quinta-feira, 21 de agosto de 2014

As melhores dicas de Xixi e Cocô no lugar certo


Dá pra imaginar que alegria seria se nossos peludos aprendessem a usar o vaso sanitário e ainda dessem a descarga? É verdade que a gente já viu isso em filmes, mas na “vida real” o xixi e cocô rolam sempre no chão – e, muitas vezes, no lugar errado.

Ensinar um cão a fazer as necessidades no lugar certo é chato: exige disciplina, dedicação, paciência, persistência e muita supervisão. Mas veja só como traz vantagens: cachorros de todas as idades têm potencial para aprender; seu cão fica muito feliz quando acerta, e você mais ainda; uma vez a lição aprendida, tende a ficar pelo resto da vida; em 6 ou 8 semanas de treinamento já se observa uma melhora significativa, e sua casa ficará muito mais agradável, sem aquele cheiro de banheiro sujo.

Pronto para criar uma rotina e ensinar o peludão onde é que ele pode se aliviar? Mãos à obra! Se o seu objetivo é educar um filhotinho, lembre-se que é preciso muita paciência. Cães com menos de seis meses ainda não possuem total controle da bexiga e do intestino, então não brigue demais, nem fique horrivelmente chateado quando acontecerem acidentes. Isto é normal.

Os bebezinhos costumam dar bandeira, fazendo uma “dança” típica do xixi e cocô. A não ser quando estão realmente muito apertados, os cães sempre são umas voltinhas e umas cheiradinhas no chão antes de fazer as necessidades. Prestando atenção a esses sinais, o dono poderá levar o filhote a tempo para o local correto, lembrando-se de recompensá-lo pelo acerto com um petisco e um cafuné.

Outra dica: os cães possuem um relógio biológico muito preciso e, sendo animais de rotina, preferem fazer tudo sempre nos mesmos horários. Os filhotes têm a bexiga pequenininha e, portanto, a quantidade de xixi que cabe lá dentro é mínima, por isso eles precisam se aliviar mais vezes do que os adultos. Mas, como regra geral, os cães fazem as necessidades num prazo de até 90 minutos depois de acordar, depois de comer e depois de se exercitar/brincar. Esses são os horários mais críticos, nos quais a vigilância deve ser rigorosa.

Cães com mais de sete meses que ainda não aprenderam a usar um único local como banheiro podem estar tendo dificuldades extras. Se for macho e já estiver levantando a pata, prepare-se! Provavelmente o danado vai dar trabalho dobrado. Eu sei que muitos não gostam de nem ouvir falar nisso, mas a castração para machos é uma excelente opção.

Essas dicas podem ajudar um bocado:


Determine um único lugar para o bicho fazer seus negocinhos (se a casa for muito grande e o cão muito jovem pode-se escolher dois lugares, mas não mais do que isso). Certifique-se que este local está sempre disponível, sempre limpo, sempre seco e que seja calmo. O local do xixi e cocô deve ser o mais longe possível de onde o cão dorme, brinca, come, ou bebe.
Não prenda o cão até ele fazer cocô ou xixi. Ele vai ficar com medo de ir até o local determinado para fazer suas necessidades e acabar ficando preso lá, por horas.
Não deixe o rango disponível o dia todo. Sem hora para comer, sem hora para ir ao banheiro.
Vigie o horário que o peludo costuma fazer suas necessidades. Antecipe-se, leve-o até o local desejado e fique com ele por alguns minutos. Se ele fizer xixi ou cocô, MUITA FESTA, caso contrário fique de olhos bem abertos (se for preciso, mantenha o cão preso em uma coleira, perto de você e fique atento a sinais de desconforto e impaciência. Leve-o novamente ao local determinado).
Use produtos adequados para manter a casa livre de cheirinhos. Sempre que um cachorro sentir o cheiro de urina ou fezes, ele tenderá a voltar a este lugar. Limpe os lugares da casa com um bom produto especializado e utilize papel absorvente no lugar onde quer que ele faça xixi e cocô, mantendo-o sempre limpo e seco, com um pequeno pedacinho do papel sujo de xixi para servir como guia.
Recompense sempre, e muito, quando o seu cachorro fizer suas coisinhas no lugar certo. O nosso grande erro é que focamos muito na punição quando o cão faz alguma coisa errada, mas não o recompensamos o suficiente quando ele acerta. Amor e atenção ensinam muito melhor do que gritos. Dê petiscos, faça festa, pegue no colo, ou demonstre da maneira mais carinhosa possível quando o seu peludão acertar (mas para isso você precisa estar presente, não é mesmo?).
Se você passa o dia todo fora e seu cachorro fica sozinho, limite a área que ele tem acesso na casa, mas não o deixe preso só na área de serviço, por exemplo. Ele precisa de um espaço maior para se sentir confortável em fazer xixi e cocô em um ambiente e ficar em outro.
Dois passeios por dia ajudam a aliviar a necessidade de marcar território e é melhor que seja fora de casa, não é mesmo?

Com paciência, persistência e muito amor, certamente o seu peludo vai aprender as lições direitinho e você só terá motivos para se orgulhar.




FONTE: 

Dicas para manter seu pet protegido do frio...


Fique atento ...
Mesmo sendo o Brasil um país tropical, dias frios podem chegar de repente no outono e o inverno pode ser rigoroso nas regiões Sul e Sudeste.
Já pensou como essa mudança no clima pode atingir o seu cachorro ou o seu gato?
 A maneira ideal de um bichinho passar os dias, e especialmente as noites mais frias, é dentro de casa, em um lugar quentinho e bem abrigado. Nada deixaria seu animal de estimação mais feliz.
Ainda existem proprietários que mantém seus cães do lado de fora, normalmente acorrentados perto de uma casinha.  Vamos deixar para outra oportunidade a conversa sobre o prejuízo que é criar um animal assim e pensar em como tornar a casinha do peludo mais aconchegante e confortável durante o frio.
- Mantenha a casinha afastada do chão para evitar a umidade e a friagem do solo.  Se ela já estiver construída, pense em colocar lá dentro a cama suspensa.
- Certifique-se que a porta de entrada da casinha não está virada para o lado em que o vento sopra em dias de chuva e frio. Uma porta feita de plástico grosso pode ajudar bastante a manter a casinha seca e quente e não custa caro.
- Quanto ao tamanho da casinha, o ideal é que ela seja grande o suficiente para o cão ficar em pé e se deitar confortavelmente, mas pequena o bastante para que consiga reter o calor gerado pelo corpo do seu amigão.
- Se o peludo costuma roer e picar caminhas e cobertores, forre o chão da casinha com uma camada generosa de palha seca.
- Olhe todo final de tarde se a cama (ou a palha) do seu cão está limpa e sequinha e nunca deixe que ele vá dormir molhado. Mesmo um cão peludo pode sofrer de hipotermia – quando a temperatura do corpo fica abaixo do normal – e outros problemas sérios se permanecer molhado quando está muito frio.
 Atenção com a comida e a água.  Cães precisam de mais energia durante o inverno para o corpo gerar mais calor.  Se o seu peludo passa muito tempo do lado de fora, ofereça ração ou comida de melhor qualidade.  Cuidado para não aumentar muito a quantidade de alimento, pois ele pode ficar obeso.  Fique de olho na água. É importante que ela seja limpa e fresca, e em regiões onde esfria muito, como no Sul, ela pode congelar depois de uma noite com temperaturas baixas. Uma dica é não usar vasilhas de metal durante o inverno. Não coloque o pote de água dentro da casinha do seu cachorro para não correr o risco do peludo entorna-lo e acabar encharcado.

Evite banhos desnecessários, principalmente nos horários e dias mais frios. Quando for banhar seu amigão não economize tempo na secagem do pelo. A hipotermia pode acontecer até mesmo com pouca umidade, especialmente em filhotes e cães velhinhos.
Espere pelo menos meia hora antes de sair com ele na rua para evitar o choque térmico.
Se você costuma tosar o pelo do seu cão, peça para deixarem o pelo mais alto nesta temporada e se o seu bicho tiver pelo curtinho, considere colocar uma roupinha quente e confortável.
 Mesmo que o seu animal tenha o privilégio de curtir um lugar quentinho e seguro dentro de casa, existem outros que podem estar sofrendo na rua.  Existem duas coisas que você pode fazer para ajudar a esquentá-los.
Leve pequenas porções de ração, em saquinhos plásticos, na mala do seu carro e ofereça para os bichos que encontrar no caminho. Paninhos e caixas de papelão também podem se transformar em abrigos para chuva e frio.
Lembre-se que é comum que gatos e outros animais pequenos procurem fontes de calor para se abrigar, inclusive no motor de automóveis.  Você pode evitar a morte ou ferimentos graves simplesmente batendo no capô do carro, ou tocando a buzina algumas vezes, antes de dar a partida.
 Estas são medidas simples, mas que podem fazer toda a diferença na vida dos bichos.

Feira de Adoção de animais será neste sábado na praça da República em São Roque




A Sociedade Protetora dos Animais local e a Associação Sempre Pelos Animais (Aspa), com o apoio da Prefeitura de São Roque, por meio do Serviço de Controle de Zoonoses, realiza neste sábado, dia 23, das 10 às 16h, na praça da República, mais uma edição da Feira de Adoção de Animais. “Com certeza o evento novamente será um sucesso. É um acontecimento que atrai as pessoas, onde dezenas de cães e gatos ganham um novo lar.

Com entrada franca, o evento que faz parte do calendário oficial da cidade, por meio de um projeto do vereador Guto Issa, promete reunir pessoas interessadas em adotar um animal de estimação, levando com isso mais alegria, companheirismo e diversão para os seus lares.



Como adotar?

Para adotar um animal na Feira é muito fácil. Basta levar um comprovante de residência, um documento de identidade e ser maior de 18 anos (se for menor levar um acompanhante adulto). O evento conta ainda com o apoio cultural da Agroverde SR.

Quem não puder comparecer, pode diariamente visitar o Centro de Zoonoses da cidade que fica localizado no Paço Municipal e realizar a sua doação.

Bebês, crianças e cachorros: como viver em harmonia

Os benefícios que os peludos trazem para as crianças estão mais do que comprovados: a convivência ajuda no desenvolvimento motor, estimula a visão, a audição e as relações interpessoais. Várias pesquisas comprovam que as bactérias contidas nos pelos dos cachorros aumentam a imunidade e evitam futuros problemas respiratórios, como asma e rinite alérgica. Além do mais, a convivência entre crianças e cães é deliciosa e ensina valores como amizade e companheirismo.
Mas, às vezes, o começo desse relacionamento acaba sendo um desastre. Isso acontece, em geral, por falta de planejamento: a pessoa até pensa em ter um filho nos próximos 10 anos, mas não se preocupa em preparar o cachorro desde agora. Enquanto os futuros herdeiros não chegam, é comum que os mais carinhosos extravasem seus instintos paternais e maternais com os peludos, que são tratados como verdadeiros filhotes humanos, com muitos paparicos, atenção e regalias.  Dormem na cama com os donos, estão sempre no colo, são beijados constantemente e não são raras as vezes em que o adjetivo “ciumento” (veja o nosso glossário no final do texto) define perfeitamente a personalidade do peludo.
Quando os pequenos bebês bípedes chegam (e não estou me referindo aos passarinhos), a vida muda de uma hora para outra, de supetão.  O cão não pode mais entrar no quarto, e subir na cama, então, nem pensar!  O colo da dona agora está ocupado com outro serzinho dia e noite.  Se antes era uma graça quando o peludo latia ao menor movimento no corredor (“este é o nosso cão de guarda!”), agora todo mundo berra: “cala a boca que vai acordar o bebê”.  Sair para passear só raramente ou com pessoas estranhas.  Os brinquedinhos, que antes ficavam pelo chão e eram todos dele, agora são disputados a tapas (tapas no cachorro, é claro) com o filhote novo.  A vida do peludo vira de patas para o ar.
Por isso, quem pensa em aumentar a família deve preparar o cachorro.  O primeiro passo é socializá-lo com o maior número de crianças possível, e o ideal é que se comece cedo, quando o peludo ainda é filhotinho. Peça aos sobrinhos, filhos de vizinhos e crianças amigas visitarem o seu cachorro, principalmente até ele completar seis meses de idade – é importante que ele relacione experiências prazerosas com a molecada. Mas atente à regra número um: nunca deixe crianças e cachorros sozinhos, sem a supervisão de um adulto – isso serve para proteger a integridade de ambos. Ensine as crianças a serem gentis e ao cachorro a brincar sem morder ou pular. Evite brincadeiras muito brutas, e se o clima entre eles ficar meio "estranho", pare a farra imediatamente e tire o cachorro.
Se você está pensando em engravidar ou já está esperando um bebê, acostume o seu cachorro com “movimentos estranhos” e novos limites o quanto antes.  O primeiro passo é fechar as cortinas para os vizinhos não acharem que você ficou louca de vez! Depois, pegue um boneco bem grande, do tamanho natural de uma criança, e embrulhe-o com uma manta, exatamente como fazemos com nossos pequenos.  Caminhe com o seu embrulhinho, ninando-o em seus braços na frente do cachorro.  Fale com o cão com uma voz bem carinhosa enquanto ele observa a cena.  Sente-se na sua poltrona preferida e procure manter o peludo no chão.  Se ele pular em cima do boneco, coloque-o de volta no chão e diga NÃO com firmeza.  Repita quantas vezes forem necessárias e faça muito carinho quando o peludo obedecer.  Na pior das hipóteses, você terá tempo de tornar estes movimentos “estranhos” mais comuns para o seu cão e, se tudo der errado, é só um boneco.  Nem você nem o cão precisam ficar estressados durante este treinamento.  Repita esta encenação várias vezes por dia.
Aproveite também para delimitar as áreas em que o seu cachorrinho não poderá frequentar mais livremente.  Só entrar no quarto do bebê quando for convidado funciona melhor do que não poder entrar nunca.
Acostumar o seu cachorro a puxões de orelhas, no rabo, nos pelos ou a tapinhas estabanados na cabeça também é importante, pois fatalmente irão acontecer. Aproveite que você sabe dosar a sua força para não machucar de verdade o peludo, e segure as extremidades dele bem de levinho.  Vá aumentando a pressão aos poucos e não se esqueça de agradá-lo sempre que ele tolerar os seus abusos.  Se o bichão tentar se soltar mordendo, repreenda-o. Diga NÃO com firmeza, sem gritar, mas com voz áspera, e continue manipulando o cão.  Se ele aguentar por 10 segundos, solte-o e faça carinhos.  Da próxima vez que você estiver treinando-o a ser “puxado”, conte até 20 antes de soltá-lo, e assim por diante.  O objetivo deste treinamento não é fazer do cachorro um pequeno saco-de-pancadas, mas torná-lo mais tolerante caso eventualmente a criança pegue-o desprevenido.
Quando o bebê estiver para chegar, deixe que os cães participem desta felicidade cheirando as roupinhas e sapatinhos. E assim que a criança puder ser apresentada oficialmente, deixe seu cachorro dar uma olhada e uma cheiradinha. Fale palavras carinhosas, num tom de voz bem doce, e faça carinhos enquanto ele vê o bebê. Sempre que possível deixe o cachorro ficar deitado aos seus pés enquanto você cuida do pequeno. O mais importante é não excluir o cachorro da vida da criança e deixar que eles se conheçam com calma e em momentos de prazer.
Em uma situação inversa – você já tem crianças e vai introduzir um peludo em suas vidas – tenha cuidado redobrado na hora de escolher o temperamento do filhote, não apenas pelo potencial de agressividade do bichinho, mas por seu grau de agitação.  Normalmente as mães (sempre sobra para elas!) ficam enlouquecidas com uma criança agitada e um cãozinho “levado”. Para complicar ainda mais, às vezes o filhote que foi tão esperado pela criança se torna um problema para ela. No meu trabalho como consultora vejo com frequência famílias onde o filho mais novo passa a demonstrar grande ciúme do cachorrinho.  A grande maioria destas crianças adora o peludo, mas ao mesmo tempo desenvolve uma atitude agressiva e nervosa quando o cão está por perto para chamar a atenção dos pais, principalmente porque os filhotes caninos costumam se ligar muito ao pai ou à mãe, encarando as crianças como outros filhotes, ou seja, ótimos para brincar, mas não alguém a ser respeitado. Posso dizer que quase todos os pais acabam chegando à conclusão de que deveriam ter esperado o herdeiro crescer um pouco mais para ter o cãozinho.
Além disso, um filhote costuma ser uma grande alegria, mas também é uma grande responsabilidade e dá muito trabalho.  Não é raro que as pessoas acabem se sentindo sobrecarregadas com tanta demanda de atenção e cuidados, especialmente quando se tem outros filhotes humanos para tomar conta. Uma maneira de contornar, ou pelo menos diminuir este problema, é dar à criança uma tarefa específica e que não seja muito difícil, nem muito demorada, para não deixar ambos, crianças e cães, entediados e irritados.  Colocar a comida é ótimo, além de manter o cachorro atento ao fato de que o pequeno humano detém o poder da fonte da alimentação. Crianças maiores vão adorar escovar o peludo e até levá-lo para passear.
Em caso de estresse entre os “filhotes”, o melhor é tirar o cachorro de circulação por uns 20 minutos, deixando-o preso na cozinha, por exemplo.  Isso ajudará o animal a entender que, se ele brincar de maneira bruta, a farra acaba e ele fica sozinho até se acalmar, e a criança a perceber que o filhote não pode ser alvo de “maus tratos” e será preservado até que ela esteja mais calma.  Assim você também aproveita para desestressar e não tem de tomar “partido”.
Com planejamento e firmeza, seus filhos, humanos e caninos, poderão aprender desde cedo o que é amizade verdadeira.
Por Cláudia Pizzolato
FONTE: