sábado, 7 de novembro de 2015

Certificação da entrada de animais nas Olimpíadas já está definida


Cada animal tem um certificado próprio preenchido comparado a um documento complementar, a um passaporte / Foto: reprodução

O Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento já definiu como será dada a permissão para entrada no Brasil de animais que participarão dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. O presidente em exercício da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, informou que os termos do certificado estavam sendo negociados desde o início de setembro com a União Europeia e que os resultados foram bem-sucedidos.
"Acho que alcançamos o que era necessário para atender às necessidades de realização dos jogos”, disse Pedroso à Agência Brasil.

A decisão foi fazer um ajuste na Instrução Normativa (IN) nº 8, de 7 de abril deste ano, permitindo o uso tanto do anexo da norma, que corresponde ao certificado do cavalo, quanto o aditivo que será incluído. Na impossibilidade de um desses dois passos, o país de origem do animal poderá usar o certificado da IN 10, de 2008, que regulamenta o trânsito de cavalos para os países do Mercosul, bloco do qual faz parte o Brasil. “Tínhamos dois modelos de certificado. E agora temos três modelos que serão aceitos pelo Ministério da Agricultura”, afirmou Pedroso.

Segundo o dirigente da Autoridade Pública Olímpica, esse tipo de negociação é comum entre os países, e a regra geral que vai ser usada nos Jogos Olímpicos já está publicada desde abril, por meio de medida provisória contida na IN 8/2015, específica para a competição. “A partir dela, os países propõem um certificado, que é o documento que acompanha o animal na importação, em que um veterinário do país de origem atesta que aquele animal, especificamente, atende aos requisitos de entrada exigidos pelo Brasil.”

De acordo com Pedroso, o aditivo incluiu um parágrafo no Artigo 5º, além de um novo anexo aprovado pela União Europeia, e a publicação no Diário Oficial está prevista para até quinta-feira (5).

Ele disse que cada animal tem um certificado próprio preenchido comparado a um documento complementar, a um passaporte. “É como se fosse, quando se viaja para um país que exige a vacina para febre amarela. É como se fosse o passaporte e a comprovação de vacinação. É um certificado que atesta as condições de saúde, de sanidade daquele animal. É praxe. Faz parte do rol de exigências para a entrada do animal no país”, explicou.

Pedroso lembrou que a maior parte dos cavalos que participarão das provas olímpicas em 2016 virá de países europeus e que, com essa decisão do Ministério da Agricultura, a discussão com a União Europeia fica resolvida e sem qualquer risco para a realização do evento. Segundo Pedroso, em nenhum momento, foi cogitada a suspensão das provas por falta de conclusão nas negociações. “No nosso ponto de vista, não, porque sabíamos que havia solução. Houve uma declaração do presidente da CBH [Confederação Brasileira de Hipismo], mas foi a verbalização de uma preocupação deles, e não necessariamente que isso aconteceria, ou estava sendo cogitado pela Federação Internacional”, afirmou.

VAZIO SANITÁRIO - De acordo com Pedroso, a discussão do certificado não tem qualquer relação com a inspeção em animais do Exército provocada pela suspeita de mormo, doença infectocontagiosa e letal de equinos, em maio deste ano, em uma instalação próxima do Centro Nacional de Hipismo. E até para esta questão as exigências já foram atendidas para garantir a realização das provas, disse ele. A área do evento está operando desde fevereiro com o regime de vazio sanitário, e, por isso, não tem mais cavalos na área do Centro Nacional de Hipismo, em Deodoro, zona oeste do Rio.

“O perímetro do Centro Nacional de Hipismo, exatamente por conta do vazio sanitário, já foi considerado e aceito pela União Europeia como o que eles chamam de DR2, uma área com status sanitário até superior ao das demais no Brasil. É como se tivéssemos ali uma área internacional, em que as condições sanitárias para os animais estão asseguradas. Então, não tem nada a ver com a situação que se verificou lá atrás em relação ao mormo”, afirmou.

Fonte:

Morte deve ser contada sem eufemismos a crianças, dizem especialistas




Recorrer a eufemismos na hora de anunciar a morte de um ente querido a uma criança é um mecanismo que muitos pais usam com a intenção de minimizar o impacto que a perda pode provocar sem saber que, com o tempo, o prejuízo pode ser maior do que o benefício de evitar a dor de forma temporária.

A avaliação foi feita pelo psicólogo especialista em luto Manuel Nevado. "As crianças têm uma imaginação enorme e se, não percebem a realidade tal como ela é, vai ter a tendência de fantasiar. E as fantasias costumam ser muito piores que a realidade", afirmou Nevado à Agência Efe.

Para explicar a morte de um ente querido, como dos avós ou até mesmo dos pais, as pessoas próximas costumam dizer que o morto foi fazer uma longa viagem ou subiu para o céu, com medo de fazer as crianças sofrerem.

Os psicólogos infantis concordam que isso é um erro.

É preciso usar a palavra "morte" e mostrar que isso é algo irreversível, assim como explicar às crianças que elas não tiveram relação com o fato, passando segurança, sobretudo quando eles perdem um dos pais, já que um dos principais sentimentos será de abandono.

Nevado explica que há dois grupos de idade que devem ser levados em consideração na hora de falar sobre morte - entre os 3 e 5 anos e entre os 6 e os 10.

No primeiro, a forma ideal de comunicar a notícia é de maneira suave, em um momento de grande tranquilidade, e ajudar as crianças a expressarem suas emoções, inclusive pedindo que elas contem que em que parte do corpo sentem dor. É preciso mostrar que sentir-se mal faz parte desse momento difícil.

A partir dos 6 anos, as crianças entendem o que é a morte, mas não chegam a saber o que isso representa para o resto de suas vidas. Por isso, se ela ocorrer devido a uma doença, as etapas até o falecimento devem ser relembradas, como a piora do estado de saúde da pessoa, sua possível passagem pelo hospital etc.

As mortes traumáticas, como as que acontecem nos acidentes de trânsito, são as mais complicadas, mas Nevado reitera que não é conveniente esconder informações das crianças.

Para o psicólogo infantil especialista em luto, José González, os eufemismos e "maquiagens" fazem com que seja muito mais difícil para as crianças entenderem a morte.

"Independentemente de suas crenças religiosas, a criança tem que entender que é o corpo que deixa de funcionar, algo que é irreversível e universal", ressaltou.

Nevado recomenda citar exemplos que as crianças tenham vivido anteriormente, como a morte de animais de estimação ou histórias que tenham visto em filmes ou livros. É preciso mostrar que a pessoa falecida "continuará em nossos corações, mas que não vamos poder mais vê-las já que não estarão mais aqui".

Ambos os psicólogos recomendam também que as crianças participem dos rituais de despedida, compareçam ao enterro, situações que servirão como "uma ponte para a realidade" e as ajudarão a entender melhor o processo da morte.

González sugere, inclusive, que elas tenham a opção de visitar a pessoa doente no hospital, antecipando o que elas vão encontrar, mas permitindo que elas escolham se querem ver o ente querido doente. Dessa forma, se o pior acontecer, a morte será mais facilmente compreendida.

"Essa experiência serve para que, quando a criança perguntar pela pessoa morta, nós possamos lembrar do dia que elas estiveram no hospital, no cemitério, na igreja e explicar que tudo isso ocorreu por causa da morte", destacou o psicólogo.

Assim que a morte for informada, González alerta que a reação das crianças pode ser de negação. Elas podem se sentir abandonadas e culpadas, assim como experimentar condutas regressivas, como voltar a chupar o dedo ou urinar na cama.

Nevado, por sua vez, comenta que a ira, a frustração ou a agressividade contra a pessoa que comunica a morte à criança é também uma conduta frequente.

Todas essas reações são comuns nos primeiros momentos, mas, se continuam após a morte, a recomendação é levar as crianças a especialistas, afirmam os psicólogos. 
Fonte:

Cães e gatos gostam de ouvir rádio para não se sentirem sós! Leia mais...

 
Cientistas da Universidade Veterinária de Viena, na Áustria, garantem que 85% dos animais, cães e gatos, têm o nível de estresse reduzido quando ouvem música clássica. E, 80% gostam de ouvir rádio para não se sentirem sozinhos. A dica é quando sair de casa, deixe o rádio ligado. Mas, um alerta: o som não deve estar muito alto, pois a audição do animal é duzentas vezes maior do que a nossa. Quem disse que eles não estão ligados, não estão conectados? 
  
O Dia do Radialista, é uma comemoração do Brasil, que foi instituída pela Lei Nº 11.327 de 24 de julho de 2006.
 
Essa data comemorativa do Brasil tem por fim, marcar a data do nascimento do compositor, artista de música popular e radialista brasileiro, Ari Barroso [Ary Evangelista de Resende Barroso], que veio ao mundo em 7 de novembro de 1903.

Porém, esse dia festivo de brasileiros não é consensual, pois o Projeto de Lei Nº 6.373 de 18 de setembro de 2013 [em tramitação na Câmara brasileira de Deputados], pretende alterar o "Dia do Radialista" para 21 de setembro no Brasil, cuja data celebrativa está oficializada no Estado brasileiro de São Paulo desde 1998 como "Dia Estadual do Radialista", além de contar com o apoio da FITERT [Federação Interestadual dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão] no Brasil.
Pois é em 21 de setembro de cada ano, que os sindicatos filiados à FITERT costumam realizar atividades
comemorativas do Dia do Radialista, para marcar a data da assinatura do decreto-lei nº 7.984 de 21 de setembro de 1945, que então regulamentou pela 1ª vez as funções reconhecidas como exclusivas da categoria de trabalhadores nas
empresas de radiodifusão do Brasil, e que fixou o piso salarial ou remuneração mínima para os radialistas brasileiros de então.

Segundo a justificação do Projeto de Lei supra-citado, é fundamental que os trabalhadores do Rádio não abram mão deste marco, porque é a pedra fundamental na qual se assentou o desenvolvimento das lutas dos radialistas, em defesa de uma regulamentação profissional que atendesse o conjunto das tarefas realizadas no cotidiano desses profissionais, permitindo assim a constituição do projeto ético-político-profissional da categoria.

Para conhecimento, A relação de Ary Barroso com o rádio começou em 1943, a partir do momento em que ele passou a manter o programa "A Hora do Calouro", que foi ao ar por vários anos na então famosa e inesquecível Rádio Nacional. Nesse programa, líder de audiência em seu tempo, ele revelou novos talentos, como os artistas brasileiros, Dolores Duran, Elza Soares e Luiz Gonzaga. No rádio, Ary também trabalhou como locutor esportivo.

Conforme a sua biografia, disponível em vários sites da internet, desde cedo, Ary Barroso já demonstrava talento musical, sendo aos 12 anos de idade, pianista do Cinema Ideal da cidade brasileira de Ubá-MG, onde ele nasceu, e tendo criado aos 15 anos a sua 1ª composição, um cateretê "De longe". Em 1921, depois de receber uma herança com o falecimento de seu tio e ex-ministro brasileiro da Fazenda, Sabino Barroso, Ary Barroso mudou-se para a então capital do País, para cursar Direito na atual cidade brasileira do Rio de Janeiro-RJ, onde terminou por viver durante mais de 40 anos, até falecer em em 9 de fevereiro de 1964, deixando um memorável legado para a música e para a cultura do Brasil.
Na década de 1930, quando se iniciou a chamada “Era do Rádio” no Brasil, Ary Barroso começou a compor para o teatro musicado carioca, tendo criado em 1939, a famosa "Aquarela do Brasil", considerada até os nossos dias como uma expressão do nacionalismo musical brasileiro. Gravada inicialmente por Francisco Alves, "Aquarela do Brasil" foi regravada inúmeras vezes por expressivos nomes da MPB [Música Popular Brasileira], tendo sido eleita em 1997 pela ABL [Academia Brasileira de Letras], como a canção brasileira mais importante do século.
Ary Barroso também é autor da trilha sonora do filme "Você já foi à Bahia?" ou "The Three Caballeros" [1944] dos estúdios norte-americanos de cinema, Walt Disney, que concorreu ao "Oscar", e que recebeu um diploma de mérito da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas ou "Academy of Motion Picture Arts and Sciences" da cidade estadunidense de Hollywood na Califórnia.

Além de "Aquarela do Brasil", Ary Barroso foi autor ainda de centenas de músicas antológicas do cancioneiro popular, tais como "No Tabuleiro da Baiana", "Na Baixa do Sapateiro", "No Rancho Fundo", "Sandália de Prata", "Risque", entre outras.

Fontes:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11327.htm
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1137167&filename=PL+6373/2013
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=5FD94FC1B60BDBF2C98DB1F10452C300.proposicoesWeb2?codteor=251859&filename=PL+4473/2004
http://arybarroso.com.br/sec_textos_list.php?language=pt_BR&page=9&id_type=3&id=218
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ary_Barroso

Fonte: http://datascomemorativas.org/dia-do-radialista-7-de-novembro/#ixzz3qoMwpsnG