terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Bem-Estar Animal no Brasil





Fonte: 



Desenvolvimento Sustentável

desenvolvimento sustentavel

A sustentabilidade envolve desenvolvimento econômico, social e respeito ao equilíbrio e às limitações dos recursos naturais. De acordo com o relatório da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela ONU em 1983, o desenvolvimento sustentável visa "ao atendimento das necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às próprias necessidades".
A mudança de paradigmas estabelece um novo cenário para o processo de desenvolvimento das atividades agrícolas, florestais e pecuárias. 

É, portanto, a partir da observação da realidade local, que o Ministério da Agricultura desenvolve e estimula as boas práticas agropecuárias privilegiando os aspectos sociais, econômicos, culturais, bióticos e ambientais. 

Nesse caso, estão incluídos sistemas de produção integrada, de plantio direto, agricultura orgânica, integração lavoura-pecuária-floresta plantada, conservação do solo e recuperação de áreas degradadas.
Para apoiar o produtor, o ministério elabora projetos e programas direcionados para a assistência técnica, financiamento e normatização das práticas rurais sustentáveis. É dessa forma que se pretende superar o grande desafio de manter o Brasil como provedor mundial de matérias-primas e alimentos aliado à necessidade da conservação do meio ambiente.
Fonte:

Carrapat​os- Doenças Transmitidas, combate e prevenção.


Os carrapatos podem transmitir doenças e até colocar a vida do seu animal em risco. Em geral, essas infecções são de difícil diagnóstico e exigem tratamento prolongado. Há ainda a possibilidade de pessoas serem infectadas.

As principais doenças transmitidas por carrapatos são a febre maculosa, a erliquiose e a babesiose.

Essas doenças, cada vez com índices maiores de infestação no País, podem debilitar seu cachorro, causando anemia grave, dificuldade de locomoção, febre, perda do apetite, sangramento e prostração.
Febre maculosa
A febre maculosa ou febre do carrapato é uma doença infecciosa causada por uma bactéria transmitida por um carrapato chamado de "carrapato estrela" ou "carrapato de cavalo". Geralmente quando está na fase de larva, esse carrapato é chamado de "carrapatinho" ou "micuim", e há também a fase de ninfa, quando as pessoas o chamam de "vermelhinho". Mas, na verdade, todos esses nomes se referem a uma mesma espécie de carrapato, ou seja, o carrapato-estrela, que transmite a febre maculosa.

O carrapato se contamina quando pica capivaras ou outro hospedeiro natural infectado, e assim são capazes de transmitir a febre maculosa ao picar os cachorros e as pessoas.

Quando o carrapato, que está fixado no animal ou na pessoa, vai se alimentar, ele suga o sangue e transmite a doença através da saliva, onde está a bactéria. Em geral, o carrapato precisa permanecer fixado na pele por pelo menos 4 a 6 horas para transmitir a febre maculosa.

Os cachorros infectados com a bactéria causadora da febre maculosa são em geral resistentes a essa doença e raramente apresentam sintomas. Quando o fazem, não passa de uma ligeira febre e fraqueza passageira.

O que é muito importante esclarecer é que os cães não transmitem a febre maculosa, mas são eles que servem como um veículo, ou seja, como um meio de transporte para os carrapatos infectados chegarem até as pessoas.

O grande vilão da febre maculosa é o carrapato.

Erliquiose
A erliquiose canina é uma doença transmitida por carrapatos aos cachorros, mas existem relatos de gatos e seres humanos infectados por diferentes espécies de Ehrlichia sp (bactéria que vive obrigatoriamente dentro das células causando um tipo de infecção crônica). o Rhipicephalus sanguineus (carrapato vermelho dos cachorros) é o principal responsável pela transmissão do agente.

A Erliquiose pode ter três fases:
1. Fase aguda: onde o animal doente pode transmitir a doença e ainda é possível que se encontre carrapatos.
Febre, falta de apetite, perda de peso e uma certa tristeza podem surgir entre uma e três semanas após a infecção. O cão pode apresentar também sangramento nasal, urinário, vômitos, manchas avermelhadas na pele e dificuldades respiratórias.
2. Fase subclínica: pode durar de 6 a 10 semanas (sendo que alguns animais podem nela permanecer por um período maior)
O cachorro não mostra nenhum sintoma clínico, apenas alterações nos exames de sangue. Somente em alguns casos o cão pode apresentar sintomas como inchaço nas patas, perda de apetite, mucosas pálidas, sangramentos, cegueira, etc.
3. Fase crônica:
Os sintomas são percebidos mais facilmente como perda de peso, abdômen sensível e dolorido, aumento do baço, do fígado e dos linfonodos, depressão, pequenas hemorragias, edemas nos membros e maior facilidade em adquirir outras infecções.

Os cães com Erliquiose além dos sintomas mais conhecidos como:

-febre
-prostração
-perda de apetite
-hemorragias sangramentos (nasal e cutâneo) por deficiência de plaquetas
-anemia grave
-podem apresentam também também convulsões focais na fase crônica ou assintomática da doença, ou seja depois que o animal parece “normal”.

As convulsões focais em cães são diferentes das convulsões generalizadas. Essas ocorrem somente em um ou mais grupos musculares sem perda de consciência e sem generalizar. Podemos identificar isso como um “tique” estranho no rosto, no lábio, canto dos olhos ou um mexer incontrolável em uma perna. O cão permanece consciente durante todo este episódio e provavelmente irá reclamar ou parecer assustado com isso.

Essas convulsões focais ocorrem por uma inflamação (vasculite) dos vasos (veias e artérias) que ocorrem no corpo todo e no sistema nervoso central (cérebro). Essa mesma vasculite em outras partes do corpo pode causar artrite (inflamação das articulações), uveíte (inflamação dos olhos), glomerulonefrite (inflamação dos rins) entre outras.

Dependendo das áreas afetadas, os sintomas podem variar de animal para animal. Esses sintomas se assemelham da Febre Maculosa, Doença de Lyme, Babesiose ou mesmo da Cinomose. É de vital importância saber o diagnóstico para instituir o tratamento adequado.

Não existe vacina para prevenção da erliquiose que, devido à sua gravidade, deve ser prevenida por meio do controle rigoroso da infestação por carrapatos.

Babesiose

A babesiose canina é uma doença grave causada por um protozoário (Babesia canis) capaz de causar infecção dos glóbulos vermelhos e anemia grave. Essa doença pode ser transmitida aos cachorros por várias espécies de carrapatos, entre os quais o Rhipicephalus sanguineus (carrapato vermelho dos cachorros) é o principal responsável pela transmissão do agente.

Os cachorros doentes podem apresentar: -prostração
-tristeza
-emagrecimento progressivo
-mucosa amarela
-urina escura amarronzada
-esplenomegalia (aumento do baço)

O diagnóstico da doença é feito pelo médico veterinário, que pode tratar os animais com medicamentos específicos.

Não existe vacina contra a babesiose canina.

No mercado existem diversos produtos como, spray, coleiras, shampoos, para combater o carrapato, estes produtos apesar de cada dia estarem mais seguros, podem causar reações adversas em alguns animais, e em alguns casos levar a óbito. Converse com o seu veterinário e lembre-se de ler as recomendações de aplicação na embalagem, que devem ser seguidas a risca.

Conheça algumas dicas naturais de prevenção e combate ao Carrapato


Manter o ambiente sempre limpo é muito importante, no caso de infestações uma varredura com Vassoura de Fogo é recomendado e o óleo de Neem como prevenção e combate....


Fontes de pesquisa :
http://www.cepav.com.br/br/paginas_internas/textos_tecnicos/erliquiose.html

DENISE DECHEN (http://dicaspeludas.blogspot.com.br/)

8 coisas que deve saber antes de comprar uma calopsita



A Calopsita (Nymphicus hollandicus) é uma ave considerada doméstica pela legislação ambiental brasileira, ou seja, diversos processos de evolução zootécnica e manejo fizeram com que esse pássaro adquirisse características que o tornaram dependente do homem.

Essa incrível ave vem conquistando cada vez mais espaço na vida de diversas pessoas, graças à sua docilidade e afabilidade. Calopsitas apegam-se muito aos seus donos e são extremamente interativas, divertidas e, em condições normais, sempre alegres e simpáticas. No geral, convivem bem com outras espécies e são facilmente adaptáveis, desde que possuam seu espaço e todas as suas necessidades saciadas.

Optar por ter um pet é uma decisão bastante séria, pois o responsável deve se comprometer com todas as exigências para uma vida saudável do animal. Então, antes de decidir se deve ou não ter uma Calopsita, avalie tudo o que precisa saber sobre ela.


Principais Características
Nome: Calopsita (Nymphicus hollandicus).

Família: Cacatuidae.

Origem: Austrália.

Altura: 30cm.

Peso: de 85 a 120 gramas.

Maturidade sexual: a partir dos 12 meses.

Período de reprodução: o ano inteiro, com 4 a 7 ovos por postura e 17 a 22 dias de incubação.

Expectativa de vida: pode chegar aos 25 anos.


1. Algumas questões essenciais para ter uma Calopsita
Tenha certeza de que se comprometerá com um novo pet.

As calopsitas podem viver até 25 anos. Você está preparado para isso?

Você viaja com frequência ou passa muito tempo fora de casa?

Existem amigos ou familiares que podem cuidar de sua ave, em caso de emergência?

Você tem outros pets? Como será essa convivência?

Você está disposto a arcar com todos os gastos necessários, como alimentação, instalações e consultas veterinárias?


2. Comportamento das calopsitas
Essas aves são inteligentes, dóceis e adoram interagir com seus donos.

(Imagem Shutterstock)

As Calopsitas são pássaros muito ativos, brincalhões, inteligentes e sentem a necessidade de interagir com seus donos, fora ou dentro de suas instalações. É fundamental que elas recebam toda a atenção necessária ou, caso contrário, podem apresentar comportamento agressivo. Essas aves fazem, por natureza, bastante barulho. Quando domesticadas, podem ser mais quietas.

Ao contrário do que fazemos com cães e gatos, não podemos impedir uma calopsita de procriar, pois ela sente necessidade de se relacionar sexualmente, apesar de que, depois de mansas, esse tornar-se um processo mais raro. Em muitos casos, pode até mesmo fazer a postura de ovos sem a presença de um parceiro. De qualquer forma, o ideal é que ela possua um companheiro para que não cobre atenção excessiva dos humanos e não sofra automutilação. Como ela é quem escolhe o parceiro, é importante dar opções e ter algumas Calopsitas juntas até que a escolha seja feita (aí é importante separá-las para evitar brigas).

A personalidade dessa espécie não possui um padrão exato. Justamente por isso, você não deve criar determinada expectativa em relação ao comportamento dela: enquanto umas são ativas e brincalhonas, outras podem ser quietas e tranquilas. O ideal é interagir sempre com sua Calopsita.

3. Calopsitas e crianças
Uma criança pode manusear a ave de maneira errada e assustá-la.

Se você possui uma criança pequena em casa, adquirir uma Calopsita não é a melhor opção. Ainda que sejam pássaros dóceis, podem apresentar comportamento defensivo se manuseados bruscamente. Se uma criança interagir com essa ave de maneira inadequada, poderá acarretar acidentes. Sendo assim, é melhor que opte por outra espécie de animal doméstico.


4. Adaptação da Calopsita
Dê um tempo para que o novo morador da casa se acostume com o ambiente.

Chegar a um novo ambiente pode ser uma experiência difícil para uma Calopsita. Tenha bastante paciência e evite, a qualquer custo, a ansiedade de querer apressar a adaptação de seu novo pet.

Ela ficará estressada e não se alimentará direito nos primeiros dias. Deixe-a tranquila.

Não fique pegando sua ave a todo instante. Sabemos que a interação com um novo pet é tentadora, mas evite exageros.

Deixe sua gaiola sempre abastecida com alimento e água.

Mantenha as instalações do seu pet longe de barulhos e outros pets. A Calopsita ficará assustada muito facilmente.

Se tiver uma ave com asas cortadas, muito cuidado ao colocá-la em locais altos.

Caso decida ter mais de uma Calopsita, apresente-as o mais cedo possível: quanto mais tempo uma ave passa sem companhia, mais ela se apegará ao dono.


5. Instalação das calopsitas
Cuidado com gaiolas que possuem espaçamento grande entre as grades.

(Imagem Shutterstock)

Encontrar uma instalação para sua Calopsita é uma tarefa bem fácil, apenas precisa seguir algumas dicas fundamentais:

jamais opte por uma gaiola para pássaro grande, pois os espaçamentos da grade são grandes e sua Calopsita poderá se machucar;

a instalação deve ter espaço o suficiente para que o pássaro abra as asas tranquilamente. De preferência, o local deve possuir duas vezes a medida da ave com asas abertas;

o ideal é que a gaiola possua saídas laterais para que o pet possa passear sempre que quiser;

você deve decidir entre a presença ou não da grade de chão: sem a grade, a ave tem um contato melhor com o chão para andar; com a grade, ela não entra em contato com suas fezes. O importante é que, caso opte pela grade, ela não tenha grandes espaços entre as barradas (malha grande) para que sua Calopsita não prenda as perninhas e se machuque.

6. A alimentação das calopsitas

Forneça apenas sementes e rações adequadas à sua Calopsita.

(Imagem: Shuterstock)

Os comedouros e bebedouros (fômites) utilizados para alimentar sua ave não devem ser feitos de plástico, pois são leves e as Calopsitas podem roê-los. Opte sempre por vasilhas de alumínio, vidro, porcelana ou barro envernizado. Esses materiais são mais pesados e evitam que os potes virem.

É ideal que os potes de água e alimento fiquem no chão da gaiola, para que sua Calopsita tenha que descer de seu poleiro para buscar alimento. O grande propósito disso é estimular a ave a fazer um pouco de exercício físico.

A alimentação ideal das Calopsitas é composta de diferentes sementes (como painço, girassol, linhaça etc.) e ração especial para aves. Jamais deixe que sua ave ingira abacate, alface, cafeína, chocolate, qualquer gordura, sal, sementes de frutas, folhas de batata, feijão e bebidas alcoólicas. Lembre-se: em muitas casas, a Calopsita fica solta e pode encontrar alimentos proibidos. Uma dieta balanceada é fundamental e alguns autores recomendam algo como: 

20% de alpiste, 50% painço, 15% arroz c/ casca, 10% aveia, 5% girassol, diariamente;

frutas, legumes e verduras como espinafre, chicória, almeirão, couve bem lavados, milho verde (principalmente quando houver filhotes), farinha de ostra, para ajudar na digestão e como fonte de cálcio, e osso de ciba.

Antes de decidir qual dieta fornecer ao seu novo pássaro, leve-o a um veterinário especializado em aves e pergunte tudo o que é ou não permitido. Não esqueça que consultas veterinárias são essenciais para a saúde de seu animal.


7. Cuidados extras

Preste atenção em tudo que coloca a vida de seu pássaro em perigo.

Muito cuidado com produtos que possam prejudicar sua Calopsita, como cigarro, perfume, purificador de ar, vela acesa, entre outros.

Apenas deixe sua ave solta sob supervisão de alguém responsável.

Caso ela fique solta pela casa, coloque grades de segurança nas janelas e tenha muito cuidado com ventilador de teto.

Ainda que possua outros animais de estimação dóceis, fique sempre de olho na interação.

Para transportar sua ave, o ideal é que tenha uma caixa de transporte especial para a situação.

Coloque sempre brinquedos especiais para aves nas instalações de sua Calopsita para que ela fique ocupada e aprenda a se divertir também sozinha.


