quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Cãoterapia: Pouco conhecida no Brasil, têm trazido bons frutos para os adeptos

Apesar de pouco conhecida no Brasil, a terapia que utiliza cães tem trazido bons frutos para todos os envolvidos




Idosos: melhora na socialização, coordenação motora e memória;

Crianças com paralisia cerebral
, autismo e hiperatividade: melhora da coordenação motora, contato visual e aumento da afetividade;

Crianças provenientes de famílias desestruturadas:
resgate da afetividade e sociabilidade;

Usuários de álcool/drogas:
aumento da autoestima, da socialização e da aceitação

Pessoas em sistema prisional:
redução da agressividade, aceitação de regras e o aprendizado de um ofício

Pessoas fragilizadas fisicamente: age na recuperação e autoestima.

Bolas de pelo: alimentação balanceada e de boa qualidade pode evitar a situação.

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Gatos se lambem muito e os de raças mais peludas acabam tendo problemas de saúde como o que se chama bola de pelo. O que é isso, afinal? Uma dica: alimentação balanceada e de boa qualidade pode evitar a situação.
A médica-veterinária Sandra Nogueira, especialista em nutrição animal da Royal Canin Brasil, esclarece que um gato de vida doméstica dedica em torno de 30% de seu tempo lambendo sua pelagem. Dessa forma, é mais propenso à formação das bolas de pelos, também conhecidas como tricobezoares, localizadas no trato digestório. Vamos saber um pouco mais sobre esse problema? Sandra esclarece:
Essas bolas são o resultado da auto-higienização e consequente ingestão dos pelos.
Felinos possuem muitas papilas cônicas na língua que formam espécies de ganchos voltados para trás.
Durante o dia, um gato pode ingerir espontaneamente 2/3 dos pelos perdidos (liberados) por ele, que devem ser regurgitados sob a forma de bolas de pelos ou eliminados nas fezes.
O proprietário deverá se preocupar quando essas bolas de pelos não forem eliminadas através do vômito ou das fezes, já que, em alguns casos, podem causar problemas digestivos.
52% dos médicos-veterinários já tiveram de tratar alguma obstrução intestinal causada por bolas de pelos e 43% foram obrigados a realizar cirurgias (levantamento da Royal Canin, 2014).
A eliminação natural pode ser facilitada estimulando a digestão. O objetivo é evitar a estagnação dos pelos no estômago ou no intestino e, por fim, sua aglomeração.
Para obter esse resultado, a alimentação precisa ser enriquecida, entre outras coisas, com fibras.
Uma relação balanceada entre fibras fermentáveis e não fermentáveis ajuda a evitar a formação das bolas de pelos.
Proprietários de gatos com pelagem longa devem optar por alimentos específicos que ofereçam o benefício da prevenção do problema.

Fonte:

Eutanásia: O que diz a legislação sobre essa difícil decisão

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Depois de uma vida de total dedicação ao dono e à família, o animal de estimação fica doente, sofre… Como forma de abreviar a dor dele, a eutanásia entra em discussão. Um tema complicado, sem dúvida, mas que mais cedo ou mais tarde deve ser encarado de frente.

Não é fácil assimilar a ideia, porque a decisão de sacrificar o animal doente, em sofrimento, cabe apenas ao dono – que, em geral, fica muito abalado. Se há um consolo nessa questão da eutanásia é que o procedimento é indolor e segue normas estabelecidas por lei. Quem esclarece detalhes sobre o assunto é Carla Molento, presidente da Comissão de Ética, Bioética e Bem-Estar Animal (Cebea), do Conselho Federal de Medicina Veterinária.

O que diz a legislação sobre a eutanásia?
Como regra geral, matar um animal é crime em nosso País, conforme a Lei de Crimes Ambientais 9.605, de 1998. Tendo esta regra em mente, há três normas para casos específicos: a Instrução Normativa 003, de 2000, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que regulamenta o abate humanitário de animais para consumo; a Resolução Normativa 013, de 2013, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que dá as diretrizes da prática de eutanásia do Conselho Nacional de Controle da Experimentação Animal, e a Resolução nº 1.000, de 2012, do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), que dispõe sobre procedimentos e métodos de eutanásia em animais.

Por que optar pelo sacrifício?Há algumas situações em que temos que lidar com a decisão de terminar a vida de um pet. Especificamente no cenário de um animal com doença terminal, no âmbito da clínica veterinária que lida com bichos de estimação, temos um contexto de eutanásia no seu significado mais real: a morte boa como a melhor opção para quem está em sofrimento. Os principais cuidados são direcionados ao bicho, no sentido de evitar angústia, estresse, sofrimento e dor, por meio de perda de consciência em ambiente tranquilo, seguida de morte rápida ainda na vigência da inconsciência. Trata-se de auxiliar a morte; portanto, prevalece a noção de que o melhor é que ele não a vivencie conscientemente.

O que é morte sem dor?Há mais de uma forma de causar morte sem dor. No caso do animal de estimação, o procedimento mais indicado é por meio da utilização de anestesia geral, que induz nele um estado similar ao sono profundo. Dessa forma, a droga faz com que haja perda de consciência e, a partir deste momento, já não há mais sofrimento para o animal. A morte pode decorrer da utilização de uma superdosagem do próprio agente anestésico ou da administração de um agente complementar, que induz à parada cardíaca. A garantia de um procedimento correto de eutanásia é dada, em última instância, pela responsabilidade profissional do médico-veterinário.

Como saber que chegou a hora de recorrer à eutanásia?Há sinais de que um cão está levando uma vida que vale a pena ser vivida: andar, correr, comer, beber, brincar, cavar, pular, buscar, latir, farejar, abanar o rabo. À medida que estas atividades começam a desaparecer, se for um desaparecimento permanente, a vida num sentido mais amplo já está desaparecendo. Como os recursos veterinários aumentaram muito nas últimas décadas, devemos pensar se estamos prolongando a vida – isso é uma coisa muito boa – ou se estamos prolongando a morte – isso é ruim.


Fonte:

Dados oficiais: A escalada é crescente em número de animais abandonados


Os dados oficias da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária confirmam que há cada vez mais animais que ficam entregues à sua sorte. Em 2013, os centros de recolha oficiais receberam 22 184 cães e 5327 gatos. Em 2014, subiram para 26 035 cães e 7758 gatos. Desses, em 2013 foram para eutanásia 14 658 animais e, em 2014, 14 279. Ainda não há dados definitivos do primeiro semestre de 2015, mas a realidade contada por GNR e associações dá conta de que a escalada continua.

No Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (Sepna) da GNR, o número de denúncias envolvendo animais de companhia "aumentou em 2015", disse o major Vaz Alves. Entre outubro de 2014 e junho de 2015, o Sepna teve 2239 denúncias, que permitiram a instauração de 2240 autos de contraordenação e a abertura de 74 inquéritos por crime. 51 dos crimes foram casos de maus-tratos e 23 abandono com dolo.

As doenças oftalmológica também acometem os animais de estimação




As doenças oftalmológicas, comuns nos seres humanos, também acometem os animais de estimação. De acordo com Felipe Wouk, pós-doutor em Oftalmologia veterinária, hoje, cerca de 10% dos animais de estimação são vítimas de problemas oculares. 


Ulcerações corneanas, disfunções da lágrima (olho seco), glaucoma e doenças de retina são as mais comuns nos animais de estimação. As raças mais predispostas são as chamadas braquicefálicas, com focinho curto, pois, geralmente, possuem os olhos mais proeminentes, como o pug, shitzu e pequinês. "Mas, outras raças também são propensas, como o cocker, o shar-pei e poodle. Entre os gatos, o persa", conta o Felipe Wouk. 

Entre as doenças que mais causam a perda de visão nos bichos, está a catarata. "A catarata é umas das principais doenças causadoras de cegueira nos animais, sendo que afeta muito mais os cães do que os gatos. Pacientes jovens, entre 2 a 8 anos de idade, são os que mais sofrem desta enfermidade", revela. As principais causas são a hereditariedade, inflamações intraoculares causadas por doenças como diabetes e glaucoma. 

Assim como nos humanos, a única forma de tratamento para a catarata animal é a cirurgia. "A técnica chamada de facoemulsificação é a mesma utilizada nos seres humanos. Após a retirada da catarata, a lente natural é substituída por uma artificial de acrílico que é feita especialmente para animais. O procedimento existe para os animais há mais de 15 anos, com resultados de sucesso em mais de 95% dos casos", conta Felipe Wouk.