sexta-feira, 21 de novembro de 2014

O cão já era o melhor amigo do homem desde a Era do Gelo


Um estudo recente relata que essa relação pode ter registros bem anteriores, feitos na Europa durante a Era do Gelo, entre 19 e 32 mil anos atrás, indicando que o homem e o cachorro são realmente velhos amigos.

Até então, os fósseis que indicavam essa relação eram originários da Ásia, a aproximadamente 15 mil anos atrás.

Pesquisadores de Universidades da Finlândia e Alemanha analisaram o genoma de diversas raças de cães, lobos e coiotes e compararam com amostras de DNA de fósseis e de antigos animais parecidos com os canídeos atuais. Os cães domésticos têm maior semelhança genética com os antigos lobos europeus do que têm com os lobos modernos. 


Olaf Thalmann, da Universidade de Turku, na Finlândia, um dos principais autores do estudo de sequenciamento do DNA mitocondrial, analisou o genoma de 18 tipos de canídeos pré-históricos encontrados em fósseis em diversas partes do mundo. O pesquisador concluiu que os resultados demonstram que todos os cães que vivem hoje são descendentes provavelmente de quatro linhagens genéticas de origem europeia.

A antiga teoria é de que humanos e cachorros começaram a desenvolver os primeiros laços com o início da agricultura, quando as antigas tribos pré-históricas deixaram de ser nômades. Os cachorros teriam seriam atraídos para os agrupamentos humanos devido à quantidade e disponibilidade de sobras de comida.

As novas descobertas sugerem que os caninos já acompanhavam os caçadores-coletores pré-históricos e foram domesticados para ajudar com a caça e na proteção contra predadores. E, ainda, os cães teriam sido domesticados bem antes de animais como vacas, ovelhas e cabras.

O cães e o homem têm realmente uma amizade de longa data: desde a Era do Gelo. Veja mais no vídeo sobre o assunto.



Fonte:
 

Cachorro das cavernas? Conheça mais sobre a evolução dos cães e como chegaram às raças atuais


Assim como existiu um humano pré-histórico, existiram também raças de cachorros que eram bem diferentes das que observamos hoje. Cada uma das raças de cães e gatos resulta de um trabalho de seleção genética, feita por um criador. De acordo com a necessidade, os cães foram selecionados por seu tipo físico, e assim formaram-se as raças tal conhecemos hoje. Mas nem sempre isso significa que a evolução é boa: junto com a formação das raças dos cachorros, problemas começaram a aparecer. Entenda mais sobre esse assunto aqui.


Por diversos motivos as raças de cachorros podem acabar mudando de aspecto ao longo das gerações: a evolução é um processo dinâmico, que pode resultar em algo bom ou ruim. De acordo com a necessidade, os humanos foram, ao longo das gerações, selecionando exemplares de Canis lupus familiaris, o cachorro doméstico.

Porém, a seleção genética de um animal como o cachorro não foi e nem é feita só por criadores, na verdade é um processo do qual todos os humanos fazem parte. Para entender melhor como a nossa coexistência com os cães, é preciso compreender a própria evolução humana.


(Imagem: Shutterstock)

Pesquisadores acreditam que os cachorros pré-históricos eram mais mansos e os que se aproximavam das primeiras aglomerações humanas tinham mais sucesso em obter alimentos. O aspecto físico também contou pontos aos exemplares que tinham características interessantes aos humanos, desde habilidade de caça ao pelo fofinho e olhar de filhote.

Ao longo das gerações, algumas linhagens de cães acabaram sendo selecionadas e cada grupo de raças de cachorros é direcionada a uma aptidão que atenda a uma necessidade humana.

Tanto que até hoje, a Federação Cinológica Internacional (FCI, do francês Fédération Cynologique Internationale), a entidade máxima responsável pelos padrões das raças caninas, divide as raças de cães em 10 grupos.


(Imagem: Shutterstock)


Grupo 1: cães pastores e boiadeiros (exceto Boiadeiros Suíços). Exemplo de raças deste grupo são o Border Collie ePastor Alemão.


Grupo 2: Pinscher, Schnauzer, Molossos do tipo montanhês e tipo Dogue e Boiadeiros Suíços.


Grupo 3: Terriers, como por exemplo o Jack Russel e o Airedale Terrier.


Grupo 4: Daschunds, que também são chamados de Teckels.


Grupo 5: Spitz e tipos primitivos. Cães nórdicos de caça, pastoreio e trenó.


Grupo 6: cães farejadores ou Sabujos, como o Bloodhound.


Grupo 7: cães de aponte de caças.


Grupo 8: “Retrievers” ou cães levadores e recolhedores de caça e cães d’água, como os Labradores e Golden Retriever.


Grupo 9: cães de companhia como Bichons, Poodles, Cães de Crista Chinês,Chihuahua, Pequineses, cães do Tibete (como o Shi tzu e o Lhasa Apso).


Grupo 10: lebréis. Nesse grupo são incluídos os Greyhounds, conhecidos como "cães de corrida", como o Whippet.



Fonte:
 


Pneumonia: saiba tudo sobre esta infecção que pode matar os gatos

pneumonia em felinos

Nos gatos, a pneumonia é uma das principais consequências da gripe felina. A infecção dos pulmões pode levar um gato morte em poucos dias sem tratamento. Os sintomas podem ser mais graves quando se trata de um gato filhote, idoso ou naqueles que são portadores da FIV - a 'AIDS Felina'. Veja o que pode ser a causa e o que fazer em caso de suspeita desta grave condição nos gatos.

A infecção dos pulmões nos gatos podem ter diversas causas: infecções decorrentes da gripe do gatos ou até mesmo pela inalação acidental de medicamentos fornecidos de forma errada. Um considerado 'grupo de risco' para pneumonia são os gatos que tenham a FIV, que devem ter atenção especial a qualquer mudança de comportamento, devido ao seu sistema imune comprometido. Além disso, filhotes e gatos idosos podem ser mais sensíveis a doenças do trato respiratório e a pneumonia pode ser uma delas.


Sintomas de pneumonia nos gatos


Caso observe qualquer um destes sintomas, recomenda-se procurar por um veterinário imediatamente!




(Imagem: Shutterstock)


O gato fica bem quietinho e dorme ainda mais que o normal (letargia);


perda de apetite e de peso;


pelo com aspecto feio (quebradiço, opaco e alopecia nos casos crônicos);


tosse;


secreções no nariz;


espirros;


febre;


respiração rápida ou ofegante;

Nos casos muito graves, devido a dificuldade de respirar, os gatos podem apresentar uma coloração pálida nas mucosas da gengiva que podem ser notadas pelo proprietário. Isso ocorre devido a diminuição da capacidade de oxigenação do sangue, devido a infecção e indica um quadro muito grave.


Diagnóstico e tratamento de pneumonia nos gatos
A pneumonia nos gatos é uma doença muito grave e precisa de atendimento urgente!


(Imagem: Shutterstock)

O que pode ser feito em casa até que se consiga socorro veterinário é manter o seu gato em um local com temperatura agradável, em torno de 25 graus e mantenha o ar umidificado (com o uso de um vaporizador, por exemplo).

Forneça água a vontade. A tosse ajuda o gato a expelir a secreção que é produzida pelos pulmões. Por isso jamais dê medicamentos para tosse ao seu gato nesta situação por conta própria, pois isso pode até mesmo complicar mais o caso.

Gatos com pneumonia podem não comer e isso se torna mais um motivo que torna um internamento indispensável. Pelo fato deles cheirarem o alimento antes de alimentar-se, nas pneumonias esta capacidade fica comprometida. 




(Imagem: Shutterstock)

De acordo com a avaliação presencial do médico veterinário, pode existir a necessidade da hospitalização do gato com pneumonia, para administração e de medicamentos de forma intensiva, como via fluidoterapia ou nebulização

Nos quadros graves pode ser necessário o uso de sondas para alimentação (como a intranasal, no gato da foto ao lado) até que os efeitos da medicação façam os efeitos desejados.

Durante a recuperação é fundamental oferecer alimentos que tenham odor agradável que favoreçam o paladar felino, como sachês ou até mesmo atum enlatado para estimular o apetite.


Prevenção de pneumonia nos gatos
A pneumonia nos gatos pode ser causada pela administração incorreta de produtos para combater bolas de pelo ou por medicamentos fornecidos de forma inadequada


(Imagem: Shutterstock)

Em casos assim, a pneumonia é causada pelo uso de certos produtos, como óleo mineral dado para evitar bolas de pelos que quando adminstrado de forma forçada, ao invés de ir para o estômago são aspirados pelos gatos e atingem diretamente os pulmões. Estes casos, chamados de pneumonias por aspiração são acidentais e podem ser facilmente evitados.

Uma dica para evitar esse tipo de problema é fornecer sempre produtos palatáveis para este fim, ou seja, que o gato coma sozinho ou mesmo vale tentar misturar eventualmente produto na comida. Se o seu gato precisa tomar algum medicamento via oral que seja líquido, como um xarope, é fundamental fazê-lo da forma correta e evitar estes acidentes. Saiba como dar medicamentos ao seu gato de forma correta clicando no link para o artigo a seguir:

Os gatos podem 'esconder' suas doenças e por isso muitas vezes o proprietário percebe os sintomas da pneumonia muito tarde. Prestar atenção aos hábitos de alimentação e condição do pelo são fundamentais para garantir a saúde do seu animal de estimação.

Para prevenção de doenças do trato respiratório dos gatos, a vacinação é imprescindível! Mantenha sempre as vacinas do seu gato em dia. Confira mais sobre a gripe entre os gatos nos artigos a seguir:


"Pet-bússola"? Estudo mostra que cães são sensíveis ao campo magnético da Terra

(Imagem: reprodução Frontiers of Zoology Acesso em 05.01.2014)

Agora sim, uma explicação científica do motivo das voltinhas que os cachorros dão em torno de si mesmos na hora de fazer as suas necessidades. Eles estão tentando alinhar seus corpos de acordo com o eixo magnético da Terra.

Pode parecer maluco, mas essa pesquisa conduzida por pesquisadores da Czech University of Life Sciences e da University of Duisburg-Essen, na Alemanha, demonstraram, pela primeira vez, como o campo magnético tem realmente efeitos no comportamento dos cães.

Diversas espécies de mamíferos alinham naturalmente o eixo do seu corpo de acordo com o campo magnético da Terra, como uma espécie de bússola. Essa é uma forma de diversos animais se localizarem no seu habitat natural. Isso já foi demonstrado em espécies selvagens.

O trabalho publicado na revista científica Frontiers in Zoology, em dezembro de 2013, demonstrou que cães são sbastante ensíveis ao campo magnético da Terra. Um dos achados mais controversos da pesquisa é que os cães, quando giram seus corpos ao defecarem, estão alinhando seu próprio eixo corporal no sentido norte-sul. O experimento foi feito através de medições específicas em um círculo, feitas em volta dos locais aonde cachorros, fora da coleira, em um campo livre, tinham acesso ao local que escolhessem para fazer suas “necessidades”.

Essa é a primeira vez que foi demonstrado que cães têm sensibilidade ao magnetismo da terra e, como essa é uma reação comportamental mensurável, ela pode ser utilizada, por exemplo, para avaliar alguma possível variação no campo magnético. Variações ocorrem em situações como nas chuvas de meteoros e tempestades solares.

No próximo passeio com seu cachorro, preste atenção em quantas voltinhas ele dá em torno de si mesmo, quem sabe ele está querendo dizer algo? Além disso, seja educado e não se esqueça de recolher as fezes dele!

Fonte:
 

Maneiras de lidar com a morte de um pet querido

(Imagem: Shutterstock)

“Certamente há mortes mais difíceis, embora todas sejam dolorosa

Ela enumera os fatores que têm mais impacto quando perdemos um animal de estimação. Confira:

1. a relação com o animal: a importância que ele teve na vida das pessoas envolvidas e a qualidade do vínculo entre ele as com que convivia;

2. os fatores humanos: idade, estágio de vida, vulnerabilidade da pessoa e sua capacidade de enfrentamento das vicissitudes da vida;

3. circunstâncias da morte ou perda: mortes inesperadas são mais difíceis de aceitar.


Morte de um bichinho de estimação: como lidar com as crianças

Como abordar com as crianças um tema que é tão complicado até para os adultos?

Crianças muitas vezes estão lidando com a morte pela primeira vez quando perdem um bichinho de estimação. "Essa poderá ser a primeira experiência significativa de perda. Muitas vezes os detalhes da perda permanecerão na memória para sempre.", diz a doutora. E enumera as questões que devem ser consideradas neste caso. Veja:

1. crianças com menos de dois anos não compreendem o conceito de morte, mas sentem falta da presença do animal. Por isto, necessitam apoio e compreensão. Se houver possibilidade dos pais prepararem a criança abordando o tema da morte no caso de animais doentes, será de grande valia;

2. crianças acima de 9 anos iniciam a preocupação sobre a finalidade biológica da morte. Ficam curiosas sobre o que ocorre com o corpo e elaboram muitas perguntas para entender o que houve. Transportam essa possibilidade para as pessoas que convivem e ficam preocupadas em perdê-las também. É um momento oportuno para tratar da vida e da morte.

O impacto da morte afeta aos adultos também. Cada pessoa tem o seu período de luto. Respeitar esse tempo é fundamental e conversar com a sua família sobre o assunto é recomendável. Entender que um cão ou gato tem um tempo de vida menor que o dos humanos e lembrar os momentos felizes do seu bichinho de estimação são ações muito importantes para superar a perda.

Antes de imediatamente adquirir ou adotar um novo pet, é bom refletir sobre o assunto. Antes substituir seu pet que morreu imediatamente por outro, vale a pena visitar ONGs de proteção, abrigos animais ou o centro de controle de zoonosesde sua cidade. Esses locais normalmente têm muitos cães e gatos, que precisam de atenção e em busca de um novo lar. Quem sabe o seu novo "amor de pet" já está te esperando? Confira os artigos do AgendaPet sobre o assunto:

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