terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Doenças de peixes! Veja se o seu peixinho tem alguma!

Assim como qualquer animal de estimação, o peixe também pode ficar doente. Aqui estão algumas das doenças mais comuns e como tratá-las.

Vermes âncora

Sinais ou Sintomas
Peixe se coça contra objetos
A protuberância de fios verde-esbranquiçados da pele do peixe
Pontos de anexo das minhocas ao peixe são marcadas por inflamação
Causas
Introduzido em aquários por peixes infectados, jovens vermes âncora são pequenos crustáceos que escavam na pele do peixe e entram nos músculos. Ali eles começam a desenvolver e lançar ovos antes de morrer, deixando para trás os danos que podem ser início de uma infecção.
Tratamentos
Os métodos mais comuns incluem a remoção física do parasita e limpeza da ferida com iodo como anti-séptico. Também comum é dar um banho para peixes de água doce em água salgada (35 partes por milhão) por cerca de 5 minutos para vários dias, até que o parasita caia.

Caspa do corpo

Sinais ou Sintomas
Peixe se coça contra objetos.
Camada de muco nas guelras ou corpo.
Guelras se movendo rapidamente.
Guelras e barbatanas mastigadas
Pele avermelhada
Nota: peixe pálido com barbatanas caídas, respiração rápida e/ou barrigas vazias indicam mais extensa infestação.
Causas
Condições ambientais indesejáveis​​, incluindo má qualidade da água, a superlotação, e/ou estresse por espécies incompatíveis, cria condições que podem levar a surtos destrutivos. Solhas (platelmintos de aproximadamente 1 mm de comprimento) estão freqüentemente presentes em aquários, mas permanecem inofensivos em condições ideais. Evitar situações de estresse é a chave para a prevenção, mas uma vez que um surto ocorre, o tratamento imediato é fundamental.
Tratamento
Remédios apropriados para o problema podem ser usados, mas devem ser administrados com cuidado e de acordo com indicações do veterinário. As infecções secundárias também são comuns e podem ser tratadas com antibióticos ou remédios gerais, recomendados pelo veterinário apropriado.

Caspa nas Guelras

Sinais ou Sintomas
Brânquias infectadas e pele
Semelhante a íctio, mas o sinal revelador é o movimento e possivelmente pontos nos olhos, algo que não é encontrado na íctio. Use lentes de aumento para observar.
Uma vez que as brânquias são destruídas, os peixes vão morrer.
Causas
Condições ambientais indesejáveis​​-incluindo má qualidade da água, a superlotação, e/ou estresse por espécies incompatíveis criam condições que podem levar a surtos destrutivos. Solhas, que são platelmintos geralmente com cerca de 1 mm de comprimento, estão freqüentemente presentes em aquários, mas permanecem inofensivos em condições ideais. Evitar situações de estresse é a chave para a prevenção, mas uma vez que um surto ocorre, o tratamento imediato é fundamental.

Fonte:
Estimação - Porque seu pet precisa de atenção !

Primeiros socorros - Choques Elétricos e Queimaduras

CHOQUES ELÉTRICOS:
Não são raros os cães ou gatos que costumam roer fios elétricos, principalmente os filhotes.

Esta é a maneira mais comum do animal ser atingido por uma descarga elétrica. Dependendo da intensidade da corrente e do tempo em que o animal permaneceu ligado a ela, as injúrias podem ser desde um simples susto até uma queimadura grave ou um comprometimento mais sério com parada cardio-respiratória.

O que fazer:

Se o animal levou o choque, mas não permaneceu conectado a ele, você deve verificar se a boca (interna e externamente) ou a língua do animal apresentam sinais de queimadura. A região pode estar escurecida ou acinzentada. Na parte interna da boca e língua, não há muito o que fazer. O animal relutará em comer por alguns dias. Ofereça alimentos líquidos e frios como caldo de carne. Se a região externa da boca for atingida, uma pomada antibiótica e cicatrizante poderá ser usada.

se o animal levou o choque e permanece conectado ao fio elétrico, NÃO TOQUE NELE. Em primeiro lugar, desconecte a tomada ou desative a rede elétrica. Observe se o animal está consciente ou não. Se ele não estiver respirando, faça respiração artificial. Se o coração estiver parado, comece a massagem cardíaca. No caso de uma parada cardio-respiratória, faça a massagem cardíaca e a respiração artificial conjuntamente (faça uma seqüência de 5 ou 6 pressões sobre o coração, intercaladas por uma respiração). Aguarde os sinais vitais voltarem para verificar a extensão da queimadura na boca e língua.

Animais com lesões muito graves na boca, que se recusam a comer ou beber água, devem receber soro por via endovenosa, diariamente, para não correrem o risco de desidratação.

Todo animal que teve um episódio de choque elétrico deve ser observado por 2 a 3 horas quanto à dificuldade respiratória. Em alguns casos, nesse período, pode desenvolver-se edema pulmonar que deve ser tratado imediatamente pelo veterinário.

QUEIMADURAS:

As queimaduras são classificadas em graus, de acordo com a gravidade da lesão:
- 1o. GRAU: lesão superficial que cicatriza em média após 10 dias
- 2o. GRAU: lesão da pele mais profunda que a anterior. Há perda dos pêlos e formação de vesículas (bolhas). A pele cicatriza em 15 dias.
- 3o. GRAU: lesão grave em que toda a espessura da pele é destruída. É um processo muito doloroso e de cicatrização muito lenta.

Causas comuns: agentes térmicos (água ou superfícies muito quentes, fogo) ou agentes químicos (ácidos, substâncias cáusticas).

Casos comuns: animais que comem comida caseira muito quente podem ter queimaduras de grau leve na boca e "lábios"; acidentes envolvendo água fervendo derramada sobre os animais resultam em queimaduras de 3o. grau; animais que lambem ou ingerem substâncias cáusticas presentes em produtos de limpeza podem queimar a boca e esôfago; choques elétricos podem resultar em queimaduras na boca e língua; queimaduras de sol podem ocorrer em animais de pele e focinho muito claros (róseos)

O que fazer:

Queimaduras de 1o. e 2. graus podem ser tratadas com pomadas cicatrizantes e antibióticas. Não usar produtos como pasta de dente e outros, sobre a área lesada. Lavar a lesão com soro fisiológico frio, aplicar uma pomada cicatrizante e uma bandagem de gaze até levar o animal ao veterinário. Se a lesão for de 3o. grau, esse procedimento é muito doloroso e, portanto, deve ser feito sob tranqüilização ou anestesia por um profissional. Neste caso, aplique soro fisiológico frio e leve o animal ao veterinário, pois toda a manipulação da queimadura é muito dolorosa.

Queimaduras de sol ocorrem em animais expostos por muito tempo aos raios solares, e podem ser evitadas com o uso de um protetor solar sobre a região rósea do focinho. Evitar a exposição prolongada ao sol em animais de pele e pêlos muito claros.

As festas de fim de ano chegou! E agora, o que fazer com meu pet?


As festas de fim de ano chegou, e uma grande preocupação de quem tem cães ou gatos são os fogos de artifício, que embora lindos, fazem um barulho capaz de deixar nossos pets desesperados! Então separamos algumas dicas que poderão amenizar esse problema e deixar o final de ano um pouco mais tranqüilo.




A primeira dica é tentar dessensibilizar o animal. Esse método costuma funcionar bem com cães, especialmente se ainda forem filhotes, mas deve ser bem conduzido. O animal deve sentir total segurança por parte do dono, portanto não demonstre medo durante a queima de fogos, tampouco pegue o animal no colo para protegê-lo. Ao invés disso, haja naturalmente e com firmeza. O animal precisa saber que não há motivos para temer, então brinque muito e faça festa, dê petiscos e associe o barulho com alguma coisa boa. Mostre que não existe razão para pânico. É necessário ter muita paciência, pois alguns cães não modificam o comportamento de uma hora pra outra. Se for possível, faça esse procedimento sempre que tiver oportunidade, diante de quaisquer barulhos que costumam assustá-lo.

Florais também costumam ajudar nessas situações, mas devem ser administrados sempre sob supervisão de um profissional. Procure um veterinário que trabalhe com medicina alternativa e veja com ele a melhor opção para seu animal.

Porém, alguns cães não respondem bem à dessensibilização, então são necessários cuidados extras nesse período, que incluem acima de tudo segurança para evitar acidentes:

- Durante os estouros dos fogos, jamais deixe o animal sem supervisão. Mantenha-o dentro de casa em um cômodo calmo e monitore-o para que ele não se machuque. Não o segure à força, muitos animais acabam mordendo e/ou arranhando em função do medo. Forneça brinquedos para que ele possa morder e se distrair, feche as janelas e ligue um rádio ou TV para tentar abafar o barulho.

- Gatos devem ter à disposição um lugar para se esconder, como uma caixinha, por exemplo, pois diferentemente dos cães, eles preferem ficar isolados em algum local seguro. Não force brincadeiras ou contato, apenas deixe-o à vontade e observe-o para que não se machuque. Se mesmo tomando cuidado você for mordido ou arranhado, não castigue o animal, lembre-se de que ele está sofrendo e com muito medo.

- Se seu cão vive no pátio e você não tiver como levá-lo para dentro de casa, certifique-se de que ele não terá como fugir, mantenha portões bem fechados, pois animais em pânico tendem a sair correndo e irem para a rua, o que poderá ser fatal. Observe-o o tempo todo, não o deixe sozinho em hipótese alguma, pois ele estará muito assustado. Forneça um local (casinha ou caixa) para que ele possa se abrigar. Retire a alimentação durante esse período, para evitar afogamentos (falsa via). Não o deixe preso por correntes, é muito comum enforcamentos e morte em função do pânico. Portanto novamente repito, a melhor dica é sempre mantê-lo dentro de casa, só o deixe no pátio se não houver outra alternativa.

- Não esqueça de usar sempre plaquinha de identificação no seu animal contendo nome e telefone para contato. Isso auxilia em caso de fuga e facilita a devolução do animal.

Esses cuidados são importantíssimos para manter seu animal livre de acidentes que podem custar-lhe a vida. Não descuide de seu melhor amigo, pois ele confia em você para viver bem e em segurança! Boas festas, e feliz ano novo!


Prevenção contra a displasia coxofemural (do quadril) em cães


Uma doença incurável que, em alto grau de degeneração, deixa o animal prostrado. Assim é a displasia coxofemural, uma das enfermidades mais temidas por criadores de cães. Trata-se de uma síndrome multifatorial que compromete as articulações entre os ossos do quadril e o fêmur.

Geralmente manifesta-se em raças puras de grande porte, tais como Pastor Alemão, Rottweiler, Golden Retriever, Labrador e Boxer. Mas também em cães de médio porte como Poodle, Beagle e Coker, e até em gatos, conforme a radiologista veterinária, Iraína Mota Campos. O conhecimento e a prevenção são as medidas mais eficazes para livrar o cão das dores e da manqueira ocasionadas pela doença.

Iraína Mota explica que a displasia coxofemural pode ser adquirida ou congênita. No primeiro caso, o animal nasce normal, mas manejos errados provocam alterações ou lesões na junção do fêmur com o quadril. A veterinária observa que está se tornando muito comum os casos adquiridos.

Cada vez mais as pessoas criam raças grandes em apartamento, com pisos lisos, o que contribui para o tipo de lesão. O cão fica o tempo todo buscando se firmar em pé sobre cerâmicas ou porcelanatos, forçando as articulações traseiras.

O frequente estresse provoca a displasia. Ela explica que, mesmo o animal mantendo uma rotina diária de passeios e exercícios, ao retornar para casa encontra o ambiente desfavorável para se movimentar.

Posse responsável

No caso congênito, o filhote já nasce com a enfermidade. Aqui entra a responsabilidade do criador. Não é recomendável colocar para reprodução animais que apresentam a displasia, pois aumentam as chances do filhote nascer doente. "Não se deve acasalar cães com combinação de genes aptos para causar a doença.

Cães com pais portadores de displasia terão maior probabilidade de desenvolver a enfermidade, mas esta doença também pode surgir em filhotes de pais livres de displasia", afirma a veterinária. Conforme avalia, o melhor método de controle é a seleção de animais para o cruzamento.

"Cabe aos criadores um controle radiográfico, evitando dessa forma o cruzamento de animais displásicos. As pessoas devem ter a consciência de que, ao comprar um filhote, devem exigir o laudo radiográfico da displasia do pai e da mãe. Um dos dois deve ser isento da doença, pois isso dará mais segurança, e a chance de adquirir um filhote displásico será menor. Porém, mesmo o pai ou a mãe sendo livres da doença, ainda tem chance de 30% da ninhada ser displásica", atesta ela.

A doença se classifica em cinco graus, chegando até a alto grau de degeneração das articulações, formando quadro de artrose. Iraína Mota observa que a artrose tanto pode se dar na fase idosa, a partir de 8 a 10 anos, como no jovem de até menos de 1 ano de idade.

"Os tratamentos são apenas paliativos, pois não existe cura. A displasia não regride", afirma ela. Porém, admite que o tratamento pode estacionar a doença, proporcionando melhor qualidade de vida. Os mais comuns são a fisioterapia, com natação e caminhadas de baixo impacto, em terreno áspero ou areia frouxa, para fortalecer a musculatura sem forçar a articulação. Pode ser associado a medicamentos como protetores de cartilagem e anti-inflamatórios para a dor.

A veterinária aponta que também pode-se recorrer a cirurgias, para retirada da cabeça do fêmur (cefalectomia), que acaba com o atrito que causa as dores; ou secção do nervo da cabeça do fêmur, quando o cão para de sentir dor, mas a articulação continua se desgastando pelo uso.

"Outra forma é a cirurgia preventiva, simfisiodese púbica, método utilizado em cães muito jovens para que a pelve cresça de forma a criar uma articulação coxofemural mais firme. Estudos são feitos para avaliar se é seguro e eficiente", afirma ela. A prevenção é a medida mais acertada. Daí ela recomenda evitar a obesidade. No caso de cães que já são obesos, reduzir a ingestão de calorias para controlar o peso.

Exercícios
Os filhotes podem se exercitar a partir dos 3 meses, de forma moderada, com natação e caminhadas leves, para desenvolver a musculatura pélvica. Os exercícios pesados, como deixar o cão correr ao lado da bicicleta, ou de outros veículos, devem ser evitados, pois podem provocar não apenas a displasia como artroses.

Deve-se proporcionar um ambiente sempre favorável ao animal, não deixar o cão em pisos lisos. Filhotes recém-nascidos devem permanecer sobre uma superfície áspera, para evitar escorregões que forcem a articulação traseira.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com

Sintomas e tratamento da displasia coxofemoral canina

displasia em cães

Quais são os sintomas da displasia da anca canina?

Os sintomas de CHD (canine Hip displasia) depende da gravidade da displasia. Outro fator é se a doença articular degenerativa (DAD) esta ou não presente. Cães com menos de 1 ano de idade têm uma tendência a ter períodos de claudicação aguda (unilateral) ou bilateral em suas patas traseiras. 

Os cães mais velhos com doença de claudicação do membro posterior expõe com um deslocamento de peso óbvio para o membros anteriores (patas dianteiras) ocasionando uma sobre carga. Devido a dor o peso é jogado nas patas dianteiras, isto durante um pulo afeta as patas dianteiras em uma nova lesão.

Além disso, os sinais de manqueira se tornam mais evidentes com o exercício ou após um trauma (pulo). Novamente, dependendo do grau de destruição das articulações, os sinais visíveis variam.


                           Os sinais típicos são
                                       Geralmente fica menos ativo.
                                       Problemas com escadas.
                                       Menor capacidade de salto.
                                       Problemas para subir,
                                       Ao andar parece um coelho
                                       Reação dolorosa para a extensão das pernas traseiras.
                                       Um som fraco de estalo vindo do quadril.
                                  displasia em cães
                                                Displasia coxo femural


Os sinais são muito importantes ao dono do cão mais do que os sintomas, ao dono do cão é vital um acompanhamento de perto tendo atenção aos sinais, evitando a doença ou diminuindo o agravamento. O revelado no raio X é a unica maneira que afirma a existência ou não da doença e o grau de sua severidade.


Gau de severidade da displasia, varia de inexistente a severa, podendo levar a paralisia.

Categorias de Displasia Coxo-femural

                               HD - (Categoria A): animal sem displasia

                               HD +/- (Categoria B): articulação quase normal

                               HD + (Categoria C): displasia leve

                               HD ++ (Categoria D): displasia moderada

                               HD +++ (Categoria E): displasia severa

O uso da Petescadas ou Petrampa quando o animal ainda é jovem ajuda no não surgimento da doença ou pelo menos em um grau inferior, depois de diagnosticado ajuda no não agravamento da doença e consequente mudança na categoria de gravidade da doença.

Mas meu cão é de pequeno porte, então estou livre? Geneticamente a incidência e propensão é menor, mas não significa a isenção. Raças pequenas são muito mais incidentes em luxação da patela.

displasia em cães
Cadeira de rodas para cão
                         


Qual é o tratamento da displasia coxofemoral canina?
O tratamento para a doença pode ser tão leve quanto recomendando por repouso, ou tão grave como a cirurgia, dependendo da gravidade da displasia, a quantidade de DAD (doença articular degenerativa), a idade do cão, o tamanho do cão, e muitos outros fatores.


Tratamento conservador
                     A monitorização do peso
                     O exercício moderado
                     Medicação de alívio da dor
                     Suplementos comuns e de saúde
                     Não usar pisos escorregadios
                     Uso de Petescadas e Petrampas

Não existe cura para a displasia coxofemoral, mas existem alguns tratamentos, como:



Fisioterapia: que ajuda a fortalecer a musculatura, aumentando assim, a sustentação do quadril. Os exercícios mais indicados são a natação e caminhada na areia;



Tratamento alopático: uso de drogas a base de vitaminas e aminoácidos para melhorar a área que foi afetada. Pode também ser usados antiinflamatórios para diminuir a dor;

Tratamento homeopático: é receitado não para a displasia, mas sim para os seus sintomas;

Cirurgia: 
Atualmente, existem três principais utilização de procedimentos cirúrgicos para o tratamento de CHD,  Osteotomia tripla pélvica (TPO) , Ostectomia cabeça femoral (FHO) , Artroplastia total do quadril (THR), que são definidos pelo cirurgião veterinário conforme o caso.
                   Uso de Petescadas e Petrampas pós cirurgia é quase obrigatório para subir em móveis.

Raças mais incidentes: Labrador, Golden Retriever, Pastor Alemão,São Bernardo, Mastin Napolitano, Dogue Alemão, American Pitbull, Cocker Spaniel, entre outros.

Como saber se o cão está doente (Exame básico / não substitui o atendimento veterinário, pelo contrário, ele visa reconhecer problemas prematuramente para você buscar ajuda do profissional veterinário à tempo)


Seguindo o roteiro abaixo, você será capaz de examinar seu amigão minuciosamente. Tornando esse exame uma rotina mensal, será possível saber se é preciso recorrer a ajuda do médico veterinário. Independente desse exame, o veterinário deve ser consultado anualmente para avaliação e vacinação do animal. Se você for comprar um filhote, esse roteiro será muito útil para reconhecer um animal saudável.     

1. Cabeça
Comece examinando os olhos do seu amigão:
- Devem estar claros, sem inchaço ou secreção purulenta (amarelada);
- Abaixando a pálpebra inferior, a parte interna (conjuntiva) deve estar rósea. Qualquer sinal de palidez excessiva (conjuntiva branca) pode indicar anemia.
- Observe manchas brancas ou embaçamento na parte escura dos olhos.

Passe para as orelhas:
- Examine a parte interna, externa e as bordas;
- Observe se há falhas ou crostas que podem indicar ácaros ou sarna;
- O ouvido sadio não tem secreção ou odor. Se notar cheiro fétido no ouvido do seu animal, bem como secreção amarelada ou amarronzada ao limpar com um chumaço de algodão, leve-o ao veterinário para que ele diagnostique uma possível otite.

Examine a boca (desde que seu cão ou gato seja manso):
- Levante o lábio superior do animal e observe as gengivas. Elas devem estar róseas, palidez excessiva pode indicar anemia;
- A língua deve ter coloração rósea sempre. Se o seu animal apresentar a língua arroxeada (exceto os chow chows) ou azulada após exercitar-se, consulte o veterinário;
- Observe se todos os dentes estão firmes e inteiros. Dentes moles ou quebrados podem causar dor ao animal;
- A presença de tártaro, placas duras e amareladas nos dentes, conferem um hálito bem desagradável ao seu amigão. Se for o caso, leve-o para uma limpeza dentária;
- Podem aparecer verrugas em abundância na boca ou lábios dos animais, assim como placas brancas no interior da boca. Nesses casos, consulte o veterinário.

Atenção para o focinho:
- Normalmente ele está úmido e frio;
- Não deve haver secreção, a menos que o dia esteja muito quente, quando o animal pode "transpirar" pelo focinho;
- Focinho seco e quente nem sempre indica febre. Se isso ocorrer, observe o animal e aguarde outros sinais como perda de apetite. No caso de febre, além do focinho, as patas e orelhas ficam muito quentes;
- Focinho despigmentado (branco) exige a proteção de um filtro solar.

2. Pelagem
Examine a pelagem do seu animal com atenção:
- Queda uniforme de pelos, sem apresentar falhas, pode tratar-se de muda anual;
- Observe a presença de parasitas como pulgas, carrapatos ou bernes (a pele apresenta um orifício e um nódulo abaixo dele);
- Cães podem ter piolhos, parasitas que não se movem, são pequenos e acastanhados. Surgem em condições de higiene precárias em canis e gatis;
- Falhas na pelagem, crostas ou ferimentos devem ser analisados pelo veterinário;
- A presença de nódulos ou verrugas grandes e/ou numerosas também merecem a atenção do veterinário.

3. Corpo
O exame de órgãos internos não é possível ao leigo. Se houver problema em qualquer órgão sempre haverá uma manifestação externa como vômitos, diarreia, excesso ou falta de urina, ingestão exagerada de água, tosse, cansaço, dor ao se movimentar ou tentar pular, "engasgo" após exercício ou excitação, etc. Se notar algum desses sinais, que perdurem por mais de 2 dias, leve seu animal ao veterinário.

- Observe se o seu animal está acima do peso. Esse é um parâmetro muito subjetivo, pois aquilo que pode ser "obesidade" para o veterinário, pode não ser para o dono do animal. Se as costelas do cão/gato estiverem aparecendo, é fácil deduzir que ele esteja abaixo do peso. Por outro lado, se o animal perder a "cintura" (curvatura da região do flanco), desconfie que ele esteja muito gordo;
- Barriga inchada nem sempre é sinal de muita comida, o animal pode ter vermes;
- Na região do ventre (parte inferior da barriga), note se há algum volume na cicatriz do umbigo. Cães e gatos também podem ter hérnia, principalmente os filhotes.

No caso das fêmeas, principalmente, é preciso examinar todas as tetas (cadeia mamária) em busca de nódulos, inchaços e secreções. As cadelas e gatas podem ter tumores, benignos ou não, nas glândulas mamárias. Nas fêmeas castradas antes do primeiro cio, ou até 1 ano de idade, a chance desses tumores é muito pequena. A castração é um método de prevenção.

4. Patas
Flexione e estenda os membros do seu animal suavemente:
- Se ele sentir qualquer dor, que persista a um segundo exame, leve-o ao veterinário. Alguns animais detestam que mexam em suas patas.Tente diferenciar a dor do medo;
- Olhe entre os dedos das patas e procure por parasitas (carrapatos) ou ferimentos;
- Faça o mesmo na parte de baixo, entre as "almofadinhas" (coxins) dos pés;
- Se as unhas estiverem muito compridas, leve o animal ao pet shop ou ao veterinário para apará-las.

5. Genitais
No macho, constitui-se do pênis, prepúcio (pele que recobre o pênis), testículos e bolsa escrotal (pele que reveste os testículos). Na fêmea, você observará a vulva que a porção externa da vagina.
- Tanto no macho quanto na fêmea, observe a presença de secreção nos genitais. Se for abundante, procure o veterinário sem demora, principalmente, se você tiver uma fêmea acima de 7 anos;
- No macho, note se os dois testículos estão na bolsa;
- Atente para a pele que reveste os testículos ("saquinho"), ela deve estar livre de irritações ou feridas;
- Os 2 testículos devem apresentar o mesmo tamanho.

6. Cauda
Curto ou longo, não esqueça do rabinho do seu amigão. É em sua base que as pulgas gostam de se aglomerar causando desconforto e feridas pela coceira. Animais de cauda longa e pesada podem ter ferimentos na ponta. Chegando na cauda, o exame do seu animal estará completo!

ATENÇÃO! Esse exame básico NÃO SUBSTITUI O ATENDIMENTO VETERINÁRIO, pelo contrário, ele visa reconhecer problemas prematuramente para você buscar ajuda do profissional veterinário à tempo. Consulte o veterinário regularmente.
Fonte: www.webanimal.com.br

Alergia em animais: Sintomas, diagnóstico e tratamento


É muito frequente encontrarmos animais alérgicos?

Sim. Da mesma forma que os humanos, os cães e gatos são frequentemente acometidos de doencas alérgicas. Estima-se que entre 25 a 30% de todos os cães sofrem de alguma doença alérgica. As doenças alérgicas nos cães são a causa mais frequente de consultas nas clínicas veterinárias das grandes cidades.

Quais são as alergias mais comuns nos animais?

Em um país de clima tropical como o nosso, os alérgenos mais importantes são os fungos e bolores, seguidos de inalantes encontrados dentro das casas tais como: lã, algodão, juta/sisal, fumaça de tabaco, carpete e gramas das mais variadas. Em algumas regiões do Brasil, tais como o interior do estado de São Paulo e na região Sul do país, o alérgeno mais importantes é o pólem das árvores. Os alimentos são responsáveis por aproximadamente 10% dos casos de alergias.

Como saber o que está causando alergia no animal?

Descobrir as causas da alergia nos cães e gatos é muito fácil. Já existe no Brasil um teste que é feito com uma pequena amostra de sangue. Este teste verifica se o animal e alérgico para um painel de 90 substâncias. Nós já realizamos mais de 3.600 testes no Brasil desde o ano de 1992.

Se meu animal é alergico e ele cruzar, os filhotes serão alérgicos também?

As alergias tem um forte componente genético e ambiental. Nem sempre filhotes de pais alérgicos vão desenvolver alergias, mas a probabilidade existe e é bem elevada, embora o fator ambiental tambem seja responsável pelo desenvolvimento das alergias. É muito frequente encontrarmos proprietários de cães alérgicos também serem alérgicos. Isto tem uma relação direta onde o animal e o proprietário vivem.

A alergia tem cura?

Não! As alergias não têm cura. Elas podem ser controladas através de vacinas específicas, também conhecidas como IMUNOTERAPIA, que consiste em injetar no animal, de maneira gradativa, concentrações crescentes das substâncias às quais o animal é sensivel. Pode ser feito também o controle das doenças de pele que normalmente estão associadas às alergias.

É verdade que o animal alérgico que se coça o tempo todo pode vir a ter infecção de pele?

Sim, infecções de pele são os sintomas mais frequentemente encontrados nos animais alérgicos. Os animais, quando se coçam com as patas ou com a boca, abrem pequenas fissuras na pele, por onde entram bactérias. Estas bactérias se reproduzem nas camadas internas da pele, causando lesões, algumas delas bastante graves.

A grande maioria dos animais alérgicos é tratada com cortisona. Esse tratamento é eficaz?

Primeiramente, a utilização de cortisonas não se constitui em um tratamento, mas somente um paliativo para evitar os sintomas das alergias. Existem vários tipos de cortisonas ou corticosteróides. As cortisonas de curta duração, aquelas que são eliminadas do organismo em um curto período de tempo, podem ser utilizadas por períodos curtos para diminuir a coçeira. As cortisonas de longa duração, também chamadas de cortisonas de depósito (aquelas injeções de coloração branca aplicadas a cada 15 ou 30 dias de intervalo), não devem jamais ser utilizadas. Apesar de muitos profissionais no Brasil se utilizarem com muita frequência deste tipo de cortisona, não existe no mundo nenhuma indicação técnica para a utilização deste tipo de cortisonas para tratamento das alergias dos cães.

Quando se opta por um tratamento à base de cortisonas, o profissional deve alertar os proprietários dos riscos para a saúde do animal que estes produtos apresentam.

Como podemos tratar as alergias sem o uso da cortisona?

Existem várias alternativas para o tratamento das alergias dos cães e gatos sem a utilização das cortisonas. A principal delas é a imunoterapia, que consiste na aplicação de concentrações dos alérgenos sensíveis por um período de tempo que pode variar de nove meses até toda a vida do animal. As vacinas de alergia consistem em 3 frascos ampola contendo concentrações crescentes de alérgenos (substâncias que causam as alergias). Com a imunoterapia, o animal vai se tornando cada vez menos sensível aos alérgenos. Obviamente, a imunoterapia não deve ser o tratamento único, pois na grande maioria dos casos as alergias vem acompanhadas de várias doencas de pele, que precisam ser diagnosticadas e tratadas de acordo. Existem inúmeras doenças que podem ser confundidas com alergias.

Em quanto tempo podemos observar uma melhora no animal tratado com vacinas?

Aproximadamente 5 meses após o início do tratamento. Isto pode variar de paciente para paciente. Alguns animais começam a manifestar melhora no quadro após um mês, e outros podem demorar até 9 meses para começarem a melhorar.

Ele terá que tomar vacinas a vida toda?

Para a grande maioria dos pacientes a resposta é SIM! As alergias são disfunções imunológicas que devem ser acompanhadas durante toda a vida do animal.

Fonte: www.webanimal.com.br

Publicado por:
Logomarca do Mundo do Cachorro

Evite as escaras de decúbito ou "calos" nos animais


Escaras de decúbito são lesões de pele que aparecem com frequência em animais de porte grande e médio. Nada mais são do que "calos de apoio" causados pelo contato da pele com superfícies duras, como o piso. Algumas regiões do corpo que possuem menor revestimento de gordura, como é o caso de "cotovelos" e "calcanhares" são as mais atingidas. Quando o animal se deita, seu peso faz com que as "pontas" dos ossos se atritem contra o solo, tendo apenas a pele como proteção.

Para compensar esse impacto, a pele começa a se espessar, ganhando o aspecto de um calo. Essa é a maneira que o organismo encontra de compensar a falta de gordura nessas áreas.

As escaras de decúbito não causam dor ao animal, porém, em alguns casos elas podem ressecar, rachar e inflamar bastante. Nessa situação, as escaras se transformam num processo bastante doloroso.

Para evitar, ou pelo menos minimizar o aparecimento das escaras de decúbito em cães grandes e médios, procure providenciar um local macio para o animal se deitar. Um colchonete ajuda bastante a diminuir o impacto dos ossos com o chão. Lembre-se que quanto mais duro e áspero for o piso do local onde o animal vive, maiores as chances das escaras aparecerem e causarem problemas. Cães que vivem em jardins ou deitam-se diretamente sobre a terra, apresentam menos escaras do que aqueles que vivem em quintais revestidos por piso de cimento ou cerâmico.

O peso do cão também é um fator predisponente. Se ele for ou estiver muito pesado, mais escaras de decúbito ele terá. O peso do cão deve ser proporcional ao seu tamanho. Se ele estiver gordo, é preciso exercitá-lo e diminuir o alimento para que chegue ao peso correto.

Além dessas duas medidas, providenciar um local macio para o cão se deitar e controlar seu peso, o uso de óleo nas regiões predispostas ao aparecimento de "calos" irá ajudar bastante. Aplicar produtos à base de uréia ou mesmo um pouco de óleo vegetal ou mineral nos cotovelos e calcanhares dos cães evitará rachaduras e poderá até reduzir as escaras existentes no local.

Sabia que alguns cães e gatos precisam usar protetor solar?


Você já ouviu falar que cães e gatos precisam usar protetor solar? Para alguns, isso pode soar como um exagero, no entanto, já existem protetores solares específicos para animais e eles são realmente necessários em alguns casos.

Cães e gatos podem apresentar câncer de pele, assim como as pessoas. Da mesma forma que elas, existem alguns indivíduos mais susceptíveis. No caso de humanos, pessoas com pele e olhos muito claros são as mais atingidas.

O principal motivo para o aparecimento da doença: exposição, sem proteção e exagerada, ao sol. Nos animais, as coisas não são diferentes. Cães e gatos com pele e pelagem clara ou albinos, focinho despigmentado, e que ficam horas expostos ao sol (afinal, todo animal gosta de se esticar e tirar uma soneca num dia ensolarado), são sérios candidatos ao câncer de pele.

As áreas mais atingidas nos animais claros são: focinho, cabeça e as pontas das orelhas. O câncer de pele pode manifestar-se como uma ferida que não cicatriza, apesar das tentativas de tratamento. Quando isso ocorre, é necessário fazer uma biópsia da lesão, para saber do que se trata aquele ferimento.

Felizmente, cada vez mais os proprietários são orientados pelos veterinários sobre os riscos da exposição ao sol nesse grupo de animais mais sensíveis. Protetores solares da linha humana podem ser usados em cães e gatos, no entanto, é mais conveniente buscar produtos da linha veterinária para evitar processos alérgicos.

Animais predispostos ao câncer de pele, ou seja, claros, albinos ou despigmentados, não devem ficar muitas horas expostos ao sol, na medida do possível. Prefira passear com seu cão em horários antes das 11h e após as 15h. E não esqueça de aplicar protetor solar, em você e no seu animal.
Fonte: www.webanimal.com.br