sexta-feira, 15 de abril de 2016

Calendário nacional de vacinação dos bovinos e bubalinos contra a febre aftosa 2016*



Legenda: 
1 = vacinação de todo o rebanho bovino e bubalino. 
2 = vacinação de animais com menos de 12 meses (não aplicada). 
3 = vacinação de animais com idade até 24 meses. 
4 = vacinação anual de todo o rebanho bovino e bubalino. 
(a) Nos municípios que compõem a fronteira do estado com a Bolívia, os produtores devem vacinar todos os bovinos e búfalos semestralmente. 

(b) A vacinação ocorre em todo estado no período de 15/09 e 15/11, quando devem ser vacinados os bovinos e búfalos de todas as faixas etárias. 

(c) Em 41 municípios que compõem as margens do Rio Amazonas, são vacinados todos os bovinos e búfalos nos períodos de 15/03 a 30/04 e de 15/07 a 30/08. Os municípios de Guajará e Boca do Acre seguem o calendário do estado do Acre e as partes dos municípios de Canutama e Lábrea que compõem a zona livre de febre aftosa com vacinação seguem o calendário do estado de Rondônia. 

(d) Nas propriedades do Pantanal, a vacinação é realizada em todo rebanho bovino e bubalino no período de 01/11 e 15/12. 

(e) Nas propriedades localizadas na região de fronteira internacional (ex-ZAV), é realizada a vacinação dos animais nos meses de abril e outubro, utilizando as mesmas estratégias de vacinação do Planalto daquele estado, e, nas propriedades do Pantanal, os produtores devem vacinar todo o rebanho, optando pelos períodos de 01/05 a 15/06 ou 01/11 a 15/12. 

(f) Nos municípios de Faro e Terra Santa, são vacinados todos os bovinos e búfalos no período de 15/3 a 30/4 e de 15/7 a 30/8; no município de Juruti (propriedades situadas à margem esquerda do Rio Juruti Velho, que compõem a zona de proteção), também são vacinados todos os bovinos e búfalos nos meses de maio e novembro. No Arquipélago do Marajó, todo o rebanho bovino e bubalino é vacinado de 15/08 a 15/10. 

(g) A vacinação ocorre em todo estado nos períodos de 15/04 a 15/05 e 15/10 a 15/11. 

(h) A vacinação nas Reservas indígenas “Raposa Serra do Sol” e “São Marcos” se estenderá até os dias 15/5 e 15/11. (i) Na Ilha do Bananal, são vacinados todos os bovinos e búfalos no período de 01/08 a 15/09. 

Cachorra sem as patas dianteiras anda e dá exemplo de superação


Apesar de ter sido violentada com uma pá e deixada para morrer, a cachorra Roo, deu um exemplo se superação e hoje anda somente com as patas traseiras, a cachorra foi resgatada na cidade de Craiova, na Romênia, no ano passado, pela instituição de caridade para animais britânica “Safe Rescue for Dogs” e foi adotada no final de dezembro por um casal que disse ter se “apaixonado” por ela.
Seus donos, a enfermeira Nikki Dick, 50 anos, e o marido Ian Dick, 58 anos, afirmaram que Roo é capaz de andar para todos os lados com as patas traseiras e, apesar de ser bastante independente, precisa de cuidados especiais como fisioterapia, já que sofre de dores nas costas, mas nada impede ser ser um cachorra feliz.

Veja a Roo andando:

Exemplo de superação
Apesar de ter sido violentada com uma pá e deixado para morrer, a cachorra Roo, deu um exemplo se superação e hoje anda somente com as patas traseiras. Daqui a pouco postamos a matéria completa
“Ela é feliz e começou a se livrar das dores, segundo informaram seus veterinários. Está progredindo e é uma pequena estrela”, disse a dona Nikki, mas agora o objetivo deles é melhorar ainda mais a vida de Roo, depois de uma arrecadação de fundos, um carrinho com rodas especiais foi comprado para Roo. Assim o Cachorra poderá se locomover fazendo menos esforços.

Fonte:


Grupo de brasileiros descobrem moléculas que combatem a leucemia

Brasileiros trabalham para descobrir um remédio contra a leucemia, uma doença maligna originada na medula óssea, local onde as células do sangue são produzidas.
Um grupo formado por professores e alunos da UFF, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), está pesquisando três moléculas capazes de combater a leucemia, o mais comum câncer do sangue.
A equipe vem trabalhando desde 2009 com as quinonas – substâncias orgânicas coloridas presentes na natureza – e buscando aprofundar o conhecimento de suas atividades biológicas, principalmente anticancerígenas.
Além da esperança, o estudo é um embrião de um trabalho ainda maior, que pretende descobrir um novo medicamento.
O grupo formado pelos professores Fernando de Carvalho da Silva e Vitor Francisco Ferreira, do departamento de Química Orgânica, do Instituto de Química da UFF, vem investigando a atividade dessas moléculas frente a células leucêmicas.

O remédio

Segundo Fernando Carvalho da Silva, o Grupo de Síntese Orgânica tem uma de suas linhas de pesquisa voltada para a busca de novos fármacos.
“Nós sintetizamos moléculas de baixo peso molecular que tradicionalmente possuem funções responsáveis por determinadas atividades farmacológicas”.
As naftoquinonas, por exemplo, têm propriedades microbicidas, tripanomicidas, viruscidas, antitumorais e inibidoras de sistemas celulares reparadores, processos nos quais atuam de diferentes formas.
inanciado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o trabalho contou também com parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que fomentou a bolsa dos alunos de pós-graduação envolvidos na pesquisa.
Além dos benefícios que vem trazendo para a universidade, como a propriedade intelectual em si, explica Carvalho da Silva, o trabalho serve para mostrar a sociedade, “que é quem nos financia, que estamos trabalhando na direção de melhorar a qualidade de vida das pessoas na busca de novos fármacos”.
A pesquisa, que pode ser lida na íntegra acessando o link do European Journal of Medicinal Chemistry –http://dx.doi.org/10.1016/j.ejmech.2014.07.079 – ainda não serve de base para nenhum tratamento utilizado atualmente, porque, segundo o professor, “precisa vencer muitas etapas para que se torne um medicamento para combater a leucemia”.
Entretanto, estamos formando recursos humanos voltados para a pesquisa e mobilizando alunos da UFF na execução do trabalho.”
O trabalho faz parte da tese de doutorado da aluna Mariana Cardoso, do Programa de Pós-Graduação em Química da UFF, que reuniu também as alunas da UFF de iniciação científica, Illana da Silva e Isabela Santos.

Leucemia

A leucemia atinge os glóbulos brancos (leucócitos).
Essas células atingidas, que passam a se reproduzir de forma descontrolada, ocasionam os sinais e sintomas da doença, que se divide nas categorias mielóide e linfóide, de acordo com a célula envolvida.
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Fonte:  hupesc

8 maneiras de ajudar abrigos de animais


Muitos animais têm suas casas, seus donos, sua ração na hora certa, uma coberta quentinha e um aconchego gostoso no fim do dia, mas nem todos têm essa mesma sorte. Alguns animais acabam abandonados ou esquecidos em abrigos ou, até mesmo, na rua.

Por essas e outras, participar de um voluntariado é uma grande chance de demonstrar o seu amor pelos animais e ocupar o seu tempo extra ajudando um amiguinho ou amiguinha que não pode fazer muito mais do que te dar amor incondicional em troca – vale super a pena né?!.
Existem tantas maneiras de se ajudar um abrigo, e nem sempre é necessário muito tempo de sobra ou muito dinheiro para fazer esta boa ação.
Não é preciso esperar grandes catástrofes, como enchentes, por exemplo, para dar apoio aos animais abandonados, machucados ou que vivem em abrigos. Você pode ajudar a qualquer momento e basta querer ver um pet feliz que poderá encontrar uma forma de fazer bem a ele e a você.

Quais são as maneiras de ajudar abrigos de animais?

Disponibilizamos 8 diquinhas para te guiar para uma boa ação e para fazer um pet muito mais feliz e protegido:

1) Castre! Castre! Castre!

Não subestime o instinto reprodutivo: um casal de gatos pode gerar 5000 filhotes em sete anos! A castração é a única maneira de garantir que seu pet não está contribuindo para a superpopulação e o abandono!

2) Identifique!

Evite que outros pets acabem em abrigos! Tenha a certeza de que seu pet esteja sempre com a medalha de identificação ou microchip.

3) Adote!

Quando você adota, você ganha um amigo para vida, salva uma vida e também, abre espaço no abrigo para que outro pet carente entre!

4) Ofereça um lar temporário!

Muitos abrigos têm serviços e recursos limitados e, infelizmente, não conseguem atender todos os pets que necessitam de carinho e cuidados. Você pode adotar algum pet por um tempo, até que ele ganhe um lar definitivo onde será muito amado, ou até que ele possa voltar ao abrigo para receber os cuidados de que precisa!

5) Seja voluntário!

Abrigos sempre precisam de ajuda, seja para brincar com os pets, dar banho, passear, ou até para limpar o local onde eles vivem. Se você mora em um apartamento pequeno, ou por alguma outra razão, não pode adotar, essa é uma ótima maneira de contribuir para a felicidade e para o bem estar dos pets abrigados.

6) Doe dinheiro!

Além de ajudar a manter as operações diárias, seu dinheiro pode contribuir para a expansão do abrigo e assim, consequentemente, mais animais poderão ser ajudados. – Sempre verifique a seriedade do projeto e acompanhe os relatórios dos investimentos!

7) Doe suprimentos!

Abrigos se beneficiam de doações como brinquedos, toalhas, alimentos e jornais. Isso possibilita ao abrigo, usar seu orçamento em outras áreas.

8) Doe seus serviços!

Se você possui alguma habilidade ou especificação que ajude o abrigo, doe seu serviço! Por exemplo: se você entende de programação, que tal ajudar o abrigo a conseguir mais patrocínios e colaboradores via website?

Lembre-se!

Em muitos abrigos faltam alojamentos adequados, medicamentos e muitas vezes até ração. A maioria dos animais chegam debilitados, atropelados, cegos, gravemente doentes,com sarna e etc..
Esses abrigos sobrevivem apenas de doações de seu voluntários, que assim como eu, como você, como a maioria, temos atividades diárias obrigatórias e indispensáveis,  portanto é de extrema importância que eles recebam ajuda gratuita e ininterrupta, afim de minimizar o, já enorme, sofrimento desses animais. Seu envolvimento faz toda a diferença para os animais e você está ajudando a salvar muitas vidinhas!
Não importa se você é negro, branco, japonês, deficiente ou até mesmo…feio, sempre existem maneiras de ajudar abrigos de animais. Animais são gratos de todo o coração pelo seu serviço e pela sua ajuda. O mais importante é lembrar que sempre é possível fazer alguma coisa! Além disso, você tem a oportunidade de entrar em contato com muitas outras pessoas igualmente apaixonadas por animais e quem sabe, a ajuda se torne maior – afinal amizades amantes de animais são sempre muito bem vindas!

Fonte:

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5 Maneiras de acalmar seu cachorro agitado.

Neste post vamos listar 5 passos que vão te ajudar a acalmar seu pequeno.

1) Aprender a relaxar
Ensinar cachorro a relaxar
Ensinar seu cachorro a relaxar pode ajudar
Como citamos no post “O que fazer com cachorro muito agitado”, o que determinará se ele irá ou não repetir um comportamento, é a sua reação LOGO após o acontecido. Logo após mesmo, se passar mais de 4 ou 5 minutos e você der um agrado para ele, ele não associará a algo que ele fez a 5 minutos, mas sim ao que ele acabou de fazer.
Quando seu companheiro estiver tranquilo, relaxado sem nenhum sinal de agitação, dê um agrado a ele, pode ser um petisco ou até mesmo um simples carinho. Assim, ele entenderá que quando ele estiver relaxado e não eufórico, você dará um agrado ou recompensa para ele.

2) Brinque

brincar acalma cachorro
Brincar com seu peludo fará com que ele fique mais calmo durante o dia
Se você tiver a opção de se aprender algo enquanto se diverte ou de fazer uma aula ou treinamento de algo que não lhe interessa muito, o que você escolheria?
Aposto que você escolheria aprender de uma maneira divertida não é mesmo? Nossos companheiros também preferem brincar aprendendo do que um treinamento convencional.
Então, faça com que o treinamento para ele gastar mais energia e entender o que você quer que ele faça, de maneira divertida. Um exemplo de exercício seria brincar de jogar a bolinha e dar um comando para ele buscar, outro comando para ele esperar, soltar, e assim por diante..
Vocês com certeza passarão ótimos momentos juntos e terão um laço ainda mais forte.

3) Brinquedos Inteligentes

brinquedo inteligente cachorro com garrafa pet
Fazer um brinquedo inteligente para seu cãozinho é fácil.
Brincar de bolinha é e sempre vai ser uma brincadeira muito legal! Mas você sabia que existem brinquedos que além de estimular seu peludo fisicamente, também estimula a mente? Esses brinquedos são feitos para que o cachorro tenha um objetivo a atingir.
Como uma recompensa, por exemplo um petisco. Existem diversas opções de brinquedos inteligentes no mercado. Se você estiver $em tempo para comprar um desses brinquedos, use a criatividade! Uma dica simples e fácil é colocar alguns petiscos, ou até mesmo alguns grãos de ração, dentro de uma garrafa pet e fazer pequenos furos para que seu peludo seja desafiado a tirar toda recompensa da garrafa.
brinquedo inteligente cachorro com bolinha
Uma bolinha e alguns pedaços de ração ou petiscos se tornam um grande desafio
Se a garrafa for transparente, melhor ainda! Assim ele consegue ver a recompensa, o deixando mais estimulado. Meias, tubos de papelão, pneus, bolinhas, existem várias outras formas de você mesmo criar um brinquedo inteligente e educativo para seu pet.

4) Esportes Caninos

Se você estiver disposto a dedicar bastante tempo no treinamento do seu peludo, uma ótima alternativa para gastar MUITA energia são os esportes caninos. Existem algumas categorias. A mais popular é o Agility, nessa categoria o objetivo do seu peludo deve ser passar por obstáculos de acordo com seu comando. Veja no vídeo abaixo o campeão de2015 de agility do Westminster Kennel Club. Repare a felicidade do cachorro e da sua tutora no final do percurso!
Existem outras categorias como velocidade terrestre (corrida), pastoreio, flyball e freestyle.

5) Dog Walker Profissional

passeador profissional ajuda a acalmar cachorro agitado
Um passeador profissional pode ajudar a acalmar seu cachorro agitado
Outra ótima alternativa para quem não tem tanto tempo para dedicar ao treinamento do seu peludo é contar com ajuda de um profissional da área. É importante ressaltar a importância de optar por um profissional que esteja vinculado a uma empresa.
Existem muitos profissionais da área sem vínculo com uma empresa e que são ótimos no que fazem. Porém ao escolher por um profissional que esteja ligado a uma empresa, você terá a certeza de que além de simplesmente fazer seu trabalho bem feito, ele terá de manter um padrão de qualidade. Além de que caso aconteça algo que não tenha te agradado, você pode contar com o auxílio de um empresa que tem um nome a zelar.

Fonte:
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Manejo Racional de Bovinos de Corte




Video - Na história de hoje, apresentamos cinco razões para você adotar um felino. Confira!





Camundongos podem ajudar a compreender gagueira humana


Os camundongos que vocalizam repetida e pausadamente de forma similar à gagueira humana poderiam ajudar os cientistas a entender melhor as causas deste problema de comunicação que ainda tem sua cota de mistério.
Os cientistas criaram camundongos transgênicos com uma mutação genética vinculada a este transtorno em humanos. Quando estes roedores chiam, sua vocalização tem anomalias, cujas características lembram às das pessoas que gaguejam.

Segundo os pesquisadores, este modelo animal pode ajudar a entender a origem molecular neurológico da gagueira, que afeta cerca de 1% da população mundial.

Isto pode abrir a via a possíveis tratamentos para dissimular este transtorno, afirmaram os autores do estudo publicado na quinta-feira na revista científica Current Biology.

Por muito tempo acreditou-se que a gagueira fosse causada por nervosismo, estresse ou trauma na infância. Mas a medicina avalia hoje em dia que o problema tem principalmente uma causa biológica, embora a ansiedade possa exacerbá-lo, afirmam especialistas da faculdade de medicina da Universidade Washington em St. Louis (Missouri) e os Institutos Nacionais de Saúde (NIH).

Alguns gagos têm uma mutação em um gene chamado "GNPTAB". Os cientistas conseguiram criar ratos geneticamente modificados para que portem esta mesma variedade genética.

"A palavra é uma capacidade única dos humanos, mas a forma de vocalizar é uma mistura de muitos elementos que são muito mais simples", explica Tim Holy, professor adjunto de neurociência na Universidade Washington e principal autor do estudo.

Para emitir sons e falar é necessário controlar a respiração e os músculos da língua e da boca que nós, humanos, compartilhamos com ratos e outros animais.

Os camundongos produzem continuamente sons complexos em frequências indetectáveis para o ouvido humano.

As oscilações que interrompem o fluxo regular da vocalização é uma característica-chave da gagueira.

Os autores do estudo desenvolveram um programa informático que analisa a duração destas pausas nas vocalizações espontâneas de camundongos de três a oito dias de nascidos, quando são afastados das mães.

Eles constataram que os portadores da mutação da gagueira humana fazem pausas mais longas em seus guinchos que aqueles que não a têm.

Em seguida, os cientistas usaram o mesmo programa para analisar as gravações de pessoas com e sem gagueira. O programa conseguiu distinguir com precisão aqueles que gaguejam dos que não.

Fonte:


PARASCARIS EQUORUM - vermes do intestino delgado dos equinos e asininos


Parascaris equorum é uma espécie de vermes nematódeos pertencentes a superfamília Ascaridoidea, localizam-se no intestino delgado dos equinos e asininos, causando a doença conhecida como Parascariose. Por serem extremamente grandes, robustos e esbranquiçados, dificilmente podem ser confundidos com outro parasita intestinal (TAYLOR et al. 2010).
A Parascariose é uma doença em equinos que vale a pena ser relatada pelo fato de ser diagnosticada em diversos países e ter grande influência sobre o sistema de criação desses animais, já que além de comprometer seu desenvolvimento, principalmente de potros com um pouco mais de um ano de idade, pode leva-los a um estado de grande debilidade e morte. Sua importância se dá também pelo fato dos potros eliminarem por dia uma alta carga de ovos nas fezes. Esses ovos infectantes podem permanecer por muito tempo no solo, por essa razão, uma das principais fontes de infecção para os potros são as pastagens ou cocheiras utilizadas anteriormente por outros potros ou até mesmo pelas éguas (FRASER, 1996).

A transmissão por esse parasita é horizontal, e se dá pela ingestão de ovos presentes no ambiente. O ciclo de vida se caracteriza por ser de forma direta e migratória, iniciando quando os ovos da fêmea adulta atingem seu estágio infectante (L2), entre 10 a 14 dias no meio ambiente. Por volta de 48 horas após a ingestão e eclosão dos ovos, as larvas penetram a parede intestinal chegando até o fígado e após duas semanas elas chegam até os pulmões, migrando para os brônquios, traquéia (onde são deglutidas) e retornando ao intestino delgado para posteriormente ocorrer a muda de (L2) para (L3), que é o estágio de maturidade do parasita. O período pré-patente mínimo é de 10 semanas (TAYLOR et al. 2010).

Uma alta carga parasitária pode gerar em infecções intestinais graves sintomas alternados como: constipação, diarreia de odor fétido, possivelmente levando a cólica, pêlos sem brilho, fraqueza e perda de peso. Durante a fase migratória o animal também poderá apresentar sintomas respiratórios como taquipneia, dispneia e tosse, acompanhados de febre (DURO, 2010).

O diagnóstico se dá através de exames de fezes ou necropsia (FRASER, 1996). Algumas medidas de manejo podem auxiliar no controle desse parasita, entre elas: limpar e desinfetar as baias-maternidade após cada parição, fazer rotação de piquetes e remover estercos dos pastos pelo menos uma vez a cada semana (BLOOD; RADOSTITS, 1991).

Além dessas importantes medidas, como alternativa para tratamento e controle desse parasita, a Ourofino oferece antiparasitários de amplo espectro que diferem entre si apenas em sua composição e devem ser administrados conforme o peso do animal. É importante lembrar que o Moxi Duo não deve ser administrado em potros com idade inferior a seis meses.

Como tratamento estratégico para diminuir a infestação ambiental, seria interessante que éguas antes do parto fossem tratadas e os potros com cerca de 10 a 12 semanas de idade, já recebessem um tratamento rotineiramente a cada dois meses (BLOOD; RADOSTITS, 1991).



Referências:

BLOOD, D. C.; RADOSTITS, O. M. Clínica Veterinária. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.

DURO, L. S. L. S. Parasitismo gastrintestinal em animais da quinta pedagógica dos olivais. Especial referência aos mamíferos ungulados. 2010. 135f. Dissertação de mestrado integrado em Medicina Veterinária – Universidade Técnica de Lisboa. Lisboa, 2010.

FRASER, C. M. Manual Merck de Veterinária: um manual de diagnóstico, tratamento, prevenção e controle de doenças para o veterinário. 7. ed. São Paulo: Roca, 1996.

TAYLOR, M. A.; COOP, R. L.; WALL, R. L. Parasitologia Veterinária. 3. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

Doenças transmitidas por humanos contribuíram para a extinção dos Neandertais


Quando os primeiros humanos chegaram à Europa e à Ásia, depois de uma longa peregrinação começada no interior da África, eles viajavam acompanhados. Aqueles Homo sapiens levavam consigo vírus, bactérias e outros parasitas adquiridos durante séculos de adaptação ao continente africano. No novo habitat, encontraram outra espécie de humanos – pela Europa, já circulavam grupos deNeandertais. Os registros arqueológicos indicam que a relação entre as duas espécies nem sempre foi pacífica – elas, muito provavelmente, competiam por espaço e caça. Uma nova pesquisa, conduzida por cientistas ingleses, sugere que os parasitas carregados pelos Homo sapiens tiveram papel fundamental nessa disputa. Os Neandertais não tinham defesas contra os males tropicais levados pelos humanos – acabavam infectados, doentes e menos aptos a competir. Esses micro-organismos, em certa medida, contribuíram para a extinção da espécie.

Quem defende a ideia é Charlotte Houldcroft, da divisão de Antropologia Biológica da Universidade Cambridge, do Reino Unido. Charlotte estuda doenças antigas e modernas. Ela e o colega Simon Underwood, da Universidade Oxford, coletaram material genético de fósseis de humanos e de Neandertais . A partir deles, conseguiram recuperar traços das doenças que afetavam essas populações.

As análises mostraram duas coisas. A primeira: os humanos se beneficiaram do contato com a outra espécie. Humanos e Neandertais acasalaram, o que garantiu vantagens evolutivas a seus herdeiros: “Humanos modernos carregam genes de Neandertais que parecem conferir proteção contra certas doenças infecciosas” diz Houldcroft. “Isso sugere que essas doenças eram um problema para aqueles humanos primitivos que foram para a Eurásia”.
A segunda: os humanos transmitiram doenças a seus primos hominídeos. Os fósseis de Neandertais mostraram sinais de infecção por patógenos que não existiam, originalmente, na Eurásia – a faixa única de terra que engloba Ásia e a Europa. A maioria provocavadoenças crônicas – que não matam rapidamente, mas enfraquecem quem sofre delas, dificultando a luta pela sobrevivência. O Homo sapiens levou tuberculose, úlcera estomacal, tênia, herpes e outras doenças semelhantes para a Europa.
O trabalho de Houldcroft também mostra que humanos e seus patógenos evoluíram juntos ao longo de séculos. Nesse período, nossos ancestrais desenvolveram defesas contra muitos deles.  A pesquisadora diz que essa é uma dinâmica que persiste até hoje: aos poucos, a evolução trabalha para nos proteger de certos males.

ÉPOCA: Quão sérias eram as doenças que transmitimos para os Neandertais?
Charlotte Houldcroft: Simon Underwood, que conduziu a pesquisa comigo, e eu achamos que os primeiros humanos transmitiram doenças crônicas para os neandertais. Coisas que permanecem com o indivíduo por toda a vida, e que matam vagarosamente, ou não causam a morte, apesar de afetar a saúde seriamente. Como tuberculose ou Helicobacter pylori, uma bactéria que provoca úlcera estomacal. Se as doenças fossem frequentes ou se matassem logo, os humanos portadores delas não teriam sobrevivido para fazer a viagem da África até a Europa. Não dá para estimar quantos Neandertais morreram vítimas desses males humanos – até porque, os cientistas não chegaram a um consenso quanto ao tamanho da população de Neandertais.
ÉPOCA: O caminho contrário também era comum: doenças de Neandertais ameaçaram a vida de humanos?
Houldcroft:
 Não sabemos. Mas há fortes evidências de que outros hominídeos na África transmitiram doenças aos humanos ao longo dos últimos 2 milhões de anos. Umas das doenças sobre as quais pesam as suspeitas mais fortes são a herpes simples de tipo 2, que foi transferida de chimpanzés a humanos por algum hominídeo desconhecido na África, a cerca de 1,6 milhões de anos.  Também há evidências de que parte do material genético do vírus do sarcoma de Karposi – um mal que provoca um tipo de câncer de pele – foi transmitido por outro hominídeo há cerca de 500 mil anos.
ÉPOCA: O relacionamento com Neandertais nos trouxe vantagens?
Houldcroft:
 Doenças infecciosas são um problema para qualquer espécie, não é algo exclusivo dos humanos. Mudar para um ambiente para o qual os humanos não estavam completamente adaptados – da África para a zona temperada da Eurásia – significou uma mudança nos patógenos aos quais os humanos estavam expostos. Humanos modernos carregam genes de Neandertais que parecem conferir proteção contra certas doenças infecciosas, o que sugere que essas doenças eram um problema para aqueles humanos primitivos que foram para a Eurásia. Ter DNA de Neandertal parece ter conferido proteção aos humanos modernos. Ao mesmo tempo, há trechos do genoma – como uma parte do cromossomo Y – nos quais a presença de DNA Neandertal parece trazer prejuízos.
ÉPOCA: Várias teorias atestam que a relação entre humanos e Neandertais envolvia conflitos. Nós contribuímos para a extinção dessa espécie?
Houldcroft:
 Há muitas teorias que tentam explicar como os Neandertais desapareceram. Algumas defendem que humanos se associaram a lobos e ganharam na competição por comida e caça. Há outras explicações: mudanças climáticas, conflitos diretos com humanos e...doenças infecciosas. Acredito que a explicação mais provável é de que muitos fatores contribuíram para que essa espécie desaparecesse – embora eles tenham deixado traços genéticos me humanos modernos na Europa e na Ásia.
ÉPOCA: Os humanos e os patógenos com os quais convivemos evoluíram juntos?
Houldcroft:
 Sim. Muitas bactérias e vírus evoluíram com os humanos por milhares de anos – em alguns casos, por até mais tempo que isso. Outros desses organismos começaram como patógenos ambientais, presentes naturalmente no solo, por exemplo. E se tornaram adaptados para infectar humanos à medida que a população da nossa espécie aumentava ao longo dos últimos dez mil anos. A sedentarização e o fato de que começamos a viver em grandes grupos foram fatores que ajudaram esses organismos patogênicos a se especializar em infectar humanos.
ÉPOCA: Das doenças com as quais convivemos hoje, quais têm um relacionamento mais antigo com os humanos?
Houldcroft:
 Muitas doenças são bastante antigas! Há sinais de que convivemos com a cárie dentária há centenas de milhares de anos. A família de bactérias que hoje causa brucelose (uma doença típica de vacas e caprinos) em humanos se originou em animais selvagens, e afetava hominídeos.  Há evidências de doenças semelhantes à brucelose em esqueletos de Australopitecos africanos com, no mínimo, 2 milhões de anos. A família de vírus herpevírus é antiga também – nos humanos, eles causam de tudo. De catapora a mononucleose. Os muitos diferentes vírus dessa família estão presentes em inúmeros organismos – de sapos a pássaros, passando por moluscos. São vírus muito antigos.
ÉPOCA: Você estuda doenças modernas. O que essa abordagem “arqueológica” pode nos ensinar para lidar com esses males?
Houldcroft:
 Ela nos ensina que novas doenças podem surgir a partir do ambiente ou de primatas próximas a humanos – como chimpanzés e gorilas. E isso pode acontecer a qualquer momento, o que exige que fiquemos atentos. Exemplos recentes são o vírus HIV e o vírus da Zika. Mas devemos nos lembrar também que os humanos e outros hominídeos desenvolveram defesas genéticas contra muitas das doenças infecciosas do passado, e temos razões para acreditar que esse processo de adaptação continua a ocorrer.
Fonte:

Vermes em cães e gatos podem levar a quadros de anemia



Perda de peso, pêlos opacos, crescimento do volume abdominal e falta de apetite são alguns dos sintomas que indicam que o seu animal pode estar com vermes. De acordo com a médica veterinária Valéria Omena, os parasitas habitam o organismo dos bichinhos, principalmente os intestinos, e causam riscos à saúde. Ela explica que os cães e gatos geralmente contraem vermes através de larvas infectantes, encontradas no solo e que entram em contato com a pele. Outra forma de contágio é por meio de alimentos contaminados, que são potenciais fontes de infecção quando expostos a insetos, roedores, terra, entre outros.


Valéria Omena conta que os cuidados de prevenção

se estendem aos donos (Foto: Arquivo pessoal)

Ainda segundo a especialista, carne crua e presas vindas de caças também podem levar a uma contaminação de vermes. "A lagartixa, por exemplo, pode transmitir ao gato um verme chamado de Platynosomum concinnum, uma inflamação crônica que compromete o fígado", diz. Nos felinos, os sintomas são mais difíceis de serem percebidos, porque, segundo Valéria, os gatos têm hábitos mais tranquilos, como dormir muito e comer pouco.

Caso o animal não receba um tratamento adequado, o quadro pode evoluir para anemia. "Além da competição pelo alimento no trato gastrointestinal, haverá uma diminuição de proteína ofertada para o animal. A médio e longo prazo, desenvolve essa complicação", alerta o veterinário Antonio Carlos Ishizuka.


O doutor garante que, caso não for diagnosticada e nem tratada, a doença pode até levar à morte do animal. "Dependendo da quantidade de vermes, eles podem se alojar na base do coração, no lado direito. Então, pode levar a um quadro de insuficiência cardíaca."

Prevenção

Para que cães e gatos não tenham vermes, existem alguns cuidados importantes, como manter a higiene do local onde o pet fica, retirando as fezes e evitando passear em lugares onde há circulação de vários animais. "Praças que têm muitos cachorros também devem ser evitados, porque, na maioria das vezes, o cão ou gato pisa no resto de xixi e cocô de outros animais e se contamina ao tentar limpar", afirma o veterinário Antonio Carlos Ishizuka.

Ele ressalta que é muito difícil descobrir se o animal está com verminose. "O ideal seria a cada quatro meses fazer exame de fezes juntamente com uma vermifugação. Existem alguns tipos de vermes que chegam a sair, mas outros você só vai perceber nos casos mais severos, através dos sintomas."


Sintomas são mais difíceis de serem percebidos nos gatos (Foto: Divulgação/Pixabay)

A pedagoga Gilmara Antunes conta que a cachorrinha Lili apresentou algumas alterações no comportamento quando teve Giardíase, uma infecção no intestino, causada pelo protozoário Giárdia. "Ela ficou um pouco sem se alimentar, percebi que não comeu e à noite soltou o verme. Também teve uma tosse seca, que é um dos sintomas."

A dona da Shih-Tzu de sete meses comenta que o animal já havia tido verminose antes, mas que, na segunda vez, além de ter sido mais agressivo, as fezes saíram com um verme comprido semelhante a uma lombriga. Para facilitar a descoberta da doença, Gilmara tirou fotos do parasita quando percebeu a anomalia e mostrou as imagens para uma veterinária, que rapidamente fez o diagnóstico.

Os cuidados não devem ficar restritos somente aos pets. "Mas também para o bem-estar do dono. Além de prevenir as verminoses nos pets, é importante impedir o acometimento de pessoas por doenças causadas por estes parasitas", finaliza.

Fonte: