. A DAS fará a análise dos produtos, levando em conta que é vedada a finalidade comercial.

Confira aqui e aqui a íntegra da Instrução Normativa nº4.

Leia aqui a matéria publicada pela Ascom/CFMV sobre o trabalho dos fiscais federais agropecuários no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck em Brasília.

Assessoria de Comunicação do CFMV com informações do Mapa



Cuidados com a dengue devem continuar durante o Outono


Mesmo com a aproximação do outono e o fim da temporada de verão, os cuidados para evitar a proliferação do mosquito da dengue não podem parar. A população deve manter a rotina de vistoria semanal e eliminar possíveis criadouros do Aedes aegypti.
“É provável que ainda não tenhamos atingido o pico da epidemia neste período epidemiológico. Verificando a série histórica, isso acontece na primeira quinzena de abril. Então, a mobilização precisa continuar”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide de Oliveira.
Segundo ela, o número de casos da doença e de cidades em epidemia deve continuar aumentando, como ocorreu em anos anteriores. Por isso, ela alerta a necessidade de separar pelo menos um dia na semana e fazer o checklist da dengue em casa.
ATÉ SETE DIAS – O desenvolvimento do mosquito, do ovo até a forma adulta, leva de três a sete dias. Esse período varia de acordo com a temperatura e quantidade de chuvas na região. “Se o intervalo para limpeza dos domicílios ou comércios for maior do que uma semana, o cidadão estará permitindo que o mosquito nasça”, afirma Cleide.
“O Aedes está cada vez mais adaptado ao ambiente urbano. Eles preferem os locais onde a quantidade de pessoas é maior. Dessa maneira, as fêmeas têm maior facilidade para alimentação e mais opções de criadouros para desova”, conta a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Dengue, Themis Buchmann.
Themis também fala que o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde noo número de casos de dengue confirmados no Paraná teve um aumento de 34%. Agora são 14.275 casos distribuídos em 271 municípios do Estado. Os números de chikungunya e zika agora estão em 32 e 129, respectivamente. Estado mostra que mais de 70% dos criadouros do mosquito estão em residências. “Isso confirma que o combate à dengue, zika e chikungunya é uma tarefa de toda população paranaense”, finaliza.
EMPRESAS – As empresas no Paraná também estão envolvidas no combate à dengue. Na última sexta-feira (11), a Caixa Econômica participou do Dia Nacional de Mobilização contra o Aedes aegypti. O movimento envolveu autoridades municipais, colaboradores da instituição e clientes.
Os participantes receberam instruções e informações sobre cuidados que devem ser tomados em suas casas, condomínios, ruas e locais de trabalho. As orientações também foram multiplicadas entre vigilantes, serventes, estagiários e recepcionistas.
No interior do Paraná, agências em Maringá, Umuarama, Sarandi, Apucarana, Cambé, Ibiporã e Londrina participaram da ação. Na capital, Curitiba, duas agências participaram, Batel e Cândido de Abreu. No Litoral, a agência de Paranaguá recebeu a ação.
PALESTRAS – Para sensibilizar maior número de pessoas, técnicos da Secretaria estadual da Saúde participam de eventos para falar dos riscos da dengue, zika e chikungunya. Na última semana, funcionários do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran/PR) assistiram uma palestra sobre o tema. No início do mês, a Secretaria da Saúde também participou de um seminário da Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura do Paraná que reuniu pescadores, empresários e pessoas ligadas ao setor da pesca no Estado.
Faculdades, empresas e associações solicitam encontros para discutir formas de prevenção. “Nossos técnicos têm levado à população informações importantes sobre essas doenças, mas destacam sempre que o mais efetivo ainda é a eliminação de possíveis criadouros, ou seja, recipientes que acumulam água”, ressalta a superintendente.
BOLETIM – No informe técnico divulgado nesta terça-feira (15) o número de casos de dengue confirmados no Paraná teve um aumento de 34%. Agora são 14.275 casos distribuídos em 271 municípios do Estado. Os números de chikungunya e zika agora estão em 32 e 129, respectivamente.
Dos 3.612 casos de dengue a mais do que na última semana, 1.547 foram em Foz do Iguaçu. As novas confirmações do município foram realizadas com a tecnologia Multiplex, do Laboratório Central do Estado (Lacen/PR), o que ocasionou um aumento significativo.
O número de municípios em epidemia passou de 30 para 31. Santa Cecília do Pavão passou a fazer parte da lista neste boletim. A quantidade de cidades em alerta para epidemia também ficou maior, passando de 21 para 34 municípios que apresentam de 100 a 300 casos de dengue a cada 100 mil habitantes.
No total, a Secretaria da Saúde confirmou 19 óbitos por dengue confirmados neste período epidemiológico. São 14 mortes em Paranaguá, duas em Foz do Iguaçu, uma em Antonina, uma em Curitiba e a última em Maringá. Seis casos ainda estão em investigação.
AEN

Fonte: