quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Veja dicas para proteger seu animal do barulho dos fogos de artifício


Veja dicas para proteger seu animal do barulho dos fogos de artifício

Acomodar os animais em ambientes em que estejam acostumados deve ser a principal preocupação dos tutores

Os fogos de artifício fazem parte das comemorações da virada do ano. Nesse período, é preciso ficar atento aos animais já que a sensibilidade ao barulho os deixa desnorteados, aumentando, portanto, o risco de fuga. Confira as dicas da Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA), parceira da Secretaria do Meio Ambiente:

- Acomode os animais em ambientes em que estejam acostumados e se sintam seguros.
- Feche portas e janelas, cubra gaiolas de pássaros e verifique se os abrigos dos animais estão bem fechados.
- Evite manter muitos animais em um mesmo abrigo, especialmente cães, para que não haja brigas.
- Evite deixá-los amarrados para não provocar enforcamento.
- Acostume aos poucos os animais ao barulho, levando-os para perto da TV ou do rádio. Aumente o som devagar. Assim, ele não será surpreendido de forma inesperada com o barulho dos fogos.
- Em casos extremos, alguns veterinários indicam o uso de tampões de algodão nos ouvidos. Nesse caso, é preciso atenção ao tamanho desses tampões, para que não entrem no duto auditivo do animal.
- Nunca medique o animal sem orientação do veterinário.


Do Portal do Governo do Estado

Manchetes da Ciência/2015 - 9. Projeto Arca de Noé


Scientist processing DNA sample in laboratory
Apesar do nome, o Projeto Arca de Noé não vai reunir exemplares de todos os animais na Terra – apenas seu DNA.

Pesquisadores da Universidade Estadual de Moscou, na Rússia, querem construir o maior repositório genético da história. O projeto foi anunciado no final de 2014 e iniciou sua primeira fase em 2015, com a esperança de ser concluído em 2018.

Embora o projeto russo seja o maior de seu tipo, existem outros parecidos. O Banco de Sementes do Milênio é o maior programa de conservação de plantas, e o Projeto Arca Congelada na Grã-Bretanha armazena o DNA de espécies ameaçadas de extinção. Em Washington, nos EUA, o Museu Nacional de História Natural atualmente abriga o maior biorrepositório no mundo, com mais de 4,2 milhões de amostras.

A instalação do Projeto Arca de Noé vai medir quase 430 quilômetros quadrados quando terminada. Material celular será criogenicamente congelado e armazenado, para talvez ser usado no futuro para trazer espécies extintas de volta à vida.



Fonte:
http://hypescience.com/10-grandes-manchetes-da-ciencia-em-2015/

Manchetes da Ciência 2015 - 8. Fotos inéditas de Plutão

 
Até recentemente, tínhamos uma visão limitada de Plutão; os cientistas tinham mais perguntas do que respostas. Finalmente conseguimos tirar algumas dúvidas em julho desse ano, quando a sonda espacial New Horizons fez um sobrevoo pelo ex-planeta, enviando à Terra incríveis imagens de alta resolução de Plutão.

As fotos forneceram com um tesouro de informações sobre as características geográficas do planeta-anão: cadeias de montanhas, uma planície em forma de coração chamada Sputnik Planum, gelo fluindo por vales, e muito mais. Também vimos de perto a maior lua de Plutão, Caronte.

New Horizons foi lançada em 2006 e fez um sobrevoo em torno de Júpiter em 2007. Depois de passar por Plutão, a sonda agora está a caminho de nos oferecer um olhar igualmente sem precedentes do Cinturão de Kuiper, em algum momento de 2019.




Fonte:
http://hypescience.com/10-grandes-manchetes-da-ciencia-em-2015/

Manchetes da Ciência/2015 - 7. Descoberta do Homo naledi


manchetes ciencia 7

A árvore genealógica hominídea muda toda hora. Este ano, por exemplo, teve uma adição: Homo naledi, espécie extinta que alguns cientistas acreditam ser um membro do gênero Homo.

Descoberta na rede de cavernas calcárias da África do Sul conhecida como o “Berço da Humanidade” em 2013, uma extensa pesquisa das 1.550 peças esqueletais recuperadas de pelo menos 15 indivíduos demorou muito tempo para ser completada, e por isso a espécie só foi formalmente anunciada em setembro de 2015.

Outras evidências precisam confirmar os resultados do estudo, mas, com base em características anatômicas, especialistas acreditam que o Homo naledi pode ter vivido na mesma época que o Homo erectus e Homo habilis, cerca de dois milhões de anos atrás.

Os antropólogos estão intrigados com o posicionamento dos ossos encontrados, pois os esqueletos parecem ter sido levados para dentro da caverna, o que tornaria o local um “cemitério”. Práticas de enterro para uma espécie tão primitiva seriam sem precedentes e certamente levantariam novas questões sobre a evolução humana.


Fonte:
http://hypescience.com/10-grandes-manchetes-da-ciencia-em-2015/

Manchetes da Ciência/2015 - 6. Mapa do epigenoma



Em 2003, os cientistas completaram um dos projetos mais ambiciosos da história da biologia: o Projeto Genoma Humano. Enquanto o genoma pode ser visto como um mapa que mostra todos os genes que compõem o nosso DNA, é nosso epigenoma que mantém o controle de todas as mudanças na estrutura e função dos genes.  


Mapeá-lo é muito mais difícil, mas também mais útil do que mapear o genoma. Entender as funções de vários tipos de células e, mais importante, ser capaz de “ligá-las ou desligá-las” tem vastas implicações médicas. Tais mudanças podem desencadear o aparecimento de várias doenças, como câncer, diabetes e Alzheimer.

Esse ano, os cientistas revelaram a primeira “versão” de um mapa do epigenoma, uma coleção detalhada de 111 tipos diferentes de células humanas. Logo, dezenas de artigos foram publicados sobre as potenciais ramificações dessas descobertas.

O projeto de mapeamento é conhecido como “Roadmap Epigenomics Program” e ainda vai levar anos para ser concluído.



Fonte:
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Manchetes da Ciência/2015 - 5. Descoberta do Kimbetopsalis simmonsae


Kimbetopsalis simmonsae é um dos primeiros mamíferos já descobertos. Ele passeava pela Terra cerca de 65 milhões de anos atrás, e acredita-se que sobreviveu à extinção que matou os dinossauros.

A anatomia e dieta desta espécie recém-descoberta nos fornecem pistas sobre como os grandes mamíferos se tornaram dominantes após o desaparecimento dos dinossauros. O tamanho deste animal é estimado em um metro de comprimento e seu peso 10 kg.

Kimbetopsalis simmonsae fazia parte das multituberculados, um grupo inicial de mamíferos que se originou durante o período jurássico e evoluiu juntamente com dinossauros. Após a extinção dos dinossauros, multituberculados prosperaram durante 100 milhões de anos antes de ser trucidados por roedores e desaparecerem totalmente.

Kimbetopsalis simmonsae era encontrado em toda a América do Norte e Ásia e, em comparação com os outros que vieram antes dele, era muito maior. A falta de predadores perigosos e os dentes fortes do animal permitiram que o animal prosperasse por tanto tempo, se alimentando da vegetação exuberante do planeta.


Fonte:
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Manchetes da Ciência/2015 - 4. Siliceno




Há alguns anos, um alótropo de carbono chamado grafeno foi anunciado como um material excelente. Formado em escala atômica, é 200 vezes mais forte que o aço, quase invisível e um bom condutor de calor e eletricidade.

Em 2015, no entanto, outro produto se mostrou ainda mais promissor: siliceno. A nova forma de silício vem em camadas com apenas um átomo de espessura. Teoricamente, suas propriedades eléctricas sugerem que pode ser usado para fazer chips de computador extremamente pequenos e poderosos. Mas, na realidade, trabalhar com este material é muito difícil.

Em fevereiro, os cientistas tiveram sucesso em criar o primeiro transistor de siliceno do mundo. O esforço conjunto entre pesquisadores americanos e italianos foi detalhado na revista Nature. De acordo com os testes de desempenho, os transistores demonstraram seu potencial teórico. Mesmo assim, os cientistas ainda não sabem se este método é viável comercialmente, em maior escala. Se for, poderia substituir o grafeno como o “futuro da nanotecnologia”.


Fonte:
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Manchetes da Ciência/2015 - 3. A planta que tem gosto de bacon


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O bacon é amado e ao mesmo condenado nessa nossa sociedade, justamente por não ser lá o alimento mais saudável do mundo. Mas e se houvesse um tipo de bacon bom para você? Seria uma espécie de Santo Graal gastronômico!

Graças a pesquisadores da Universidade Estadual do Oregon, nos EUA, esse sonho pode se tornar realidade. Eles descobriram um tipo de alga chamada dulce, comumente encontrada nas zonas costeiras do Atlântico e do Pacífico. Colhida e comida por séculos, não é uma novidade propriamente dita. Ela é conhecida por ser um “superalimento”, o tipo que é carregado de valor nutricional. Comparada a couve, sua concorrente mais famosa, possui o dobro de nutrientes, por exemplo.

O que os cientistas descobriram enquanto estudavam novas estirpes de dulce foi que, quando frita, ela tem um gosto muito parecido com bacon. Os pesquisadores dizem que há um grande potencial para esta nova cepa de alga marinha, o de se tornar um alimento muito popular que é tão gostoso quanto saudável.


Fonte:
http://hypescience.com/10-grandes-manchetes-da-ciencia-em-2015/

Manchetes da Ciência/2015 - 2. Trazer o mamute de volta à vida


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A engenharia genética é um dos campos mais controversos da pesquisa científica. Uma de suas técnicas é conhecida como CRISPR, e pode ser usada para modificar um gene, múltiplos genes e, teoricamente, até mesmo um genoma inteiro.

Alguns cientistas acreditam que ela poderia impedir o processo de envelhecimento. Outros pensam que deveria ser usada para modificar espécies inteiras de animais problemáticos, como pragas. CRISPR também pode ser usada para “de-extinção”, ou seja, para trazer espécies extintas de volta à vida.

Os cientistas já estão tentando algo do tipo, através da inserção de DNA do mamute-lanoso em células pertencentes a elefantes asiáticos, seus parentes mais próximos. Até o final de 2015, nós simplesmente temos algumas células de elefantes saudáveis com DNA de mamute. Mas esse já é um passo em frente para reviver um animal desaparecido há 3.300 anos.



Fonte:
http://hypescience.com/10-grandes-manchetes-da-ciencia-em-2015/

Manchetes da Ciência/2015 - 1. A megaestrutura misteriosa


 

Em setembro, os astrônomos anunciaram a descoberta de uma estrela peculiar com o nome KIC 8462852. Ela exibe um comportamento curioso, na forma de flutuações de luz imprevisíveis e erráticas.

A luz de uma estrela pode ser bloqueada por objetos em intervalos regulares, que podem ser previstos, uma vez que você aprende o padrão orbital da estrela. Esse não foi o caso com a KIC 8462852.

Os pesquisadores sabem que não é um planeta que está causando tais flutuações, porque mesmo um planeta gigante como Júpiter só escurece o brilho do sol por 1%. A estrela experimenta uma diminuição de luz de 22%.

Outras teorias para explicar essa bizarrice incluem uma nuvem de poeira e detritos, uma série de cometas, uma estrela de forma irregular e… uma megaestrutura criada por alienígenas.

Para sermos justos, estes tipos de estruturas gigantes foram teorizadas por cientistas há muito tempo. Algo chamado “esfera de Dyson” poderia hipoteticamente ser construído por uma civilização avançada para usar a estrela como fonte de energia.

Estamos quase certos de que aliens não são a explicação mais provável para esse mistério, mas ainda não podemos descartar totalmente essa teoria. [Listverse]


Fonte:
http://hypescience.com/10-grandes-manchetes-da-ciencia-em-2015/

Manchetes da Ciência/2015 - 10. Água em Marte

É, 2015 está chegando ao fim. Como sempre, a ciência teve um grande ano. Foram muitas descobertas e desenvolvimentos importantes, e abaixo você confere os que geraram mais atenção da mídia.


 

A existência de água em Marte tem sido um tema de debate constante há décadas. Já sabíamos que o planeta tinha gelo e vapor, mas a presença de água líquida, enquanto provável, não tinha sido ainda estabelecida.

Isso mudou em outubro, quando a NASA anunciou que o rover Curiosity encontrou evidências de fluxos de água líquida em Marte. Os cientistas não têm certeza da fonte, mas sabem que a água passa por cânions e paredes da cratera durante os meses de verão.


O processo de análise desta água, no entanto, será lento e metódico. Existe a preocupação de que micróbios da Terra infectem o local, razão pela qual o rover atual não vai analisar os fluxos de água mesmo que os encontre. O novo desafio dos pesquisadores será desenvolver uma nave espacial realmente “limpa” e esterilizada para futuros estudos.


Fonte:
http://hypescience.com/10-grandes-manchetes-da-ciencia-em-2015/

Resolvido o mistério de como as cobras perderam as pernas

Crânio do D. patagonica
 Crânio do D. patagonica

A análise de um fóssil réptil está ajudando os cientistas a resolver um enigma evolutivo: como as cobras perderam suas pernas.
O crânio fóssil possui 90 milhões de anos. As comparações entre tomografias feitas do exemplar e de répteis modernos indicam que as cobras perderam suas pernas quando seus ancestrais evoluíram para viver e caçar em tocas, o que muitas cobras ainda fazem hoje.


Os resultados mostram que esses animais não perderam seus membros a fim de viver no mar, como tinha sido sugerido anteriormente.

Característica comum

Os cientistas usaram tomografia computadorizada para examinar o ouvido interno do Dinilysia patagonica, um réptil de dois metros de comprimento intimamente ligado às cobras modernas.
Estes canais e cavidades ósseas, como aqueles nos ouvidos de cobras escavadoras modernas, controlavam sua audição e equilíbrio.
Foram construídos modelos virtuais em 3D para comparar em seguida os ouvidos internos dos fósseis com os de lagartos e cobras modernas.

Os pesquisadores descobriram uma estrutura distinta dentro do ouvido interno do fóssil e dos animais que escavam ativamente. Essa estrutura pode ajudá-los a detectar presas e predadores, e não está presente em cobras modernas que vivem na água ou acima do solo.

Espécie ancestral

As descobertas vão ajudar os cientistas a preencher lacunas na história da evolução das cobras.
“Como as cobras perderam suas pernas tem sido um mistério para os cientistas, mas parece que isso aconteceu quando os seus antepassados se tornaram peritos na construção de tocas”, disse o Dr. Hongyu Yi, da Escola de Geociência da Universidade de Edimburgo, na Escócia, que liderou a pesquisa.
 

Dinilysia patagonica foi confirmada como a maior cobra escavadora já conhecida. Também pode oferecer pistas sobre uma espécie ancestral hipotética, do qual todas as cobras modernas seriam descendentes, que provavelmente era escavadora.
 

O estudo foi publicado na revista Science Advances. [ScienceDaily]

Fonte: 
http://hypescience.com/resolvido-o-misterio-de-como-as-cobras-perderam-as-pernas/

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

16 passos para agir de forma sustentável antes, durante e depois de uma viagem




Foto: Danup
 Você é uma pessoa consciente, que preza por suas ações e reflete sempre a cada atitude que toma pois sabe que tudo contribui com os problemas ambientais que rondam o nosso planeta, certo? Mas e na hora de viajar? 
Quando estamos conhecendo outra parte do mundo, muitas vezes esquecemos que tudo o que fazemos ali também gera um impacto na sociedade e no meio ambiente. Por isso devemos ficar atentos e levar a responsabilidade sócio-ambiental aonde quer que a gente vá.
E não precisa se preocupar, agir de forma sustentável antes, durante e depois de uma viagem é tão fácil e prazeroso quanto fazer isso em casa.

 Basta tomar algumas medidas simples e aproveitar o passeio.

Antes de viajar:
Repense o uso do avião. Se o seu destino não for muito longe, procure um meio de transporte menos poluente, como trens e barcos. Os aviões são grandes poluentes e emitem toneladas de dióxido de carbono a cada viagem, contribuindo com o aumento do aquecimento global e das mudanças climáticas. Se não tiver alternativa, prefira vôos com o mínimo de escalas, já que grande parte das emissões acontece durante a decolagem e aterrissagem.
Algumas companhias aéreas já oferecem o serviço de neutralização de carbono, pelo qual o cliente pode zerar o que foi emitido em sua viagem. Portanto pesquise e, se possível, dê preferência a essas empresas.
Pesquise sobre a cultura local. Valorizar e respeitar a cultura e o povo do local onde você irá visitar é uma excelente forma de demonstrar seu engajamento. Procure saber mais sobre seus costumes e hábitos, aprenda algumas palavras e expressões em sua língua e leve algumas lembranças do Brasil. Seus anfitriões certamente irão gostar.

Durante a viagem:
Mantenha as atitudes ambientais. Não é porque você está hospedado em um hotel que você pode deixar a torneira aberta, a luz ligada e o ar condicionado funcionando mesmo não estando no quarto. Portanto continue tomando banhos curtos, tirando os aparelhos eletrônicos do standby e informe à camareira que não precisa trocar sua roupa de cama todos os dias.
Respeite os ecossistemas. Quando for fazer uma trilha ou mergulhar em algum coral, tenha cuidado com quem vivem naquele ambiente. Não dê comida a animais silvestres nem retire plantas do seu habitat. Lembre-se: “não se tira nada, a não ser fotografia, não se deixa nada, a não ser pegadas e não se leva nada, a não ser lembranças”.
Procure acomodações ambientalmente responsáveis. Muitos hotéis, pousadas e albergues já se renderam à sustentabilidade e investiram em estruturas que respeitam o meio ambiente. Esses locais utilizam sistemas de energias alternativas, como a solar e eólica, reciclam seus resíduos e reaproveitam a água. Se informe com seu agente de viagem e diga que você quer ficar em um local como esse.
Valorize o guia local. Além de ajudar a gerar renda para a comunidade, ao usar os serviços de um guia local você estará valorizando o trabalho de alguém que conhece a região e que certamente irá te levar nos melhores lugares. Por ter crescido naquele ambiente e depender do turismo, essas pessoas normalmente possuem um grande respeito e prezam pela preservação do meio ambiente.
Respeite a cultura local. Nós sabemos que em alguns lugares o modo de vida e os hábitos da população são bastante diferentes dos nossos. Por isso, assegure-se que o seu vestuário e comportamento são adequados naquele destino. E lembre-se que as diferenças existem e que todos nós devemos respeitar essas formas de pensar e agir.
Prefira transportes alternativos. Quando for se deslocar para algum restaurante ou ponto turístico, de preferência aos meios de transporte menos poluentes como bicicletas, transporte público e até caminhadas. Você não tem a desculpa de que está com pressa, portanto aproveite o caminho da forma mais prazerosa e menos poluente possível. Além de reduzir a emissão de gases tóxicos, essa é uma chance de conhecer melhor a cidade e as pessoas que vivem ali.
Recicle. Se você já recicla em casa, por que não reciclar durante a viagem? Separe seu lixo por tipo de material e deposite em coletores apropriados. Informe-se no lugar onde está hospedado se eles realizam esse tipo de coleta. Caso não pratiquem, pergunte o motivo e incentive essa prática.
Consumo consciente. Evite comprar o que não seja necessário. Utilize sacolas retornáveis no lugar das plásticas e não gaste seu dinheiro com o que não for mais utilizar. Assim você diminui o volume do lixo produzido e o consumo de energia, água e matéria-prima que seriam utilizadas no processo de produção.
Valorize a produção local. Ok, você não resistiu e quer levar uma lembrancinha? Então dê preferência aos trabalhos artesanais, desenvolvidos por artistas da comunidade. Além de valorizar a cultura e gerar renda para os habitantes do local, você certamente não encontrará aqueles produtos em outros lugares.
Experimente os sabores locais. Na hora do almoço ou do jantar, que tal deixar a comida internacional de lado uma vez e tentar a culinária típica daquela região? Se informe sobre quais são as frutas e vegetais da estação e prove! Por serem produzidos localmente, esses alimentos são mais frescos e não emitem tantos gases poluentes durante seu transporte.
Não compre produtos que agridam o meio ambiente. Quando visitar uma feirinha ou centro de compras, fique atento aos vendedores que tentam te convencer a levar produtos feitos com conchas, corais, estrelas do mar, couro, mármore, penas ou outros materiais naturais. Ao dar seu dinheiro por aquele souvenir, você estará incentivando um comércio que muitas vezes é prejudicial ao meio ambiente.
Valorize o ecoturismo. Pergunte aos guias locais quais as opções de passeio que te coloquem em contato com a natureza e que valorizem o desenvolvimento sustentável. Parque, trilhas, reservas ecológicas e florestas são boas opções para descobrir as maravilhas da região e incentivar a preservação do meio ambiente.

De volta para casa.
Cuidado com o que sobrou da viagem. Revistas, embalagens de presente, bilhete de passagem e tudo mais que puder se reciclado deve ser separado corretamente. Restos de comida podem virar material para composto orgânico e guias de passeios podem servir para aquele amigo que se animou com a sua viagem.
Dê a sua opinião. Quando voltar da viagem faça uma análise e reflita se as pessoas daquele lugar agiram de forma responsável. Seja com a natureza ou com a comunidade, essas atitudes fazem a diferença e a sua opinião pode contribuir para melhorar a realidade daquele local.
Fonte: 
http://www.ecodesenvolvimento.org/voceecod/turismo-sustentavel#ixzz3rJhaDIob   

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Turismo sustentável - Atitudes simples que ajudam na proteção do meio ambiente

O setor turístico movimenta cerca de US$ 1 trilhão por ano, segundo a Organização Mundial do Turismo, OMT. Somente este ano, mais de 1,5 bilhões de pessoas viajaram pelo mundo, um aumento de quase 5% em relação a 2014.
Para a agência da ONU, este é um bom resultado, por isso, o setor tem um papel importante na promoção da sustentabilidade. Há dois meses, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução pedindo aos países para que promovam o turismo sustentável.
Resolução
Para a Assembleia Geral, é uma maneira do setor ajudar a erradicar a pobreza e diminuir os impactos no meio ambiente. De Madri, a diretora de comunicação da OMT, Sandra Carvão, explicou à Rádio ONU que a resolução está centrada em diminuir impactos.
“Hoje em dia o setor turístico é um dos mais importantes a nível mundial, com um fluxo de pessoas que há que gerir de forma responsável em termos do impacto que podem ter nos recursos ambientais, mas também do impacto que podem ter nas sociedades que visitam. Realmente esta resolução vem no momento perfeito. Permite-nos trabalhar com os países membros e dizer que o turismo pode ser uma ferramenta para contribuir ao desenvolvimento sustentável, que todos temos como objetivo.”
Lazer e negócios
Sandra Carvão, da Organização Mundial do Turismo, destaca que a responsabilidade é dos governos, da indústria e também dos viajantes.
Nastássia Welter é gerente comercial e mora em Nova York. Ela chega a fazer seis viagens por ano, a lazer e a negócios. Nastassia garante que já coloca em prática ações amigas do ambiente.
“Normalmente as minhas viagens são longas e eu uso o serviço de quarto um dia sim, um dia não. Não peço toalhas (de banho) limpas todos os dias, eu não peço para que minha cama seja limpa todos os dias, até porque eu não faço isso na minha casa, então não tem porquê eu fazer isso no hotel também.”
Atitudes simples, mas que estão no centro do turismo sustentável. Um parceria da OMT com a indústria hoteleira tem ajudado a promover algumas mudanças. Cláudia Lisboa é diretora do projeto Soluções de Energia para Hoteis:
“Pode ser uma simples mudança de hábitos e envolver os clientes no hotel. Soluções um bocadinho mais avançadas é o que se agora vê muito em quase todos os hotéis: a chave do quarto serve para ativar todas as instalações elétricas, desde o ar condicionado até as luzes dentro do quarto.”
À Rádio ONU, Cláudia Lisboa explicou, de Madri, que o setor de turismo é responsável por 5% das emissões de CO2 no mundo e 2% correspondem ao setor hoteleiro. Outras  soluções envolvem o investimento em fontes renováveis de energia, como a instalação de paineis solares.
Mas os hábitos de turismo sustentável podem ser realizados também fora dos hotéis, como indica Sandra Carvão, da OMT:
“Temos algumas sugestões para quem viaja. Por exemplo, a possibilidade de comprar produtos locais para ajudar a economia, de optar sempre que possível por meios de transporte mais sustentáveis e mitigar o impacto que tem no ambiente. Escolher hotéis que de alguma maneira estejam certificados com normas ambientais e contribuam também para o desenvolvimento das comunidades onde se inserem.”
Hotéis
Ao investir na sustentabilidade, os hotéis podem melhorar sua imagem e atrair mais clientes. A opinião é da especialista Cláudia Lisboa:
“Uma coisa que se tem visto ultimamente é que se imaginarmos dois hotéis exatamente com as mesmas características, com o mesmo preço de quarto e o mesmo tipo de serviço, o fato de um já ter como parte da política da empresa uma certa atenção à sustentabilidade, ter o cuidado de diminuir o impacto do hotel na mudança climática, em muitos casos os clientes preferem pagar nem que seja um pouco mais para ir para este hotel.”

E a viajante Nastássia Welter, que recentemente se hospedou em um hotel 4 estrelas na Califórnia, aprova:
“Nessa minha última viagem para São Francisco, eu fiquei em um hotel que se você não pedir serviço de quarto, eles te oferecem um café da manhã gratuito. É um incentivo para que você não tenha serviço de quarto, mas ao mesmo tempo, você ganha um café da manhã. E um café da manhã bem legal por sinal.”
Publicado no Portal EcoDebate, 27/02/2015

Regras do Ibama quanto a animais resgatados, apreendidos ou entregues pela população


 O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) decidiu normatizar a destinação de animais silvestres apreendidos, resgatados por autoridade competente ou entregues voluntariamente pela população. Os animais silvestres* são toda espécime da fauna nativa ou exótica, cujas características não foram alteradas pelo manejo humano.


Instrução Normativa nº 23 traz as novas diretrizes e procedimentos, que começam a valer a partir da data de sua publicação no Diário Oficial da União (DOU).  Essas regras também se referem  à padronização de conduta dos Centros de Triagem de Animais Silvestres* (Cetas), cuja atuação está restrita ao recebimento de animais silvestres.  Os Cetas são unidades do Ibama que atuam no manejo da fauna para receber, identificar, marcar, triar, avaliar, recuperar e destinar os animais silvestres provenientes de ações fiscalizatórias, resgates ou entrega voluntária de particulares.
Segundo as novas normas, esses Centros de Triagens não podem admitir animais domésticos*, ou seja, toda espécie que, por meio de processos históricos tradicionais e sistematizados de manejo ou melhoramento zootécnico, possui características biológicas e comportamentais de estreita dependência dos seres humanos. Somente em caráter excepcional, a fim de garantir a adequada destinação, os Cetas poderão receber animais silvestres exóticos*, aqueles cujas espécies e subespécies não pertencem ao território brasileiro ou às águas jurisdicionais brasileira

Recebimento, triagem e manutenção

No ato do recebimento, os animais serão submetidos a três procedimentos: conferência da identificação taxonômica; marcação individual; e avaliações clínica, física e comportamental. Os não individualizados deverão ser marcados durante a triagem, segundo as definições estabelecidas em norma. E, com base na avaliação, eles serão submetidos à destinação imediata* ou à quarentena*; nesse último caso, o animal passa por um período de isolamento nos Cetas para que doenças preexistentes possam ser detectadas. O período de isolamento será definido de acordo com o grupo taxonômico, a origem e as condições do animal.


Destinação

A destinação dos animais poderá ser imediata, com a soltura ou o cativeiro; ou mediata, que geralmente ocorre após procedimentos de reabilitação do animal e compreendem em: soltura experimental* (ação planejada com coleta sistemática de dados para aperfeiçoamento ou proposição de metodologias, visando o desenvolvimento de procedimentos para soltura), revigoramento populacional*(soltura em área onde já existam outros indivíduos da mesma espécie),reintrodução* (reestabelecimento de uma espécie em área que foi, em algum momento, parte da sua distribuição geográfica natural, da qual foi extirpada ou extinta); cativeiro ou para fins de pesquisa, educação ou treinamento.


Segundo as novas regras, a soltura imediata deve ser priorizada, devendo ser realizada em três casos: o espécime apresente indícios de que foi recém-capturado; não apresente problemas que possam impedir sua sobrevivência ou adaptação em vida livre; e seja espécie de ocorrência natural no local.

No caso de animais silvestres da fauna nativa do Brasil apreendidos pelo Ibama, a destinação imediata e sumária, sem manifestação da autoridade competente para o julgamento da infração administrativa ambiental, poderá se dar em até 72 horas da apreensão.


Áreas de soltura

De acordo com a INº 23/14, o Ibama deverá identificar e realizar o cadastramento das áreas de soltura, a fim de dar agilidade aos procedimentos de destinação. Essas áreas cadastradas poderão receber animais silvestres oriundos dos Cetas para reabilitação, desde  haja a aprovação da autoridade competente e a assinatura do termo de compromisso do reabilitador.


*Definições disponíveis na IN 23/14


Animal doméstico: todo animal que pertence a espécie que, por meio de processos históricos tradicionais e sistematizados de manejo ou melhoramento zootécnico, apresenta características biológicas e comportamentais em estreita dependência do homem, apresentando fenótipo variável, diferente da espécie silvestre que o originou;


Animal silvestre: espécime da fauna nativa ou exótica cujas características genotípicas e fenotípicas não foram alteradas pelo manejo humano, mantendo correlação com os indivíduos atual ou historicamente presentes em ambiente natural, independentemente da ocorrência e fixação de eventual mutação ou características fenotípicas artificialmente selecionadas, mas que não se fixe por gerações de forma a incorrer em isolamento reprodutivo com a espécieoriginal;


Animal exótico: todo animal pertencente a espécie ou subespécie cuja distribuição geográfica original não inclui o território brasileiro ou as águas jurisdicionais brasileiras e a espécies ou subespécies introduzidas pelo homem, inclusive domésticas;

Animal silvestre da fauna nativa: todo animal pertencente a espécie nativa, migratória e qualquer outra não exótica, que tenha todo ou parte do seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro ou águas jurisdicionais brasileiras;


Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas): unidades responsáveis pelo manejo de fauna silvestre com finalidade de prestar serviço de: recepção, identificação, marcação, triagem, avaliação, recuperação, reabilitação e destinação de animais silvestres provenientes de ação fiscalizatória, resgates ou entrega voluntária de particulares; e que poderá realizar e subsidiar pesquisas científicas, ensino e extensão;


Destinação imediata: ações planejadas ou coordenadas de destino de animais silvestres realizadas após avaliação técnica que indique dispensa da necessidade de intervenção ou manutenção do espécime em CETAS;

Destinação imediata: ações planejadas ou coordenadas de destino de animais silvestres realizadas, em geral, após procedimentos de reabilitação do animal;

Entrega voluntária: ato espontâneo realizado pelo cidadão ao entregar um animal silvestre que tenha socorrido ou estava em sua posse;

Quarentena: período de isolamento do animal no CETAS para que doenças preexistentes possam ser detectadas;

Reabilitação: ação planejada que visa à preparação e ao treinamento de animais que serão reintegrados ao ambiente natural;

Reintrodução: ação planejada que visa a reestabelecer uma espécie em área que foi, em algum momento, parte da sua distribuição geográfica natural, da qual foi extirpada ou extinta;

Resgate: captura ou recolhimento, por autoridades competentes, de animais silvestres em vida livre em situação de risco ou que estejam em conflito com a população humana;

Revigoramento populacional: ação planejada que, preferencialmente, após a realização de projetos de experimentação, visa à soltura de espécimes de maneira rotineira pelos CETAS, pautada em experiência acumulada e conhecimentos técnico-científicos em uma área onde já existam outros indivíduos da mesma espécie;

Soltura experimental: ação planejada com coleta sistemática de dados para aperfeiçoamento ou proposição de metodologias visando ao desenvolvimento de procedimentos para soltura.

CFMV

Adestradora apresenta dicas para os cães pararem de revirar os lixos

Cães têm o hábito de revirar as latas de lixo, e isso não ocorre necessariamente porque estão com fome, mas pelo o cheiro dos restos de alimentos.  
 
Normalmente, dispensamos no lixo itens ou partes dos alimentos que não estão aptos para o consumo, além de outras coisas, então, além da sujeira que fica quando seu cachorro mexe no lixo, podem conter itens impróprios para o consumo dele.

Não adianta aumentar a quantidade de ração que você oferece para seu cão ou dar outros alimentos, como frutas e legumes, acreditando que essas atitudes irão desmotivá-lo a mexer no lixo. Uma forma simples de eliminar esse comportamento é impedir o acesso a ele, colocando-o em algum lugar fora da casa, que seja possível fechar a porta ou em alguma parte mais alta. Também é possível utilizar um cesto de lixo com tampa, de algum material não muito leve, dificultando que o cachorro consiga derrubá-lo.

Outra maneira de desmotivá-lo a mexer no lixo é preparar o cesto com algo cheiroso e que não tenha problema caso ele consiga pegar, e ficar de olho no pet à distância. Caso ele vá mexer no lixo, balance uma latinha com moedas dentro, e esse barulho causará um desconforto, diminuindo o interesse em fuçar no lixo. Faça esse ruído com a latinha à distância, se for possível, até em outro cômodo, para que o cachorro não interprete que só não pode mexer no lixo na sua frente, mas sim a qualquer momento.

É importante lembrar que o cachorro também pode mexer no lixo por motivo de tédio, então, proporcionar enriquecimento ambiental com bolinhas ou garrafa pet que dispensam ração é uma forma de mantê-lo entretido e desviar a atenção do cesto.


Fonte:

Comportamento: Como lidar com cães ciumentos






É só alguém se aproximar do dono para o cachorro latir, pular e rosnar? Quem é que presenciou situação parecida?

Existem pessoas que acham esse comportamento bonitinho, afinal, o cachorro está “defendendo” o dono, mas só quem vive com esse mau hábito sabe o quanto ele incomoda.

Alguns cães agem dessa forma quando o filho se aproxima dos pais, interferem no abraço do casal, quando a visita vai cumprimentar o dono, ou na rua, quando alguém vai somente pedir informações e a pessoa não consegue responder por que os latidos são altos. O próprio dono evita essas situações para não estressar o cão ou evitar uma mordida na outra pessoa.

Mas, é possível mudar essa rotina. A primeira providência é não provocar o cachorro quando for abraçar alguém, por exemplo. Não faça e não permita que ninguém faça isso para instigar esse comportamento no cão - mas, não deixe de abraçar ou cumprimentar as pessoas. Para treinar, coloque o seu pet na guia e, antes que ele fique com ciúmes, faça uma chuva de pequenos pedacinhos de petisco. Assim, ele vai começar a achar uma delícia quando alguém se aproximar de você.

Mostre para o cachorro que ele não precisa se preocupar com essas situações. Quando você se aproximar de alguém, faça carinho nele e elogie sempre, para que ele perceba que ele não perde sua atenção: não é porque tem mais uma pessoa com você que ele será esquecido.

Essa mesma técnica vale se o seu cãozinho tiver ciúmes de outros cães. Mostre para ele que sempre que o outro cão se aproxima, ele ganha um pedacinho de petisco ou carinho, e muitos elogios. Use a guia para treinar caso o seu cachorro for muito ciumento e chegar a atacar. Com ela, você mantém uma distância segura do outro cão e ninguém sairá machucado. Além disso, com a própria guia, frustrando o seu cachorro, ele entenderá que atacar não é legal, mas que, se ele se aproximar de outros animais, terá muitas vantagens.



Fonte:
http://www.petshopmagazine.com.br/2015-04-comportamento-como-lidar-com-caes-ciumentos-19160


A leucemia também atinge cães - O tratamento é feito com quimioterapia e medicamentos de suporte para diminuir os efeitos colaterais



A leucemia é uma doença grave que atinge as células brancas (leucócitos) do sangue de pessoas e animais. A principal característica é o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea. Da mesma forma que as crianças costumam ser mais afetadas pela doença, os cães jovens também apresentam maior prevalência do problema.

Existe, porém, um tipo de leucemia chamado mieloide, que acomete em sua maioria cães adultos e idosos. Pode atingir diferentes raças e não tem uma causa definida.

Estudos sugerem que uma possível mutação do DNA pode ser a origem do problema. Mas as evidências ainda estão em estudo. O diagnóstico é feito através do histórico do animal, associado ao exame físico criterioso e exames de sangue. Os sintomas mais comuns são febre, dor nas articulações, fraqueza, aumento dos linfonodos (gânglios), perda de peso, apatia.

O tratamento é feito com quimioterapia e medicamentos de suporte para diminuir os efeitos colaterais. O acompanhamento de um veterinário especialista em oncologia é fundamental diante da complexidade e gravidade da doença. Por se tratar de uma doença com sintomas inespecíficos, o dono pode demorar para perceber alterações no animal. Por isso muitas vezes o diagnóstico é tardio. Para evitar isso, é importante a realização de visitas semestrais ao veterinário e check-ups periódicos. Quanto mais cedo a doença for descoberta, maiores as chances de sucesso no tratamento.


Fonte:
http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/fernanda-fragata/noticia/2015/06/leucemia-tambem-atinge-caes.html

Como evitar a leucemia felina?



  Aproximadamente 85% dos gatos infectados morrem em até 3 anos após o diagnóstico
 

A leucemia felina é uma doença infecciosa viral diferente da leucemia que acomete os cães e as pessoas. O vírus da leucemia felina, conhecido pela sigla FeLV, é altamente infeccioso e causa alto índice de mortalidade. Aproximadamente 85% dos gatos infectados morrem em até 3 anos após o diagnóstico. Alguns gatos, entretanto, não desenvolvem a doença. Outros podem até eliminar o vírus, porém não se pode contar com esta sorte.

A transmissão do vírus ocorre através do contato de um gato sadio com a saliva, sangue, urina e fezes de um gato portador do vírus. Vale ressaltar que o transmissor, na maioria das vezes, parece saudável. Ele tem o vírus, mas ainda não manifestou a doença. Como o vírus não sobrevive muito tempo fora do organismo do gato, o contágio ocorre com maior frequência em brigas ou disputas onde haja alguma lesão. Animais que compartilham a vasilha de água, pratos de comida e caixa de areia também estão mais expostos.

Os filhotes podem contrair a doença no útero ou através do leite de uma mãe infectada. Animais mais velhos costumam ter uma menor incidência da doença assim como os gatos domiciliados, que são castrados e vivem dentro de casa.

O vírus pode causar anemia grave, supressão do sistema imunológico, linfoma, predispor a infecções secundárias e emagrecimento. O diagnóstico é confirmado através de exames laboratoriais específicos para a doença. Infelizmente não há cura nem tratamento específico para a doença. A terapia consiste em fortalecer o sistema imunológico do animal, prevenir e combater os problemas secundários.

Check-ups completos devem ser feitos com frequência para monitorar a evolução e estabelecer novas condutas. Todos os gatos infectados pelo FeLV devem ser castrados e mantidos dentro de casa. Animais com câncer podem receber quimioterapia. No entanto, o prognóstico é ruim para gatos com comprometimento da medula óssea ou linfoma generalizado.

Como prevenção, a melhor pedida é a castração e manter seu gato em casa, sem contato com outros animais. Caso estas medidas não sejam possíveis, existe no mercado uma vacina específica para o vírus, indicada para animais com alto risco de exposição, como aqueles que têm livre acesso à rua ou vivem em abrigos. Somente animais com teste FeLV negativo podem receber a vacina. Ela deve ser repetida anualmente, sempre precedida do teste.

Antes de levar um gato novo para casa, lembre-se que ele deve passar por uma avaliação de um veterinário e ser submetido a exames, entre eles o teste para o vírus da leucemia felina.


Fonte:
http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/fernanda-fragata/noticia/2015/06/leucemia-tambem-atinge-caes.html

Como funciona a vacina contra a dengue aprovada pela Anvisa


Diretora da Sanofi Pasteur fala sobre doses necessárias, contraindicações e previsão de chegada ao mercado do novo medicamento
 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (28) a primeira vacina contra a dengue no Brasil. A vacina, produzida pela empresa francesa Sanofi Pasteur, promete reduzir em até 93% os casos graves da dengue – aqueles que podem levar à hospitalização ou ao óbito. Sheila Homsani, diretora médica da Sanofi Pasteur, conversou com a reportagem de ÉPOCA e explicou como funciona a vacina. Serão três doses, uma a cada seis meses, para imunizar os pacientes. Segundo ela, a vacina é uma importante ferramenta para controlar a doença, mas isso não significa que a população deve se descuidar da prevenção – continua sendo importante não deixar água parada e eliminar os criadouros do Aedes aegypti. "É importante mostrar para as pessoas que a vacina não vai resolver o problema sozinha", afirma Sheila.

ÉPOCA - A gente pode considerar que a vacina é completamente segura? Existe contraindicação?
Sheila Homsani -
É uma vacina segura, tanto é que a Anvisa aprovou. Mas ela é contraindicada para menores de nove anos e não pode ser usada por gestantes, porque é de vírus vivo atenuado. É como a vacina de rubéola, que também não é indicada para gestantes. Pacientes imunodeprimidos, como os de HIV positivo, também não podem. Essas são as contraindicações. Para os outros casos, é uma vacina muito segura.

 
ÉPOCA - O que é uma vacina de vírus vivo atenuado?
Sheila Homsani -
A vacina é feita com o vírus vivo da doença, mas a gente atenua, enfraquece esse vírus. Ele fica tão fraco que não pode causar a doença, mas permite que o nosso sistema imunológico reconheça a forma dele, o genoma. Com isso, cada vez que o vírus entrar em contato com o organismo, nosso organismo já sabe como ele é e já produz os anticorpos.

 
ÉPOCA - Como essa vacina será aplicada?
Sheila Homsani -
É uma injeção. São aplicadas três doses, uma a cada seis meses. A partir da primeira dose ela já faz efeito, mas são necessárias três para que ela tenha um equlíbrio e uma boa proteção contra os quatro tipos de vírus de dengue que existem e para a proteção ser duradoura. Até agora a gente não observou a necessidade de mais doses de reforço. Então, são três doses para a vida inteira. Pode ser que, no futuro, a gente observe na prática que precise de mais alguma dose. Em princípio, não. Para toda vacina nova é assim, tem de ir observando.

 
ÉPOCA - E se o paciente tomar essas três doses, ele estará protegido dos quatro tipos de dengue?
Sheila Homsani -
Ela protege contra os quatro vírus. A eficácia geral dela é em torno de 66%. A proteção contra o Tipo 4 é de 83%, contra o Tipo 3 é de 73%, contra o Tipo 1, 58% e contra o Tipo 2, 47%. Os quatro tipos podem causar a versão grave da dengue, mas a vacina protege 93% das formas graves, o que é muito bom. São aqueles casos que levam à hospitalização, ao óbito. Então, esse tumulto que existe hoje nos corredores dos hospitais, com pessoas em casos graves morrendo, isso não aconteceria mais.

 
ÉPOCA - Quando a gente fala que reduz em 93%, isso significa que algumas pessoas, mesmo tomando a vacina, podem ficar doentes.
Sheila Homsani -
Pode ocorrer. Nenhuma vacina é 100% eficaz. Mas mesmo nesses casos em que a vacina não conseguiu proteger o paciente, ele vai ter uma dengue leve, será mais fraca.

 
ÉPOCA - Com essa aprovação da Anvisa, nós já podemos ter uma ideia de quando a vacina estará disponível para os cidadãos?
Sheila Homsani -
Agora vai depender da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (órgão da Anvisa). É ela que define o preço. Quando ela fizer isso, a gente traz a vacina para o Brasil. Esse processo em média leva até três meses. É só isso que falta.

 
ÉPOCA - Estamos com um surto muito grande de dengue aqui no Brasil. Quando a vacina passar por essa última fase, teremos condição de produzir todas as vacinas necessárias?
Sheila Homsani -
Nós temos uma fábrica em Neville, na França, com capacidade para produzir 100 milhões de doses, para o mundo inteiro. O que precisamos é saber com antecedência se teremos a vacina no calendário público, para ter as doses necessárias. Precisa ser com antecedência porque leva tempo para produzir essa vacina. Também é importante mostrar para as pessoas que a vacina não vai resolver o problema sozinha. A gente tem de continuar limpando os criadouros, não permitir a água parada. A vacina protege só contra a dengue, não protege contra zika ou chikungunya. Se as pessoas continuarem deixando água nos potinhos, vai continuar proliferando o mosquito. Todo mundo tem de fazer a sua parte.


 Fonte:
http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/12/como-funciona-vacina-contra-dengue-aprovada-pela-anvisa.html 

Anvisa aprova primeira vacina contra dengue no país - Veja como ela funciona

 

Vacina deve começar a ser vendida em três meses no Brasil.
Esse é o prazo que o governo precisa para definir o preço do medicamento.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a primeira vacina contra a dengue no país. A vacina é produzida por um laboratório francês e deve levar pelo menos três meses para começar a ser vendida no Brasil. Esse é o tempo que o governo precisa para definir o preço do medicamento.

A Anvisa diz que o prazo é demorado porque, como a vacina é um produto novo, não existem parâmetros para a comparação de preços.
A vacina contra a dengue é aplicada em três doses, uma a cada seis meses. E só pode ser usada por pessoas com idade entre nove e 45 anos. Grávidas, mulheres que estão amamentando e pessoas com fenilcetonúria, doença que provoca atrasos no desenvolvimento intelectual e distúrbios de comportamento, não podem usar esse medicamento.

A vacina não protege contra o zika vírus nem contra a febre chikungunya, doenças que também são transmitidas pelo Aedes aegypti. Mas reduz em até 80% o número de internações nos tipos graves de dengue. Por isso, o governo reforça: a melhor medida preventiva é evitar o surgimento do mosquito da dengue.

Fonte:
http://g1.globo.com/hora1/noticia/2015/12/agencia-de-vigilancia-sanitaria-aprova-primeira-vacina-contra-dengue-no-pais.html 

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Mantenha seu pet livre de parasitas durante a viagem



Antes de fazer as malas, uma visita ao médico veterinário poderá indicar o melhor tipo de proteção que deve ser aplicada no cão ou gato para garantir férias tranquilas e seguras

Em períodos de férias, muitos tutores aproveitam os dias de descanso ao lado de seus animais de estimação, por isso, antes de fazer as malas é preciso agendar uma consulta com um médico veterinário para buscar um método de proteção contra pulgas, carrapatos e leishmaniose, garantindo assim férias tranquilas e seguras para toda a família.

Os cuidados com os animais não se restringem a pulgas e carrapatos. Muitas regiões do país registram casos de leishmaniose visceral canina ao longo de todo o ano, sendo essa doença causada por um protozoário (a Leishmania) que acomete o cão e pode ser transmitido ao humano quando esse picado por flebotomíneos, ou “mosquito palha”, infectado. 


O cachorro é considerado o principal hospedeiro em ambientes urbanos, entretanto, animais silvestres, gatos e até mesmo o homem podem ser infectados. “O controle de ectoparasitas com a maioria dos produtos disponíveis no mercado deve ser feito todo mês, mas muitos proprietários não se lembram de realizar a aplicação, deixando seus animais suscetíveis a essas infestações e doenças ainda mais graves como as transmitidas por vetores aos humanos’”, afirma Marcio Moreira, Mestre pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Professor Mestre e Responsável pelo Laboratório de Patologia Clínica e Banco de Sangue do Hospital Veterinário da Universidade Anhembi Morumbi.

O Ministério da Saúde recomenda que animais com leishmaniose sejam submetidos à eutanásia, o que é controverso. Portanto, a prevenção da doença é fundamental para que os animais não precisem ser submetidos a esse ato.


Finalizadas todas as ações preventivas, a família pode aproveitar as férias e registrar as atividades diárias em fotos e vídeos, afinal, em uma viagem com o pet a diversão já começa antes mesmo de desembarcarem no destino final.

Dicas para viajar com seu pet


Se for se hospedar em hotéis ou pousadas, certifique-se, antes da viagem, de que o local aceita a permanência de animais em suas dependências;
Alguns animais podem estranhar ambientes diferentes ou barulhos como de fogos de artifício, muito comuns nessa época do ano. 


Por isso, é importante que o proprietário também fique atento com a segurança do pet, mantendo-o com uma coleira de identificação para que possa ser resgatado em caso de fugas;

Se a viagem for realizada de carro é importante que o pet seja transportado em uma caixa apropriada para animais. Durante o percurso, convém que sejam realizadas pausas para que o animal possa se movimentar, alimentar e fazer as suas necessidades;
é importante que o tutor leve todos os pertences do animal para o local em que ficarão hospedados. Isso inclui vasilhas para água e comida, panos ou caminhas em que o animal costuma dormir e brinquedos para distraí-lo no percurso e durante os dias de férias.

Referências bibliográficas

1 Otranto D et al. Prevention of canine leishmaniosis in a hyper-endemic area using a combination of 10% imidacloprid/4.5% flumethrin. PLoSONE. 8, 2013

2 Brianti E et al. Efficacy of a slow-release imidacloprid (10%)/flumethrin (4.5%) collar for the prevention of canine leishmaniosis. Parasites & Vectors. 2014