sexta-feira, 5 de junho de 2015

Cuidados com o seu animal no Inverno (Parte II)





Exterior

Se o abrigo do seu animal de estimação é no exterior, o abrigo deverá ser isolado, elevado, protegido contra os ventos dominantes e herméticos. Como eles usam o seu próprio corpo para se manterem quentes, o abrigo deverá ser suficientemente pequeno para conservar o calor do seu corpo. A cama deverá ser mantida limpa e seca.

Os carros estacionados, principalmente carros que acabaram de fazer deslocações e que ainda mantêm o motor e pneus quentes são atractivos para gatos de rua, bem como para aqueles que têm liberdade para frequentar o exterior. Antes de iniciar a sua viagem, não se esqueça de verificar sempre pneus e motor, bata e levante o capô.

Poderá verificar lesões nas extremidades: almofadas plantares, orelhas e cauda. As gretas nas almofadas plantares e pele seca e a descamar são achados frequentes. A colocação de um creme gordo nas almofadas e escovagem frequente, ajudarão a manter as almofadas plantares hidratadas e a remover pêlos mortos, estimulando as células sebáceas, respectivamente.

Em lesões mais graves da pele provocadas pelo frio, os tecidos encontrar-se-ão rosados e avermelhados, por vezes, brancos ou acinzentados. Poderá haver evidência de choque do seu animal e formação de escamas de pele morta. Tecidos congelados nunca deverão ser esfregados, pois poderão causar danos adicionais. Deverá passar imediatamente pelo Hospital Veterinário. Se não for possível, aqueça a área afectada rapidamente, mergulhando-a em água morna e nunca quente, ou aplicando toalhas húmidas que deverão ser trocadas frequentemente. Quando os tecidos começarem a ficar com tons rosados, páre o procedimento. Seque os tecidos suavemente, cubra-os levemente com ligaduras limpas, secas e não aderentes e dirija-se quanto antes, ao Hospital, de modo a que o seu animal seja visto o mais breve pelo médico veterinário.

Um cão ou gato que tenha sofrido uma lesão devido ao frio, deverá ser protegido da exposição ao frio.

Passeios

Após os passeios com o seu cão, principalmente em dias de chuva, enxugue o pêlo e as extremidades dos membros, o máximo que poder. A humidade poderá causar dermatites (inflamações da pele) entre os dígitos e consequentemente feridas. Evite as horas de mais frio.

Banhos e tosquias

Uma das dúvidas mais frequentes. É importante lembrarmo-nos que, no Inverno, o animal troca de pêlo e se não houver uma escovagem frequente e adequada, no sentido contrário do pêlo e depois do sentido do seu crescimento, poderão apresentar problemas dérmicos.

Animais de pêlo mais denso ou comprido, não é recomendável o banho em casa. É preferível deixar essa tarefa para um profissional. A Casvet Hospital Veterinário poderá ajudá-lo nesse sentido. Possuímos serviço de banhos durante todo o ano e com os meios mais apropriados e com mais potência que os secadores caseiros, de modo a que o seu animal saía do Hospital seco e sem perigo de aparecimento de fungos. Poderá fazer uma tosquia menos radical, de modo, a que o seu animal não tenha frio.

Doenças susceptíveis

Tal como nós, as doenças respiratórias nos nossos animais também são muito frequentes. A presença de espirros frequentes, tosse, relutância na alimentação, poderão ser sinais de presença de algum problema.

Leve-o quanto antes a uma consulta, principalmente, se houver suspeita de pneumonia. O seu animal poderá necessitar de antibióticos específicos para a sua patologia e de cuidados adicionais para uma recuperação mais breve. A pneumonia pode ser fatal quando não tratada.

A vacinação contra a traqueobronquite poderá ajudar a proteger o seu animal, principalmente, caso este frequente locais comuns com outros animais.

Fonte:

Cuidados com o seu animal no Inverno (Parte I)


Neste período mais frio, as preocupações em relação aos cuidados a ter com os animais de estimação, aumentam.

Os animais pediátricos e geriátricos são particularmente os mais vulneráveis durante esta estação. Carecem de uma atenção especial. Os animais pequenos ou recém nascidos necessitam de um bom aquecimento pois não conseguem manter de forma eficiente a sua temperatura corporal. Os animais geriátricos ou com problemas osteoarticulares tendem em sentir mais dor. Poderão carecer de condroprotectores, rações especiais e agasalhos.

A alimentação
Um alimento adequado é fundamental para a produção de energia. Animais adultos que estejam alojados no exterior necessitam de estar bem nutridos para poderem gerar energia suficiente para enfrentar o frio.

O fornecimento de alimento de alta qualidade, nutricionalmente completo e equilibrado é suficiente, não havendo necessidade de suplementos, a menos que o seu médico veterinário recomende.

Os animais de interior requerem menos alimento para a manutenção de um organismo saudável, pois a menor actividade conduz a um gasto energético menor, para além da existência de climatização artificial, que também ajuda a diminuir o metabolismo.

Se observar um ganho ou perda de peso, ajuste as porções de alimento conforme necessário. Se tiver dúvidas, sobre a quantidade de alimento que deverá dar ao seu animal, a equipa da Casvet Hospital Veterinário poderá ajudá-lo.

Uso de roupas
Animais de pêlo curto poderão usar roupa disponível em qualquer pet-shop, caso estes se ressintam muito com o frio, apesar de alguns animais, nomeadamente cães de porte pequeno, tremerem exageradamente. Cães grandes e gatos normalmente não toleram este tipo de protecção contra o frio. Caso esta seja uma das suas opções, deverá habituar o seu animal logo de pequeno.

Interior

A lareira é muito aconchegante nestes dias de Inverno, mas também corresponde a um enorme perigo. Os gatos deleitam-se com o seu calor. Todavia, existe um enorme perigo em lareiras sem protecção, de rolamento de troncos em chama ou cinzas ainda quentes que poderão queimar o seu gato ou cão, para além, dos estragos que poderá fazer na sua casa. A pele também poderá secar devido a este calor mais intenso. Outra preocupação a ter em conta, quando pensamos em lareira, é o fumo. O monóxido de carbono existente no fumo, poderá causar problemas respiratórios, como aconteceu com o nosso “Pantufa”, um paciente felino que inalou demasiado fumo quando a lareira se apagou. Mantenha a sua lareira com tela de protecção e ensine os seus animais a manterem uma distância de segurança desta.

Para a próxima semana, daremos mais informações sobre animais que estejam no exterior, banhos e tosquias, passeios e doenças susceptíveis nestes dias frios.

fONTE:

Brasileiros têm 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos, aponta IBGE - Ler matéria>>>



 44,3% dos lares têm pelo menos um cão e 17,7% têm ao menos um gato. PR é estado em que mais casas têm cão; dados se referem a 2013.

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta terça-feira (2), traz novos dados sobre animais de estimação nos lares do país. O instituto aponta que 44,3% dos domicílios do país possuem pelo menos um cachorro, o equivalente a 28,9 milhões de unidades domiciliares. Os dados se referem a 2013.
O IBGE estimou a população de cachorros em domicílios brasileiros em 52,2 milhões, o que dá uma média de 1,8 cachorro por domicílio que tem pelo menos um cão.
Mais cachorros que crianças
O dado mostra que, no Brasil, existem mais cachorros de estimação do que crianças. De acordo com outra pesquisa do IBGE, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), em 2013, havia 44,9 milhões de crianças de até 14 anos.
Esta é a primeira edição da PNS, levantamento que teve seus dados divulgados em dois volumes: o primeiro em dezembro de 2014 e o segundo nesta terça-feira. É a primeira vez, portanto, que o número de cães e gatos de estimação é medido com esta metodologia.
Os números indicam ainda que o Paraná é a unidade da federação em que mais casas têm cachorro: 60,1%. O Distrito Federal está na outra ponta da lista – 32,3% das residências têm pelo menos um cão.
Gatos
Em relação à presença de gatos, 17,7% dos domicílios possuem pelo menos um, o equivalente a 11,5 milhões de unidades domiciliares. Os piauienses são os maiores amantes dos gatos, já que há pelo menos um em 34,2% dos seus domicílios. O Distrito Federal, com 6,9% , é a unidade da federação em que menos lares têm gatos.
A população de gatos em domicílios brasileiros foi estimada em 22,1 milhões, o que representa aproximadamente 1,9 gato por domicílio que tem esse animal.
Vacina
A pesquisa indica ainda que 75,4% dos lares que têm cão ou gato deram a vacina no período de um ano antes da data da pesquisa. Isso significa que um em quatro desses animais domésticos não havia sido vacinado – a imunização contra raiva deve ser anual.
A PNS 2013 também divulgou dados sobre o acesso da população brasileira aos serviços de saúde.

Fonte: