domingo, 18 de janeiro de 2015

Indicação de cada cenário e seu cronograma de vermifugação de cães e gatos

Importante: Vermifugando seu animal


A grande maioria dos parasitas que acometem os animais são zoonóses, ou seja, causam enfermidades aos seres humanos. Os sintomas e lesões são de acordo com a espécie do parasita e a quantidade deste no organismo.

Existem três cenários possíveis: filhotes de mãe vermifugada, filhotes de mãe não vermifugada e animais adultos. 

Abaixo, a indicação de cada cenário e seu cronograma de vermifugação. 

Filhotes de mães não vermifugadas:

1.1. 1ª dose de vermífugo de amplo espectro aos 21 dias de idade;

1.2. 2 ª dose aos 36 dias;

1.3. 3ª dose aos 57 dias.

1.4. Em seguida, repete 1 ou 2 vezes antes do término das vacinas, que é com 150 dias.

Após 60 dias faz-se exame de fezes.

Filhotes de mães vermifugadas:

2.1. 1ª dose de vermífugo de amplo espectro com 30 à 35 dias de vida e após 15 dias repete-se.

2.2. Repete 1 ou 2 vezes durante a vacinação.

Após 60 dias faz-se exame de fezes.

Cães e gatos adultos:

3.1. Vermifugação e 2 à 3 vezes ao ano.

Importante: ao sair para passear com o seu animal, recolha as fezes que ele produzir nas vias públicas, pois é dever de todo proprietário. Inclusive, dependendo do estado, já existe até punição judicial (multa).

As praias não são um local adequado para levar o seu cão. As areias podem estar contaminadas com as fezes de animais, sem controle parasitário.

Lembre-se: procure um médico veterinário para orientações. Ele é o profissional mais capacitado para tratar do seu animal. Esta matéria serve, apenas como indicativa. Não substitui a consulta com o veterinário.

Fungos, insetos, roedores, anfíbios, aves e até aranhas são usados contra o carrapato-de-boi, o R. microplus


O carrapato do boi, Rhipicephalus (Boophilus) microplus,
é um dos principais ectoparasitas presentes
no Brasil, e que, segundo estimativas, poderia gerar
um prejuízo estimado superior a 2 bilhões de dólares
ao país (GRISI et al., 2002).

Esse carrapato possui um ciclo parasitário do tipo monoxeno, no
qual a fêmea, no animal, após ser fecundada por um macho e realizar
o repasto sanguíneo, cai ao solo, procurando um lugar escuro
para a postura. Após cerca de um mês no verão e dois a três meses
no inverno, as larvas eclodem, sobem no capim e ficam juntas na
ponta da folha aguardando a passagem do hospedeiro (VERÍSSIMO;
MACHADO, 1995); quando este passa e esbarra em uma aglomeração
de larvas, elas rapidamente se espalham por seu corpo.

Enquanto estão no solo ou ainda no corpo do animal, vários
inimigos naturais dos carrapatos colaboram para o controle desse
parasita. Devido a dificuldade atual no controle químico dos carrapatos
em função do desenvolvimento de resistência aos antiparasitários
(FURLONG; Martins; Prata, 2007), há necessidade de se investigarem
alternativas para o controle desse parasita. Vários predadores,
entre fungos, bactérias, animais vertebrados e invertebrados, já foram
identificados, com perspectivas para emprego no controle biológico.

Nesta revisão são apresentadas de forma sucinta alguns dos inimigos
naturais do carrapato R. microplus determinados até o momento,
com ênfase aos trabalhos realizados no Brasil, discutindo-se as possibilidades
de seu uso no controle biológico deste ixodídeo.


Invertebrados

Formigas
As formigas parecem ser o inimigo natural mais comum
do carrapato. Em 1984, Rocha encontrou quatro espécies
de formiga exercendo o predatismo sobre R. microplus:
Solenopsis saevissima (formiga “lava-pés”), Componotus
rengeri (formiga “sapé”), Ectatoma quadridens, e
uma formiga não identificada que ele chamou de
“formiguinha vermelha caseira”. Destas, a formiga
“lava-pés” foi identificada como o maior predador
invertebrado nas regiões de estudo: Jaboticabal, São
Paulo e Campo Florido, Minas Gerais (ROCHA, 1984).

Essa espécie de formiga concentrava muitos indivíduos
sobre uma única teleógina ou partenógina, perfurandolhe
a cutícula e consumindo suas partes moles. Essa
formiga também foi relatada predando teleóginas em
Curitiba, Paraná por Falce e Hamann (1991). Ainda
no Estado de Minas Gerais, em Juiz de Fora, Chagas,
Furlong e Nascimento. (2002) observaram o predatismo
de formigas da espécie Pachycondyla, sendo P. striata
mais ativa do que P. obscuricornis, e verificaram que no
verão o predatismo foi significativamente maior do que
no inverno (50,5% versus 33,3%).

Aranhas
Dentre as aranhas, o espécime de Phoneutria nigriventer
(“aranha armadeira”) completou seu ciclo biológico, alimentando-
se exclusivamente de carrapatas ingurgitadas.
Uma outra aranha, não identificada, também foi encontrada
predando teleóginas (ROCHA, 1984).

Dipteros
Dentre os dipteros, os da espécie Megaselia scalaris são
muito atraídos por teleóginas e seus ovos, onde colocam
suas larvas que se alimentam do corpo da teleógina, até
atingirem a forma de pupa, destruindo-a totalmente.
Rocha et al. (1984a) constaram que a umidade é importante
para essa postura. Esta espécie também foi descrita
por Andreotti et al. (2003) predando R. microplus, e foi
mantida por seis gerações em laboratório, com o emprego
de teleóginas como alimento para as larvas de M.
scalaris (Miranda-Miranda et al.).

Outros insetos
Goulart et al. (1986) demonstraram que os insetos da
família Forficulidae (vulgarmente conhecidos como
“tesourinha”) predam ovos de carrapato, consumindo,
cada indivíduo, 1.800 ovos, em média, em um período
de 12 dias.


Vertebrados
Roedores
Ratos de telhado (Rattus rattus) e ratazanas (Rattus
norvegicus) foram atraídos por ratoeiras iscadas com teleóginas
de R. microplus (FALEIROS; ROCHA; ROCHA
WOELZ, 1983). A convivência milenar entre o carrapato
e estes mamíferos seria a origem deste predatismo
(Rocha, 1984). Um rato diferente das espécies anteriormente
citadas, porém não identificado, foi pego em
ratoeiras com iscas de teleóginas (ROCHA, 1984).

Anfíbios
O sapo da espécie Bufo paracnemis foi pego em armadilha
do tipo alçapão, utilizando-se fêmeas ingurgitadas
de R. microplus como iscas e em suas fezes foi encontrado
o exoesqueleto de uma delas, demonstrando que
este carrapato servia como alimento para essa espécie de
sapo (VERÍSSIMO et al., 1985). Em sapos mantidos em
biotério pela mesma equipe, foi constatado que os sapos
dessa espécie além de ingerirem teleóginas de R. microplus
também foram ávidos por Amblyomma cajennense,
Rhipicephalus sanguineus e Anocentor nitens, quando
oferecidos em suas diversas fases de desenvolvimento:
adultos, machos e fêmeas, ninfas, e larvas (GARCIA
et al., 1985). Também Rocha e Vasconcelos (1989) capturaram
sapos da espécie B. paracnemis com a armadilha
contendo teleóginas como iscas, conforme descrito por
Veríssimo et al. (1985).

Aves
Galinhas domésticas são conhecidas por serem ávidas
por carrapatos (ROCHA, 1984; SAMISH; GINSBERG;
GLAZER, 2004). Hassan et al. (1991), na África, demonstraram
o potencial destas aves como predadores
de carrapatos. Na ocasião, foi observado o predatismo
das aves sobre carrapatos de várias espécies e estágios,
tanto no chão como diretamente sobre os animais,
sendo encontrada uma média de 81 carrapatos por ave
necropsiada. Hassan, Dipeolu e Munyinyi (1992) verificaram
que após 3 a 4 horas de convivência junto com os
bovinos, as aves exerciam uma boa redução do número
de carrapatos que parasitava os animais. Constataram,
ainda, ser necessário um período de oito a dez semanas
para que as galinhas de raças não locais adquirissem o
comportamento de ingerir os carrapatos nos bovinos,
ao contrário das galinhas nativas, que, assim que principiavam
à convivência com os bovinos já iniciavam o
comportamento de ingestação dos carrapatos.

O uso de galinhas para “limpeza de pastos”, para onde
são levadas em grande número ao final de um ciclo de pastejo
de ruminantes, a fim de comer carrapatos e helmintos
deixados na pastagem, já é rotina usada na agropecuária
orgânica, porém, ainda são poucas as pesquisas disponíveis
sobre a ação desse predador e do efeito desse manejo
na redução da infestação das pastagens em nosso país.

Outras aves também se mostraram importantes predadores
do carrapato, como a garça “vaqueira”, Egretta
ibis. Em quatro necropsias efetuadas por Alves Branco
et al. (1983, apud VERÍSSIMO; MACHADO, 1995) em
um bando de 26 garças que acompanhavam um grupo
de bovinos altamente infestados, foi verificado que estas
aves silvestres tinham potencial de reduzir em até 66% o
número de carrapatos dos animais.

O “Chimango” ou “Gavião Chimango” (Milvago chimango)
também foi observado predando carrapatos R.
microplus, sendo encontrado, em quatro aves necropsiadas,
uma média de 122 carrapatos (variou entre 29
a 488), teleóginas e estágios imaturos, por ave (ALVES
BRANCO; PINHEIRO, 1987, apud VERÍSSIMO 1995).
Estes autores citaram outros pesquisadores que verificaram
o predatismo do pássaro Molotrus bonariensis,
vulgarmente conhecido como “vira-bosta” sobre carrapatos
R. microplus.

O gavião pomba e a galinha D’Angola também são
citados como predadores de carrapatos (ROCHA, 1984).
Barci (1997) observou que bovinos mantidos em pastos
próximos à mata apresentavam menos carrapatos
do que em pastos distantes de matas, pois, naquela área,
havia muitas aves que poderiam ser predadoras do carrapato
R. microplus.

Samish, Ginsberg e Glazer (2004) relacionaram 50
espécies de pássaros que têm sido referidas como comedores
de carrapato, porém, poucas parecem ter os
carrapatos como fonte primária de alimentação. Um
exemplo disso são as aves conhecidas como oxpeckers,
pássaros que vivem nas costas de grandes mamíferos
africanos, alimentando-se exclusivamente de carrapatos.

Destacaram ainda que essas aves têm sido re-introduzidas
em áreas da África onde esses pássaros haviam desaparecido,
provavelmente, em função de redução no número
de animais de caça, do aumento do uso de carrapaticidas
envenenando as aves e, possivelmente, pela redução da
população de carrapatos. No entanto, os esforços para a
sua re-introdução, o aumento dos animais de caça e o uso
de carrapaticidas mais seguros para as aves (piretroides
e amitraz), parecem ter resultado no aumento da sua população
ao longo das últimas duas décadas.



Fungos e Bactérias
Fungos
No Brasil, várias equipes têm trabalhado com o emprego
de fungos para o controle do carrapato dos bovinos.
Apesar de terem sido obtidos resultados promissores nos
ensaios realizados em laboratório, os resultados alcançados
a campo, (CASTRO et al., 1997; CORREIA et al., 1998;
BAHIENSE et al., 2007; BITTENCOURT et al., 1999), ou
no pasto (BITTENCOURT et al., 2003; GARCIA et al.,
2011), têm sido pouco satisfatórios. O fungo da espécie
Metarhizium anisopliae tem sido um dos mais estudados
com potencial de controle biológico do carrapato em
todo o mundo. Entretanto, conforme Samish, Ginsberg
e Glazer (2004), o uso destes organismos apresenta como
desvantagens a demora para matar os carrapatos, a necessidade
de umidade para germinação e esporulação, a
susceptibilidade à radiação ultravioleta, e a possibilidade
de algumas cepas afetarem o desenvolvimento de outros
artrópodes, que não carrapatos. Ojeda-Chi et al. (2011)
realizaram vasta revisão bibliográfica sobre a relação
entre esse fungo e o carrapato Rhipicephalus microplus,
abordando vários aspectos importantes, incluindo particularidades
relativas a penetração do fungo no carrapato,
a razão da morte do carrapato, o seu efeito em outros
insetos de importância veterinária e também discutem os
resultados de pesquisas efetuadas in vitro e in vivo.

Basso et al. (2005), estudando a aplicação do isolado
E9 de M. anisopliae (1,8 x 108 conídeos mL-1) em
canteiros de 1m2 de área, com as gramíneas Tifton 85 ou
Brachiaria brizantha (mantidas à altura de 25cm), encontraram
variação na redução do número de larvas de
carrapatos entre 87% e 94%, sendo este efeito observado
em até 48 dias após a aplicação. Analisaram o efeito da
forrageira na eficácia do fungo e constataram mais efetividade
quando ele foi aplicado na gramínea Tifton 85.

Bahiense, Fernandes e Bittencourt (2006) demostraram
em laboratório que quando o fungo M. anisopliae foi
aplicado junto com carrapaticida de base piretroide em
larvas de R. microplus resistentes a esse produto, houve
aumento na taxa de mortalidade das larvas, alcançando
índices de até 96,9%, indicando que a associação do
fungo com o carrapaticida pode ser uma estratégia auxiliar
para o controle integrado do ectoparasita.

Até o momento, o melhor resultado com a utilização
do M. anisopliae foi obtido no México com o isolado
“Ma34” empregado na concentração de 108 conídios-/
mL, no qual Alonso-Díaz et al. (2007) aplicaram o fungo
diretamente sobre o animal, no horário vespertino, quatro
vezes, com intervalo de 15 dias entre as aplicações,
sendo o efeito observado a partir do 30o dia da primeira
aplicação, com eficácia variando entre 49% a 91%. Ojeda-
Chi et al. (2010), também no México, utilizaram o isolado
Ma34 juntamente com o isolado Ma14 e encontraram resultados
satisfatórios no controle de larvas na pastagem.

Como o M. anisopliae é sensível à radiação solar ultravioleta
(FRANCISCO et al., 2008), diversos autores têm
recomendado que a sua aplicação seja realizada após às 17
horas (ALONSO-DÍAZ et al., 2007; GARCIA et al., 2011).
Quinelato et al. (2012) avaliaram a virulência in vitro
de 30 isolados de M. anisopliae provenientes de diferentes
regiões geográficas do Brasil. Três isolados mostraram-se
promissores para uso no controle biológico do carrapato
R. microplus, causando a morte de 100% de larvas em
baixa concentração de conídios.
Outras espécies foram encontradas infectando carrapatos,
e estudadas quanto ao uso potencial no controle
biológico do carrapato R. microplus. Alecanicillium lecanii
foi estudada por Angelo et al. (2010), que avaliaram
seu efeito in vitro sobre larvas e fêmeas ingurgitadas
de R. microplus, no laboratório. Os resultados obtidos
indicaram que o fungo é promissor no controle biológico
deste carrapato. A maioria das fêmeas ingurgitadas
imersas em suspensões de óleo mineral (15%) adicionado
de 1 x 108 conídeos/mL deste fungo morreram
antes mesmo de iniciarem a postura, o que resultou em
97,6% de controle do carrapato.
Fernandes et al. (2011), estudaram 60 isolados de
fungos in vitro, dos quais cinco pertencentes ao gênero
Beauveria, além de Engyodontium albus (=Beauveria
alba), e identificaram cinco com potencial para o controle
do carrapato.

Barci et al. (2009a) investigaram o efeito de Beauveria
bassiana sobre larvas de R. microplus e constataram, in
vitro, que os isolados IBCB21 e IBCB66 foram os mais
virulentos dentre os 30 avaliados, quando usados na
concentração de 5 x 108 conídios/ml, sendo que o isolado
IBCB66 foi o de melhor produção massal em meio
de arroz pré-cozido. Barci et al. (2009b) também analisaram
a compatibilidade dos isolados desse fungo com
carrapaticidas químicos, e verificaram que, dentre os carrapaticidas
empregados, a deltametrina foi a única base
que não apresentou efeito tóxico sobre o fungo..

Bactérias
Duas bactérias, Cedecea lapagei e Escherichia coli foram
isoladas por Brum e Teixeira (1992) do intestino de teleóginas
doentes. Esses autores observaram que teleóginas
sadias imersas por cinco minutos na suspensão dessas
bactérias tiveram menor massa de ovos e alta porcentagem
de danos visíveis; ao injetarem uma suspensão
dessas bactérias nas teleóginas o efeito foi ainda mais danoso,
pois 100% das fêmeas deixaram de fazer a postura.
Brum, Teixeira e Silva (1991), além de testarem o efeito
de uma injeção com uma suspensão de C. lapagei em teleóginas
in vitro, que resultou em 100% de mortalidade
e nenhuma postura, observaram, durante um ano, a
ocorrência de infecção natural em teleóginas na natureza
no campus da Universidade Federal de Pelotas, RS,
encontrando maior porcentagem de fêmeas infectadas
nos meses cujas temperaturas médias mínimas ficaram
abaixo de 15ºC, com pico no mês de junho, no qual 40%
das fêmeas colocadas no ambiente adoeceram.

Miranda-Miranda et al. (2010), no México, em infestações
artificiais, encontraram cerca de 5% de teleóginas
que apresentavam sintomas de infecção bacteriana. O
cultivo bacteriano possibilitou o isolamento da bactéria
Staphylococcus saprophyticus como patogênica para R.
microplus. Esta bactéria também foi isolada de larvas
sadias, porém causou efeitos deletérios somente nas fêmeas
ingurgitadas.

Nematódeos
Nematódeos da família Steinemematidae e
Heterorhabditidae têm sido apontados como potenciais
controladores biológicos de carrapatos
(SAMISH; GINSBERG; GLAZER, 2004). No Brasil,
estudos in vitro com Heterorhabditis bacteriophora
(VASCONCELOS et al., 2004; MONTEIRO et al., 2010),
Heterorhabditis indica (ARAÚJO et al., 2011a,b; SILVA
et al., 2012), Steinerma glaseri (CARVALHO et al., 2010;
VASCONCELOS et al., 2004), Steinerma carpocapsae
(FREITAS-RIBEIRO et al., 2005; MATOS et al., 2011a),
e Steinerma feltiae (MATOS et al., 2011b), demonstraram
ação deletéria potencial destes sobre telóginas de
R. microplus, inclusive após exposição a diferentes carrapaticidas
(ARAÚJO et al., 2011c; MONTEIRO et al.,
2011). A ação desses nematódeos acontece devido à
sua penetração através de aberturas naturais da teleógina
(aparelho bucal, ânus, espiráculos respiratórios) ou
ativamente pela cutícula. Uma vez dentro da teleógina,
estes helmintos liberam bactérias que se propagam e se
multiplicam, matando o parasita por meio de toxinas
liberadas nesse processo (HAZIR et al., 2003).

Bovinos
Dentre os animais vertebrados, o maior inimigo do carrapato
é o próprio bovino, que pode apresentar diferentes
níveis de resistência a esse parasita. Sabe-se há muitos
anos que os bovinos de raças zebuínas são mais resistentes
a esses parasitas, apresentando menor número
e tamanho de teleóginas que os das as raças taurinas
(VILLARES, 1941). O fato das larvas terem dificuldade
em se fixar e completar o ciclo em bovinos resistentes,
tornando-se fêmeas ingurgitadas menores e mais leves,
tem um grande impacto epidemiológico. Rocha (1984)
referiu que fêmeas retiradas de animais resistentes
(Nelore) são mais leves, consequentemente, pondo menos
ovos e originando um número muito menor de larvas
do que aquelas retiradas de hospedeiros suscetíveis. O
número de ovos postos por uma teleógina é função do
peso que atingem, consequência direta da capacidade de
ingestão de sangue do hospedeiro (ROCHA et al., 1984b;
SANTOS; FURLONG, 2002), e pequenas massas de ovos
sofrem com a dessecação, diminuindo, assim, o número
de larvas viáveis (MORAES et al., 1989).
Nas raças europeias, podem ser encontrados animais
resistentes, no entanto estes são a minoria da população.

Em relação a animais mestiços, o descarte dos mais suscetíveis
em uma população é recomendado como forma
de controle do carrapato (POWELL; REID, 1982).

A raça zebuína Gir vem sendo selecionada há três décadas
para o aumento da produção de leite por meio de
testes de progênie de touros. Veríssimo et al. (2002) verificaram
a resistência de vacas Gir, comparada com mestiças
e Holandesas no mesmo sistema de produção a pasto, no
qual não houve necessidade de aplicações de carrapaticida
para controle do carrapato nas zebuínas, durante o ano de
observação. A raça Holandesa é uma das mais suscetíveis
ao R. microplus (UTECH; Wharton ; Kerr , 1978;
VERÍSSIMO et al., 2002). No entanto, o cruzamento de
animais desta raça com outros da raça zebuína confere
resistência aos descendentes mestiços, que são tão mais
resistentes quanto maior for a participação da raça zebuína
no genótipo (OLIVEIRA; ALENCAR, 1990).

Veríssimo (1993), revisando os prejuízos causados
pelo carrapato, concluiu que este inseto não traz prejuízo
algum a bovinos resistentes, mas pode levar um animal
suscetível à morte, sendo um problema constante para a
pecuária leiteira, baseada em animais puros e, ou, mestiços
com alto grau de sangue europeu, suscetíveis ao
parasita. Destacou ainda, que a pecuária de corte nacional
é baseada na raça Nelore, o gado mais resistente ao
carrapato, segundo sua revisão.

Em gado de corte, Marini et al. (2010) verificaram
que novilhas mestiças recém-desmamadas (8-9 meses de
idade) ½ Angus x ½ Nelore criadas a pasto, ganharam
mais peso, mesmo tendo significativamente mais carrapatos
que novilhas Nelore e Guzerá, sem a necessidade
de aplicação de carrapaticida por 11 meses de observação
o que demonstrou que o cruzamento de raça européia
especializada na produção de carne com a raça Nelore
pode ser uma estratégia sustentável e econômica para
aumentar a eficiência de produção de carne no Brasil.
Veríssimo et al. (2004) constataram que 73% de vacas
Jersey criadas em uma propriedade no estado de
São Paulo, Brasil, poderiam ser consideradas resistentes
ao carrapato, corroborando as conclusões de UTECH;
Wharton ; Kerr , 1978, que demonstraram a maior
resistência dessa raça frente à infestação por carrapatos.

Conclusões
A criação de bovinos resistentes ao carrapato é a forma
mais eficaz (controle efetivo da população de carrapatos),
econômica (não há gastos com insumos para seu
controle) e ecológica (sem resíduos para o ambiente)
atualmente usada no controle do carrapato R. microplus.

Na pecuária de corte o problema do carrapato
é minimizado com a criação de raças zebuínas, e os
cruzamentos de animais resistentes (zebuínos) com suscetíveis
(europeus), assim como a criação da raça Jersey,
contribuem para o controle biológico do carrapato na
pecuária de corte e leiteira.

O fungo Metarhizium anisopliae é o controlador biológico
do carrapato mais estudado até o presente momento,
mas outros estudos deverão ser realizados para que se
torne uma realidade no controle do carrapato em raças
suscetíveis, e pesquisas deverão ser desenvolvidas no sentido
de se verificar o impacto da aplicação desse fungo
sobre outros inimigos naturais do carrapato tais como
insetos (ex: formigas) e nematódeos entomopatogênicos,
pois, não se deve introduzir/aumentar artificialmente a
presença de um controlador biológico em detrimento de
outros igualmente importantes nessa tarefa.

Algumas espécies de formigas são importantes predadores
do carrapato nas pastagens.

Galinhas domésticas têm grande potencial para serem
utilizadas no controle biológico do carrapato, no entanto,
ainda há poucos estudos científicos com este predador.


Fonte: 
Revista MV&Z


Cuidados intensivos em pets acelera e assegura a recuperação pós-operatória.


A relação entre o proprietário e seu animal de estimação
tornou-se bastante estreita nos últimos anos. Estes proprietários
mostram-se dispostos a oferecer melhor assistência médica veterinária
aos seus animais de companhia. A internação para tratamento
intensivo muitas vezes define o prognóstico bem como
acelera e assegura a recuperação pós-operatória.

Ainda que recentemente os avanços tecnológicos corroborem
com a monitoração de pacientes graves, é importante ressaltar
a atenção integral do veterinário a estes pacientes, com
o intuito de observar e intervir nas discretas alterações clínicas
que podem ser letais.

O objetivo do tratamento intensivo é detectar alterações na
função orgânica, antes que essas disfunções se tornem falência
orgânica. Na admissão do paciente na UTI o foco do exame
físico deve ser o sistema cardíaco e respiratório, priorizando a
oferta de oxigênio aos tecidos. (HACKETT, 2009). Os exames
complementares, a monitoração da hemodinâmica, da ventilação
e da oxigenação suplementará as informações obtidas no
exame físico (BOAG; HUGHES, 2005).

A monitoração hemodinâmica permite a detecção precoce
de alterações nos parâmetros fisiológicos. Alterações estas
que muitas vezes necessitam de intervenção terapêutica rápida
(RHODES; GROUNDS; BENNET, 2005). Compreende desde
os parâmetros obtidos com o exame físico até a observação eletrocardiográfica
contínua, a monitoração da pressão arterial e
da pressão venosa central, bem como as técnicas mais invasivas
como a monitoração da pressão de oclusão da artéria pulmonar,
raramente utilizada na medicina veterinária (WADDELL;
BROWN, 2009)

Em pacientes graves, o decréscimo da pressão arterial pode
significar perfusão inadequada de órgãos vitais como cérebro
e rins (ANDREWS; NOLAN, 2006). Os métodos não invasivos
incluem o sistema Doppler e o monitor oscilométrico. 

Doppler mensura somente a pressão arterial sistólica (PAS)
e seus valores são mais fidedignos que os valores fornecidos
pelo método oscilométrico, especialmente quando se trata de
animais com hipotensão grave ou com taquiarritmias (BOAG;
HUGHES, 2005). O método invasivo por meio da canulação
de uma artéria fornece medidas mais acuradas. Valores de PAS
abaixo de 90 mm Hg e de pressão arterial média menor que 60
mm Hg promovem hipoperfusão grave, necessitando de tratamento
de urgência (BOAG; HUGHES, 2005). A pressão arterial
é um parâmetro pouco sensível para determinar hipoperfusão de
moderada a grave, uma vez que mecanismos compensatórios
aumentam a freqüência cardíaca e o volume sistólico com o objetivo
de manter a pressão arterial dentro dos valores normais
(BOAG; HUGHES, 2005). Assim, a pressão arterial deve ser
avaliada em conjunto com outras variáveis clínicas e hemodinâmicas.

A pressão venosa central (PVC) é um parâmetro hemodinâmico
comumente utilizado em terapia intensiva em pacientes
submetidos à reposição volêmica. A PVC é mensurada por
meio de um cateter inserido na veia jugular e localizado na veia
cava intratorácica (Figura 1). Os valores normais de pressão venosa
central estão entre 0 e 5 cm H20 e refletem o equilíbrio
entre o volume sanguíneo venoso central, a capacitância venosa
e a função miocárdica direita (GOOKIN, 1999).

