quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Cuidados durante o cio para o sucesso gestacional das cadelas


Para garantir o sucesso gestacional das cadelas é preciso tomar alguns cuidados durante o cio dos animais. É necessário saber que as cadelas possuem o ciclo sexual dividido em quatro fases, sendo eles o proestro, estro, metaestro e anestro. O proestro tem duração de sete a dez dias, durante essa fase aparecem os corrimentos sanguíneos, porém a fêmea não aceita o cortejo do macho, podendo ficar até agressiva. 

O estro tem duração média de cinco a quinze dias, caracterizando a fase ideal para o acasalamento, ou seja, é nessa fase que a fêmea aceita o cortejo do macho. A fase do metaestro tem duração média de 110 a 140 dias, corresponde ao período de gestação e lactação. O anestro é a última fase e corresponde ao período em que o animal não acasala. É importante que o acasalamento só aconteça depois do terceiro cio, uma vez que é nessa idade que a fêmea encontra-se amadurecida o suficiente para ter filhotes, o seu desenvolvimento físico estará completo, assim a gestação não oferecerá riscos à saúde dos animais. 

As cadelas tem gestação média de dois meses, mas é necessário observar os sinais do parto, pois ele pode ocorrer antes ou depois dessa data. Quando as fêmeas estão prontas para o porto elas ficam inquietas e começam a construir o ninho. Para fazer todo o acompanhamento dos animais é sempre recomendável procurar o médico veterinário, assim todos os cuidados necessários serão estabelecidos.

Fonte: Equipe Veterinária 

Adaptação: Revista Veterinária

Conforto oferecido com o uso do peitoral durante os passeios


Os cães estão presentes em muitos lares brasileiros, são animais carinhosos e amigos do homem, que os acompanha nas mais variadas atividades inclusive em caminhadas. A prática de exercícios físicos entre os animais e os donos é comum.

Geralmente durante os passeios é usada somente a coleira, que pode ser muito desconfortável. Quando os animais começam a puxar a coleira durante o passeio à atividade que deveria ser prazerosa, fica difícil e cansativa. Porém, muitas vezes esse comportamento é indício de cansaço, estado de agitação, raiva, pode estar com medo ou ainda com dificuldade para andar com a guia.

Para solucionar o problema de desconforto do animal e cansaço dos donos é recomendável o uso do peitoral de treinamento ou a coleira de cabresto. Nunca dê trancos violentos na coleira, puxando o animal, pois esses puxões podem machucar os animais.

É preciso saber escolher a coleira, uma vez que existem vários tamanhos, e também saber usá-la para que não haja atrito entre a coleira e o animal, machucando-o.

Fonte: Ideal Dicas

O uso de agentes anestésicos locais em animais


Os anestésicos locais são drogas que ao serem aplicadas localmente no tecido nervoso, terminações ou fibras são capazes de causar bloqueio reversível da condução do impulso nervoso. 

A maior vantagem do uso desse tipo de anestésico é o seu efeito reversível, ou seja, após o seu emprego há a recuperação completa da função nervosa sem que se evidencie algum dano estrutural nas células ou nas fibras nervosas. Quando há o uso dos anestésicos locais, eles inibem a geração e propagação dos impulsos nervosos por bloqueio dos canais de sódio dependentes de voltagem na membrana nervosa.

Nesse processo o anestésico entra na membrana de lipoproteína e liga-se ao sítio receptor no canal de sódio, impedindo ou evitando o movimento do íon sódio. Assim, as correntes geradas pelo sódio se reduzem, pois a droga inibe as mudanças de conformação do canal, e, portanto estes canais não se abrem mais. 

Os anestésicos locais como características as bases fracas, e por isso não exercem efeito adequadas em regiões que se apresentam inflamadas, o que dificulta a sua difusão. Diferentes localidades competem pela droga no local de deposição dos agentes anestésicos locais, bem como: o tecido nervoso, a gordura, os vasos sanguíneos e linfáticos, o que sobra no tecido nervoso para ação é uma pequena parte do anestésico. 

Os fatores de importância que se relacionam à absorção dos anestésicos locais são o local de injeção, a dose ministrada, a presença de vasoconstritor e as características farmacológicas do agente.

Fonte:

Consequências do atendimento de primeiros socorros tardio e equivocado em cães


Os cães são animais especiais e estão presentes em muitos lares brasileiros, são grandes amigos e companheiros, desenvolvendo diversas atividades como: animal de companhia, pastoreio, animal de guarda, entre outros.

Independentemente da atividade realizado pelo cão, o animal está sujeito a acidentes que necessitam de procedimentos de primeiros socorros e posterior encaminhamento ao médico veterinário competente.

Os atendimentos de urgência e emergência apresentam melhores resultados quando são realizados de maneira rápida e apropriada. É recomendável que o dono não perca tempo tentando tratar o animal por conta própria em casa. Os primeiros socorros devem ser realizados, porém é de suma importância que o animal seja imediatamente encaminhado a clínica veterinária. Substâncias e procedimentos adotados de maneira inapropriada podem trazer consequências graves e, até mesmo, comprometer a vida do animal.

Quando o tratamento acontece tardiamente e de forma equivocada, o animal pode chegar ao óbito ou apresentar sequelas decorrentes de tratamentos e medidas erradas. O tempo é um grande inimigo nessas horas, por isso é importante que não se perca tempo tentando controlar a situação em casa.


Fonte: http://idmedpet.com.br/saude-de-a-z/conheca-alguns-procedimentos-de-primeiros-socorros-para-caes.html

O que é o botulismo (patogenia do botulismo)


O botulismo se caracteriza por ser uma doença não contagiosa e que se resulta da ação de uma toxina muito potente, podendo acometer em três formas, sendo elas o botulismo alimentar, o botulismo por ferimentos e o botulismo intestinal.

O local de produção da toxina se difere em cada uma das formas descritas, mas todas se caracterizam clinicamente por manifestações neurológicas ou gastrointestinais. Dependendo da apresentação da doença ela pode ter evolução grave.


A doença
- O botulismo é uma intoxicação alimentar causada pela toxina botulínica, a toxina orgânica mais potente que se conhece - produzida pelo germe Clostridium botulinum, responsável pela produção de 7 toxinas, inclusive a que ataca o sistema nervoso humano, e que se desenvolve em matéria orgânica em decomposição.






O botulismo bovino está diretamente ligado ao apetite depravado do gado com carência nutricional e mineral (severa deficiência de fósforo e proteínas), que leva o bovino a comer, lamber ou roer couro, tendões, ligamentos, carne e ossos de cadáveres em estado de putrefação. A carência de fósforo, em especial, faz com que o gado passe a ingerir toda sorte de materiais estranhos a sua dieta alimentar, como terra, pedra, madeira, borracha e plástico, entre outros, encontrados na pastagem.

Uma vez que o gado cria esse mau hábito, torna-se quase impossível reverter a situação. Se ingerir a toxina botulínica, a doença e a morte dos animais são quase certas.

A prevenção contra o botulismo reside em boa suplementação nutricional e mineral do rebanho, vacinação e limpeza do pasto.

Fonte:



Revista Veterinária

O estudo deve provocar uma nova avaliação das vacinas desse tipo comercializadas no Brasil. Para isso acontecer, o Ministério da Agricultura e do Abastecimento precisa delegar às instituições de pesquisa, como a Embrapa Gado de Corte, e aos técnicos competentes o trabalho de avaliação dos produtos disponíveis ao pecuarista no mercado.

A toxina que é absorvida no trato gastrointestinal ou no ferimento expande-se por via hematogênica até as terminações nervosas, levando ao bloqueio da liberação da acetilcolina. Consequentemente, há falha na transmissão de impulsos nas junções das fibras nervosas, o que resulta em paralisia flácida dos músculos que os nervos controlam.

O alimento contaminado que é consumido junto com a toxina pode proteger os alimentos do efeito insalubre dos ácidos durante a passagem pelo estômago. No intestino delgado a toxina é muito absorvida, passando para o sistema linfático e depois para a corrente sanguínea.

Existem dois grupos diferentes de toxina os proteolíticos e os não proteolíticos. As cepas proteolíticas produzem uma pro-toxina que sofrerá ação de proteases do próprio microrganismo ainda no alimento. O dano causado na membrana é permanente, e a recuperação dependerá da formação de novas terminações neuromusculares.

Fonte:





Controle do botulismo em bovinos



O botulismo bovino pode acometer os rebanhos trazendo grandes prejuízos ao pecuarista, uma vez que, o tratamento é normalmente ineficaz e economicamente impraticável.

Assim, o controle do botulismo no rebanho bovino consiste na adoção de medidas preventivas que se relacionam à: melhoria das condições ambientais e sanitárias, eliminando as fontes decontaminação nas pastagens por meio da remoção e incineração de carcaças; oferecer um manejo nutricional adequado, como a correção da deficiência de fósforo nas pastagens com a suplementação mineral permanente dos animais; e vacinar todo o rebanho com toxóides botulínicos presentes em diferentes vacinas comerciais.

É preciso vacinar os rebanhos anualmente, antes do período das chuvas, reforçando a dose quatro a seis semanas após a primeira. E ainda, é preciso armazenar corretamente as silagens, as rações e os fenos oferecidos aos animais.

Fonte: Beefpoint

Adaptação: