segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Donos de Pets devem corrigir problemas de comportamento do animal



Quantas vezes seu cão ou gato apresentou comportamentos incompreensíveis? Para descobrir a razão destas atitudes inesperadas, existem profissionais que podem orientar os proprietários a corrigir problemas de comportamento e enriquecer a interação com os pets.

Alguns comportamentos - como latir ou miar, arranhar e cavar - são naturais nos animais, mas quando estes hábitos ocorrem de maneira inadequada, com grande freqüência ou em momentos e horários inoportunos, se tornam verdadeiros problemas. "Adequar os hábitos naturais de nossos amigos com as regras sociais de convivência humana, mantendo uma vida saudável para eles, é a grande preocupação para quem quer desfrutar da companhia de um animal de estimação", explicou a médica veterinária Ivana Carvalho.

Segundo a veterinária, são os proprietários que, inconscientemente, estimulam alterações comportamentais nos seus próprios animais. "Mimos excessivos na hora errada e latidos seguidos de guloseimas são grandes estímulos para desencadear comportamentos inadequados. Com o passar do tempo, estes comportamentos tornam-se obsessivos, muito freqüentes, incontroláveis, destrutivos e passam a ser considerados distúrbios de comportamento, exigindo algumas vezes até tratamento medicamentoso por parte dos veterinários", ressaltou Carvalho.

Uma solução para este problema é a re-socialização e do uso de técnicas adequadas de condicionamento comportamental associado a produtos que inibem a ação mecânica dos animais. "Hoje contamos com produtos de alta tecnologia, como cápsulas vinilicas de proteção de unhas que impedem a ação destrutiva dos animais sobre superfícies de móveis, cortinas e estofados, e impedem as arranhaduras em pessoas, permitindo que ao longo do tempo o problema possa ser solucionado", explicou a médica veterinária.

Os especialistas analisam o comportamento do animal e o ambiente em que são mantidos, sugerindo soluções de enriquecimento ambiental com brinquedos e o fornecimento de petiscos que estimulam algumas atividades e recompensam os pets quando eles estão dentro dos limites adequados.

Para Ivana Carvalho, o mais importante é tornar os proprietários mais conscientes e responsáveis pela saúde física, comportamental e mental de animais. "A premissa é velha: Quem ama educa. Extrapole isso para seu companheiro, seja ele um cão ou gato ou de outra espécie e veja como o relacionamento de vocês irá melhorar", finalizou a médica veterinária.

Fonte: Portal Anfalpet

Dor associada a moléstias ortopédicas, fraturas e luxações traumáticas



As fraturas e lacerações que acometem cães e gatos e que são decorrentes de trauma demandam analgesia.

A imobilização por meio de bandagens que visam prevenir a instabilidade de fraturas ósseas, articulares, distensões ligamentares e rupturas musculares, ou seja, quando há o comprometimento das estruturas que correspondem ao aparelho osteoarticular.

Quando há distensão da cápsula articular após o acúmulo de líquidos, ou seja,hemorragias ou, ainda por luxação é muito doloroso para o animal. Com a drenagem da articulação e a redução da luxação é observada uma rápida melhora no quadro clínico.

O fármaco e a dosagem para o manejo inicial devem ser determinados através da severidade e instabilidade da moléstia. É possível administrar opióides, até a avaliação do estado cardiovascular, se não houver sinais de hemorragia, hipovolemia ou outras contraindicações é possível ministrar AINEs.


Fonte: Vet. Not.,
Uberlândia, v.17. n.2, jul./dez. p. 77-89, 2011

Diferenças na alimentação de cães e gatos



A alimentação dos cães e gatos se diferencia, pois esses animais possuem metabolismo diferente e consequentemente necessidades nutricionais específicas.

A alimentação destinada aos caninos deve ser balanceada, de acordo com a necessidade diária de nutrientes que eles precisam ingerir como gorduras, carboidratos, vitaminas, minerais e água. É preciso levar em consideração a idade e o estilo de vida dos animais, promovendo o equilíbrio nutricional nas diferentes fases da vida.

Já os felinos possuem digestão lenta, por isso é preciso oferecer um maior número de refeições diariamente. O organismo dos gatos tem uma grande exigência de proteína, aminoácido arginina, vitamina B6 e niacina.

Tanto os cães como os gatos podem se intoxicar por ingerir alguns alimentos destinados a alimentação do homem, como o chocolate, a cebola, o alho e a uva. O chocolate tem em sua composição a teobromina, substância que não é bem processada pelo organismo; a cebola e alho em grandes quantidades também causam intoxicação e a uva natural ou desidratada causa danos aos rins.

Para melhor alimentar os animais procure orientação médico veterinária, pois com sua avaliação é possível indicar a melhor ração de acordo com o peso, raça e tamanho do animal.


Fonte: Bem Parana

Como cuidar dos gatos idosos



Os gatos quando chegam à idade de 12 anos são considerados idosos, ou seja, entram na fase geriátrica. Nessa fase é preciso tomar todos os cuidados necessários com a saúde do animal, mesmo que ele não aparente nenhum comportamento anormal.

Para evitar surpresas desagradáveis, é necessário que se faça um check-up periodicamente, levando o animal aomédico veterinário. Exames como a retirada de sangue, avaliação da capacidade renal e respiratória são necessários, uma vez que, a partir destes exames é possível avaliar o grau de saúde do animal.

Os gatos são animais quietos, quando eles começam a se esconder ou a se estressarem por aparentemente nada, pode ser indício de alguma doença grave. A melhor forma de prevenir qualquer doença é praticar a medicina preventiva, levando o animal periodicamente ao médico veterinário.


Fonte: 
Logo Revista Veterinária

O meu Cão tem um Sopro?


Aconselhe-se junto do seu Médico Veterinário.

Durante uma avaliação clínica de rotina do seu animal foi informado que na auscultação cardíaca foi identificado um sopro.
O que é um sopro?

Um sopro é o resultado de um fluxo anormal ou turbulento do sangue no interior do coração ou dos vasos que lhe estão directamente associados.

Estas situações podem ser diagnosticadas em animais jovens com uma origem fisiológica, as quais desaparecem nos primeiros meses de vida ou podem dever-se a malformações do coração.
Nesta última situação é aconselhável a realização de uma ecocardiografia para definir a sua origem.

A presença de sopro é frequente em animais de raças pequenas com mais de 8 anos, devido habitualmente a um “envelhecimento” das válvulas cardíacas.

É uma doença evolutiva que vai provocando incompetência da válvula, com consequente refluxo de sangue das câmaras de saída do coração para as de entrada, o que progressivamente vai provocar aumento das suas dimensões, com consequente falha do funcionamento do coração.

É aconselhável a realização de uma ecocardiografia para identificar a sua origem, definir as alterações morfológicas e estagiar a doença.

Estes animais geralmente têm tosse, podendo esta ter uma origem cardíaca, habitualmente devido às dimensões do coração, ou estar relacionada com patologias respiratórias, mais frequentes nas raças pequenas, pelo que as radiografias são importantes para identificar alterações estruturais das vias respiratórias, edemas e efusões pleurais. Permitem também avaliar e comparar a evolução das dimensões da silhueta cardíaca ao longo do tempo.

A realização do electrocardiograma também é importante pois permitirá diagnosticar arritmias, que muito frequentemente estão associadas a estas patologias.


FONTE:

Cuidados da cadela gestante


A educação e informação do proprietário é fundamental no maneio de uma cadela gestante. É desejável examinar a cadela com suspeita de gestação por volta das 4 semanas, altura em que se estabelece o diagnóstico de gestação.

A decisão de examinar a cadela noutras alturas da gravidez, depende do potencial risco de distócia desse indivíduo em particular ou, dessa raça. Todas as cadelas que mostrem sinais de doença devem ser criteriosamente avaliadas.

Alguns testes diagnósticos como o exame fecal e a urianálise podem ser realizados. As cadelas grávidas devem realizar exercício moderado e ter uma boa nutrição. Vacinas, especialmente as vivas modificadas, devem ser evitadas durante a gravidez a não ser que o risco de exposição a infeções seja muito elevado. Deste modo, os clientes devem ser encorajados a ter cadelas devidamente imunizadas antes do cruzamento, evitando assim a administração de vacinas (principalmente as vivas modificadas) durante a gestação, que podem ser potencialmente nefastas para os fetos.

Os proprietários têm tendência para oferecer excesso de alimento numa fase precoce da gestação e, a alimentarem deficientemente durante a lactação. Para que ocorra um parto normal, será importante a cadela receber uma boa nutrição, exercício moderado e uma dieta de manutenção normal, em quantidades adequadas, durante os primeiros dois terços de gestação.

Durante as primeiras 5 a 6 semanas de gestação, o crescimento fetal é mais lento (menos de 30%), não sendo assim necessárias alterações nutricionais durante o início da gestação. O tamanho fetal aumenta rapidamente nas últimas 3 a 4 semanas de gestação, resultando num aumento do peso corporal da cadela em 25 a 30% até ao momento do parto. Assim, nas últimas 3 a 4 semanas de gravidez, a quantidade de comida deve ser gradualmente aumentada, recebendo mais 25-30% em quantidade de comida. Na última fase da gestação a dieta fornecida deve conter níveis elevados de proteínas, carbohidratos e minerais, do que aquilo que é requerido para a manutenção ou seja, alimentar nesta fase com, dieta de crescimento/dieta de lactação. Temos também de ter em conta que na fase final, principalmente em grandes ninhadas, há uma perda substancial da capacidade do estômago, aumentando assim frequência em número de refeições, a qual pode ajudar a compensar esta redução da capacidade do estômago.

Frequentemente há diminuição do consumo de comida na 1ª fase de parto, sendo assim importante monitorizar um consumo adequado de comida. Algumas cadelas, principalmente quando a ninhada é grande, podem desenvolver cetoacidose. Embora os requerimentos em causa aumentem na última fase de gestação e início de lactação, estes são compensados por uma dieta balanceada e adequada. A suplementação excessiva de cálcio durante o final da gestação, tem mostrado predispor para o desenvolvimento de eclâmpsia e distócia, causando calcificação dos tecidos moles, anomalias físicas.

Embora não existam estudos na cadela, é também prudente evitar excesso de cálcio e vitamina D durante a gestação, sob risco de a paratiróide ser menos efetiva em estimular a libertação de cálcio ósseo.

A área da maternidade deve ser um ambiente protegido de forma a evitar danos e doenças na cadela e crias. É essencial uma sanidade excelente para a eficiência reprodutiva. Animais com estado vacinal desconhecido ou ausência de história clinica, não devem ser introduzidos junto a cadelas gestantes ou neonatos. Visitantes ou fómites podem transmitir agentes infeciosos logo, o tráfico na área de maternidade deve ser minimizado nas primeiras 3 semanas de vida dos fetos.

Uma piscina de plástico pode ser uma boa opção para a maternidade, até para evitar que os neonatos entrem em fuga. A cadela deve ser introduzida nesta área uma semana antes do parto. Após o nascimento as toalhas de revestimento devem ser mudadas várias vezes ao dia. Podem ser utilizadas fontes externas de calor para manter os bebés quentes no entanto, deve-se evitar excesso de calor, desidratação ou queimaduras.


FONTE: