domingo, 21 de junho de 2015
Saiba como prevenir a Otite em cães e gatos
Ouvidos de cães e gatos possuem estrutura delicada e podem ser acometidos facilmente por doenças que prejudicam o bem-estar dos animais. A mais comum delas é a otite, que se caracteriza por um processo inflamatório na região do conduto auditivo. O problema provoca desconforto, com extrema dor local ou coceira.
Na maioria dos casos, só é possível notar o problema quando o animal dá sinais de incômodo, quando a otite já está em estágio avançado. Por isso, hábitos preventivos são a melhor maneira de evitar que o bicho sofra com a doença.
— Um dos sinais de que há algo errado com o ouvido do animal são os balanços de cabeça. O incômodo também pode fazê-lo esfregar as orelhas no chão, a cabeça pode pender para um dos lados e, em alguns casos, ocorre um aumento de secreção (cerúmen) com alteração de coloração e odor — explica a veterinária Amanda Cologneze Brito, do Laboratório Veterinário Mundo Animal.
Prevenção da otite canina
Mantenha a higiene dos ouvidos e orelhas. Uma vez por semana, limpe as orelhas do seu cachorro.
Se seu cachorro tem muito pelo na região interna das orelhas, leve-o pra fazer uma tosa higiênica, para evitar retenção de sujeira nessa região.
Se seu cão tem orelhas muito compridas, pra ele o ideal é um potinho de água fundo e estreito, para que ele não molhe as orelhas quando for beber água.
Mantenha as orelhas do seu cão sempre secas. Quando for dar banho no cão, coloque algodão nos ouvidos do cachorro para evitar que entre água. No final do banho, seque bem a região. Leve-o ao veterinário para check-ups regulares.
Causas e diagnóstico
As causas da otite são diversas e somente um médico veterinário está apto a fechar um diagnóstico. Segundo Amanda, a principal origem do problema é a umidade.
— Quando, por exemplo, as orelhas continuam úmidas após o banho, existe uma grande possibilidade de esta umidade afetar o conduto auditivo, acarretando uma otite. O mesmo problema ocorre com cães que praticam natação e não têm os ouvidos devidamente preparados com algodão antes de entrar na água, nem bem secos depois — diz a veterinária.
A otite também pode ser de causa parasitária, em que ácaros causam o processo inflamatório e liberam uma secreção escura com mau cheiro, de origem bacteriana. O tratamento, nesses casos, é mais extenso. Se não for bem tratada, a doença pode se tornar crônica.
Há, ainda, casos em que os animais produzem cerúmen no conduto auditivo em excesso: a otite seborreica. De acordo com Amanda Cologneze Brito, é importante utilizar uma solução de limpeza de ouvidos e orelhas para promover uma limpeza eficaz.
O próprio animal pode provocar a otite ao coçar e machucar as orelhas, carregando microorganismos para o ferimento. O fator racial também faz diferença na formação do processo inflamatório.
— Por terem orelhas grandes e caídas, dificultando a ventilação no conduto auditivo, cães das raças Cocker Spaniel e Labrador Retriever criam, naturalmente, situações favoráveis para o desenvolvimento de bactérias e fungos no ouvido — completa Amanda.
Tratamento
O tratamento da otite consiste, primeiro, na limpeza dos condutos auditivos do cão ou do gato. O procedimento é feito com produtos adequados, geralmente à base de ácido lático e salicílico, que removem crostas, cerúmen e células mortas que podem atrapalhar o tratamento. Depois de limpos, os ouvidos são tratados com medicamentos específicos para cada caso, dependendo do tipo de otite.
Após a cura da otite aguda, o dono deve sempre manter uma manutenção, a fim de evitar a volta do problema. A limpeza de rotina das orelhas pode ser feita com soluções próprias, semanalmente depois do banho.
A Otite Canina: causas, sintomas, diagnóstico e tratamento
A otite canina é um processo inflamatório que envolve a porção externa do ouvido, sendo uma das doenças mais frequentes na clínica de pequenos animais e apresentando características peculiares: dificuldade na prevenção, no tratamento e na eliminação das causas que levam a reincidências. Embora algumas raças de gatos tenham predisposição à otite, sua incidência é muito mais comum em cães, uma vez que a anatomia do ouvido dos gatos é, comparativamente, menos favorável às infecções.
A maioria das raças de cães apresenta um canal auditivo bastante longo, quando comparado ao ouvido humano, o que as predispõe a infecções e dificulta o tratamento. Cães com orelhas longas e caídas, como as das raçasCocker Spaniel, Golden Retriever, Cavalier King Charles Spaniel e Basset Hound são mais predispostos a problemas de ouvidos do que outros cães, pois as orelhas caídas obstruem a entrada de ar e a secagem adequada do canal auditivo. O resultado é um ambiente quente, úmido e escuro; com perfeitas condições de crescimento de microrganismos, como leveduras, fungos e bactérias.
Os tipos de otite canina
A otite pode ter várias causas e afetar partes diferentes do ouvido dos cães. Ela é denominada otite externa, otite média ou otite interna, variando de acordo com o local prejudicado pelo problema.
Infecção
A otite infecciosa é causada por bactérias e normalmente tem pus. É preciso tratar com antibióticos (injetáveis e orais) juntamente com medicamento tópico (aplicado na região).
Fungos
É a forma mais comum de otite. Os sintomas são excesso de cera com cheiro adocicado, normalmente causada pela Malassézia.
Parasitas
Parasitas como carrapatos e ácaros são o agente desse tipo de otite. São precisos medicamentos específicos e de acordo com a gravidade, serão tópicos, orais e/ou injetáveis.
Produção excessiva de cera
Alguns indivíduos produzem muita cera, mais do que o normal. Essa cera acumulada fermenta e inflama, causando a otite.
Sarna
A sarna também pode desencadear a otite.
Outros fatores
Traumas, alergias, tumores, questões hormonais e a presença de algum corpo estranho no ouvido do animal também podem influenciar no aparecimento da otite canina.
Infecção
A otite infecciosa é causada por bactérias e normalmente tem pus. É preciso tratar com antibióticos (injetáveis e orais) juntamente com medicamento tópico (aplicado na região).
Fungos
É a forma mais comum de otite. Os sintomas são excesso de cera com cheiro adocicado, normalmente causada pela Malassézia.
Parasitas
Parasitas como carrapatos e ácaros são o agente desse tipo de otite. São precisos medicamentos específicos e de acordo com a gravidade, serão tópicos, orais e/ou injetáveis.
Produção excessiva de cera
Alguns indivíduos produzem muita cera, mais do que o normal. Essa cera acumulada fermenta e inflama, causando a otite.
Sarna
A sarna também pode desencadear a otite.
Outros fatores
Traumas, alergias, tumores, questões hormonais e a presença de algum corpo estranho no ouvido do animal também podem influenciar no aparecimento da otite canina.
Raças mais afetadas pela otite
Algumas raças tem mais tendência que outras, principalmente por conta do formato da orelha, que abafa a região e facilita a proliferação de fundos e bactérias. São elas:
– Cocker Spaniel
– Basset Hound
– Golden Retriever
– Dachshund
– Setter Irlandês
– Labrador
– Cavalier King Charles Spaniel
– Bloodhound
Os sintomas da otite em cães
Dependendo do tipo da otite, os sintomas podem variar. Mas, há alguns sintomas clássicos e comuns. Se você perceber alguns desses sintomas no seu cachorro, leve-o urgentemente ao veterinário.
– Coceira intensa nas orelhas: o cachorro fica balançando a cabeça, coçando a orelha com as patas, esfregando as orelhas em móveis e no chão.
– O cão pode ficar com a cabeça meio de lado.
– Secreções: em alguns casos, o cão pode apresentar pus nas orelhas.
– Mau cheiro que vem das orelhas do cão
– Vermelhidão, escurecimento ou crostas no ouvido
– Inchaço nas orelhas
– Perda de audição
– Dor intensa: o cachorro demonstra que está com dor quando alguém chega perto de suas orelhas ou quando alguém toca em suas orelhas. Ele se afasta ou tenta morder quem se aproxima.
– Ferimentos atrás das orelhas: de tanto o cachorro coçar, ele se fere com as unhas.
Tratamento da otite em cachorros
O tratamento das otites está associado ao uso de medicação tópica e à limpeza dos ouvidos. Em alguns casos há a necessidade de se associar à medicação tópica, antibióticos e/ou anti-inflamatórios. O remédio quem vai definir é o veterinário, por isso não medique seu cão sem orientação. Às vezes pode ser necessário medicamento injetável.
É importante lembrar que o sucesso terapêutico da medicação tópica depende do dono respeitar a forma de tratamento indicada, a maneira correta de executá-la, os intervalos de medicação e o tempo de duração. Muitas vezes essa parte, que deveria ser a mais simples do processo, torna-se justamente o entrave do sucesso do tratamento. Ou seja, se você precisa pingar 10 gotas em cada ouvido de 8 em 8 horas, faça exatamente isso.
Prevenção da otite canina
Mantenha a higiene dos ouvidos e orelhas. Uma vez por semana, limpe as orelhas do seu cachorro.
Se seu cachorro tem muito pelo na região interna das orelhas, leve-o pra fazer uma tosa higiênica, para evitar retenção de sujeira nessa região.
Se seu cão tem orelhas muito compridas, pra ele o ideal é um potinho de água fundo e estreito, para que ele não molhe as orelhas quando for beber água.
Mantenha as orelhas do seu cão sempre secas. Quando for dar banho no cão, coloque algodão nos ouvidos do cachorro para evitar que entre água. No final do banho, seque bem a região. Leve-o ao veterinário para check-ups regulares.
Fonte:
Saiba mais sobre a “gripe dos gatos” - Aumentam os casos de gripes e doenças respiratórias durante o inverno
Popularmente conhecida como “gripe dos gatos”, o Complexo Respiratório Felino é uma doença causada pela associação de vários microorganismos. Os principais são dois vírus chamados Herpesvirus felino e Calicivirus felino.
É uma doença extremamente contagiosa e muito comum em gatos e locais com grande densidade populacional como exposições de animais ou Pet Shops. A transmissão ocorre pelo contato direto com o gato infectado e secreções contaminadas. As gotículas formadas quando um gato espirra pode infectar outro com até dois metros de distância. Para nossa tranquilidade, não acomete humanos.
Um dos grandes problemas que encontramos para controlar a transmissão é que os dois vírus podem ser eliminados por animais assintomáticos. Estes animais podem voltar a ter sintomas se apresentarem queda de imunidade como outras doenças ou mesmo estresse. Por isso, alguns animais apresentam a doença de forma crônica: a doença vai e volta em diferentes fases da vida.
O gato infectado pode ter espirros, febre, conjuntivite, corrimento nasal e ocular, úlcera na boca e nos olhos. Os animais, principalmente os filhotes, podem parar de comer levando à desidratação e, em casos graves, até à morte.
As vacinas não protegem os gatos completamente, apenas reduzem os sinais clínicos, mas não a possibilidade de transmissão.
O cuidado de não deixar o gato em locais com trânsito grande de felinos diferentes, não permitir o acesso e o contato com animais de rua, além da vacinação, aumenta a chance do seu animal não contrair a doença.
A gripe dos gatos é muito mais comum em filhotes, sendo que os gatos de rua ou abandonados podem ter a doença de forma endêmica. É muito comum adotarmos os gatinhos já com corrimento nos olhos e espirros frequentes com secreção purulenta.
Inalação, antibióticos, colírios, alimentação adequada, e muito cuidado são indicados nos casos de gripe felina. A consulta ao veterinário é imprescindível para isso, não se esquecendo que os gatos são muito sensíveis a determinados medicamentos.
Cuidados no Inverno
Não é porque seu cachorro é coberto de pelos que está naturalmente protegido contra ofrio. É preciso lembrar que a maioria dos animais domésticos não sofre grandes transformações físicas para o período de outono e inverno. Somente algumas raças como o Husky Siberiano, Bernese e São Bernardo é que possuem características físicas que os tornam mais resistentes ao frio. Essas raças têm uma maior camada de gordura sob a pele e subpelo mais denso, e por isso podem não sentir tanto as madrugadas mais frias.
O nosso inverno não é marcado por baixas temperaturas e sim por um tempo seco com madrugadas frias e dias mais quentes. Essa alternância de temperaturapassa a ser um grande problema, principalmente para filhotes e animais mais velhos. Isso requer alguns cuidados e intervenções.
Ofereça abrigo.
Abrigar os animais em locais protegidos da variação do tempo como ventos, chuva, sereno e outros, é o primeiro item da lista de cuidados que devem ser tomados durante os próximos meses. A recomendação vale para pets de todas as faixas etárias. Se o animal dorme em uma área externa da casa é preciso que ele tenha sua casa ou canil. Alguns cães, mesmo tendo onde se abrigar, preferem dormir ao relento. Se este for o caso, é preciso prender o animal, principalmente em dias chuvosos.
Filhote protegido.
Os recém-nascidos e com até os dois meses de idade ainda não têm uma capacidade eficiente de manter a temperatura corpórea e perdem calor facilmente. Por isso, dependem de abrigo e da energia fornecida pela alimentação, que deve ser oferecida até quatro vezes ao dia. No frio, a necessidade de energia aumenta e os animais que não recebem condições adequadas de alimentação e aquecimento podem acabar morrendo. Atitudes como manter a ninhada em local protegido, confinar em ambientes pequenos e aquecidos, forrar com panos embaixo e dentro da casinha ou caminha onde os pequeninos dormem, é uma atitude simples que mantém o aquecimento.
Cuidados especiais na terceira idade.
Os cães com idade avançada ou que sofrem com problemas osteoarticulares- artrose, calcificações na coluna e hérnia de disco – tendem a sentir mais dor nos dias frios. Estes, assim como os animais de pelagem curta devem ser agasalhados. É importante mantê-los aquecidos e as roupas podem ser grandes aliadas. Se o animal apresentar sintomas aparentes de dor, dificuldade de locomoção ou de se levantar pela manhã, agressividade e sensibilidade ao toque, o ideal é procurar um especialistapara checar as possibilidades de medicação analgésica.
Menos banhos e mais pelos.
A rotina de banhos e tosas também merece algumas modificações quando os termômetros estão nivelados por baixo. Aumentar o intervalo entre um banho e outro, escolher os locais protegidos e dias mais quentes para a limpeza, secar os animais com secadores e deixá-los com a pelagem mais comprida são atitudes que garantem o bem-estar dos bichos. Também é importante ter cuidados com o choque de temperaturas. Seja no banho, em casa ou no pet shop, mantenha o animal em um lugar protegido durante pelo menos 20 minutos depois da seção de secador, isso evita que o organismo do animal fique vulnerável a doenças respiratórias.
Fonte:
VITAMINAS E CÁLCIO: O cão e o gato precisam desses suplementos?
Suplementar a alimentação dos cães e gatos com vitaminas e cálcio é um hábito em desuso, principalmente devido a oferta de produtos industrializados (rações) tanto para gatos como para os cães.
Antigamente, era muito comum suplementar a alimentação do filhote na sua fase de crescimento com cálcio e vitaminas assim como com alimentos caseiros ricos em cálcio (queijo, ovos, leite). Também as fêmeas gestantes ou em lactação recebiam os mesmos cuidados.
Hoje em dia isso não é mais necessário quando o animal come ração de boa qualidade indicada para a sua faixa etária e sua raça (tamanho).As boas rações tem todos os nutrientes necessários para uma vida saudável, sem necessidade de suplementação.
Os cães em crescimento e as fêmeas no final da gestação e lactação tem uma necessidade maior de cálcio e proteínas e as rações de filhotes (diferente para raças pequenas e raças grandes/gigantes) tem uma formulação que supre essas necessidades, sendo que se além dessas rações, receberem suplementação, ai sim podemos causar um desbalanço e problemas de crescimento (nos filhotes) e do metabolismo de cálcio (na lactação) com os casos de eclâmpsia.
Já os animais adultos (de 2 a 7 anos em média), não precisam de suplementação se comerem ração para animais adultos. Os cães idosos e aqueles com doenças degenerativas, mesmo comendo ração, podem sim ter necessidade de suplementação vitamínica de acordo com a indicação do Médico veterinário.
Cálcio, Vitamina E, Vitamina K, Vitaminas do Complexo B, Ácidos Graxos (ômega 3 e 6) podem ter indicação de suplementação para animais senis (mais velhos) ou doentes.
Somente o Médico Veterinário é quem pode indicar a vitamina e a quantidade indicada para o seu animal, pois em excesso pode piorar o estado geral do animal e mesmo diminuir a sua expectativa de vida.
Animais que por algum motivo não comem ração e comem comida caseira balanceada (de acordo com a indicação do veterinário) devem receber suplementação de cálcio e vitaminas (doses diárias de acordo com o peso e idade do animal). No caso dos gatos que são animais exclusivamente carnívoros, a dieta deve ser rigorosamente controlada assim como a oferta de alimento caseiro e suplementação, pois correm riscos maiores na deficiência ou excesso desses nutrientes.
Lembre-se sempre de que a saúde “começa pela boca”. Uma boa alimentação é a base de uma vida longa e saudável. Bom senso e orientações do Médico veterinário podem fazer toda a diferença.
Fonte:
Suplementação de Cálcio e vitamina D: Verdades e mentiras
Cálcio e vitamina D - verdades e mentiras
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Quando se pensa em alimentar um filhote de cão ou gato ou um animal em período reprodutivo, a primeira preocupação quase sempre é com o cálcio (Ca) e a vitamina D. A suplementação destes nutrientes talvez seja uma das práticas terapêuticas mais utilizadas por médicos veterinários para animais que estejam nestas fases.
Esta suplementação, contudo, vem sendo feita sem considerar o enorme volume de informações científicas produzidas sobre o metabolismo e as implicações destes nutrientes à saúde de cães e gatos. Muitos proprietários de cães, principalmente aqueles de filhotes de raças grandes e gigantes, desejam suplementar a dieta de seus animais com cálcio e vitamina D - lembra João Guilherme Padilha Filho, professor de Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais, da Unesp, campus de Jaboticabal (SP). Isto não só é desnecessário, mas potencialmente perigoso, se a ração já contém níveis adequados desses elementos.
"O máximo cuidado deve ser tomado para evitar a supersuplementação, uma vez que problemas esqueléticos gravíssimos, até irreversíveis, já foram relatados em cães que receberam apenas três vezes as necessidades mínimas, ou seja, a partir de 3% de Ca na dieta", ressalta.
Primeiro, o Cálcio - Aulus Cavalieri Carciofi, professor do Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal - UNESP (SP) ensina que o cálcio apresenta duas funções importantes no organismo: estrutura óssea e como íon mensageiro ou de regulação. "Assim, além de conferir rigidez aos ossos ele é necessário para a contração dos músculos, coagulação do sangue, excitação nervosa, e outros. O organismo controla rigidamente sua concentração do sangue, por meio de dois hormônios", orienta.
Quando falta cálcio, numa dieta pobre no nutriente, atua o paratormônio, que vai promover a retirada de cálcio dos ossos para o sangue. Quando a dieta é rica em cálcio, para evitar que seu nível sanguíneo se eleve, entra em ação a calcitonina, bloqueando a retirada de cálcio dos ossos.
"A necessidade nutricional de cálcio, tanto para cães como para gatos, foi estabelecida como sendo 1,0% da ração para crescimento e reprodução e 0,6% da ração para a manutenção de adultos", esclarece o pesquisador. "Considerando-se as necessidades em relação ao peso vivo do animal, cães necessitam de 320 mg de cálcio por kg de peso por dia para crescer e 119 mg por kg por dia quando adultos (conforme dados do NRC)".
A vez da vitamina D - No caso da vitamina D, suas funções são aumentar os níveis de cálcio e fósforo no sangue e permitir a mineralização adequada dos ossos. No organismo ela aumenta a eficiência de absorção de cálcio pelo intestino e participa da formação do tecido ósseo.
"A necessidade nutricional de vitamina D para gatos é de 750 U.I. por kg de ração para crescimento e reprodução e 500 U.I. por kg de ração para a manutenção de adultos. Para cães, a necessidade, tanto para crescimento como reprodução, é de 500 U.I. por kg de ração". Segundo Aulus, considerando as necessidades em relação ao peso vivo do animal, cães necessitam de 22 U.I. de vitamina D por kg de peso por dia para crescer e 8 U.I. por kg de peso por dia quando adultos.
Desta forma, a absorção de cálcio pelo intestino depende da quantidade de cálcio ingerido e da presença de vitamina D. Já a entrada de cálcio nos ossos depende da presença de vitamina D e do sangue possuir uma concentração adequada tanto de cálcio como fósforo. E, por fim, a saída de cálcio dos ossos para o sangue depende da presença de vitamina D, sendo controlada pelo paratormônio e pela calcitonina. "Note que não existe nenhum hormônio, ou nutriente, que promova o depósito de cálcio nos ossos, tornando o esqueleto maior ou mais forte. Este é um mecanismo controlado pelo próprio osso e determinado geneticamente", completa Aulus.
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FONTE: Revista Alimentação Animal – Número 18 -Abri/Jun Sindicato Nacional da Indústria Alimentação Animal – SINDIRAÇÕES |
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