quarta-feira, 23 de julho de 2014

Conheça os perigos da automedicação em cães e gatos

Foto: Divulgação

A auto-medicação é um termo utilizado na medicina humana que descreve o evento de pessoas que tomam remédios por conta própria, sem consultar previamente um médico. Um medicamento usado inadvertidamente, muitas vezes, provoca mais malefícios do que benefícios à saúde. 

Se a automedicação é algo muito perigoso, o perigo é maior ainda quando um remédio é usado em animais domésticos. Quando um animal está doente, muitos tutores cometem o erro de medicar por conta própria – e pior ainda, não muito raro, eles aplicam remédios de uso exclusivo humano em cães e gatos.

Na medicina humana o médico é orientado a levantar um histórico completo do paciente para verificar se este está apto a receber o tratamento com esta ou aquela droga, ajustá-la ao peso do paciente, determinando sua dosagem, o número de repetições diárias e o tempo de duração do tratamento. Se um destes ítens não for rigorosamente observado, corre-se o risco do tratamento não ser eficiente para ajudar o paciente a se recuperar ou mesmo de agravar o seu quadro, prejudicando sua saúde. Mesmo os medicamentos considerados leves, vendidos nas farmácias sem a necessidade de apresentação de receita, têm as suas contra-indicações!

Entre os animais usamos o termo “auto-medicação” por conveniência, pois ela se dá, obviamente, por parte de seus proprietários, que ministram medicamentos por conta própria em seus animais, sem antes consultar um médico veterinário. Os casos mais comuns que acompanhamos na clínica veterinária é a administração de medicamentos anti-gripais à base de paracetamol (Tylenol®), ou de anti-inflamatórios tendo como princípio ativo o diclofenaco sódico (Cataflan®, Tandrilax®, Voltaren®). Ambos os medicamentos, indicados para uso em seres humanos, são extremamente tóxicos para cães e gatos. Seu uso, mesmo em pequenas dosagens, pode provocar um quadro irreversível de intoxicação no animal e, não raro, levá-lo à óbito. Já acompanhamos casos como esses no Espaço Veterinário, onde, pela gravidade do quadro, nada pudemos fazer para reverter a intoxicação. O mesmo ocorre com diversos outros remédios, como a aspirina (AAS®, Melhoral®), por exemplo.

Alguns medicamentos anti-inflamatórios, antibióticos e anti-convulsivantes, mesmo os de uso exclusivamente veterinário, precisam ter um controle próximo pelo clínico responsável, pois requerem ajustes na dosagem ao longo do tratamento, evitando as previsíveis reações adversas. E elas podem ser catastróficas!

O diclofenaco é tão nocivo para cães e gatos que até mesmo o contato com pomadas e gel que contém a substância pode levar a problemas muito sérios.

Atendemos alguns casos de cães recebendo medicação anti-inflamatória, de uso veterinário, mas com dosagem não ajustada ao animal. 
Além da dose e frequência da administração serem nocivas se erradas, as medicações têm contra-indicações em certos casos. Por exemplo, pacientes com problemas gastrointestinais e doença renal não devem receber certos anti-inflamatórios mesmo que de indicação veterinária. Nem todo medicamento para cães pode ser usado para gatos, e diferentes raças são mais sensíveis a certos medicamentos, podendo levar até mesmo à morte.

Nunca administre chás ou remédios caseiros
Alertamos ainda sobre chás e medicamentos caseiros que podem alterar ainda mais a situação do paciente. Na piora, o responsável procura o medico veterinário, mas muitas vezes não conta sobre o que administrou, pois acredita que por ser caseiro não precisa ser mencionado, e essas informações, quando omitidas, podem dificultar o trabalho do veterinário.

Fica então o alerta para que muitos de vocês leitores, proprietários de animais de estimação, mesmo que bem intencionados, saibam dos perigos de medicar seus animais sem orientação profissional. O médico veterinário é o único capaz de decidir adequadamente sobre as medidas de estabelecimento da saúde dos animais de companhia. Seja responsável e coerente. Vida longa e saudável na relação entre homens e animais! 


Alergia na pele e pelo caninos: como evitar


As causas mais comuns de problemas relacionados com a pele e pêlo dos cães são infecções, parasitas (como as pulgas), alergias e feridas, mas uma pequena percentagem desses problemas pode ser também atribuída a uma pobre nutrição, alergias alimentares, distúrbios hormonais e doenças de outros sistemas metabólicos.
Esses problemas da pele e do pêlo são uma das principais razões pelas quais os cães precisam do atendimento do médico veterinário. Os problemas de alergia na pele dos animais podem ser provocados pela alergia a alguma substância presente no meio ambiente, como o pólen, bolores e os ácaros presentes no pó da casa. Além dessas substâncias, até 80% dos cães são também alérgicos à picada da pulga e até 30% apresentam alergia alimentar. Essa anormalidade na saúde dos animais afeta entre 3 a 15% da população canina.
As alergias na pele, também conhecidas como alergias cutâneas, aparecem normalmente entre os 1º e 3º anos de idade. Quando diagnosticada no cão, geralmente, essa alergia acompanha o animal ao longo da sua vida, mas, graças aos grandes avanços científicos da Medicina Veterinária, atualmente existem à disposição uma série de ferramentas médicas e terapêuticas para o controle dessa enfermidade, incluindo o manejo da dieta.
Quando o cão é exposto a alguma substância causadora de  alergia, o seu sistema imunitário produz anticorpos específicos contra essa substância, mas uma exposição subsequente provoca um ataque dos anticorpos a células específicas do organismo. Diante do ataque, essas células liberam substâncias inflamatórias que provocam comichão. Os sinais manifestados pelo cão, em decorrência dessa resposta biológica do organismo a um alérgeno, variam de indivíduo para indivíduo. Dessa forma, a intensidade da comichão difere de cão para cão. Essa diferença pode ser motivada pela quantidade total de alérgeno a que o cão tenha sido exposto em dada altura.
As alergias cutâneas provocadas por picada da pulga ou por substâncias alergênicas ambientais como pólens e bolores podem ocorrer em determinada estação, já as alergias aos ácaros presentes no pó da casa e ao alimento tendem a ocorrer durante todo o ano.
A comichão é o sinal mais forte dessa enfermidade canina. Dessa forma, o cão costuma coçar-se, excessivamente, particularmente à volta das orelhas, na barriga e no dorso, provocando feridas por vezes graves, o que pode conduzir a problemas secundários como vermelhidão da pele, perda de pêlo, infecções na pele e escurecimento da sua cor Outro sintoma é o cão ficar com o focinho avermelhado e lamber as suas patas.
A determinação da causa da patologia da pele do cão e da razão da comichão pode ser feita pelo exame minucioso a ser realizado pelo médico veterinário.
O tratamento dessa patologia no cão tem como principal objetivo remover alérgenos do meio ambiente, tanto quanto o possível, a fim de manter o animal prevenido desses agentes causadores. Além disso, alterar a dieta canina para um alimento contendo um número limitado de fontes de proteínas, normalmente não encontradas em alimentos para cães, pode também ajudar a se obter sucesso do manejo de cães alérgicos.
Na tentativa de remover os agentes alégernos, uma alternativa é implementar um bom controle de pulgas ao longo de todo o ano, tanto para o cão como para o meio ambiente. Evitar o acesso aos quartos pelos cães alérgicos ao ácaro do pó da casa, para minimizar a exposição ao alérgeno também é uma opção. Em se tratando de pólens e bolores, por serem mais difíceis de evitar, deve-se evitar seu contato com cães alérgicos. Quando o alérgeno responsável não pode ser determinado, o veterinário pode prescrever um tratamento para aliviar os sintomas clínicos, incluindo shampoos, anti-histamínicos, medicação e dieta.
Quanto à alteração da dieta canina, esta depende de cada caso, a fim de se ajudar a minimizar o risco do cão reagir à proteína, pois alguns cães podem ser sensíveis à proteína encontrada na dieta. Tendo em vista que a pele contém quantidades muito elevadas de proteína, uma suplementação dietética de proteínas de elevada qualidade é essencial para a manutenção e também reparação da pele, bem como da cicatrização das feridas.
Fonte: Purina Petline
Adaptação: Revista Veterinária

A importância da limpeza das orelhas do pet

orelhas do pet


Cuidados na limpeza das orelhas do petA limpeza da orelha do cão e do gato é tão importante como todos os outros cuidados que são destinados a estes animais.
É recomendável que a limpeza seja feita uma vez por semana, mantendo as orelhas limpas e saudáveis e consequentemente prevenindo o surgimento de infecções; otites, ou seja, a inflamação nos ouvidos; odores ruins; entre outros problemas que acomete atingir o aparelho auditivo dos animais.
Na hora da limpeza é necessário muito cuidado e delicadeza, o dono deve prestar atenção para não empurrar o cerúmen, ou seja, a cera de ouvido para dentro da orelha. Para evitar que isso aconteça é bom pingar gotas de produtos desenvolvidos especificamente para a limpeza dos ouvidos e massagear a base da orelha por aproximadamente um minuto. Após, usar o algodão ou gaze para retirar o excesso de cerúmen.
Fonte: Ideal Dicas
Adaptação: Revista Veterinária

Alimentação dos pássaros

Um tema importante para o cuidado dos nossos pássaros domésticos é a alimentação. A sua dieta deve ser variada e completa. Estes animais necessitam de gorduras, hidratos de carbono e proteínas para poder fazer a sua muda e ter um sítio alegre a agradável.

As gorduras são aquelas que lhes dão energia e as que mantêm a sua plumagem saudável e brilhante, mas há que ter cuidado com elas e controlá-las para evitar a criação de aves obesas. Alguns alimentos com gordura são as sementes de girassol, de sésamo e de cânhamo. Os hidratos de carbono podem ser encontrar em quase todas as sementes (trigo, arroz, avelã, alpista, milho …).
Alimentação dos pássaros

As proteínas são necessários para o bom desenvolvimento e crescimento das nossas aves. São também essenciais para a reparação de tecidos e para as suas defesas. Alguns exemplos de alimentos com proteínas são os derivados lácteos, os ovos, os insectos e a soja, entre outros. Não nos devemos esquecer das vitaminas e dos minerais presentes em verduras frescas, frutas, ovos e derivados lácteos.

As nossas aves necessitam de uma ajuda na sua dieta normal que complete as suas necessidades de cálcio, ferro, etc. Para esses existem os preparados vitamínicos.
A água limpa e fresca não deve faltar em qualquer altura, claro. A limpeza da gaiola é uma tarefa imprescindível para o cuidado da nossa ave. Assim como ter em conta que cada ave é diferente em relação às suas necessidades alimentícias.