A mensuração do débito urinário avalia indiretamente o
débito cardíaco, a perfusão esplâncnica e a função renal em
pacientes graves. Valores anormais podem alertar sobre a existência
de algum problema, bem como sobre a necessidade de
ajustar a reposição volêmica destes animais. Os valores normais
devem exceder 2 ml/kg/hora, mas vale ressaltar que a interpretação
do débito urinário deve estar associada ao exame físico e
a outros parâmetros avaliados (MATHEWS, 2006).

Segundo Rivers e colaboradores (2001 a), a ocorrência de
hipoperfusão pode ser concomitante à melhora dos parâmetros
clínicos rotineiros. Nestas situações, é importante avaliar as variáveis
de oxigenação tecidual como a saturação venosa central
de oxigênio (SvcO2), obtida por meio da análise de gases no
sangue venoso central (BOAG; HUGHES, 2005). No homem, a
monitoração contínua da (SvcO2) tem sido utilizada como guia
para o tratamento de pacientes graves, demonstrando redução
da mortalidade (RIVERS, 2001b).

Com a progressão da hipoperfusão, os tecidos sofrem hipóxia,
desencadeiam o metabolismo anaeróbico produzindo lactato
e promovendo acidose metabólica. A hipoperfusão sistêmica
leve está associada a concentrações plasmáticas de lactato entre
2,5 e 4,9 mmol/L e hipoperfusão moderada a 5 e 7 mmol/L
(BOAG; HUGHES, 2005). Entretanto, o lactato parece ser um
marcador de perfusão tecidual tardio, uma vez que elevados níveis
séricos só ocorrem quando a extração de oxigênio pelos
tecidos já foi maximizada e a hipóxia tecidual persiste. Assim,
o lactato deve ser avaliado em conjunto com outros marcadores
de hipoperfusão tecidual (BOAG; HUGHES, 2005).

Assim como os níveis séricos de lactato, o déficit de base
ou excesso de base também pode ser utilizado para monitorar
de maneira indireta a hipoperfusão tecidual em pacientes graves
(SMITH et al., 2001; KARAGIANNIS et al., 2006). Em geral,
valores negativos (diferença ou déficit de base) indicam acidose
metabólica, enquanto valores positivos indicam alcalose metabólica.
(KARAGIANNIS et al., 2006).

A administração intravenosa de fluidos é uma prática bastante
comum em unidades de terapia intensiva com o intuito de
restaurar o equilíbrio entre o a oferta e o consumo de oxigênio
tecidual (RIVERS et al., 2005; HOTCHKISS; KARL, 2003).

Os cristalóides e os colóides são soluções comumente utilizadas
durante o tratamento intensivo de acordo com a avaliação física
do paciente e de seus exames complementares (GROCOTT;
HAMILTON, 2002).

Quando a hipotensão arterial persiste após a reposição volêmica,
é recomendada a terapia com vasopressores e fármacos
inotrópicos com o intuito de elevar a pressão arterial e promover
a manutenção do fluxo sanguíneo aos tecidos (BOLLER;
OTTO, 2009). 

A dopamina, fármaco mais comumente utilizado,
atua na ativação dos receptores dopaminérgicos promovendo
vasodilatação esplâncnica e maior fluxo sanguíneo aos rins
e sistema gastrintestinal. Em doses de 5 a 10μg/kg/min, a dopamina
estimula os receptores beta-adrenérgicos e em menor grau
os receptores alfa-adrenérgicos. Assim, aumenta a contratilidade
cardíaca e a freqüência cardíaca com moderado aumento na
resistência vascular sistêmica (MARIK, 2002).

A admissão em terapia intensiva de animais com distrição
respiratória é bastante freqüente. A insuficiência respiratória
ocorre quando a pressão parcial arterial de oxigênio (PaO2) é
menor que 60 mm Hg com fração inspirada de oxigênio (FiO2)
acima de 50% ou pressão parcial de dióxido de carbono arterial
acima de 50 mm Hg. Clinicamente o animal apresenta aumento
da frequência e do trabalho respiratório, bem como alteração
postural. 

A insuficiência respiratória pode ser hipoxêmica, secundária
a doença que acomete o parênquima pulmonar como
nos casos de pneumonias, edemas, e hemorragias pulmonares,
ou hipercapnica, secundária a alterações no sistema nervoso
central (SNC), músculos respiratórios e parede torácica como
nos casos de overdoses de fármacos depressores do SNC, trauma
crânio-encefálico, efusão pleural e pneumotórax entre outras
(BARTON, 2009). Independente da causa da distrição respiratória,
todos os animais devem receber suplemento de oxigênio
via máscara ou cateter nasal. 

Se a causa da falência respiratória não pode ser rapidamente identificada
e tratada como no caso,
por exemplo, da drenagem da efusão pleural, o paciente deve
ser intubado e submetido à ventilação mecânica. A monitoração
deve ser realizada por meio da oximetria de pulso bem como
pelos valores obtidos na gasometria arterial.

A manutenção da normoglicemia também é muito importante
nos pacientes graves. A glicose é fonte de energia fundamental
para o tecido do sistema nervoso que possui habilidade
limitada na utilização de outros substratos (KOENIG, 2009).

O suporte nutricional é um componente fundamental embora
muitas vezes subestimado durante o tratamento intensivo.
Os animais graves desenvolvem balanço energético e
protéico negativo que comprometem o sistema imunológico,
tornando-os susceptíveis a infecções e aumentando a mortalidade.

A avaliação física deve ser diária e a dieta planejada
conforme o quadro clínico apresentado. A via de escolha é a
enteral, no entanto em situações nas quais o trato gastrointestinal
está comprometido, a via parenteral deve ser considerada
(ELLIOT, 2009).

O prognóstico da doença de base, a resposta ao tratamento
estabelecido, a qualidade de vida prévia e a possibilidade de
qualidade de vida após a internação na UTI são fatores muito
importantes para a tomada de decisão quanto a admissão na
UTI e quanto a manutenção do tratamento intensivo. O médico
veterinário deve estar apto a reconhecer e intervir em situações
emergenciais, bem como garantir o bem estar animal.

Andreza Conti-Patara
UTI-Vet Support / Instituto Sirio-Libanês de Ensino e Pesquisa.
Silvia Renata Gaido Cortopassi

Profa. Livre Docente da FMVZ-USP


Fonte:



Referências
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Dicas e Cuidados simples e necessários para manter seu pet mais feliz


Cuidar do seu animal de estimação é mais do que apenas alimentá-lo / a com a melhor comida de cão / gato que você pode encontrar ... continue lendo para descobrir como seu animal de estimação pode ter um estilo de vida longa e feliz.

Cuide de seu animal de estimação Passo 1.jpg

  1. 1
    Verifique se o seu peludo "membro da família" tem um alimento que se adapte às suas necessidades nutricionais. Tente comprar alimentos naturais animal de estimação para o seu membro da família; não só ela / ele irá apreciá-lo, eles terão mais alegria, energia etc. Alimentá-los sobras de comida - não importa o quão bonito eles são quando eles pedem - não é uma boa idéia, pois comida de gente muitas vezes tem minerais e itens que podem ser prejudiciais para os nossos amigos felinos e caninos.
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    2
    Levá-los em passeios, dará a você e ela / ele a chance de praticar exercício físico e também funciona como tempo de ligação entre você e eles, permitindo-lhes vir a ser mais próximos.
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    Dê ao seu "membro da família" um banho pelo menos uma vez a cada poucas semanas. .  Há também shampoos especiais (mesmo os que não utilizam água) que você pode usar em seu animal de estimação. Tudo o que eles exigem é uma toalhinha e uma mão amorosa. Escovar o seu gato, muitas vezes pode ser um bom início. Esta pode ser uma ótima maneira de acompanhar o seu tempo de banho.
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    Se você tem um cão, certifique-se de cortar seus / suas unhas a cada dois meses ou mais.  Se você tem um gato dentro de casa, e você não quer que sua casa fique arranhada por toda parte, talvez seja uma boa idéia fazer com que ela / ele desgaste as garras. Se você gostaria que seu gato para manter seus / suas garras,  não se esqueça de investir alguns dólares em um bom poste e tomar o tempo para ensiná-los a usá-lo. Isto irá salvar você e seu animal de estimação de várias  dores de cabeça mais tarde.
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    Assim como você tem que ir ao médico para check-ups regulares para se certificar de que você está saudável, não se esqueça de trazer o seu amigo ao veterinário para um check-up também. Uma vez que eles não podem falar, às vezes é preciso um especialista olhar para saber se eles estão bem ou não.
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    6
    Vá a um parque com seu cão,  jogar frisbee ou uma bola o que quer que seja, para mantê-los em movimento.  Se você tem um gato, vá para o seu petshop e dê a ele / ela um brinquedo de gato. Não se surpreenda se o seu gato possa não gostar do brinquedo que você escolheu (eles são conhecidos por ser exigentes). Continue tentando que muitas vezes, seu brinquedo favorito pode ser um ponto de luz ou uma bola de papel enrolado.
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    7
    Mais importante ainda, passar o tempo com seu animal de estimação.  Deixe-os saber que você ama-os, e eles vão ter a certeza de amar você de volta, que assim, eles vão te amar também.