domingo, 29 de junho de 2014

E agora? Vai viajar e não sabe se leva o seu animal de estimação? PARTE1

E agora? Vai viajar e não sabe se leva o seu animal de estimação? Aqui estão algumas dicas que podem ajudar a decidir.

Viagens longas são estressantes para o animal, assim como o novo ambiente que ele pode encontrar. Alguns animais, por estarem estressados da viajem, tendem a estranhar o local de destino. Mesmo que ele já tenha estado no destino outras vezes, não se surpreenda se perceber o animal desconfortável, na chegada. Por vezes, podem ocorrer episódios de diarréia ou inapetência. Mas não e preocupe que tudo deve voltar ao normal bem rapidamente. No caso dos gatos, levar em consideração que eles estranham muito mais novos ambientes.

Viajar no verão deve ser algo bem pensado, pois cães e gatos não suam. Assim, a temperatura corpórea pode se elevar bastante. Para evitar, procure viajar em horários mais frescos. Alem disso, sempre ofereça água, periodicamente.

Os meios de transporte mais comuns são avião ou carro. Lembre-se que nem todas as empresas de aceitam viajar com animais. Procure se informar com a sua empresa, independente do meio de transporte. Dependendo da empresa, devem ser seguidas algumas regras para viajar. Siga-as à risca, para evitar aborrecimentos.

Animais idosos sempre estão em situações mais delicadas e saúde, mesmo que não apresentem problemas, pois a saúde deles sempre é mais frágil, devido à idade. Animais que ainda não tenham completado toda a vacinação só devem viajar em caso de real necessidade e não devem ser colocados em contato cm outros animais nem à rua. O risco de contrair algo é bem maior.

Lembre-se que, assim como as companhias de viajem, também os hotéis têm regras muito rígidas, quanto à admissão de animais. Informe-se sempre, antes de decidir levar o seu.

Na próxima matéria, a continuação deste assunto. Daremos mais dicas, quanto à viajem, propriamente dita.


PARTE 2

 Fonte: Saúde Animal

Pulgas: um grande pesadelo para os cães e seus donos!



As pulgas, inimigas número um dos cães e seus donos, sempre irão tirar o descanso de todos.
A pulga pode colocar até 50 ovos por dia. Haja lugar para tanta pulga!
As larvas alimentam-se das fezes das pulgas adultas e outros restos orgânicos.


Demora de três a cinco dias para se tornar adulta, mas depende de condições ambientais. Cada pulga pode gerar outras 25.500 pulgas em um ano. E, dessas, saem mais de 35.770.000 pulgas.
Então, é chegada a hora de pensarmos em como tratar esse mal.
Xampus antipulgas duram apenas um dia. Cuidado para não deixar entrar em contato com os olhos do animal.
As coleiras antipulgas não controlam grandes infestações. Não se esqueça de trocar a coleira, quando esta vencer. Normalmente, têm uma vida útil de 30 dias.
Os talcos antipulgas têm um efeito de dois a três dias, mas não são para serem colocados no corpo do animal. Use-os apenas para controlar as pulgas no ambiente. Cuidado, produto tóxico!
Dependendo da fórmula utilizada, sprays antipulgas podem dar até 30 dias de proteção contra pulgas.
Devem ser espirrados no corpo inteiro do animal, mas cuidado para não espirrar no focinho, boca nem olhos.
Pipetas são eficazes e simples. Aplique na pele da nuca, afastando bem os pelos.
Seu efeito é de 30 dias, aproximadamente.
É atentar que não adianta cuidar dos animais sem cuidar do ambiente. Compre, nos pet shops, produtos que forem mais adequados para o controle do ambiente em que o animal fica.

Importante: Vermifugando seu animal

A grande maioria dos parasitas que acometem os animais são zoonóses, ou seja, causam enfermidades aos seres humanos. Os sintomas e lesões são de acordo com a espécie do parasita e a quantidade deste no organismo.

Existem três cenários possíveis: filhotes de mãe vermifugada, filhotes de mãe não vermifugada e animais adultos. Abaixo, a indicação de cada cenário e seu cronograma de vermifugação.
Filhotes de mães não vermifugadas:

1.1. 1ª dose de vermífugo de amplo espectro aos 21 dias de idade;

1.2. 2 ª dose aos 36 dias;

1.3. 3ª dose aos 57 dias.

1.4. Em seguida, repete 1 ou 2 vezes antes do término das vacinas, que é com 150 dias.

Após 60 dias faz-se exame de fezes.
Filhotes de mães vermifugadas:

2.1. 1ª dose de vermífugo de amplo espectro com 30 à 35 dias de vida e após 15 dias repete-se.

2.2. Repete 1 ou 2 vezes durante a vacinação.

Após 60 dias faz-se exame de fezes.
Cães e gatos adultos:

3.1. Vermifugação e 2 à 3 vezes ao ano.

Importante: ao sair para passear com o seu animal, recolha as fezes que ele produzir nas vias públicas, pois é dever de todo proprietário. Inclusive, dependendo do estado, já existe até punição judicial (multa).

As praias não são um local adequado para levar o seu cão. As areias podem estar contaminadas com as fezes de animais, sem controle parasitário.

Lembre-se: procure um médico veterinário para orientações. Ele é o profissional mais capacitado para tratar do seu animal. Esta matéria serve, apenas como indicativa. Não substitui a consulta com o veterinário.

O que significa SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA

Pedro M.L. Germano
Professor Titular de Saúde Pública
Veterinária
Faculdade de Saúde Pública – USP
Câmara Técnica de Alimentos
CTA/GGA/Anvisa/MS

Medicina Veterinária é a ciência que tem por objetivo
precípuo a promoção e a preservação da saúde dos
animais, assegurando a produtividade dos rebanhos,
diminuindo o risco de transmissão de doenças de caráter
zoonótico ao homem e proporcionando-lhe alimento de
melhor qualidade, promovendo e preservando a saúde
humana.

LEIA O ARTIGO NA ÍNTEGRA

SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA - Mastocitoma cutâneo em cães

Autores:
Isadora Helena de Sousa Melo1
Geórgia Modé Magalhães2
Carlos Eduardo Fonseca Alves3
Sabryna Gouveia Calazans4

Resumo
Na espécie canina, o mastocitoma é um dos tumores malignos
mais diagnosticados, e a sua apresentação cutânea é de aproximadamente
11%. O presente trabalho é uma revisão de literatura
que trata do mastocitoma cutâneo canino, abordando aspectos de
incidência, etiologia, apresentação clínica, estadiamento clínico,
diagnóstico, modalidades de tratamento e prognósticos. Apesar
dos avanços atuais observados no diagnóstico e tratamento desse
tipo de tumor o estabelecimento do prognóstico é ainda muito
incerto pois a sua apresentação clínica, comportamento biológico
e resposta ao tratamento são bastante variáveis.

Summary
In dogs, mast cell tumor is one of the most frequent
malignancies, whose cutaneous presentation achieve levels
of 11%. The present paper review the available literature of
canine cutaneous mast cell tumor discussing it’s incidence,
etiology, clinical presentation, clinical stage, diagnosis,
treatment and prognosis. In spite of the actual advances in
the diagnosis and treatment, of this pathology it’s prognosis
is very uncertain because the clinical, biological behavior and
treatment responses are so variable.

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