8. Como pegar sua Calopsita
Cuidado ao manusear sua ave, pois ela poderá se machucar e tomar atitudes defensivas.

Algumas dicas:
Filhotes: jamais dirija sua mão espalmada para a Calopsita, pois ela poderá se defender. Para pegar um filhote, o ideal é que sua mão fique em forma de concha, sem apertá-lo;

Calopsita adulta mansa: essa é a mais simples, pois basta estender o seu dedo para que ela agarre como se ele fosse um galho;

Calopsita adulta arisca: as que não foram domesticadas podem apresentar um comportamento bastante arisco, dando verdadeiras bicadas em quem tentar segurá-las. Com a palma da mão sobre o dorso da Calopsita, com o dedo indicador e médio um a cada lado do pescoço da ave, não deixando com que se movimente e bique a mão do indivíduo, é possível pegá-la. O dedo anelar, o dedo mínimo, o polegar e o dedão abraçam o corpo da ave. Pode-se utilizar de uma gaze pro animal morder e promover mais segurança a quem for manuseá-la.

Fonte:










MANUAL - Boas Práticas de Manejo: Bezerros ao nascimento

CLIQUE SOBRE A IMAGEM PARA LER O  MANUAL COMPLETO


Fonte: 



Quem trabalha com material genético animal deve ser registrado no Ministério da Agricultura.


Todo estabelecimento produtor, comercial ou prestador de serviço que trabalha com material genético bovino, bubalino, caprino, ovino, equídeo e suíno (sêmen e embriões), avícola (ovos férteis) e sericícola (ovos e larvas de bicho-da-seda) deve ser registrado no Ministério da Agricultura. 
Esse controle é fundamental para assegurar a qualidade do material genético dos animais e seus derivados comercializados no mercado brasileiro ou para exportação.
Os processos de registro dos estabelecimentos e inscrição dos reprodutores — animais doadores de sêmen — permitem a rastreabilidade da produção de sêmen e embriões no País. Somente pode ser comercializado material genético dos reprodutores que passam por exames sanitários, de identificação genética e desempenho zootécnico, o que assegura a identidade e qualidade do produto final.

Na estrutura do Ministério, o trabalho de normalização e fiscalização da produção e comercialização de material genético animal é realizado pela Divisão de Fiscalização de Material Genético Animal (DMG), do Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários (DFIP), vinculado à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA).

A DMG é responsável pelo registro e fiscalização dos estabelecimentos que produzem, coletam, processam e comercializam material genético, bem como pela inscrição dos animais doadores de sêmen. Ela monitora os exames e as centrais de coleta e processamento de sêmen e embriões no país, assegurando ao consumidor um produto que contribua para o progresso genético dos rebanhos e a produtividade nacional. 

O registro dos estabelecimentos e a inscrição de reprodutores devem ser feitos na SFA do estado do estabelecimento.

Em Brasília, os contatos da DMG são: 

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Secretaria de Defesa Agropecuária
Divisão de Fiscalização de Material Genético Animal/DFIP
Esplanada dos Ministérios - Bloco D, Anexo A, 4º andar, Sala 431
CEP – 70.043-900 – Brasília-DF.
Telefone: (61) 3218 2733
Fax (61) 3218 2727 
E-mail: materialgenetico@agricultura.gov.br
 
Superintendências 




c) Órgãos executores das atividades de defesa sanitária animal. Representantes do PNSS no Estado.

O Regulamento Técnico do PNSS, aprovado pela Instrução Normativa nº 47, de 18/6/2004, trata do controle sanitário oficial a ser realizado nos estabelecimentos de criação de suídeos que desenvolvam atividades relacionadas à produção, reprodução, comercialização e distribuição de suídeos e material de multiplicação, bem como impedir a introdução de doenças exóticas e controlar ou erradicar aquelas já existentes no Brasil.
Para fornecer subsídios técnico-científicos, elaborar e avaliar propostas que visem melhorar o PNSS, o DSA conta com a assessoria do Comitê Técnico e Científico (CTC), instituído pela Portaria Ministerial nº 320, de 20/12/2006, composto por profissionais especializados em diversas áreas relacionadas à saúde animal.
O Programa concentra seus esforços nas doenças da lista da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que se caracterizam pelo grande poder de difusão, conseqüências sanitárias ou econômicas graves e repercussão no comércio internacional.
Das doenças da lista da OIE, a doença vesicular dos suínos, encefalite por vírus Nipah, gastroenterite transmissível, síndrome respiratória e reprodutiva suína e triquinelose nunca foram diagnosticadas no Brasil, sendo consideradas exóticas, e a peste suína Africana encontra-se erradicada desde 1984.  Portanto, os esforços para a manutenção do Brasil como país livre dessas enfermidades concentra-se em vigilância sanitária, controle das importações de animais vivos, seus produtos, subprodutos, material de multiplicação animal (sêmen, embriões e óvulos), e produtos biológicos e patológicos possíveis veiculadores dos agentes.
A ocorrência das doenças da lista da OIE no Brasil e nos demais países membros da OIE está disponível no Sistema Mundial de Informação Zoosanitária (World Animal Health Information Database – WAHID/OIE).
Todo médico veterinário, proprietário, transportador de animais ou qualquer outro cidadão que tenha suspeita ou conhecimento da ocorrência de doenças da lista da OIE, fica obrigado, de acordo com a legislação vigente, a comunicar o fato imediatamente à unidade do serviço veterinário oficial mais próxima.
Atualmente, as principais atividades do PNSS estão voltadas para o reconhecimento, manutenção e ampliação de zonas livres de doenças e na certificação e monitoramento de granjas de reprodutores suídeos (GRSCs).
O Brasil conta hoje com uma zona livre de peste suína clássica (PSC) formada pelas Unidades Federativas do Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e os Municípios de Guajará, Boca do Acre, sul do município de Canutama e sudoeste do município de Lábrea, pertencentes ao Estado do Amazonas (Instrução Normativa nº 06, de 22/2/2010) (visualizar mapa).
A zona livre de PSC conta com um sistema de vigilância sanitária que visa impedir o ingresso e detectar precocemente a reintrodução do vírus da PSC, de forma a garantir a manutenção do status sanitário alcançado.
Com relação à doença de Aujeszky (DA), a estratégia do PNSS também é a regionalização, conforme a Instrução Normativa  nº 08,  de 3/4/2007, sendo a adesão das Unidades da Federação (UF) voluntária. A UF interessada em ser declarada livre da DA deve seguir as normas estabelecidas. Os procedimentos a serem adotados em caso de foco, no entanto, são cumpridos em todo o território nacional, independente da adesão ou não por parte da UF.
O PNSS conta com o Plano de Contingência para PSC e para DA, que contribui para orientar as ações e procedimentos para a imediata notificação e confirmação de suspeitas e para a implementação das medidas de defesa sanitária animal necessárias ao seu controle e erradicação em todo o território nacional.rmativa. Além disso, para evitar a disseminação de doenças e assegurar níveis desejáveis de produtividade, foi estabelecida a certificação de granjas de reprodutores suídeos (GRSCs), conforme aInstrução No nº 19 de 15/2/2002. A comercialização e distribuição, no território nacional, de suídeos destinados à reprodução, assim como a sua participação em exposições, feiras e leilões, são permitidas somente àqueles provenientes de GRSCs.
Para a certificação de uma granja é necessário que esta atenda às condições estabelecidas na legislação, que inclui fatores relacionados à biossegurança e à sanidade dos rebanhos. São necessários dois exames negativos para as seguintes doenças: PSC, DA, brucelose, tuberculose, leptospirose  e sarna, com intervalo de 2 a 3 meses. A partir de então, é feito o monitoramento para essas doenças semestralmente. As granjas já certificadas que não cumprirem integralmente as condições acima mencionadas perderão a condição de GRSC.
Papel do produtor rural:
• manter o cadastro do estabelecimento de criação atualizado junto ao órgão estadual de defesa sanitária animal;
• disponibilizar ao órgão estadual de defesa sanitária animal, sempre que solicitado, registro atualizado de produtividade e sanidade do rebanho;
• criar e manter seus animais em condições adequadas de nutrição, manejo e profilaxia de doenças;
• comunicar imediatamente ao órgão estadual de defesa sanitária animal qualquer suspeita de doença no rebanho;
• facilitar todas as atividades relacionadas à Legislação Sanitária Federal, Estadual ou Municipal;
• não alimentar suídeos com restos de comida, salvo quando submetido a tratamento térmico que assegure a inativação do vírus da PSC;
• cumprir as normas estabelecidas pelo IBAMA em relação à proteção ambiental.
Papel do Responsável técnico (RT):
Os responsáveis técnicos por estabelecimentos de criação de suídeos devem orientar os produtores à adoção de medidas de prevenção e biossegurança em suas propriedades e a manter sempre registrados os dados zootécnicos e de produtividade de seus animais. Além disso, estes profissionais devem sempre buscar atualização em relação à legislação sanitária. O RT deve ser o representante do produtor junto ao serviço oficial, notificando as ocorrências de ordem sanitária e dados zootécnicos. 
Papel do Médico Veterinário habilitado:
A emissão da GTA por Médico Veterinário habilitado fica condicionada a assistência veterinária aos rebanhos de onde se originam os animais, aos registros do estabelecimento de procedência, ao cumprimento das exigências de ordem sanitária estabelecidas e demais condições especificadas na Instrução Normativa nº 15, de 30/6/2006.

