terça-feira, 14 de outubro de 2014

Alergias na pele e pêlos, também conhecidas como alergias cutâneas



As causas mais comuns de problemas relacionados com a pele e pêlo dos cães são infecções, parasitas (como as pulgas), alergias e feridas, mas uma pequena percentagem desses problemas pode ser também atribuída a uma pobre nutrição, alergias alimentares, distúrbios hormonais e doenças de outros sistemas metabólicos.
Esses problemas da pele e do pêlo são uma das principais razões pelas quais os cães precisam do atendimento do médico veterinário. Os problemas de alergia na pele dos animais podem ser provocados pela alergia a alguma substância presente no meio ambiente, como o pólen, bolores e os ácaros presentes no pó da casa. Além dessas substâncias, até 80% dos cães são também alérgicos à picada da pulga e até 30% apresentam alergia alimentar. Essa anormalidade na saúde dos animais afeta entre 3 a 15% da população canina.

As alergias na pele, também conhecidas como alergias cutâneas, aparecem normalmente entre os 1º e 3º anos de idade. Quando diagnosticada no cão, geralmente, essa alergia acompanha o animal ao longo da sua vida, mas, graças aos grandes avanços científicos da Medicina Veterinária, atualmente existem à disposição uma série de ferramentas médicas e terapêuticas para o controle dessa enfermidade, incluindo o manejo da dieta.

Quando o cão é exposto a alguma substância causadora de alergia, o seu sistema imunitário produz anticorpos específicos contra essa substância, mas uma exposição subsequente provoca um ataque dos anticorpos a células específicas do organismo. Diante do ataque, essas células liberam substâncias inflamatórias que provocam comichão. Os sinais manifestados pelo cão, em decorrência dessa resposta biológica do organismo a um alérgeno, variam de indivíduo para indivíduo. Dessa forma, a intensidade da comichão difere de cão para cão. 

Essa diferença pode ser motivada pela quantidade total de alérgeno a que o cão tenha sido exposto em dada altura.
As alergias cutâneas provocadas por picada da pulga ou por substâncias alergênicas ambientais como pólens e bolores podem ocorrer em determinada estação, já as alergias aos ácaros presentes no pó da casa e ao alimento tendem a ocorrer durante todo o ano.

A comichão é o sinal mais forte dessa enfermidade canina. Dessa forma, o cão costuma coçar-se, excessivamente, particularmente à volta das orelhas, na barriga e no dorso, provocando feridas por vezes graves, o que pode conduzir a problemas secundários como vermelhidão da pele, perda de pêlo, infecções na pele e escurecimento da sua cor Outro sintoma é o cão ficar com o focinho avermelhado e lamber as suas patas.

A determinação da causa da patologia da pele do cão e da razão da comichão pode ser feita pelo exame minucioso a ser realizado pelo médico veterinário.
O tratamento dessa patologia no cão tem como principal objetivo remover alérgenos do meio ambiente, tanto quanto o possível, a fim de manter o animal prevenido desses agentes causadores. Além disso, alterar a dieta canina para um alimento contendo um número limitado de fontes de proteínas, normalmente não encontradas em alimentos para cães, pode também ajudar a se obter sucesso do manejo de cães alérgicos.

Na tentativa de remover os agentes alégernos, uma alternativa é implementar um bom controle de pulgas ao longo de todo o ano, tanto para o cão como para o meio ambiente. Evitar o acesso aos quartos pelos cães alérgicos ao ácaro do pó da casa, para minimizar a exposição ao alérgeno também é uma opção. Em se tratando de pólens e bolores, por serem mais difíceis de evitar, deve-se evitar seu contato com cães alérgicos. Quando o alérgeno responsável não pode ser determinado, o veterinário pode prescrever um tratamento para aliviar os sintomas clínicos, incluindo shampoos, anti-histamínicos, medicação e dieta.

Quanto à alteração da dieta canina, esta depende de cada caso, a fim de se ajudar a minimizar o risco do cão reagir à proteína, pois alguns cães podem ser sensíveis à proteína encontrada na dieta. Tendo em vista que a pele contém quantidades muito elevadas de proteína, uma suplementação dietética de proteínas de elevada qualidade é essencial para a manutenção e também reparação da pele, bem como da cicatrização das feridas.

Fonte: Purina Petline
Adaptação: Revista Veterinária

Os benefícios da utilização de florais e fitoterápicos em animais

Solução auxilia no tratamento de doenças como ansiedade e stress (Foto: divulgação)

Solução auxilia no tratamento de doenças como ansiedade e stress (Foto: divulgação)

 Pets também sofrem com a depressão e ansiedade e as terapias naturais auxiliam no tratamento dessas doenças
Engana-se quem acredita que os animais de estimação não percebem os sentimentos dos donos e, muitas vezes, até os absorvem. Por conviverem em ambientes urbanos e muito próximos aos donos, os pets também desenvolvem doenças que são conhecidas entre os humanos, tais como: depressão, ansiedade, hiperatividade e estresse.
Para ajudar a manter o equilíbrio emocional e energético do bichano, florais e fitoterápicos estão sendo cada vez mais receitados por profissionais. “A terapia com florais auxilia de forma complementar no processo de cura das enfermidades. Já os fitoterápicos podem ser aplicados de diversas formas, como calmantes ou em lesões de pele, no tratamento de micoses”, afirma a médica veterinária e farmacêutica da DrogaVET, Mariana Pessoa Mauger.

Os florais são soluções extraídas a partir da essência de flores e plantas, diluídos, potencializadas e conservadas, diferentes dos fitoterápicos, que são medicamentos produzidos a partir de plantas e ou suas partes. Ambos são produzidos de forma semelhante para humanos e animais, o que difere são as concentrações, apresentações e dosagens aplicadas.
Não há contra-indicações para que o animal de estimação tome o floral. Existem diversos tipos de terapia, como Bach, Saint Germain, Californianos e de Minas e, cada um, tem sua finalidade. “O mais utilizado são os de Bach, que apresentam cerca de 38 essências. A Mimulus é indicada para animais nervosos e com medo de coisas conhecidas, dando mais coragem ao bichinho. Já a Cherry Plum, para os pets de comportamento compulsivo, e a Rescue, voltada para situações de emergência de estresse ou trauma”, detalha Mariana.
Entre os fitoterápicos mais conhecidos estão: Arnica, Camomila, Aloe Vera e Calêndula, receitados como calmantes e anti-inflamatórios. “Entretanto, por terem ou apresentarem princípios ativos, os donos devem ficar atentos às contraindicações e efeitos adversos dos medicamentos”, pondera a profissional.
Outros métodos também estão ganhando forças no tratamento em animais, como a homeopatia e a aromaterapia. “Àqueles que ainda não se convenceram dos benefícios desses tipos de tratamento, os florais são reconhecidos em mais de 50 países e aprovados pela OMS (Organização Mundial de Saúde), desde 1956. Há trabalhos científicos sobre o assunto, inclusive confirmando a eficácia da terapia para depressão”, complementa Mariana Mauger.
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.
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Levando o gato para passear – e de coleira

Donos levam gatos para passear de coleira em Nova York

O primeiro passo é estipular uma recompensa. Ao contrário dos cães, gatos não fazem o que os donos querem apenas para agradá-los

Existem gatos que vivem em ambientes externos e gatos que vivem em ambientes internos. Quando adotei Mac, um gato malhado laranja de 4 anos de idade, em um abrigo em 2010, percebi que havia adquirido uma combinação exigente das duas coisas. Apesar de gostar de uma cama confortável e de duas refeições por dia, Mac parecia não querer ficar confinado dentro de um apartamento e corria para fora sempre que eu abria a porta da varanda, retornando horas depois.
A ideia de levá-lo para passear com uma coleira veio depois de vários incidentes infelizes. Ele matou uma rolinha, machucou um pombo, arrancou a coxa de um peru que um vizinho havia deixado na janela para esfriar e se pendurou na tela da porta de outro vizinho perto da meia-noite, o que o fez acordar muito assustado. Mac estava começando a não ser muito querido no prédio e eu percebi que deixar um gato se meter em confusões sete andares acima das ruas de Nova York era algo perigoso.
Mas quando vetei seu acesso ao maravilhoso mundo externo, meu gato, que costumava ser animado e amigável, se jogou contra a porta, uivou e atacou a minha perna com suas garras afiadas. Já tinha ouvido falar em levar gatos para passear no programa "My Cat From Hell", do canal Animal Planet, estrelado por um especialista em gatos chamado Jackson Galaxy. Portanto, comprei uma coleira de chihuahua e a coloquei em Mac, que deitou e recusou-se a se mexer até que eu tirasse aquilo de seu pescoço. Nós dois obviamente precisávamos de ajuda profissional.
A teoria - Galaxy está entre um número crescente de estudiosos do comportamento animal que acreditam que levar gatos para passear é algo não apenas possível, mas saudável. "As pessoas estão desenvolvendo laços mais amplos e profundos com seus animais de estimação e querem fazer coisas com eles", afirma Stephen Zawistowski, conselheiro científico da Sociedade Americana Para a Prevenção da Crueldade Contra os Animais.
Levar um gato para passear oferece um bom equilíbrio entre ter um gato caseiro – que vive muitos anos, mas em um ambiente pouco estimulante – e um gato rueiro – que pode matar pássaros e acabar sendo morto. "É uma maneira de permitir que o gato saia e aproveite o mundo externo, mas sob a sua proteção", disse Zawistowski. Marquei um visita com Galaxy e resolvei transformar Mac em um gato passeador.
Com sua bandana, longo cavanhaque e muitas tatuagens, Galaxy parece mais um motoqueiro que um especialista em gatos. Ele trabalhou em abrigos para os felinos durante nove anos antes de se tornar um comportamentalista de animais profissional (cada consulta de duas horas em casa custa 375 dólares). Embora acredite que praticamente todos os problemas com gatos podem ser resolvidos, Galaxy afirma que os donos também precisam modificar seus comportamentos.
"Não acreditamos que seja legal deixar um gato sozinho durante 14 horas, apenas com um alimentador automático e uma caixa de areia automática", disse Galaxy. "Isso não funciona. Meu conselho para pessoas que querem isso é que comprem peixes de estimação".
A prática - Começamos estipulando qual seria a recompensa de Mac: seu lanche preferido, biscoitos com sabor de carne, chamados Greenies. "De agora em diante, você só dará biscoitos para ele quando estiver colocando a coleira", ensina Galaxy.
Também tive que me certificar que Mac estava com fome antes de cada sessão, para que ele reagisse aos biscoitos. Segundo Galaxy, gatos não fazem o que você quer apenas para agradá-lo, como os cães. "Quando ele ficar satisfeito, já era".
Coloquei a coleira em Mac e Galaxy me disse para dar um biscoito imediatamente para ele. "Ele precisa aprender que essa ação vale uma recompensa e seu limiar de atenção é de cerca de dois segundos", disse.
Depois, pediu para eu me afastar um pouco, balançar o saco de biscoitos e chamar o Mac. Eu dava alguns passos para trás, oferecia um biscoito quando ele chegava perto e me afastava um pouco mais. Passados cerca de 15 minutos de coleira, o rabo de Mac começou a balançar e ele desabou no chão. "Vamos parar por aqui", disse Galaxy. "Queremos deixar o gato se sentindo confiante".
Durante o tempo que mantivemos a coleira, Galaxy também encorajou constantemente Mac com tapinhas na cabeça e muitos "bom garoto". Ao ir embora, Galaxy me disse para dividir o objetivo de passear do lado de fora em pequenas etapas antes de finalmente sair para a rua.
De olho na rua - No dia seguinte, Mac começou a ronronar quando peguei a coleira e os biscoitos. Mas nós realmente fomos devagar. No quarto dia, na varanda, meu gato andou cerca de um metro, depois deitou no chão. No décimo quarto dia, ele continuava andando cerca de um metro, depois deitando no chão. No trigésimo dia, chegamos até o saguão, onde ele andou cerca de um metro, depois deitou no chão. Para variar um pouco, algumas vezes ele corria até a escada e se escondia.
Galaxy sugeriu que eu obrigasse o Mac a andar distâncias maiores entre os biscoitos e, se ele se apavorasse, eu deveria voltar para o último ponto até que ele se sentisse novamente confiante. Quando voltávamos para o apartamento, ele ainda atacava as minhas pernas de vez em quando, mas normalmente apenas se esfregava nelas e depois tirava um cochilo sobre a televisão. Na rua, continuava tímido, se esgueirando ao ver um skatista, um caminhão de cimento ou um cachorro.
Pensei que, se Mac não conseguisse relaxar nas ruas, talvez conseguisse no parque. Então o coloquei em sua caixa transportadora, peguei o metrô e, chegando ao Prospect Park, no Brooklyn, prendi sua coleira antes de soltá-lo.
O gato ficou desesperado de medo e escalou a minha calça jeans. Tentei outra vez, em uma área proibida para cachorros, que era arborizada e acidentada. Lá, Mac colocou a cabeça para fora da caixa, olhou ao redor e deu alguns passos cautelosos. Depois, foi que foi. Com o rabo para o alto e a cabeça erguida, correu por trilhas, pisou em troncos e se embrenhou em galhos.
Livre, leve e solto - Ele estava se movendo de uma maneira que eu nunca tinha visto, reagindo ao canto dos pássaros com tremeliques de orelha, andando como uma onça entre árvores caídas, enfiando o nariz em buracos e testando os troncos com suas patas. Ele se perdia, virava e se enroscava em sua coleira. De vez em quando, olhava para trás para se certificar de que eu continuava lá. De volta para casa, ronronou e dormiu a maior parte do dia. É assim que um gato exercitado age.
Galaxy se encontrou comigo e com o Mac no parque em um dia frio de dezembro para nos observar enquanto passeávamos. Ele ficou muito feliz com o progresso do gato, mas ofereceu alguns conselhos. Quando Mac ficasse paralisado ao ver um cachorro ou um corredor eu não deveria parar também, mas tentar calmamente redirecionar sua atenção, chamando-o para outro lugar.
Seis semanas depois de começar, tenho um gato relaxado e, provavelmente, uma reputação crescente de maluca dos gatos. Levar Mac para o parque é um ótimo passeio e não tem problema se ele nunca chegar a caminhar ao meu lado quando eu for comer fora. Afinal de contas, ele é um gato – e eu já aprendi que isso significa que ele só faz o que quiser fazer. Acho que Mac me adestrou muito bem.

Fonte:

Estudo: Comportamento de crianças autistas melhora com a chegada de um pet em casa

Estudo: Comportamento de crianças autistas melhora com a chegada de um pet  em casa
Estudo mostrou que passoas com a síndrome podem se beneficiar se passarem a ter um animal a partir dos cinco anos de idade

Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira no periódico PLoS One mostrou que o contato com animais de estimação pode ter um efeito positivo no comportamento de crianças autistas. Segundo especialistas do Centro de Pesquisa do Hospital de Brest, na França, pessoas com a síndrome que passam a ter um cão ou um gato, por exemplo, depois dos cinco anos de idade podem apresentar um melhor relacionamento com outras pessoas do que os indivíduos que já nascem em lares com a presença algum bicho ou que passam a vida sem conviver com um.

CONHEÇA A PESQUISA:

Título original: Does Pet Arrival Trigger Prosocial Behaviors in Individuals with Autism?
Onde foi divulgada: periódico PLoS One
Quem fez: Marine Grandgeorge, Sylvie Tordjman, Alain Lazartigues, Eric Lemonnier, Michel Deleau e Martine Hausberger
Instituição: Hospital de Brest, França
Dados de amostragem: 260 pessoas com autismo
Resultado: Pessoas com autismo que passaram a ter animais de estimação a partir dos cinco anos de idade se relacionam melhor socialmente do que quem nunca conviveu com algum bicho de estimação. Embora de forma menos intensa, quem nasce em lares com animais também apresentam melhora

No artigo, os autores explicam que, embora a terapia envolvendo contato com animais já venha sendo recomendada a crianças com autismo há algum tempo, os resultados concretos dessa abordagem nunca haviam sido estudados.

Participaram da pesquisa 260 indivíduos de seis a 34 anos que tinham a síndrome. As pessoas que passaram a ter algum animal de estimação a partir dos cinco anos de idade apresentaram melhora em alguns aspectos específicos do comportamento social: elas se sentiam mais confortáveis e se mostravam mais solidárias quando se relacionavam com outras pessoas do que pacientes que nunca tiveram um animal. Os participantes que já nasceram em casas com a presença de animais também mostraram uma melhor relação social, embora menos intensa do que o outro grupo. Para os autores do estudo, esses resultados devem incentivar outras pesquisas que aprofundem os mecanismos envolvidos na relação entre pessoas com autismo e animais.

Fonte:






Cães associam palavras a objetos de modo diferente que os humanos

Gable

Pesquisa mostra que os cachorros relacionam o nome de um objeto a seu tamanho e textura - e não ao formato, como fazem os seres humanos

Há tempos os cientistas sabem que os cachorros são capazes de associar uma palavra a um objeto. No entanto, quando um cachorro entende que o dono quer que ele pegue uma "bola" ou o um "osso", ele está longe de compreender o significado exato da palavra. Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira na revista PLOS ONE mostra que esses animais associam as palavras aos objetos de modo diferente dos humanos, e não sabem exatamente o artefato a que ela está se referindo – mas sim o seu tamanho e textura.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Word Generalization by a Dog (Canis familiaris): Is Shape Important?

Onde foi divulgada: revista PLOS ONE

Quem fez: Emile van der Zee, Helen Zulch, Daniel Mills

Instituição: Universidade de Lincoln, na Inglaterra

Dados de amostragem: Gable, uma Border Collie de cinco anos

Resultado: Logo após Gable aprender uma nova palavra, ela passou a associar o nome a uma série de objetos do mesmo tamanho – e não com o mesmo formato – que o original. Depois de 39 dias, no entanto, a cadela já estava mais acostumada com a palavra, e não a associava a  objetos de mesmo tamanho, mas sim à mesma textura que o original.
Estudos anteriores já haviam mostrado que os humanos com idade entre dois e três anos aprendem a associar novas palavras com o formato dos objetos. Uma criança que aprende o que é uma bola, por exemplo, vai associar à palavra uma série de objetos com o mesmo formato. Com os cachorros não é isso que acontece. 
No novo estudo, os pesquisadores treinaram Gable, uma Border Collie de cinco anos. Antes do experimento, seu "vocabulário" continha 54 expressões, referentes a objetos diferentes.
No estudo, eles ensinaram Gable o significado de uma nova palavra: Dax. Ela se referia a um brinquedo pequeno e felpudo em forma de U. Dez minutos depois, eles apresentarem à cadela uma série objetos que não eram o Dax, mas tinham ou o mesmo formato em diferentes tamanhos ou o mesmo tamanho em diferentes formatos. Todas as vezes em que Gable foi ordenada a buscar o objeto Dax, ela levou aos pesquisadores artefatos com o seu tamanho, e não o formato de U.
Sally Smith

Gable aprendeu a reconhecer 54 objetos diferentes
Em uma segunda fase do estudo, os pesquisadores deixaram a cadela conviver por 39 dias com o objeto Dax, para se familiarizar com ele, e repetiram o teste. Dessa vez, ela não escolheu objetos do mesmo tamanho e nem do mesmo formato, mas sim de texturas semelhantes.
"Enquanto o formato importa para os seres humanos, tamanho e textura importam mais para os cachorros", afirma Emile van der Zee, psicóloga da Universidade de Lincoln, na Inglaterra, uma das responsáveis pelo estudo. Os cientistas suspeitam que isso acontece por causa das diferenças na forma como a evolução moldou o modo como cachorros e homens percebem o mundo.
Fonte: