domingo, 2 de novembro de 2014

Choro do filhote: como agir? -

Trazer um filhotinho para casa nem sempre é uma tarefa fácil, pois a adaptação longe da mãe e ninhada pode demorar alguns dias. Um dos problemas mais citados em relação à adaptação do filhotinho é o choro, que é um comportamento normal do bebê para se comunicar, porém, muitas vezes, difícil de lidar para os novos donos.
A primeira providência a ser tomada, assim que o filhote chegar à casa nova, é definir o local onde ele passará seus primeiros dias de adaptação. Devemos compreender que, para o filhote, é muito difícil se separar da ninhada e, com certeza, ele estranhará o local novo.
Geralmente, a adaptação é mais fácil para o filhotinho se ele ficar em um local onde tenha a companhia das pessoas da casa, em vez de um local distante e pouco visitado, como a área de serviço, por exemplo.
Para que o filhote chore menos durante as primeiras noites, providencie um pano com o cheiro da mãe e dos outros filhotes, pois um odor familiar pode acalmá-lo. Também é possível colocar uma bolsa de água morna sob o pano e um reloginho que faça tic-tac, para simular uma companhia. Mas, mesmo com essas providências, se o filhotinho chorar, o ideal é ignorá-lo até que ele pare. Se sempre que o filhotinho chorar e alguém aparecer, mesmo que seja para dar uma bronca, ele pode aprender a chorar cada vez mais, pois o choro é recompensado com a chegada de alguém.
Depois de alguns dias, quando ele já estiver habituado com o lugar novo e com as pessoas, o filhote poderá dormir em um local mais distante, se esse for o desejo da família, pois estará mais confiante. Nesse ponto, o mesmo treino pode ser posto em prática, sempre que o filhote chorar: ignore-o até que ele pare, e só apareça novamente quando ele estiver em silêncio.
Caso o filhote não desista, é possível fazer um som abrupto, como um chocalho de lata, para interromper o comportamento. É importante que essa bronca seja dada sem que o filhote veja a pessoa, pois não deverá relacionar a bronca com a chegada de alguém.
Lembre-se de recompensar o silêncio do filhote, indo até ele e brincando sempre que ele estiver quietinho. Deixar brinquedos adequados para a idade do filhote, para que ele se entretenha quando estiver sozinho, também é uma boa ideia.
Com essas dicas, seu filhotinho crescerá confiante, tranquilo e bem adaptado à nova casa e família!

Postado por Cão Cidadão em 20/set/2014

Dicas de comandos para exercitar com o pet nas férias

Photo credit: MICOLO J Thanx 4 650k+ views / Foter / CC BY

Photo credit: MICOLO J Thanx 4 650k+ views / Foter / CC BY
Por Cássia Rabelo Cardoso dos Santos, adestradora da Cão Cidadão.
As férias chegaram e, com ela, muitas pessoas aproveitam para curtir momentos de descontração com seus pets. Uma boa dica é treinar alguns comandos com eles, para que possam se divertir ainda mais!
Com o adestramento, é possível estabelecer um canal de comunicação eficaz com o pet. Ele começa a entender o que queremos e esperamos dele. O adestramento baseado no reforço positivo, ou seja, utilizando recompensas que o pet aprecie bastante para premiar os acertos, é a forma mais eficaz de ensinar brincando! Para iniciar os treinos, o ideal é induzir o movimento esperado e recompensar exatamente no instante em que ele ocorrer.
A utilização de um marcador, chamado de clicker, auxilia bastante no treinamento. O clicker é um aparelhinho que emite um som metálico ao ser pressionado. Mas, pode-se também utilizar um estalo com a boca. Isto para que o exato momento em que o comportamento esperado seja marcado, ficando ainda mais claro para o peludo que é aquilo que se espera dele e que logo em seguida receberá a recompensa. Após algumas sessões de treinamento, o som do clicker significará “acertei, agora vou ganhar uma recompensa deliciosa!”.
Por exemplo, para ensinar o comando SENTA, basta manter um petisco pequeno entre os dedos e bem perto do focinho, direcionando a cabeça do cão para trás. A tendência é que ele naturalmente se sente e, nesse momento, deve ouvir o clicker e ser recompensado! Após algumas repetições, quando o movimento se tornar praticamente automático, introduz-se o comando verbal.
Outro comando interessante é o VEM, muito útil quando se está com o cão no parque, por exemplo. O segredo desse comando é associar o chamado sempre a algo muito positivo, ou seja, quando o cão ouvir o dono chamando, qualquer que seja o local, certamente virá imediatamente ao saber que ganhará algo que goste bastante!
Mas, é importante lembrar: não utilize o comando VEM para situações desagradáveis para o cão, como, por exemplo, tomar remédio ou ir embora do parque, pois, assim, ele passará a associar que o chamado do dono não significa algo tão legal assim.
Outro bastante divertido é o BUSCA e SOLTA, a ser utilizado para o cão buscar um brinquedo, trazê-lo e devolvê-lo. Bolinhas, em geral, são as preferidas e esses dois comandos acabam gerando momentos muito divertidos entre o cão e seu dono!
Fazer o cão perseguir a bola é fácil, pois eles costumam ter enorme prazer nessa atitude. Mas, nem sempre é tão fácil fazê-lo trazer de volta e soltar. O grande segredo é ter duas bolas ou brinquedos iguais, de que ele goste muito. Quando se joga um, começa-se a brincar com o outro. A tendência natural, ao ver outro objeto sendo mais valorizado pelo dono, é que o cão solte aquele que estiver em sua boca. Nesse momento, deve-se clicar e jogar o outro imediatamente. O treino torna-se, rapidamente, uma brincadeira muito divertida!
Com o reforço positivo, aplicado com base nas dicas acima, é possível ensinar um infinidade de comandos aos pets, tornando tudo uma brincadeira extremamente divertida, durante as férias ou em qualquer oportunidade!

Postado por Cão Cidadão em 20/set/2014 -

O que fazer quando o cão late demais durante o passeio


Photo credit: quinn.anya / Foter / CC BY-SA


Têm cães que latem para barulhos, outros têm medo dos outros cães e latem para eles e, alguns, ainda, são tão ansiosos, que ficam tão felizes em sair para um passeio que latem só pelo fato de estarem na rua.


No caso dos cães que latem para barulhos, o ideal é fazer uma dessensibilização desses sons, que é acostumá-lo aos poucos com isso. Então, no início, faça os passeios em ruas mais calmas, com menos movimento e, aos poucos, vá para ruas mais agitadas e ofereça um petisco. Alguns passeios de carro também são bacanas, pois alguns cães se sentem mais confortáveis. Comece dirigindo em ruas mais tranquilas e mude a rota para ambientes mais barulhentos aos poucos. Sempre fazendo uma associação positiva com os sons, antes de o cão latir.


No caso de cães que latem para outros animais, o ideal é fazer uma sociabilização. Sempre que o cão avistar de longe outro e não latir, dê um petisco e elogie. A intenção com esse treino é que ele veja a presença de outros cães como algo agradável. Em alguns casos, o acompanhamento de um profissional adestrador é necessário.


Já para os animais que latem porque estão muito felizes por estar na rua, isso, normalmente, acontece quando a frequência do passeio é pequena – o dono não tem paciência ou, às vezes, tem até vergonha de sair com um cachorro que faz tanto barulho. Em função disso, quando o cãozinho sai está tão ansioso, que vocaliza, demonstrando sua satisfação.


Nesse caso, o ideal seria aumentar a frequência dos passeios e a duração, e para que o cachorro não saia tão ansioso na rua, vestir a coleira antes (sempre sob supervisão, para que ele não se enrosque em algum ponto ou não mastigue a guia) e praticar exercícios de obediência, como o comando “senta” para esperar abrir a porta e o elevador, e o “junto”, para que o cachorro ao lado e com a atenção nos donos.


O passeio começa com a obediência em casa. Com isso, o cachorro sai na rua com um comportamento mais calmo.


Bom passeio!


Fonte: PetShop Magazine.


Como evitar brigas entre cães


Photo credit: jordanfischer / Foter / CC BY


Histórias sobre brigas entre cães, residentes na mesma casa ou não, são relativamente comuns. Apesar de muitas situações não gerarem consequências mais graves, o resultado pode ser desastroso.

Assim, quando se trata deste assunto, vale a máxima “a prevenção é o melhor remédio”. Sempre será muito mais difícil apartar uma briga entre cães do que evitar que ela ocorra.

Portanto, antes de mais nada, tratemos da questão sob o prisma de dois cães que não se conhecem. Muitos ignoram a importância de uma boa apresentação de um cão a outro, especialmente se a situação importar na introdução de um novo peludo numa casa que já tinha outro cão como morador “mais antigo”.

Se o primeiro contato de ambos gerar reações agressivas ou mesmo uma briga, a relação destes cães pode ficar muito comprometida, gerando até situações de perigo constante.

Assim, mesmo que o novo morador seja um filhote, é preciso cuidado no primeiro contato, para que o mais velho não estranhe a chegada do pequeno. Além disso, há maior probabilidade de problemas caso o encontro ocorra no ambiente onde o cão mais antigo morava. Finalmente, cães do mesmo sexo tendem a se “estranhar” mais do que um macho e uma fêmea quando se conhecem.

Portanto, a primeira dica é providenciar para que o primeiro contato se dê em um local neutro. Pode ser na rua, num parque ou praça, de preferência sem muito barulho ao redor. Outro ponto importante é providenciar para que os dois cães estejam contidos em suas respectivas guias, cada um sendo conduzido por uma pessoa.

A aproximação deve ocorrer aos poucos, iniciando-se com uma boa distância ente os cães. Cada condutor deve estar bem atento às reações do peludo que está ao seu lado. Sinais como: encarar o outro cão fixamente, pêlos do pescoço eriçados, cauda ereta e imóvel, significam perigo de ataque e devem ser imediatamente coibidas!

Deve-se, por outro lado, valorizar e recompensar os comportamentos desejados e esperados para esta situação: se o cão, mesmo já tendo visto o outro, mantiver-se numa posição relaxada, deve ser elogiado e bastante recompensado com petiscos gostosos.

Quando se tiver certeza que ambos estão tranquilos, pode-se permitir que se cheirem, pois é neste momento que a relação entre os cães realmente se iniciará.

Voltando a tratar das expressões corporais caninas, conforme mencionado acima, algumas delas são claramente um sinal de alerta. Cães que viram o rosto, afastam-se do outro cachorro, lambem os lábios, estão dando claros sinais de que não querem uma aproximação maior. Se o outro cão não souber interpretar esses sinais, uma briga pode se iniciar. Daí a importância dos humanos também terem a sensibilidade de perceber quando um cachorro não deseja a aproximação do outro.

Por outro lado, vale destacar que brinquedos, ossos e objetos podem ser deflagradores de uma disputa dentro de um grupo de cães. Assim, é preciso cuidado e supervisão quando se está diante de uma situação onde vários cães, por exemplo, estão brincando com bolinhas. É preciso ter certeza de que, dentro do grupo, não há cão(es) possessivo(s), pois daí pode se iniciar uma disputa.

Finalmente, é sempre importante ressaltar que em casos graves, com histórico de brigas anteriores, é indicado buscar a ajuda de um profissional especializado em comportamento canino para auxiliar os proprietários na melhor conduta a ser adotada.

Fonte: The Pet News.

Extinção das abelhas pode levar ao fim da vida na Terra, afirma pesquisa



O pequeno animal, que vem desaparecendo dos continentes, é responsável pela polinização de 80% dos cultivos do planeta. 

Mel e ferroadas são a marca registrada das abelhas para a imensa maioria das pessoas. Porém, a grande capacidade polinizadora desse inseto é a sua mais importante função na natureza. Dela depende a sobrevivência de muitas espécies, incluindo os humanos. 

“Se as abelhas desaparecessem da face da Terra, a espécie humana teria somente mais quatro anos de vida. Sem abelhas, não há polinização, ou seja, sem plantas, sem animais, sem homens.” Tal assertiva, creditada ao físico alemão Albert Einstein, ilustra bem o papel vital exercido por esses insetos.

Nesse contexto, o cenário atual não é de tranquilidade. Isso desde que, em 2011, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês) emitiu um alerta sobre as consequências que o sumiço das abelhas pode causar. 



O desaparecimento de colônias desses animais, antes limitado à Europa (onde o fenômeno começou a ser notado no fim da década de 1960) e à América do Norte, ultimamente está sendo também observado na África (Egito) e na Ásia (China e Japão).

Pesquisadores da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, estimam que um terço dos alimentos consumidos pelo homem são diretamente dependentes do papel das abelhas na natureza, e que elas são responsáveis pela polinização de 80% dos cultivos existentes. 

As monoculturas, a intensificação do uso de agrotóxicos e as queimadas são prováveis causas da diminuição acelerada desses insetos. 

A domesticação para a produção de mel também é citada, visto que, nesse caso, as espécies descendentes geralmente não conseguem mais sobreviver na natureza. 

A recente guerra no Iraque, com uso de explosivos em larga escala, causou a diminuição de 90% das colônias naquele país, dizem os cientistas americanos.

Fonte:
ONG Nova Consciência