domingo, 27 de dezembro de 2015

Fogos de artifício causam problemas à saúde dos animais



As festas de final de ano são um momento para celebrar, ficar com a família e os amigos. A queima de fogos de artificio é comum nesta época. Poucos sabem, mas os animais domésticos são os que mais sofrem com a prática. Devido à audição apurada, principalmente dos cães, os barulhos podem causar ferimentos graves e até a morte.

De acordo com o voluntário do COMPATA, Cacá Nedel, os animais ficam muito assustados nesse período. O protetor explica que os eles fogem, se perdem, ou até se machucam nas correntes, quando estão presos. Os tutores devem ficar atentos para alguns cuidados que podem ajudar nesse momento. Cacá orienta que os cães e gatos sejam levados para dentro de casa, ou se ligue um rádio para amenizar o barulho dos fogos.

O protetor ressalta que não são só cães e gatos sofrem com a queima, mas inúmeros pássaros são encontrados mortos no dia seguinte. Cacá lembra que há também o risco à saúde das pessoas, que podem sofrer ferimentos no manuseio dos objetos. Ele reforça que na festa de fim de ano, a população deve estar alerta para não prejudicar ninguém num momento que é de celebração.

Fonte: Radio Uirapuru


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Número de animais abandonados cresce durante fim de ano


 

Todo ano é mesma coisa: basta chegar a época de férias e de festas de fim de ano que o número de resgate de animais abandonados cresce de forma considerável no Rio de Janeiro. Segundo a Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB/RJ, enquanto a média de abandonos em 2015 foi de 28 animais por mês, somente em novembro foram 95.

Nos primeiros dez dias de dezembro, 45. Na Sociedade União Protetora dos Animais (Suipa), maior abrigo para animais do estado, entre novembro e março, o aumento fica em torno de 40% em relação aos outros meses do ano. 

As razões para este cenário desolador são diversas.

— Os principais argumentos são “vou viajar e não tenho onde deixar meu animal” e “meu filho ganhou um filhote de presente e não posso ficar”. Além disso, há quem atribua o abandono a uma mudança de residência, à idade do cão e ao fato de o companheiro não gostar do animal — conta a diretora-presidente da Suipa, Izabel Cristina Nascimento.

Segundo ela, a maior parte dos animais abandonados são filhotes ou têm entre 2 e 5 anos, sem raça definida. A Zona Oeste e a Zona Norte lideram o ranking do abandono, diz. Para Izabel, o costume de presentear amigos e parentes com animais domésticos em datas especiais representa um grande problema, pois nem sempre estão dispostos a cuidar deles.

— Vida não se compra ou se dá de presente. É preciso ter mais respeito pelos animais — afirma.

O presidente da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB/RJ, Reynaldo Velloso, defende que, antes de adotar um animal, alguns pré-requisitos devem ser observados pelo tutor em potencial.

— A família deve dispor de um local apropriado para o animal viver, ter condições financeiras para alimentá-lo e garantir cuidados veterinários adequados e dispor de tempo para cuidar dele – incluindo na programação diária passeios e exercícios com o animal. Todas essas condições devem ser mantidas por 10 a 20 anos, enquanto o animal viver — diz.

Para combater o problema, Izabel defende que é fundamental educar a população.

— É preciso conscientizar as pessoas de que os animais dependem de nós. Assim como bebês, precisam de cuidados diários, como alimentação, proteção e carinho. Os abandonos ocorrem porque muitas pessoas consideram que os animais são objetos ou brinquedos que não sentem dor, frio, fome ou saudade. Adotar deve ser um ato de amor e compaixão — defende.

Crime

Introduzir ou abandonar animais em propriedade alheia, sem consentimento do tutor e resultando em prejuízo, é crime. A pena é de detenção de quinze dias a seis meses, ou multa. Praticar abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados pode resultar em pena de três meses a um ano de detenção, e multa.

Fonte: Extra


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ANDA » Agência de Notícias de Direitos Animais 

Saiba mais sobre o Acordo de Paris - o 1° acordo histórico universal pelo clima na COP21


O documento divulgado na COP 21 e intitulado Acordo de Paris foi aprovado por mais de 190 países do mundo, tornando-se o tratado mais importante sobre mudança climática já assinado.

Foram 20 anos de intensas maratonas de negociações, incluindo as duas últimas semanas em Paris, que terminaram neste sábado, com a aprovação do documento que promete catapultar o fim da era dos combustíveis fósseis.

 

O texto reconhece que "as alterações climáticas representam uma ameaça urgente e potencialmente irreversível para as sociedades humanas e para o planeta e, portanto, requer a mais ampla cooperação possível de todos os países e sua participação numa resposta internacional eficaz e apropriada, visando acelerar a redução da as emissões globais de gases de efeito estufa".
 

Ele também reconhece que "serão necessárias reduções profundas nas emissões globais", a fim de enfrentar as mudanças climáticas que são uma "preocupação comum da humanidade".

A aprovação do acordo por quase 200 países gerou comoção e uma salva de palmas que parecia não ter fim na Conferência.



Veja os principais pontos do acordo de Paris abaixo:


1. Meta de limitar o aquecimento global a 2°C ou se possível a 1,5°C
O acordo visa limitar o aumento das temperaturas médias globais para "bem abaixo de 2°C acima dos níveis pré-industriais", a fim de evitar os piores efeitos do aquecimento global.

Segundo o texto, os países pretendem "prosseguir com os esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5 °C, reconhecendo que isso iria reduzir significativamente os riscos e os impactos das mudanças climáticas".

Para atingir este objetivo, o mundo precisará "alcançar um equilíbrio entre as geração de emissões por fontes antrópicas [ligadas às atividades humanas] e a remoção por sumidouros de gases de efeito estufa ainda na segunda metade deste século". Em outras palavras, o mundo terá de trabalhar arduamente para zerar as emissões líquidas de carbono até 2050.

 
2. Começa a valer em 2020
Os países comprometem-se a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa a partir de 2020. Ao todo, foram apresentados 158 planos das chamadas INDCs - compromissos voluntários definidos individualmente por quase todos os países, contemplando 90% das emissões mundiais de gases efeito estufa.

 
3. Um apelo para rever as contribuições nacionais em 2018
O acordo de Paris também inclui um pedido para que os países revejam seus planos climáticos nacionais em 2018, antes do acordo vinculativo entrar em vigência pós-2020. A razão para tal pedido é o fato de que a soma dos cortes de emissões prometidos até agora ainda deixam o mundo no caminho de aquecimento de 3°C. Ou seja, as boas intenções existem, mas faltam compromissos reais e concretos.

 

4. US$ 100 bilhões por ano para projetos de adaptação e de mitigação
Um mecanismo de perdas e danos - para lidar com os prejuízos financeiros que os países vulneráveis sofrem com os fenômenos extremos, como cheias, tempestades e temperaturas recordes - também foi contemplado no documento histórico. As nações ricas se comprometem a fornecer financiamento para os mais pobres, mobilizando US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020.


5. Revisão a cada cinco anos
O acordo prevê, ainda, o compromisso de acompanhamento e revisão a cada cinco anos de como os países estão aplicando seus planos climáticos, com o primeiro encontro marcado para 2023. A ideia é que os países possam se comprometer com cortes mais intensos de emissões.

O texto estabelece, ainda, planos para um quadro de transparência comum para ver se os países estão realmente realizando suas promessas.

As partes terão que divulgar um inventário de emissões e informações para acompanhar o seu progresso em atingir os objetivos nacionais, enquanto os países desenvolvidos deveão, além disso, dar informações sobre o financiamento que estão fornecendo ou "mobilizando" aos mais vulneráveis.

Todas essas informações serão objeto de "avaliação de peritos técnicos" para verificar o progresso e destacar as áreas onde serão necessárias melhorias.

 
Forte sinal para o setor privado
Por meio de um comunicado oficial, a Casa Branca elogiou o acordo, dizendo que ele envia um forte sinal para o setor privado de que os combustíveis fósseis estão perdendo a vez. Os Estados Unidos são um dos maiores emissores de gases efeito estufa no mundo hoje, ao lado da China.

 
Leia trecho:
"Este novo acordo global estabelece as bases para que os países trabalhem juntos para colocar o mundo em uma rota de aumento de temperatura bem abaixo de 2 graus Celsius e estabelece uma visão ambiciosa para ir ainda mais longe do que isso. Ele envia um forte sinal ao setor privado de que a economia global está se movendo para as energias limpas, e que através da inovação e criatividade, podemos alcançar os nossos objetivos climáticos, criando novos postos de trabalho, elevando os padrões de vida e tirando milhões de pessoas da pobreza."

Para a China, o acordo também é um indicativo forte e positivo de que o mundo está se movendo para uma economia de baixo carbono. Segundo o país, o acordo é justo, equitativo, abrangente e balanceado e, apesar de não ser perfeito ("há algumas áreas que precisam de melhoramentos"), ele ainda é histórico.

 

Em um comunicado, o presidente do grupo dos Países Menos Desenvolvidos, Giza Gaspar, disse:
"Estamos vivendo em tempos sem precedentes, que exigem medidas sem precedentes. Nada do que se passou antes se compara a este histórico, juridicamente vinculativo acordo sobre o clima. A presidência da COP e todas as partes trabalharam arduamente para entregar este acordo que vai mover o mundo para uma meta de 1,5 graus, com o objetivo de não deixar ninguém para trás.


 É o melhor resultado que poderíamos ter esperado, não apenas para os Países Menos Desenvolvidos, mas para todos os cidadãos do mundo. "
Na sequência da adoção do novo acordo de Paris, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, afirmou que os representantes dos governos fizeram história neste sábado.

 

"O Acordo de Paris é um triunfo monumental para as pessoas e o nosso planeta", disse Ban em um tuite. "Ele prepara o terreno para o progresso na erradicação da pobreza, o fortalecimento da paz e a garantia de uma vida de dignidade e oportunidade para todos", acrescentou. 

Fonte:

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/saude/primeiros-socorros-em-animais-855701.shtml

Primeiros socorros em animais - Superinteressante consultou especialistas e preparou um guia para você.


O lulu da Pomerânia se envenenou? O fofo siamês se arrebentou em uma briga com gatos de rua? Saiba o que fazer para salvar seu bicho de estimação

Para não entrar em desespero na hora que seu animal passar mal, a Superinteressante consultou especialistas e preparou um guia para você. Confira abaixo as dicas:


ENGASGAMENTO
Mão na goela: abra a boca do bicho e tente tirar o objeto com a mão. Se ele tentar morder ou não colaborar, mude a estratégia: dê um tapa nas costas, entre as omoplatas. Se o animal for pequeno, vire-o de cabeça para baixo e o sacuda pelas pernas.
Tenha calma: animais com dor podem ficar irritadiços e agressivos com o próprio dono. Fale tranquilamente e evite movimentos muito bruscos. Envolva-o em uma toalha ou cobertor. Isso facilita o transporte e evita que ele o machuque com as patas.
Punho na barriga: se nada funcionar, tente a manobra de Heimlich: tire a coleira e o segure pela cintura, de costas para você. Coloque os punhos logo abaixo das costelas dele e faça de três a cinco pressões firmes no local.

KIT DE EMERGÊNCIA
Você nunca sabe quando vai precisar, então tenha estes itens organizados e a mão:
1. Água oxigenada
2. Iodo
3. Carvão mineral em pó
4. Faixas
5. Seringas sem agulha
6. Luvas grossas
7. Toalha grande
8. Colar elisabetano
9. Caixa de transporte

ENVENENAMENTO
20 min - Tempo para o veneno entrar na corrente sanguínea
Faça-o vomitar: nos primeiros 20 minutos, tente induzi-lo ao vômito dando doses de água oxigenada. Use a seringa sem agulha para isso. Tente coletar uma amostra do que o animal ingeriu para levar ao veterinário.
Remedie: se você não tem certeza se o bicho se envenenou há menos de 20 minutos, misture o carvão mineral com água até formar uma pasta e dê a ele. O carvão absorve o veneno no estômago do animal.

BRIGAS DE RUA
Como apartar: nunca tente separar os animais com as mãos ou com o corpo, senão vai sobrar para você. Se a briga for entre cães ou de cães contra gatos, jogue um balde d’água para, literalmente, esfriar as coisas. Se for entre gatos, bata palmas ou panelas, grite. O que importa é fazer muito barulho.
Como tratar: em feridas superficiais, como arranhões que não atinjam olhos ou mucosas, limpe o local com iodo. Nessas horas, o bicho pode não colaborar.
Cuidado: para evitar que um cão morda você durante o tratamento, coloque um colar elisabetano nele. Para imobilizar um gato, segure-o atrás do pescoço com uma mão e, com a outra, imobilize as patas de trás.

AJUDA PROFISSIONAL
Direção segura: caixa de transporte, dessas usadas para levar animais em viagens, são importantes para levar o bicho com mais segurança ao veterinário em casos de emergência. Deixe-a junto ao kit.
Ressuscite: alguns animais podem ter paradas cardíacas por intoxicação ou envenenamento. Se não houver batimentos cardíacos, deite-o de lado. Com uma mão de cada lado, faça pressões ritmadas na caixa torácica.
Atenção: mesmo que o seu animal pareça melhorar com os procedimentos, procure ajuda veterinária o mais cedo possível.

Para ver o manual de primeiros socorros em animais ilustrado, clique na imagem abaixo:
http://planetasustentavel.abril.com.br/pops/superinteressante-primeiros-socorros-em-animais-infografico.shtmlFONTES: Bruno Reis Belvino, clínico veterinário; Célio Darwich Apgaua, médico veterinário; Gato: Manual do Proprietário, de David Brunner e Sam Stall; Warley dos Santos, doutorando em Ciência Animal pela UFMG

 Fonte:

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/saude/primeiros-socorros-em-animais-855701.shtml

 

O mistério dos animais que são metade macho, metade fêmea



 Organismos ginandromorfos são como dois animais de sexos opostos unidos pelo meio 

Olhando pelo lado direito, um frango da granja de H. E. Schaef se parecia com qualquer galo juvenil, com sua crista e papo vermelhos. Mas, pelo outro lado, seria possível pensar que se tratava de uma galinha, com seu corpo mais leve e arredondado.
Até o comportamento do animal era confuso: uma hora tentava acasalar com outras galinhas; em outra hora, punha ovos.
Quando a ave morreu, Schaef decidiu assá-la para o jantar. Mas, depois de depenada, ficou claro que o lado direito de seu corpo era muito maior que o esquerdo.

E, ao abrir a criatura, ele se surpreendeu ao encontrar um testículo e um ovário. Era como se alguém tivesse cortado uma galinha e um galo pela metade e juntado os dois corpos, sem deixar remendos.
A carne do animal acabou no estômago de Schaef, mas o esqueleto foi doado à anatomista Madge Thurlow Macklin, que publicou suas análises na revista científica Journal of Experimental Zoology, em 1923.
Hoje em dia, animais como esse são chamados de “ginandromorfos bilaterais”. Diferentemente dos hermafroditas, cuja fusão de sexos normalmente se encerra nos genitais, esses seres têm o corpo inteiro dividido em dois: macho de um lado e fêmea de outro.

Como gêmeos siameses







Galinha ginandromorfa possui testículo e ovário, algo que pode ser resultado de 'truque evolutivo'  

Quase um século depois da estranha refeição de Schaef, muitos outros exemplos de ginandromorfos já foram encontrados entre lagostas, caranguejos, bichos-da-seda, borboletas, abelhas, serpentes e várias espécies de aves. Suas estranhas características podem explicar alguns dos mistérios do desenvolvimento do sexo no organismo.
É impossível determinar exatamente qual a frequência com que esses seres surgem na natureza. O biólogo Michael Clinton, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, estima que uma em cada 1 milhão de aves se desenvolve dessa maneira. Não se sabe a incidência entre mamíferos.
Durante muito tempo, cientistas assumiram que o fenômeno se devia a um acidente genético após a concepção.

O sexo biológico é determinado pela combinação dos cromossomos sexuais. No ser humano, os homens têm um cromossomo X e um cromossomo Y, enquanto as mulheres têm dois cromossomos X. Em outras espécies, essa definição ocorre de maneira distinta. Em galináceos, por exemplo, os machos têm dois cromossomos Z, enquanto as fêmeas têm um Z e um W.
Há poucos anos, Clinton e sua equipe tiveram a chance de estudar a fundo três exemplares de galinhas ginandromorfas. Quando examinou os genes dos animais, o cientista descobriu que elas tinham cromossomos sexuais normais – ZZ de um lado e ZW de outro.
Ou seja, as criaturas eram basicamente formadas como dois gêmeos bivitelinos unidos pelo centro.

Truque evolutivo


Borboletas e outros insetos também podem apresentar ginandromorfia, mais rara em mamíferos  

Borboletas e outros insetos também podem apresentar ginandromorfia, mais rara em mamíferos 

Clinton agora tem outra teoria para a origem da ginandromorfia: quando um óvulo se forma, ele deve descartar metade de seus cromossomos em um pacote de DNA chamado de “corpo polar”. Mas, em casos raros, o óvulo pode manter o corpo polar, assim como seu núcleo.

Se ambos forem fertilizados e a célula começar a se multiplicar, cada lado do corpo se desenvolve com seu próprio genoma e seu próprio sexo.

Esse aparente acidente pode, na realidade, ser um truque evolutivo que deu errado.

Faz tempo que biólogos sabem que a proporção de machos e fêmeas em uma determinada população pode mudar de acordo com o entorno. Durante épocas de mais estresse, as mães têm mais chance de produzir fêmeas – essas têm mais chances de encontrar um parceiro e passar adiante o DNA da mãe.

Clinton acredita que se o óvulo da mãe mantiver seu corpo polar, criando dois núcleos, e cada um deles for fertilizado, ela terá um embrião metade macho e metade fêmea.

A mãe poderia, então, rejeitar o sexo indesejado antes mesmo de liberar seus óvulos, controlando perfeitamente o sexo de seus filhotes. No raro caso de o núcleo indesejado não ser descartado, o resultado seria um ginandromofo.
Mamíferos são diferentes


Aves afetadas pelo fenômeno tendem a se isolar e não possuem parceiros  

As conclusões de Clinton mostram que o sexo se desenvolve de maneira bem diferente em aves e em mamíferos.

Em espécies como o ser humano, são os hormônios sexuais que circulam pela corrente sanguínea que têm o papel mais importante na determinação do gênero do bebê. Isso pode explicar por que não encontramos muitos mamíferos ginandromorfos.

No entanto, o fato de os dois lados do corpo de uma ave poderem se desenvolver de maneira independente mostra que são as próprias células do animal que controlam sua identidade e crescimento.

Mas ainda não sabemos se isso se aplica a todas as criaturas ginandromorfas.

O biólogo Josh Jahner, da Universidade de Nevada, nos Estados Unidos, estuda belas borboletas assimétricas. Ele suspeita que elas tenham origem em óvulos duplamente fertilizados, mas é possível que outros mecanismos contribuam para sua existência.

Explorar esse processo pode ser crucial para entender o milagre do nascimento e da reprodução. Por exemplo, por que os corpos dos animais se desenvolvem em uma simetria quase perfeita?

Há ainda uma última possível explicação para os ginandromorfos: o fato de, em alguns lugares, a atividade humana ter dado origem a eles. Pesquisadores encontraram uma abundância de borboletas ginandromorfas depois dos desastres nucleares de Chernobil, na Ucrânia, e de Fukushima, no Japão.

“Não há como saber se a radiação emitida foi responsável direta pelo fenômeno, mas são coincidências estranhas”, afirma Jahner.

Por enquanto, trata-se de mais um mistério associado a essas belas e quase míticas criaturas.

Leia a versão original desta reportagem em inglês no site BBC Earth.




Fonte:
BBCBRASIL

Os novos casos de animais que engravidam mesmo sem acasalar





 


A partenogênese, o fenômeno dos partos virgens no mundo animal, já é conhecida. Alguns são assexuados e não precisam de machos para engravidar (algumas espécies de lagarto, por exemplo).
Mas o que costuma chamar mais a atenção são os casos de animais de espécies que normalmente se acasalam. E quatro novas instâncias foram descobertas em 2015.

Bicho-pau

Fêmeas dessa espécie australiana de inseto vão se acasalar quando lhes convier. Elas também desenvolveram métodos para repelir machos para que também possam de reproduzir sem interferência.
Um estudo publicado pela revista científica especializada Animal Behaviour, em março, sugeriu que não é uma questão de escassez de machos que determina a partenogênese no bicho-pau, mas que o ato sexual pode ser sofrido para as fêmeas. Por isso, algumas desenvolveram métodos para lá de criativos para fugir de machos mais cheios de libido.


Image copyright Alamy Image caption  
Para o bicho-pau australiano, "assédio sexual" levou à partenogênese 
 
Elas podem exalar um cheiro "antiafrodisíaco", que desestimularia tentativas de acasalamento. Para lidar com machos insistentes, as fêmeas do bicho-pau simplesmente dão chutes nos pretendentes.
"Algumas fêmeas conseguiram deixar de ser atraentes para machos depois de se reproduzirem de forma partenogênica e essas fêmeas continuando a procriar especificamente desta maneira", diz o estudo.
Toda a cria de partenogênese é fêmea, o que pode provocar um grave desequilíbrio populacional caso as fêmeas sigam em "carreira solo". Mas os pesquisadores contam que machos ainda conseguem subjugar fêmeas mais do que serem derrotados


Cobras

A partenogênese já foi detectada em diversas espécies de cobras criadas em cativeiro, mas durante muito tempo acreditou-se que se tratava de algo que fêmeas faziam quando não havia machos por perto.
Em 2012, porém, o pesquisador Warren Booth, da Universidade de Tulsa (EUA), descobriu duas ninhadas selvagens de uma espécie de víboras tinham nascido por partenogênese.
Foi a primeira vez que houve documentação deste fenômeno em cobras selvagens e que tinham suposto acesso a machos. Uma das cobras sobreviveu e também deu cria meses mais tarde.

 
Image copyright Kyle Shepherd Image caption  
Esta cobra nasceu de um "parto virgem" 
 
Em 2015, outra equipe de pesquisadores descobriu outra ocorrência entre víboras. Mas os filhotes não sobreviveram, o que sugere que a partenogênese não é a forma ideal de reprodução. "Essas cobras são metade clonadas de suas mães, o que a faz delas altamente inatas. A partenogênese causa muita mortalidade e falta de desenvolvimento", explica um dos autores do estudo, Mark Jordan, da Universidade Purdue, também nos EUA.

Jordan, porém, diz ter evidências de como essa forma de reprodução tem sido fundamental para a biologia das víboras. "É um recurso que as fêmeas podem usar periodicamente, em situações em que não há machos por perto, em que as populações são pequenas ou quando as cobras estão mudando de habitat".

Peixe-serra

O ano de 2015 marcou a primeira ocorrência de um "parto virgem" em vertebrados selvagens que nunca tinham sido aprisionados. O animal em questão é o peixe-serra de dentes pequenos, que nunca tinha sido documentado praticando a partenogênese.
Partos virgens já tinham sido vistos em tubarões, que são "parentes" dos peixes-serra, mas apenas em espécimes cativos. É através de testes genéticos que se detecta a partenogênese. Segundo um trabalho publicado no Current Biology em junho, pelo menos sete exemplares saudáveis foram identificados.

 
Image copyright RD Grubbs Image caption  
Assim como tubarões, peixes-serra também recorrem à partenogênese 
 
A descoberta ocorreu por acaso: populações de peixe-serra estão diminuindo, e biólogos marinhos estão estudando geneticamente suas populações para entender a consequência das ameaças de extinção. Os filhotes descobertos eram saudáveis e seguiam crescendo. O que os pesquisadores ainda não sabem é a razão pela qual a partenogênese ocorreu entre os peixes.
Especulam que pode ser uma estratégia para contrabalançar baixos níveis populacionais. "Se elas não encontram machos, é possível que o mecanismo seja acionado como um último esforço", explica Kevin Feldheim, do Museu Field de História Natural de Chicago.

Lagartos

Lagartos não deveriam estar nessa lista porque já se sabe que são espécies com partos virgens e assexuados. Não há outra maneira senão se reproduzir sozinho.
Mas a história é mais complicada: o Journal of Herpetology publicou em agosto um estudo revelando haver machos em uma espécie supostamente toda feminina. Oito lagartos tegu de Miller machos foram descobertos entre 192 adultos encontrados em 34 diferentes locações na América do Sul.

Foi a primeira vez que um macho desta espécie foi encontrado, e isso sugere que os tegu também se reproduzem de forma sexual. No entanto, um dos cientistas responsáveis pela descoberta, o brasileiro Sérgio Marques de Souza, da USP, conta que as fêmeas partenogênicas não parecem mudar de comportamento. 


Image copyright Sergio Marques de Souza
 Oito machos do lagarto tegu de Miller foram encontrados na América do Sul 
 
A existência de machos, porém, oferece pistas sobre a origem dos partos virgens entre os tegus. Acredita-se que a partenogênese ocorra em lagartos por meio da hibridização - quando duas espécies relacionadas se acasalam, resultando em uma nova. Todas as crias desses híbridos são fêmeas. A descoberta dos machos sugere que a partenogênese possa ter surgido de pressões ambientais.
Souza diz ainda que análises revelaram que os tegus estariam praticando a partenogênese há pelo menos 4 milhões de anos. "Isso contraria estudos anteriores que propõem a tese de que organismos partenogênicos têm baixa variação genética e pouco sucesso evolucionário", diz o cientista brasileiro.

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Earth.


Fonte:
BBCBRASIL

Por que cães se parecem com seus donos?


Basta dar uma volta na rua para notar o estranho fenômeno da versão canina de seu dono.

Seja um hispter barbado acompanhado de uma pequena bola de pelos que parece frequentar o mesmo barbeiro, ou um fortão carregando um buldogue: por que as pessoas escolhem cães que se parecem com elas?

Estranhamente, a resposta para isso parece ter um inesperado paralelo com a maneira como escolhemos nossos outros parceiros de vida.

O psicólogo Michael Roy, da Universidade da Califórnia em San Diego, foi um dos primeiros a testar a ideia. Ele frequentou três parques e fotografou os cães e seus donos separadamente. Depois pediu para um grupo de voluntários adivinhar os pares corretos.

Apesar de não receberem qualquer outra pista, os participantes conseguiram emparelhar as fotos com bastante precisão. E é importante notar que a semelhança nem sempre é tão aparente, mas sim sutil.



Relação com o sexo oposto
Roy admite que os resultados só se mantêm para o caso de cães de pura raça (não vira-latas), e muitas vezes se baseiam em semelhanças superficiais, como a forma do corpo. Ainda assim, outras semelhanças surgem em aspectos mais sutis, como os formatos dos olhos.

Talvez isso tenha a ver com o apelo da familiaridade: um cachorro pode parecer mais reconfortante se ele lembrar outras pessoas da família, a quem conhecemos e amamos.

Mas alguns psicólogos acreditam que pode ser resultado da maneira como evoluímos para encontramos parceiros do sexo oposto: namorar alguém que se parece conosco pode garantir que os genes daquela pessoa sejam compatíveis com os nossos.

Por causa dessa tendência, é possível que estejamos escolhendo animais de estimação e até pertences materiais que se pareçam conosco.

Mas nosso narcisismo não é superficial: não escolhemos apenas as pessoas que tenham uma aparência semelhante à nossa, mas também costumamos gravitar em trono de indivíduos com personalidades parecidas. Traços em comum costumam predizer a satisfação de um casal com a sua união.

Há alguns anos, Borbala Turcsan, da Universidade Eotvos, em Budapeste, na Hungria, decidiu testar se o mesmo vale para os relacionamentos entre pessoas e suas almas-gêmeas caninas.

“O relacionamento com um cão é muito especial. Não se trata apenas de um animal de estimação, mas sim de um membro da família, um amigo, um acompanhante. Por isso acredito que exista esse paralelo com outros relacionamentos entre humanos”, explica a cientista.





Segundo pesquisadores, maneira como nos ligamos a cães reflete busca por parceiro para reprodução
Personalidades caninas

própria ideia de que os cães têm uma personalidade pode parecer estranha para algumas pessoas, mas experiências anteriores demonstaram que características humanas como a extroversão podem corresponder a medições objetivas do comportamento de um cachorro – como, por exemplo, se ele é agressivo com estranhos ou se são mais tímidos.

Existe até uma versão canina do questionário tradicionalmente usado para medir as mais importantes dimensões da personalidade humana: neuroticismo, extroversão, consicenciosidade, afabilidade e abertura. Para aplicar isso aos cães, os especialistas exploram comportamentos, como a “tendência a ser preguiçoso” ou “tendência a ser desligado”.

Turcsan descobriu que cães e seus donos tendem a apresentar perfis de personalidade similares. “A semelhança foi até maior do que vemos entre casais ou amigos”, destaca.


Fonte:
A correlação não pode ser explicada pelo tempo de convivência entre cachorros e seus donos. Portanto, não parece ser o caso de o cão ter aprendido a mimetizar seu dono.

Parece ser uma decisão sábia escolher animais compatíveis conosco. Afinal, um cão pode viver mais do que um casamento, segundo as estatísticas de divórcio.

É interessante refletir sobre como essas relações surgiram. O homem começou a domesticar cães há pelo menos 30 mil anos, com o objetivo de usá-los em caçadas. Mas, aos poucos, fizemos essas criaturas à nossa imagem e semelhança, permitindo o surgimento de uma forte relação eomocional, que muitas vezes transpassa as fronteiras naturais entre as duas espécies.

Hoje, muitos cães se parecem conosco, agem como nós e, ao contrário de outros humanos, sempre oferecem seus sentimentos recíprocos. Em muitos aspectos, eles são até um reflexo melhor da nossa verdadeira natureza. Não é de se espantar que esses animais sejam considerados o melhor amigo do homem.



Fonte:
BBCBRASIL

Influência humana permite a cães imitar expressões uns dos outros, diz pesquisa

Gilda Cordoni/Universidade de Pisa
Segundo cientistas, hábito era até agora considerado exclusivo de humanos e de alguns primatas

Cachorros podem imitar as expressões uns dos outros em fração de segundos, afirmam cientistas italianos.

Até agora, a característica era associada exclusivamente a humanos e a alguns primatas, como chimpanzés e orangotangos.

O estudo foi publicado na revista científica Royal Society Open Science.

Os cientistas dizem que os cachorros demonstram o que seria uma forma de empatia básica, permitindo-lhes entender as emoções uns dos outros.

A característica teria surgido pelo convívio com o homem, durante o processo de domesticação desses animais, afirmaram os pesquisadores do Museu Histórico Natural da Universidade de Pisa, na Itália.

Esse é o motivo pelo qual os seres humanos imitam automaticamente um sorriso ou uma risada, possibilitando com isso a troca de emoções.

"Demonstramos que essa característica está presente nos cachorros. Ela é involuntária, automática e ocorre em uma fração de segundos", afirmou à BBC Elisabetta Palagi, responsável pelo estudo.

Ela explica que os cachorros mostram uma forma básica de "compreensão emocional" a partir da qual eles podem entender instantaneamente as emoções uns dos outros, por meio de expressões faciais e movimentos corporais.

Segundo a pesquisadora, essa característica é o primeiro passo rumo a formas mais complexas de empatia.

"Um cachorro, quando se encontra com outro cachorro, pode entender seu estado de espírito, ao imitar sua expressão e seu movimento corporal", explicou.

"Esse fenômeno também está presente nos humanos e em outras espécies de primatas".

Imitação rápida

Para chegar às conclusões, Palagi e outros dois cientistas gravaram cachorros brincando em um parque de Palermo, na Itália.

Os pesquisadores analisaram a forma como os cachorros interagiam, incluindo sinais usados por eles para indicar quando estavam se divertindo, tais como:
Agachar-se ou curvar-se para baixo em suas patas dianteiras
Relaxar a mandíbula e revelar alguns de seus dentes

Depois de analisar 50 horas de vídeo, os cientistas descobriram que os cachorros são capazes de imitar as expressões faciais e os movimentos de outros cachorros em uma fração de segundos.

Essa "imitação rápida" seria, segundo eles, uma resposta muito mais automática e involuntária do que o resultado de um possível treinamento.


Gilda Cordoni/Universidade de PisaPara chegar às conclusões, cientistas gravaram cachorros brincando em um parque de Palermo, na Itália

No entanto, John Bradshaw, da Escola de Ciência Veterinária da Universidade de Bristol, no Reino Unido, afirmou que mais pesquisas são necessárias para afirmar com segurança que os cachorros são realmente capazes de entender as emoções uns dos outros.

"Os cachorros domesticados são leitores extraordinários da linguagem corporal, inclusive entre eles mesmos, e esse é o motivo pelo qual eles são tão fáceis de ser treinados", disse ele.

"Eles também amam brincar, aprendendo rapidamente que a imitação das ações do outro, seja um cachorro ou humano, significa que a brincadeira pode durar mais tempo. Mas a ciência ainda precisa mostrar que os cachorros têm um entendimento do processo cognitivo de outros cachorros, ou emoções".

Os cachorros são conhecidos por serem capazes de responder às emoções humanas, como imitar um bocejo, sugerindo que eles podem reproduzir alguns aspectos básicos de empatia.

Essa característica pode ter evoluído na medida em que os animais foram domesticados ou pode estar presente nos ancestrais selvagens dos caninos.

Os pesquisadores italianos planejam estudar se os lobos têm a mesma capacidade, assim como compreender melhor a relação complexa entre humanos e cachorros.


Fonte:
BBCBRASIL

Cuidados com o seu Peixe - Características Próprias








 

Os peixes são animais aquáticos presentes no planeta Terra há milhões de anos, até muito antes do ser humano. Sua respiração ocorre quando a água passa pela sua boca até as brânquias, onde o oxigênio é levado.
Apesar de enxergarem em todas as direções, sua visão tem uma distância curta. Não ouvem muito bem e possuem o sangue corpóreo completamente frio. Seu corpo é coberto por escamas e para se movimentarem usam as barbatanas ou nadadeiras.

Os peixes não dormem, eles apenas alternam estados de vigília e repouso. O período de repouso consiste num aparente estado de imobilidade, em que os peixes mantêm o equilíbrio por meio de movimentos bem lentos. 


Fonte:
http://www.portaleducacao.com.br/veterinaria/artigos/cuidados-com-o-seu-peixe-caracteristicas-proprias/61390
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Cuidados com o seu Peixe - Espaço Físico


 Para criar um peixe em casa,
é necessário que ele fique em um aquário.




Para criar um peixe em casa, é necessário que ele fique em um aquário. Porém, como este aquário deve ser e qual a forma adequada de mantê-lo limpo são as questões mais pertinentes nesse item.
Abaixo você poderá observar algumas dicas em relação ao aquário simples:


  1. - Deve ser do maior tamanho possível.
  2. - Não deve ser colocada perto de janelas ou em ambientes com muita luz direta.
  3. - Dependendo do seu tamanho e da quantidade de peixes, você precisará de um filtro ou uma bomba de água.
  4. - Quanto maior o número de peixes, maior será a necessidade de troca de água.
  5. - A frequência de sua limpeza irá depender da sujeira que vai se acumulando no local.
  6. - Não são todas as espécies que podem viver no mesmo aquário, por isso, sempre pergunte para um especialista quais peixes comprar.

Caso você tenha interesse em ter um aquário maior, dotado de estruturas mais complexas e de um maior número de peixes, veja logo abaixo o que esse espaço físico deve ter.

São equipamentos necessários para um aquário de porte maior:

Filtros: pode ser o filtro de fundo com compressor ou a bomba submersa. Independente do tipo deve-se observar seu funcionamento regularmente, já que um defeito no mesmo poderá colocar em risco a vida de seus peixes.
Cascalho de fundo: existem vários tipos e a consulta a um vendedor é primordial para acertar na escolha. Uma grande quantidade dificulta a circulação da água e comprometerá a ação do filtro.
Termostato: importante para manter a temperatura da água. A temperatura está balizada em torno dos 26 aos 28 graus Celsius.
Termômetro: tem a função de verificar se a temperatura da água está constante.
Iluminação: utilizar uma lâmpada fluorescente, própria para a iluminação aquática. A luz deve ser apagada a noite, pois os peixes necessitam de ciclos de luz.
Limpador magnético de vidro: útil para a limpeza dos vidros, quando as algas começam a crescer.
Alimentador automático: quando você vai viajar é muito útil.
Rede de limpeza: também chamada de “camaroeiro”, serve para retirar os peixes mortos e as folhas podres das plantas do aquário.
Aspirador de fundo: para a limpeza da sujeira que fica no fundo do aquário.
Algicida: serve para combater o crescimento de algas indesejáveis.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/veterinaria/artigos/cuidados-com-o-seu-peixe-espaco-fisico/61392#ixzz3vW3iYm2A