quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Novas espécies criadas pelo impacto humano podem prejudicar a biodiversidade


Existem inúmeras evidências que mostram como as atividades humanas contribuem para a extinção de espécies em todo o mundo.


Porém, este não é o único efeito que essas atividades geram sobre o reino animal. Segundo uma nova pesquisa, os seres humanos têm causado uma rápida evolução e influenciado o surgimento de novas espécies de plantas e animais, informa o Daily Mail.
O estudo, conduzido pela Universidade de Copenhague, apresentou muitos exemplos do processo de especiação feito pelo homem, no qual as atividades humanas acarretam a introdução de uma nova espécie.
O processo pode ocorrer acidentalmente, por meio da emergência de novos ecossistemas como ambientes urbanos ou por meio da domesticação de animais e de plantações.
A caça também causa uma seleção não natural que pode provocar o aparecimento de novas características em animais e eventualmente o surgimento de novas espécies. Com o deslocamento acidental ou deliberado, ocorre uma hibridização entre espécies.
Na Europa, há mais espécies novas de plantas do que aquelas que foram extintas. Um exemplo desses animais é o mosquito “London Underground”, o culex.
Como o mosquito se adaptou ao ambiente do sistema metropolitano em Londres, ele estabeleceu uma população subterrânea.
O mosquito London Underground não pode acasalar com o seu homólogo acima do solo e acredita-se que ele é uma nova espécie.
Entretanto, isso não significa que as ações humanas estão beneficiando a diversidade global, tanto quanto a prejudica, ressaltam os autores.
“A perspectiva de artificialmente ‘ganhar novas espécies por meio de atividades humanas provoca a sensação de que isso pode compensar as perdas de espécies naturais. Na verdade, muitas pessoas podem achar que um mundo com uma biodiversidade artificial é tão assustador como um mundo empobrecido artificialmente”, disse o principal autor do estudo Joseph Touro.
Embora não seja possível quantificar exatamente quantos eventos de especiação foram causados por atividades humanas, o impacto é potencialmente considerável, diz o estudo.
“Neste contexto, o número de espécies é uma medida profundamente insatisfatória para avaliar as tendências de conservação porque não reflete muitos aspectos importantes da biodiversidade”, disse a professora Martine Maron, da Universidade de Queensland.
“No entanto, se considerando a especiação e a extinção juntas, isso pode revelar-se importante para compreendermos melhor o nosso impacto sobre a biodiversidade global. Convocamos uma discussão sobre o que nós, como uma sociedade, na verdade, queremos preservar na natureza”, completou.
Os pesquisadores alertam que as taxas de extinção atuais podem levar a um sexto período de extinção em massa em breve.
Desde a última Era Glacial, 11.5 mil anos atrás, estima-se que 255 mamíferos e 523 espécies de aves foram extintas, muitas vezes devido à atividade humana.
No mesmo período, os seres humanos deslocaram quase 900 espécies conhecidas e domesticaram mais de 470 animais e quase 270 espécies de plantas.
Fonte:


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Vereador Alexandre Pierroni apresenta Projetos de Lei voltados à causa animal





O vereador Alexandre Pierroni (Alexandre Veterinário) propôs, à Câmara Municipal, três novos projetos que tratam da causa animal, principal bandeira de seu mandato e causa da qual é ativista há vinte anos.

Os textos propostos pelo vereador deram origem ao Projeto de Lei n° 79/2017, que institui no Município o Dia da Proteção e do Bem-Estar Animal e dá outras providências; já o Projeto de Lei n° 80/2017, trata de uma Campanha de Conscientização a ser desenvolvida nas escolas da Rede Pública Municipal sobre a posse e propriedade de animais domésticos e/ou de estimação; e o Projeto n° 81/2017, dispõe sobre a proibição de prática de maus tratos em animais domésticos e ou domesticados, silvestres, nativos ou exóticos.

Em junho deste ano, Pierroni apresentou Emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício 2018, e ao Plano Plurianual de Administração (PPA), que define o orçamento da administração pública para os próximos quatro anos, pedindo a destinação de 0,001% do orçamento anual do município para custear despesas relacionadas a animais como, por exemplo, castração, abrigo, construção de canil, entre outras, e contra partida para a instalação de um Centro de Tratamento de Animais Silvestres (CETAS) na cidade.

Para a LOA (Lei Orçamentária Anual), o vereador propôs a emenda n° 30/2017 que pede ao Poder Executivo orçamento para a implantação de chip eletrônico ou tatuagem para identificação de animais de acordo com o Artº34 da Lei nº 3867 de 13/09/2012.

“Precisamos de políticas públicas voltadas à causa animal, e eu encampei esta luta, propondo projetos de leis e emendas orçamentárias, buscado emendas parlamentares de deputados, enfim, todas as ferramentas possíveis para que possamos cuidar melhores dos animais no município, este é o meu objetivo”, explica.

Alexandre Pierroni vota favorável à concessão de terreno para Sociedade Protetora dos Animais

Na última segunda-feira a Câmara Municipal aprovou, com voto favorável do vereador Alexandre Pierroni, o Projeto de Lei de iniciativa do Poder Executivo que concede autorização de uso de um terreno pela Sociedade Protetora dos Animais de São Roque para que seja construído um canil que abrigue animais abandonados e resgatados de situações de maus tratos.

“Fico feliz pela conquista porque faço parte desta luta junto com os defensores da causa animal ativamente, seja atendendo animais resgatados, abandonados ou apoiando as instituições e entidades que se dedicam com seriedade à causa animal, como é o caso da Sociedade Protetora de Animais de São Roque, que faz um trabalho sério e de muita credibilidade”, encerra.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Raiva ou Hidrofobia - Diagnóstico, Transmissão e Sintomas


A Raiva ou Hidrofobia é uma doença viral contagiosa que pode ser contraída por mamíferos, como cães, gatos, morcegos e cavalos.
Sendo uma zoonose, a Raiva pode ser transmitida para o homem através da mordida do animal ou pela salivação do mesmo em contato com uma ferida.
O mês de agosto é o mês oficial da vacinação contra Raiva. Cães e gatos devem ser vacinados uma vez por ano. Filhotes a partir de três meses já podem receber a vacina, e as fêmeas em gestação devem aguardar o desmame dos filhotes.
Os sintomas da Raiva se apresentam com diversos aspectos, dificultando assim uma padronização. Há duas modalidades do vírus; a raiva nervosa ou paralítica que apresenta sintomas como tremores, convulsões, câimbras e paralisia, e a segunda modalidade, a raiva agressiva, que deixa o animal afônico, sem beber água e agressivo.
As duas podem apresentar estado febril, tremores, vomito, apatia e grande quantidade de salivação.
A Raiva não tem cura, é 100% fatal. Somente com a vacinação previne-se o animal da doença. Observando-se alguns sintomas, deve-se prender o animal e consultar um veterinário. Jamais soltá-lo ou matá-lo, somente o veterinário pode confirmar o diagnóstico.
No ser humano que for mordido, quando não houver condições de observar o animal suspeito, por morte ou fuga, deve-se imediatamente tomar a medicação contra a doença.

28 de Setembro - Dia Mundial de Combate à Raiva - (Vacina, Dados da Doença, Educar, vacinar, eliminar)


Por iniciativa da Aliança Global para o Controle da Raiva (ARC), com o apoio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) é comemorado anualmente, em 28 de setembro, o Dia Mundial de Luta Contra a Raiva.
A raiva é uma doença infecciosa aguda causada por um vírus que acomete mamíferos, inclusive o homem, e é transmitida principalmente por meio da mordida de animais infectados. Ela provoca a morte de cerca de 55 mil pessoas por ano no mundo, principalmente na Ásia e África (99,9%).
De acordo com informações do Ministério da Saúde (MS), em 2015 foram registrados dois casos de raiva em humanos em todo o país, um no estado do Mato Grosso do Sul e outro na Paraíba. Neste ano, houve um caso registrado em Roraima. Atualmente, o Brasil encontra-se próximo à eliminação da doença.
O médico veterinário tem papel fundamental na luta contra a Raiva. Ele atua na vigilância, prevenção e controle da enfermidade. A presidente da Comissão Nacional de Saúde Pública do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CNSP/CFMV), Sthenia Amora, explica que o sucesso das ações de combate e prevenção está também na integração dos profissionais que atuam junto à saúde pública, saúde ambiental e saúde animal, agricultura e meio ambiente.
“Os dados epidemiológicos não são apenas balizadores para a tomada de decisão dos métodos profiláticos a serem adotados, mas também norteiam as ações dos médicos veterinários no controle animal, com consequente bloqueio do foco”, relata Amora.
A presidente da CNSPV/CFMV orienta que qualquer informação suspeita sobre a Raiva nos animais ou em humanos, como relatos de mordeduras ou arranhaduras, o profissional deve contribuir com a Vigilância em Saúde do seu município. “O veterinário deve sugerir à pessoa que sofreu um agravo por algum animal (cão, gato, animais silvestres ou de produção) ou contato com morcegos, a procurar atendimento médico para a profilaxia antirrábica, conforme indicado pelo MS ”, diz.
Amora alerta que os médicos veterinários, por suas atividades ocupacionais, estão expostos ao risco da infecção pelo vírus da raiva; portanto, eles devem ser submetidos ao esquema de profilaxia, pré-exposição e ao controle sorológico periódico.
Vacina
O Ministério da Saúde envia anualmente, para todo o país, doses da vacina antirrábica canina para a realização de campanhas de imunização de cães e gatos, de acordo com as programações estaduais e municipais. O envio dessas doses ocorre conforme a solicitação dos estados e obedece a critérios de avaliação de risco epidemiológico – ou seja, casos notificados de raiva humana e raiva canina, áreas de difícil acesso na região amazônica e áreas de fronteira com a Bolívia.
As vacinas para humanos chegam aos estados uma vez ao mês. No entanto, o MS esclarece que a administração desta vacina só é recomendada em casos de acidente de pessoas com animais.
Dados da doença
Entre 2009 e 2013, foram registrados 2,9 milhões de atendimentos antirrábico humano, apresentando uma média de 591,8 mil ocorrências ao ano, conforme o último boletim epidemiológico que analisa o perfil desses atendimentos.  A região sudeste foi a que teve maior número de notificações, com 1,1 milhão, seguida pela região nordeste, com 807,5 mil atendimentos.
No Brasil, já foram identificadas 7 variantes antigênicas: variantes 1 e 2, isoladas dos cães; variante 3, de morcego hematófago Desmodus rotundus; e variantes 4 e 6, de morcegos insetívoros Tadarida brasiliensis Lasiurus cinereus. Outras duas variantes encontradas em Cerdocyon thous (cachorro do mato) e Callithrix jacchus(sagui de tufos brancos) não são compatíveis com o painel estabelecido pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC), para estudos do vírus rábico nas Américas.
Somente mamíferos são capazes de transmitir a raiva, dos quais caninos e felinos são as principais fontes de infecção em áreas urbanas brasileiras. No ambiente silvestres, os morcegos são os principais responsáveis pela manutenção do ciclo da doença. Contudo, outros mamíferos, tais como raposas, cachorro do mato, gato do mato, marsupiais e primatas também possuem importância epidemiológico. Já no ambiente rural, a Raiva acomete primordialmente os animais de produção, como bovinos, equinos e outros.
O ciclo da Raiva inicia com a penetração do vírus no organismo e, a partir do ponto de inoculação, multiplica-se, atinge o sistema nervoso periférico e posteriormente, o sistema nervoso central. Em seguida, dissemina-se por diversos órgãos até atingir as glândulas salivares, onde além de se multiplicar, é eliminado na saliva, que ao contaminar outros mamíferos reinicia o ciclo.
Cabem aos clínicos médicos veterinários a suspeita; a notificação de casos suspeitos e envio de material (amostras de sistema nervoso central) aos serviços oficiais ou aos laboratórios de referência para diagnóstico; vacinação de animais; apoio na observação de animais promotores de agravos (quando for o caso); orientação aos tutores/proprietários sobre a enfermidade e medidas de prevenção.
Educar, vacinar, eliminar
Por ocasião do Dia Mundial de Combate à Raiva, a OMS, OIE e a FAO divulgaram um comunicado incentivando os países a acelerarem os esforços para combater a raiva em três etapas.
Educar, através da sensibilização das populações em situação de risco divulgando informações sobre a doença; Vacinar, através da implementação de vacinação em larga escala e garantir a pronta entrega de tratamento em casos de diagnóstico de raiva; Eliminar, visando um mundo livre de mortes de raiva humana transmitida por cães até 2030.
Acesse a arte e detalhes da campanha de combate à doença, clique aqui.
Fonte Assessoria de Comunicação CFMV

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Queimadas colocam em risco vida de animais silvestres brasileiros


As queimadas que se espalham pelo País afetam diretamente a vida dos animais silvestres. Elas geram a extinção de espécies ou sua drástica redução, além da adaptação forçada a um novo habitat. Biólogos e analistas ambientais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), alerta que os efeitos das queimadas também pesam  sobre os recursos hídricos e a vegetação como um todo.

Nos últimos dias, especialistas da Floresta Nacional de Brasília (Flona) e agentes da Polícia Ambiental resgataram várias espécies, de pássaros raros a tatus e tamanduás. Biólogos afirmam que os impactos a médio e longo prazo são assustadores.

Há um impacto terrível. (Antes das queimadas) os animais tinham um território, agora eles se vêem obrigados a buscar outro local que está ocupado por animais, na maioria das vezes predadores. É um problema gravíssimo, pois os animais que mudam de habitat são expulsos do seu ambiente natural e enfrentam a escassez de comida".

Apenas nos últimos dias, o ICMBio contabilizou muitos animais silvestres que tentavam escapar das queimadas na região da Flona. Foram recolhidos lobos-guará, tamanduás-bandeira, veados campestres e papagaios. Também foram acolhidos, machucados, um veado e um tamanduá-bandeira. Três cobras foram encontradas mortas.

O animal silvestre, quando tem seu território destruído, sai em busca de outro local para viver. Quando o encontra e o local está sob domínio de espécies distintas ou até mesmo de animais da sua espécie, surge uma disputa por espaço. De acordo com ele, os animais passam a se enfrentar e sobrevive o mais forte. "A média de uma queimada a cada dois anos é ruim para manter a sobrevivência das espécies", advertiu.


sábado, 2 de setembro de 2017

3 de Setembro - DIA DO BIÓLOGO


O profissional responsável por essa área é o biólogo, que só teve sua profissão regulamentada em 3 de setembro de 1979, dia em que também foi criado oConselho Federal de Biologia – CFBio e ficou estabelecido o Dia Nacional do Biólogo.



Raiva ou Hidrofobia - Agosto: mês oficial da vacinação contra Raiva


A Raiva ou Hidrofobia é uma doença viral contagiosa que pode ser contraída por mamíferos, como cães, gatos, morcegos e cavalos.
Sendo uma zoonose, a Raiva pode ser transmitida para o homem através da mordida do animal ou pela salivação do mesmo em contato com uma ferida.
O mês de agosto é o mês oficial da vacinação contra Raiva. Cães e gatos devem ser vacinados uma vez por ano. Filhotes a partir de três meses já podem receber a vacina, e as fêmeas em gestação devem aguardar o desmame dos filhotes.
Os sintomas da Raiva se apresentam com diversos aspectos, dificultando assim uma padronização. Há duas modalidades do vírus; a raiva nervosa ou paralítica que apresenta sintomas como tremores, convulsões, câimbras e paralisia, e a segunda modalidade, a raiva agressiva, que deixa o animal afônico, sem beber água e agressivo.
As duas podem apresentar estado febril, tremores, vomito, apatia e grande quantidade de salivação.
A Raiva não tem cura, é 100% fatal. Somente com a vacinação previne-se o animal da doença. Observando-se alguns sintomas, deve-se prender o animal e consultar um veterinário. Jamais soltá-lo ou matá-lo, somente o veterinário pode confirmar o diagnóstico.
No ser humano que for mordido, quando não houver condições de observar o animal suspeito, por morte ou fuga, deve-se imediatamente tomar a medicação contra a doença.

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Você sabe porquê agosto é popularmente chamado de "mês do cachorro louco"?






O Brasil é cheio de crendices populares, e uma delas diz que agosto é o mês do cachorro louco. Apesar de ser algo sem muita explicação científica, essa ideia se propaga ano após ano. Mas, afinal, de onde vem essa história?


É possível encontrar fontes diversas que explicam que a lenda começou, pois agosto é o mês em que as cadelas mais entram no cio, deixando os machos eufóricos – ou “loucos”. Por conta disso, principalmente entre os cães de rua, há muitos uivos e acasalamentos, o que acaba causando muitas brigas entre os animais.

Com essa agitação, o vírus da raiva acaba se propagando com mais facilidade. A doença pode contaminar todos os mamíferos, inclusive os humanos, e são raros os casos de cura. Por isso a importância de vacinar os animais regularmente. O vírus ataca os nervos periféricos e depois parte para o sistema nervoso central, antes de se alastrar para as glândulas salivares, que são as responsáveis pela transmissão entre indivíduos.

Porém, ao contrário do que se pensa, não são os cães os maiores portadores da doença, também conhecida como hidrofobia: na verdade, são os morcegos os mais contaminados, mas gatos e cachorros são os que mais transmitem ao homem, devido ao convívio diário. Os primeiros sintomas costumam aparecer em até 45 dias após o contágio e podem se manifestar através de confusão mental, alucinações, convulsões, salivação excessiva, agressividade e desorientação.

Voltando à história do mês de agosto, a explicação bastante popular é a de que condições climáticas favorecem o cio das fêmeas, mas essa informação ainda não foi confirmada cientificamente.

Sendo a história real ou não, o ideal é sempre manter a vacinação dos animais em dia. A vacina contra raiva é facilmente encontrada em clínicas veterinárias, além de ser oferecida gratuitamente por algumas prefeituras em campanhas de vacinação.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Hepatite infecciosa canina: sintomas, causas e tratamento - Vacinação é a melhor forma de prevenir


A hepatite infecciosa canina é uma doença viral causada pelo adenovírus canino 1 (CAV-1)
hepatite infecciosa canina (HIC) afeta o fígado dos cães, sendo que os filhotes com menos de um ano de idade são os mais propensos à contaminação pelo vírus. A hepatite infecciosa canina pode levar à morte, mas é facilmente prevenida por meio da vacinação, encontrada no pacote de imunização da vacina polivalente (V8 ou V10). E você, já vacinou seu cãozinho?

Sintomas da hepatite infecciosa canina

Os sinais da HIC ou Doença de Rubarth, como também pode ser chamada, são semelhantes aos da cinomose em cães. Por isso, o diagnóstico deve se basear em exames clínicos e laboratoriais. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, mais rápido o tratamento fará efeito. Sendo assim, preste bastante atenção ao comportamento do cão e leve-o ao veterinário sempre que notar algo fora do normal.
Os sintomas da hepatite infecciosa canina se apresentam de acordo com o grau de severidade da doença. Conheça alguns desses sinais e fique atento ao comportamento do animal para notar se ele apresenta algum deles:
Hepatite infecciosa canina hiperaguda: os sintomas podem ser confundidos com envenenamento por produto tóxico. A doença ocorre de forma tão rápida que só se é capaz de realizar o diagnóstico após a morte do cão.
Hepatite infecciosa canina aguda: vômitos, febre, diarreia e, em alguns casos, presença de sangue nas fezes do cachorro. Os sintomas podem não aparecer no período de incubação do vírus - que pode variar de dois a sete dias.
Hepatite infecciosa canina crônica: Podem ocorrer febre baixa e tosse. Após a contaminação do vírus, o sistema imunológico do cachorro consegue limitar a infecção, e o cãozinho pode sobreviver devido à capacidade de recuperação do fígado.
É importante lembrar que, nem sempre, nas hepatites caninas causadas por vírus é observada a coloração amarelada da pele e das mucosas, típica daquela que observamos em humanos com hepatite e outras doenças do fígado.

Causas da hepatite infecciosa canina

hepatite infecciosa canina é uma doença viral causada pelo adenovírus canino 1 (CAV-1), e pode ser transmitida tanto pelo contato direto de um cachorro saudável com um cão doente, como pelo seu contato com secreções (urina, fezes, etc.) e objetos utilizados pelos animais contaminados.
Essa doença pode afetar diversas partes do corpo de um cão, prejudicando, inclusive, o seu sistema nervoso central. A hepatite infecciosa canina pode se manifestar e evoluir de maneiras diferentes, sendo capaz de levar um cachorro à morte em questão de horas, nos casos mais graves - sem que a maioria dos seus sintomas possam ter sido notados anteriormente.

Tratamento da hepatite infecciosa canina

O diagnóstico da hepatite infecciosa canina só é comprovado pelo veterinário depois de feito o exame de sangue do cachorro e o tratamento é feito por meio do controle dos sintomas, como antibióticos para infecções oportunistas e transfusão de sangue.
Não existe remédio específico contra o vírus da hepatite infecciosa canina, por isso o melhor tratamento é a prevenção! A Vacina Polivalente previne HepatiteCinomose e Parvovirose e, se aplicada da forma correta no filhote, garante imunidade contra essas doenças por toda a vida!
A primeira dose é aplicada aos 30 dias de vida do cãozinho, com reforços de acordo com o veterinário, e revacinação anual. Por isso é tão importante não deixar seu filhotinho ir à rua antes das primeiras vacinas para cães: seu amigo está com a carteirinha em dia?

domingo, 23 de julho de 2017

Viação São Roque renova frota para melhor atender a população


Foram entregues mais 10 ônibus novos para a renovação da frota da Viação São Roque, no total de 20 ônibus.

Haverá uma adequação de todas as Linhas e Horários para a distribuição destes veículos para melhor atender os passageiros.


São ônibus grandes e espaçosos, com até 36 bancos. Todos eles apresentam total acessibilidade para deficientes físicos e 3 deles possuem ar condicionado.
Esperamos que sejam bem utilizados pelos passageiros, pois são muito confortáveis e a nossa população merece.

Vereador busca solução para o problema do acesso a Castello



Secretaria de Transporte publica no último dia 20/07 o Edital para a recuperação do talude do Acesso da Castello Branco à São Roque - Rodovia SPA -053/280. Esta obra será executada como emergencial pelo Governo do Estado, devido ao perigo que representa a todos os motoristas que trafegam nessa estrada.

Também foi agendada uma reunião com a Superintendência do DER para tratar das obras necessárias para a recuperação de todo o acesso. Desta maneira, quero agradecer aos Deputados que se empenharam para resolver o problema do desmoronamento, especialmente a Deputada Estadual Maria Lúcia Amary e o Prefeito Cláudio Góes.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Vereador Alexandre Pierroni faz Requerimento sobre destino de animais silvestres


Defensor da causa animal, o vereador Alexandre Pierroni encaminhou, ao Poder Executivo, um Requerimento pedindo informações sobre a possibilidade de criação de um centro de tratamento de animais silvestres por parte do Poder Público.


No texto do documento, questões sobre a existência de um setor específico para receber e tratar esses animais, sobre a triagem na recepção e a destinação após sua apreensão, buscam informações oficiais sobre o problema que não tem recebido atenção do Poder Público em todo o país em consequência da falta de políticas públicas dedicadas aos animais.

“A preocupação sobre o destino dos animais silvestres socorridos ou apreendidos aumentou depois que o Zoológico Quinzinho de Barros, localizado em Sorocaba, deixou de recebê-los e como alguns são protegidos por leis específicas, não podem ser adotados por pessoas comuns porque isso pode ser até crime”, comenta Alexandre Pierroni.


Vereador encampa luta por canil público no município

Uma outra luta encampada pelo vereador Alexandre Pierroni é pela construção de um canil público municipal, para receber não só cachorros e gatos abandonados ou recolhidos em situação de maus tratos, como também outros animais de rua de pequeno, médio e grande porte.

Hoje, quando um animal é atropelado, por exemplo, não há na cidade nenhum órgão público que o socorra e trate na medida das suas necessidades. 

A Sociedade Protetora dos Animais de São Roque tem feito um excelente trabalho neste sentido mas, tem capacidade limitada e não tem profissionais contratados para isso, são todos voluntários, assim como eu que também contribuo para minimizar o problema que é do município”, explica.

Confira seis conselhos para proteger os seus animais do frio


Confira algumas recomendações para que possa ajudar a sua mascote a lidar com a diminuição da temperatura que se vai fazer sentir nos próximos dias.

1. Recolher os animais no interior
Todos os animais devem ser protegidos. Contudo, os que não vivem no interior das habitações requerem uma atenção especial. Nestes casos, os donos devem tentar recolhê-los, fornecer-lhes abrigo ou casas adequadas.

2. Ninho com mais conforto
O porte, a raça e a idade do animal são fatores que devem ser tidos em consideração. Os animais com idade igual ou superior a 8 anos, de pequeno porte, de pelo curto ou com pouca gordura corporal são os que estão mais suscetíveis e os que sofrem mais com o frio. Para os proteger, pode colocar mais uma manta ou um cobertor no ninho ou vestir-lhes roupa, caso o animal aceite.

3. Escovar mais o animal
O pelo é a primeira barreira que os animais têm contra o frio, por isso é preciso ter cuidados redobrados com a pelagem. Nesta época não deve cortar o pelo do animal, mas escová-lo diariamente, ou sempre que seja possível, para que o cobertor piloso seja funcional e o animal consiga manter-se quente e enfrentar os meses mais frios.


4. Evitar banhos
O banho higiénico ou estético deve ser evitado durante o inverno por causa do risco de hipotermia. Além de que dar banho com muita regularidade prejudica o equilíbrio, provoca dermatites e coloca em causa a saúde do animal.

5. Alimentação reforçada

A alimentação deve ser reforçada durante o inverno, porque os animais tendem a queimar mais energia para se manterem quentes. Assim, se o seu animal não padece de obesidade ou de alguma patologia pode aumentar ligeiramente a ração. A hidratação é igualmente relevante e, por isso, deve incentivar a ingestão de água ao longo do ano.

6. Retirar animal do calor antes de passear no exterior

Se passeia o seu animal deve ter alguns cuidados especiais antes de o levar à rua, principalmente se ele esteve em frente à lareira ou ao aquecedor. Nestas situações, deve afastar a mascote da fonte de calor, uma hora antes, de a retirar da habitação e agasalhá-la, para evitar que o animal ressinta a diferença abrupta de temperatura e contraia infeções respiratórias. É importante salientar que os animais não devem estar demasiado perto dos aquecedores ou lareiras pois podem sofrer queimaduras graves.a

segunda-feira, 12 de junho de 2017

13 de Junho - Dia do Turista / Dicas imprescindíveis para ser um turista "amigo dos animais"


Algumas atividades comuns podem causar sofrimento e prejudicar a vida silvestre, veja quais atrações turísticas devem ser evitadas e boa viagem!

O que fazer

1. Experimente ver animais em seu ambiente natural. Seja num passeio turístico para observar baleias ou visitando um parque local. Para não perturbar a vida silvestre, mantenha-se a uma distância responsável dos animais, não ofereça alimentos e nem jogue lixo.



2. Visite reservas e santuários de animais silvestres. Apoie lugares que não mantêm animais em cativeiro e onde não é permitido o contato direto.



3. Compre souvenires e artesanato sustentável para ajudar pequenas comunidades e incentivar a cultura local.



4. Visite ou seja voluntário em um projeto de conservação. Por exemplo, você pode plantar árvores para preservar o habitat de aves e primatas.



5. Faça passeios de turismo ecológico que não interfiram na natureza e na vida dos animais.



6. Fale por eles. Se presenciar maus-tratos a animais, manifeste ali mesmo a sua preocupação e descontentamento com a situação. Informe os guias turísticos e, se possível, denuncie a situação a uma organização de bem-estar animal.




O que não fazer

1. Não participe de atividades em que você possa tocar animais silvestres. Não abrace filhotes de leões ou tire “selfies” ao lado de tigres. Para ter contato com humanos, animais silvestres precisam ser sedados, separados de suas mães ainda filhotes, privados de comida ou adestrados de maneira punitiva. Estes processos os privam cruelmente de seus instintos e da sua liberdade. Tudo para que as pessoas possam segurá-los ou tirar uma foto com eles.



2. Não vá a espetáculos com animais silvestres. Diga não aos shows com golfinhos e aos espetáculos que utilizam macacos. Esses animais são mantidos em cativeiro e não podem viver ou expressar seus instintos livremente, como na natureza.



3. Se for a um destino “exótico”, não faça passeios de elefante e não participe de atividades que permitam tocá-los. Os elefantes de atrações turísticas são vítimas de treinamentos cruéis, aos quais são submetidos ainda filhotes. Investigações da World Animal Protection documentaram a rotina de abusos que os elefantes sofrem graças à indústria do turismo. São controlados através do medo e da dor, só para que possam entreter pessoas ou levar turistas em suas costas. 



4. Não pague para ver lutas com ou entre animais. Isto inclui atrações como rinhas de galo, touradas e lutas com crocodilos. Os animais usados para estes fins são submetidos a um sofrimento inimaginável durante toda vida.



5. Não compre souvenires com "pedaços" de animais. Acessórios de couro de jacaré, produtos feitos de marfim e quadros com borboletas são exemplos de espécies silvestres mortas.



6. Evite comer pratos que envolvem sofrimento animal como o patê de fígado de ganso (foie gras), carne de tubarão ou tartaruga, coxas de rã e especiarias “exóticas” do tipo.




Faça sua parte

Tem 10 segundos? Assine e faça parte da nossa campanha “Silvestres. Não entretenimento”.

Estamos construindo um movimento global para proteger os animais silvestres. Estamos educando os turistas sobre a realidade cruel que os animais precisam enfrentar. Muitas pessoas não sabem o que se passa nos bastidores e, quando tomam conhecimento dos maus-tratos, deixam de visitar essas atrações.

Seja um viajante amigo da natureza e ajude a acabar com o sofrimento de tantos animais ao redor do mundo.

Baixe grátis o nosso guia de turismo responsável.

Crédito das imagens: World Animal Protection, iStockphoto.com/Brian Raisbeck, Hurricanehenk

Fonte:

sábado, 10 de junho de 2017

Veja os cuidados a tomar com seu pet durante a época de inverno


Confira os cuidados a tomar com seu pet durante o inverno
Os mais afetados são os de pelagem curta. Algumas raças, como o Husky Siberiano, o Malamute do Alaska e o São Bernardo, possuem características que os fazem mais resistentes ao frio (presença de sub pelo e maior camada de gordura sob a pele). Podemos observar que no frio, algumas doenças aparecem com maior frequência. Por isso, devemos preparar nossos animais para atravessarem o inverno.

O cão pode apresentar sinais clínicos que lembram muito o resfriado humano, com tosse, espirros, febre, falta de apetite e coriza. Damos o nome a esse quadro de traqueobronquite ou "tosse dos canis". Alguns costumam chamá-la de gripe canina. Essa doença pode aparecer em qualquer época do ano, porém, há uma maior predisposição nos meses frios pela baixa temperatura. A doença pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos e é altamente contagiosa entre os cães através do contato direto entre os animais

Nós não transmitimos gripe para os cães.Os gatos também não pegam a gripe humana. Espirros e dificuldade respiratória estão associados a vírus como a rinotraqueíte, uma doença específica de felinos, não transmissível às pessoas e aos cães.

Ok, mas não vamos exagerar, certo? 
Além das doenças respiratórias, os animais idosos com problemas osteoarticulares como artrose, calcificações na coluna ou hérnia de disco, passam a sentir mais dor quando expostos a baixas temperaturas.

Choques de temperatura, como dar banho, secar o cão com secador (em casa ou pet shop) e sair em seguida para a rua, será prejudicial, seja ele jovem ou não.

Aconselhamos tomar os seguintes cuidados no inverno:



  • - Evite banhos em dias muito frios e diminua a frequência de banhos no inverno (se possível); 
  • - Mantenha a pelagem do animal mais comprida no inverno, evitando tosas muito baixas; 
  • - Coloque roupa no cão de pelagem curta, caso ele se ressinta muito do frio. Existem animais que tremem de frio exageradamente! Cães grandes e gatos não toleram roupas; (leia artigo: roupinha: necessidade ou luxo?) 
  • - Se costuma nevar ou gear em sua região, sapatos protegem as patas do cão de queimaduras causadas pelo frio; 
  • - Há cães que, embora tenham casinha, preferem dormir ao relento ou ficar na chuva. Prenda o cachorro num local abrigado nos dias muito frios ou chuvosos; 
  • - Vacine seu cão anualmente contra a traqueobronquite, se ele frequenta locais com outros animais (pet shops, hotéis para cães, exposições); 
  • - Quando der banho em seu animal, use água morna e seque-o bem. Não deixe que ele saia na rua, no mínimo por 30 minutos após o banho. Isso vale, principalmente, para cães que tomam banho em pet shop, pois o secador é extremamente quente e haverá um choque de temperatura se ele sair no frio; 
  • - Leve seu cão para passear na rua nos horários mais quentes do dia (das 11:00 às 15:00hs); 
  • - Aumente em 20 a 30% o alimento do seu cão/gato no inverno. Isso não vale para cães e gatos obesos, sem atividade ou com grande tendência a ganhar peso. 


Outras espécies: 
No caso de peixes, regule a temperatura da água e cheque sempre se o termostato está funcionando corretamente. Cubra a gaiola das aves à noite e deixe-as longe de correntes de ar. Os répteis não controlam a temperatura do corpo. Se você deixar sua tartaruga ao relento em dias muito frios, ela pode morrer. Coloque-a em local abrigado.

Todo animal tem direito a um abrigo no inverno. Na natureza, os cães selvagens podem se abrigar em tocas durante o frio. Outras espécies também procuram abrigo. 

Providencie uma casinha para seu animal, caso ele viva em um quintal, ou deixe-o preso num local abrigado como garagem, lavanderia, ou mesmo dentro de casa, quando a temperatura estiver muito baixa. Assim, quando você estiver quentinho, embaixo dos cobertores, poderá dormir tranquilo, com a certeza que seu amigão não está passando frio!

Se você também quiser ajudar a aquecer um animal sem dono neste inverno, localize uma entidade protetora perto de você e doe o que puder. Uma roupinha velha de seu cachorro e um pouco de jornal poderão fazer a diferença para um cão ou gato que está passando frio. 


Fonte:

terça-feira, 30 de maio de 2017

Campanha de vacinação contra a gripe é prorrogada até 9 de junho



A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza foi prorrogada até o dia 9 de junho. A previsão inicial do Ministério da Saúde era de que a imunização fosse encerrada hoje (26). A prorrogação, segundo a pasta, tem como objetivo atingir a meta de vacinar 90% do público-alvo (idosos, puérperas, indígenas, crianças, gestantes, professores e trabalhadores de saúde). Até o momento, foram imunizados 63,6% de um total de 54,2 milhões de pessoas.
Balanço do ministério indica que, entre os grupos que integram o público-alvo, os idosos registram a maior cobertura vacinal (72,4%). Em seguida estão puérperas (71,2%) e indígenas (68,6%). Os grupos que menos se vacinaram são crianças (49,9%), gestantes (53,4%), professores (60,2%) e trabalhadores de saúde (64,2%).

Também foram aplicadas 7,1 milhões de doses em pessoas com doenças específicas, privadas de liberdade e em trabalhadores do sistema prisional.

Os estados com a maior cobertura vacinal, até o momento, são Amapá (85,7%), Paraná (78,1%), Santa Catarina (77,7%), Rio Grande do Sul (74%) e Goiás (70,1%). Já os estados com menor cobertura são Roraima (47,9%), Rio de Janeiro (49%), Pará (52,1%), Mato Grosso (55,8%), Rondônia (56,2%), Acre (56,4%) e Mato Grosso do Sul (57,1%).

Entre as regiões do país, o Sul apresenta maio cobertura vacinal, com 76,3%, seguida das regiões Centro-Oeste (63,7%), Nordeste (62,3%); Sudeste (61,2%); e Norte (58,2%).

Público-alvo
A vacina contra a gripe está disponível nos postos de saúde para crianças entre 6 meses e menores de 5 anos, pessoas com 60 anos ou mais (idosos), trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além dos professores.

A orientação do ministério é que pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com deficiências específicas apresentem prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde devem se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.

Segurança
A vacina disponibilizada pelo governo brasileiro protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial da Saúde para este ano (A-H1N1, A-H3N2 e influenza B). A dose, segundo a pasta, é segura e também é considerada uma das medidas mais eficazes na prevenção de complicações e casos graves de gripe.

Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe após a vacinação, o ideal, de acordo com o ministério, é realizar a imunização antes do início do inverno. O período de maior circulação da gripe no Brasil vai do final de maio até agosto.

Fonte:

sexta-feira, 12 de maio de 2017

13 de Maio - Dia do Zootecnista: Um profissional para criar, manejar e melhorar a genética dos rebanhos brasileiros


Atualmente existem no país 9,3 mil profissionais em atuação registrados no Sistema CFMV/CRMV


O Brasil ocupa a segunda posição no ranking mundial de maiores produtores de carne bovina do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho brasileiro supera os 212 milhões de cabeças. A força da agropecuária brasileira também está em outros setores como suinocultura, avicultura, caprinocultura e, ao longo dos anos, ganha cada vez mais destaque mundialmente. 


O zootecnista contribui para o avanço do setor agropecuário na produção animal e está presente na criação, manejo e melhoria genética dos rebanhos brasileiros. Pensando nisso, em 2017, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) traz como tema da campanha do Dia do Zootecnista a importância do profissional na criação, manejo e melhoria genética dos rebanhos brasileiros.

Com dedicação, pesquisas e uso de novas tecnologias, o profissional torna possível o aumento da produtividade, garantindo o bem-estar animal e a sustentabilidade no campo.

Melhoramento genético


Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a utilização de genética avançada e o manejo de pastagem foram os maiores responsáveis pela evolução do setor pecuário.

O estímulo ao confinamento, a recuperação de pastagens e a aquisição de matrizes e reprodutores de genética comprovada constam, por exemplo, em linhas específicas dos planos do governo de incentivo à produção agropecuária. Tanto trabalho e dedicação também refletem na economia brasileira, em especial na balança comercial do agronegócio e no Produto Interno Bruto (PIB) do País.

Hoje, o agronegócio é responsável por cerca de 22% do PIB brasileiro, de acordo com o Ministério da Agricultura.

Manejo alimentar 


A obtenção de um padrão de produção e comercialização, garantindo a rentabilidade dos rebanhos, se deve não só ao melhoramento genético, mas também ao manejo alimentar. Levando em conta os hábitos do animal, as condições climáticas e o manuseio do alimento, o objetivo é garantir aos animais uma nutrição adequada para seu crescimento e desenvolvimento, com a utilização de alimentos de qualidade e nas quantidades corretas.

Para garantir que tais condições sejam alcançadas, o zootecnista desenvolve suplementos alimentares e pesquisa as necessidades nutricionais do rebanho. Tudo isso feito de forma ética e sustentável. 


Atualmente estão registrados no Sistema CFMV/CRMVs e atuam como zootecnistas cerca de 9.300 profissionais.


Fonte: Assessoria de Comunicação do CFMV.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Vacinação contra febre aftosa começa em S.P. nesta segunda-feira



Em São Paulo devem ser vacinados 4,7 milhões de bovídeos, com zero a 24 meses de idade durante o mês de maio
Inicia oficialmente dia 1º de maio a primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa no estado de São Paulo. A campanha vai até o dia 31 de maio e devem ser vacinados 4,7 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos) com idade de zero a 24 meses. O rebanho total paulista é de 11 milhões de cabeças. São Paulo não registra focos da aftosa há 21 anos.
O lançamento da campanha será realizado pelo governador Geraldo Alckmin durante Agrishow, que será realizada de 1º a 05 de maio em Ribeirão Preto.
O criador deve observar alguns cuidados para garantir uma boa vacinação:
- adquirir vacina somente em estabelecimentos cadastrados pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária. A legislação proíbe a o uso de vacinas contra a febre aftosa adquiridas em etapas de vacinações anteriores;
- a vacina deve ser mantida refrigerada, entre 2 e 8 graus centígrados, tanto no transporte como no armazenamento, usando para isso uma caixa de isopor, com no mínimo dois terços de seu volume em gelo. A vacina não deve ser congelada;
- escolher o horário mais fresco do dia para realizar a vacinação;
- vacinar de preferência no terço médio do pescoço (tábua do pescoço). Independente da idade, a dose é de 5 ml de vacina. A vacinação é obrigatória para todos os bovinos e bubalinos com até 24 meses;
- usar seringas e agulhas higienizadas - sem o uso de produtos químicos (nem álcool, nem cloro);
- substituir a agulha com frequência, para evitar infecções;
- manter os frascos da vacina resfriados durante a operação;
- classificar os animais por idade (era) e sexo, para evitar acidentes durante a vacinação;
- a vacinação deve ser realizada de 01 a 31 de maio de 2017. O criador tem até o dia 07 de junho para comunicar a vacinação ao órgão oficial de Defesa Agropecuária, ou através do sistema informatizado Gedave. É preciso ainda, declarar todo o rebanho bovídeo e também todos os animais de outras espécies existentes na propriedade, tais como: equídeos (equinos, asininos e muares), suideos (suínos, javalis e javaporco), ovinos, caprinos, aves (granjas de aves domésticas, criatórios de avestruzes).
A vacinação contra a febre aftosa é obrigatória. O criador que não vacinar ou não comunicar a vacinação à Defesa Agropecuária sofrerá as seguintes penalidades: multa de 5 Ufesps, ou seja R$ 125,35 por cabeça por deixar de vacinar, e 3 Ufesps, ou seja R$ 75,21 por cabeça por deixar de comunicar a vacinação. O valor de cada Ufesp - Unidade Fiscal do Estado de São Paulo vale R$ 25,07.
Por Teresa Paranhos
Assessoria de Comunicação

Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

sábado, 29 de abril de 2017

Uma ameaça invisível ao nosso redor


Um trabalho científico foi realizado em julho de 2016, na cidade de Alumínio/SP e Capão Bonito/SP, no qual foi medida a quantidade de flúor nas folhas de eucalipto, pois estas possuem a propriedade de absorver fluoreto da atmosfera.

Foram realizadas várias comparações entre as folhas destas duas localidades, e o que destacou-se foi a concentração muito elevada de flúor nas amostras ao redor da cidade de Alumínio, chegando em alguns pontos sendo superior a 450 vezes.

Isso comprova que este poluente está sendo espalhado, através da emissão no ar de fluoretos pela atividade industrial em toda a região. Não foi determinado os possíveis impactos dessa emissão de fluoreto nos trabalhadores, na população, na fauna e flora da região, mas devem ser pesquisados devido a seus graves riscos. Saiba mais acessando o link http://www.unicamp.br/unicamp/ju/659/pistas-na-folha-de-eucalipto

O fluoreto é altamente tóxico e seu efeito e cumulativo (acumula-se no organismo com o tempo), e ingerimos mais flúor ainda pela água, cremes dentais, aplicações tópicas pelos dentistas, alimentos, refrigerantes, etc.

A toxidade crônica resulta da ingestão diária de pequenas quantidades de fluoreto por via oral ou respiratória. É o que ocorre com o consumo diário por crianças de água fluoretada na concentração ótima - cujo único efeito é fluorose dental, que neste caso não provoca qualquer prejuízo ao organismo. Entretanto quando pessoas são expostas durante toda a vida a altas concentrações de flúor pode haver o desenvolvimento de fluorose esquelética. Esta hipermineralização torna o osso frágil e mais sensível a fraturas. Como o tecido ósseo está em constante renovação, o efeito crônico da toxidade se manifesta no adulto.

O excesso de flúor pode acarretar diminuição do QI, alterações na tireóide, câncer ósseo e precocidade da puberdade em meninas.

Muitos cientistas estão alertando sobre este grave problema, dentre eles quatorze ganhadores de Prêmio Nobel. Hoje 97% dos países do mundo não adotam a fluoretação das águas tratadas dos municípios.

O caso em questão merece a atenção não só da cidade de Alumínio, mas também das cidades circunvizinhas, para as providências cabíveis, saliente-se que este problema não é novo, isto já foi denunciado em duas oportunidades: em 1991 e 1993. A CETESB fez analises em 1993 e constatou as irregularidades, e nenhuma providência foi tomada pelo órgão fiscalizador. As pessoas estão adoecendo, muitas já morreram em consequência disto.


Alexandre Pierroni é Veterinário há 20 anos em São Roque, Vereador e Secretário da Comissão Permanente de Saúde e Educação da Câmara Municipal.