quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Porque cães de grande porte estão sujeitos a dores nas articulações?


De repente, algo trivial como caminhar torna-se um martírio. Cada passo incomoda. Pular, brincar ou subir escadas não são mais tarefas tão fáceis. O jeito é se movimentar o mínimo possível, para que as dores não aumentem ainda mais. Assim como os humanos, os animais também sofrem com dores articulares — mas, ao contrário de nós, não conseguem avisar quando algo não está indo bem. Entretanto, basta um olhar atento ao bichinho para descobrir se ele está ou não passando por maus bocados causados por inflamações nas juntas.

A doença de é um exemplo de problemas articulares que os cães — especialmente os de grande porte, como rottweilers, pastores alemães e labradores — podem enfrentar.

Esses cães crescem muito e muito rápido, e as articulações têm que aguentar o peso deles.

Embora não levem à morte, complicações nas juntas causam grande incômodo para o animal, que sente dores sempre que precisa se movimentar. O resultado é um cachorro desanimado, apático e que pode até ter os movimentos comprometidos.

Embora relacionadas a animais idosos, Carlos Augusto Nunes frisa que cachorros jovens e os de pequeno porte também podem desenvolver doenças nas articulações — tudo vai depender do modo como você trata seu bichinho. Uma alimentação não balanceada pode fazer com que o cachorro ganhe ainda mais peso (o que exigiria ainda mais das juntas e agravaria o problema). Exercícios físicos em excesso também prejudicam a saúde do animal, que corre mais riscos de romper um ligamento ou sofrer contusões que podem levar ao trauma articular.

Mas claro que nem tudo é culpa dos donos. O veterinário José Lino Martins explica que as doenças podem ser ocasionadas por problemas genéticos — como a displasia de Djiro — ou de coluna.

— A hérnia de coluna, também chamada de síndrome da cauda equina, é outra complicação recorrente — diz.

A doença, causada pela combinação de artrose com má-formação óssea, alterações degenerativas e articulações instáveis, pressiona os nervos que passam pela coluna e raízes nervosas. De tanta dor, alguns cães podem até se automultilar, mordendo os membros traseiros ou a cauda.

— Usamos anti-inflamatórios, analgésicos, antibióticos e opioides para aliviar a dor, mas, dependendo da situação, o tratamento precisa ser cirúrgico — completa José Lino Martins.

Para tratar o problema de forma adequada, a veterinária Andrea Bonates ensina: é importante tomar uma série de medidas para transformar a casa em um ambiente seguropara o animal. Se o cachorro estiver acima do peso, começar uma dieta balanceada e com poucas calorias é a medida de emergência. Lembre-se que seu pet está sentindo dor, então, evitar que ele tenha acesso a escadas ou fique exposto a situações em que seja necessário se movimentar em demasia é o segundo passo.

— O piso não pode ser muito liso, para que ele não derrape e tenha firmeza ao andar — finaliza Andrea.

Após investigar a vida, o ambiente e a rotina do animal, o procedimento médico inclui exames manuais e de raios x, para descobrir em qual estágio a doença está.

— O tratamento é baseado em perda de peso, manejo do ambiente e medicações — resume Andrea.

Ela explica ainda que esses medicamentos agem como regenaradores da cartilagem, uma vez que são feitos à base de sulfato de condroitina — substância que já faz parte da cartilagem articular. Os remédios repõem o sulfato de condroitina perdido durante os processos degenerativos, além de funcionarem como anti-inflamatórios.






Sintomas

Apesar de silenciosas, as doenças articulares mudam o comportamento dos animais. Aprenda a identificá-las para que seu bichinho de estimação não sofra:

:: Alterações de humor são um indício de que o pet pode estar sofrendo. Preste atenção a mudanças repentinas de comportamento, como falta de ânimo para brincar e passear.

:: Leve seu animal de estimação ao veterinário assim que notar que ele está diferente. As doenças articulares são progressivas.

:: Se o seu pet é um cachorro de grande porte, cuide para que ele não ganhe muito peso. Animais obesos têm mais chances de desenvolver doenças nas articulações, que ficam sobrecarregadas. Atualmente, há algumas rações que retardam o aparecimento precoce dessas doenças e, de quebra, evitam que seu bicho engorde demais

:: Cachorros precisam de atividade física constante, mascuidado para não exagerar. Muito exercício pode fazer com que ele tenha contusões — que podem se transformar em doenças articulares no futuro.

:: Escolha um piso que não seja liso, para que ele não deslize. Se o cão não tem como se equilibrar corretamente, precisará fazer mais esforço para se manter de pé e, consequentemente, forçará as articulações.

:: Quando não tratadas corretamente, as doenças articulares podem evoluir para um quadro crônico, no qual o animal passa por dores intensas e dificuldades de locomoção. Em casos mais graves, alguns animais deixam de comer, desenvolvem incontinência urinária e podem até mesmo perder os movimentos dos membros traseiros.
FONTE: DONNA

Postado por:
PetRede

Cães do canil do Corpo de Bombeiros viram verdadeiros heróis nas tragédias


Todo mundo sabe que o cão é o melhor amigo do homem, no entanto, nunca ficou tão em evidência que esses animais podem fazer coisas nunca antes imaginadas. A própria mídia revela essa proeza.

Os cães do canil do Corpo de Bombeiros do Ipiranga, por exemplo, são considerados heróis após salvarem várias vidas nas recentes tragédias que vêm acontecendo. O bom faro e a disciplina fazem com que encontrem desde brinquedos até mesmo uma vítima de acidente.

Hoje, a corporação possui diversos cães das raças pastor belga de malinois, labrador, pastor alemão, golden retriever e border colie. Desse total, poucos são machos, já que as fêmeas não têm o hábito de marcar território.


Não são apenas os humanos que se aposentam após um período de trabalho. Os cães também têm, com a vantagem de isso acontecer aos 8 anos. Geralmente, o animal fica com o próprio bombeiro que o acompanha. Caso não seja possível, pode ficar com algum familiar ou conhecido. Se não houver ninguém interessado, fica no quartel.

A cadela Jade, da raça pastor belga de malinois, já tem um bom currículo. Desde os noves meses ela já trabalhava nos deslizamentos que aconteceram no em várias tragédias.

“Esses animais são verdadeiros heróis e devem ser valorizados pela sociedade, pois desenvolvem esse trabalho com dedicação e disciplina”, declara a médica veterinária e tutora do Portal Educação, Danielle Pereira.


Além dos cães, vale ressaltar que os donos também passam por treinamentos e realizam curso de cinotecnia na Polícia Militar. Lá, aprendem como tratar, adestrar e lidar com o comportamento e também doenças dos cães.
FONTE: PANTANALNEWS

Nos EUA, pit bull é salvo graças ao Facebook



Muitas pessoas estão encontrando velhos amigos no Facebook, às vezes até um novo amor. Mas, para Nick, a rede social salvou sua vida.

Nick é um pit bull de dois anos de idade que estava prestes a ser sacrificado em um abrigo de animais. Para a sorte dele, uma de suas fotos foi parar no Facebook, explicando sua situação.

Quando Steve Jordan viu o pit bull, sabia que deveria ser seu novo dono. A descoberta de Nick aconteceu quando Steve estava olhando a página do Facebook “Urgent Dogs”, que ajuda cães a encontrarem um lar.

O grupo tem sede em Miami, EUA, e é dirigido por Maggie Rodriguez. Maggie usa a página para postar fotos de cães locais que estão correndo contra o tempo para serem resgatados de um triste fim.

No abrigo Miame-Dade, local em que vivia Nick, mais de 20 mil animais foram sacrificados no ano passado. Quando Maggie descobriu que Jordan queria adotar o cachorro, os dois tiveram que agir rápido. Jordan correu para o abrigo e conseguiu resgatar seu novo companheiro. Como ele mora em Michigan, teve que pegar um avião e correr contra o destino sombrio que Nick aguardava.

Jordan disse que se apaixonou pelo cachorro porque ele parecia muito com o seu bull terrier que morreu em 2005. Depois de escapar por um triz da morte, os dois novos melhores amigos caíram na estrada em uma viagem de dois dias de volta para Michigan.

AUTOR: STEPHANIE D’ORNELAS
FONTE: HYPESCIENCE

Música clássica: um ótimo recurso para acalmar o seu cachorro


Se você não sabe mais o que fazer para controlar as estripulias do seu cão, experimente colocá-lo para ouvir sonatas, sinfonias e cantatas.

Cientistas da Universidade Veterinária de Viena, na Áustria, garantem que Mozart e companhia deixam o animal em estado de relaxamento, mandando pra longe qualquer sinal de rebeldia.

“As vibrações provenientes das notas musicais têm ação direta no sistema límbico, região do cérebro responsável pelas emoções”, afirma o veterinário Mário Marcondes, de São Paulo. Com a exposição a melodias tranquilizantes, há uma diminuição da frequência cardíaca e o bicho se acalma. “É um ótimo recurso para ambientar um novo animal em casa”, aconselha.

postado no site:
PetRede

Brasil exige documento para entrada de animais


Com o maior fluxo de passageiros neste período de férias, os proprietários de animais que pretendem viajar devem ficar atentos aos documentos exigidos para ingresso no Brasil. 

Passageiros que retornam ao país com animais de companhia devem apresentar o Certificado Zoosanitário Internacional (CZI). O documento é emitido pelo Ministério da Agricultura ou pela autoridade sanitária do local de origem do animal.

O Ministério da Agricultura tem 18 modelos de Certificados Zoossanitários Internacionais acordados com os seguintes países: África do Sul, Austrália, Canadá, Chile, Colômbia,Estados Unidos, Hong Kong, Índia, Japão, México, Noruega, Nova Zelândia, Omã, Suíça, Taiwan e Venezuela; países do Mercosul e da União Europeia,. O Japão e os países da União Europeia exigem, além do CZI, que os animais estejam com um chip de identificação, contendo informações como idade, raça, sexo, além do nome do proprietário.

Para outros animais, como furões, tartarugas, coelhos e papagaios, o passageiro precisa apresentar, além do CZI, uma autorização de importação. O pedido deve ser feito à Superintendência Federal de Agricultura no estado de destino do animal ou ao Departamento de Saúde Animal, em Brasília, antes do embarque.

No caso dos animais que têm origem no Brasil, o documento é emitido pelas unidades do ministério nos aeroportos brasileiros após a apresentação do atestado de saúde do cão ou gato, assinado por um veterinário, e da carteira de vacinação em dia. O proprietário do animal também deve se informar sobre exigências adicionais dos países de destino. É necessário estar atento aos procedimentos porque quando os animais não possuem o CZI, retornam ao país de origem.


Saiba Mais

O Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) é o documento emitido ou aprovado pelo Serviço Veterinário Oficial do país de origem ou de procedência dos animais. Tem como objetivo garantir o cumprimento das condições sanitárias exigidas para o trânsito internacional.

No Brasil, o CZI deve ser emitido por fiscal federal agropecuário, com formação em medicina veterinária e pertencente ao Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro). Para solicitar o documento, é recomendável levar o animal e os documentos. O proprietário será o responsável pela fidelidade das informações.

O certificado é expedido nos aeroportos, nos casos de transporte aéreo, na fronteira, para o trânsito internacional terrestre, e no porto marítimo ou fluvial, para o transporte marítimo. O documento é gratuito e feito na hora.
AUTOR: MAPA
FONTE: AGRONOTÍCIAS