Os profissionais habilitados ficam obrigados a atender às convocações da Superintendência Federal de Agricultura ou do órgão executor das atividades de defesa sanitária animal e a prestar as informações obrigatórias ou solicitadas por estas, nos prazos estipulados.



Fonte: 


Brasil possui o maior rebanho de equinos na América Latina e o terceiro mundial

Foto do Cavalo
O Brasil possui o maior rebanho de equinos na América Latina e o terceiro mundial. Somados aos muares (mulas) e asininos (asnos) são 8 milhões de cabeças, movimentando R$ 7,3 bilhões, somente com a produção de cavalos.
O rebanho envolve mais de 30 segmentos, distribuídos entre insumos, criação e destinação final e compõe a base do chamado Complexo do Agronegócio Cavalo, responsável pela geração de 3,2 milhões de empregos diretos e indiretos.
Quando o assunto é exportação de cavalos vivos, os números são significativos: a expansão alcançou 524% entre 1997 e 2009, passando de US$ 702,8 mil para US$ 4,4 milhões. O Brasil é o oitavo maior exportador de carne equina. Bélgica, Holanda, Itália, Japão e França são os principais importadores da carne de cavalo brasileira, também consumida nos Estados Unidos.
A maior população brasileira de equinos encontra-se na região Sudeste, logo em seguida aparecem as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Norte. Destaque para o Nordeste, que além de equinos, concentra maior registro de asininos e muares.
Usado unicamente como meio de transporte durante muitos anos, os equídeos têm conquistado outras áreas de atuação, com forte tendência para lazer, esportes e até terapia. Uma de suas principais funções, contudo, continua sendo o trabalho diário nas atividades agropecuárias, onde aproximadamente cinco milhões de animais são utilizados, principalmente, para o manejo do gado bovino. 
Entre os desafios para o desenvolvimento do setor equídeo no Brasil está a criação de uma estrutura compatível com as exigências legais do Ministério da Agricultura, que comumente fiscaliza o cumprimento das normas contidas no Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE), sobre defesa sanitária animal.
Para garantir o fortalecimento da equideocultura nacional, o Ministério da Agricultura investe também na formulação de políticas públicas, como desenvolvimento de linhas de crédito, incentivo a acordos internacionais, estudos e pesquisas e apoio e difusão de eventos relacionados ao setor.



Fonte: