sexta-feira, 8 de abril de 2016

Terapia nutricional em cães com neoplasia

Cão apresentando neoplasia em glândula mamária


Cada vez mais o ser humano tem estreitado sua convivência com os animais de estimação, o que resulta em um grande aumento na população de cães e gatos, os quais recebem mais cuidados com sua alimentação e saúde (DALECK et al, 2008).
Daleck et al (2008); De Nardi et al (2002); Rossetto et al (2009) ponderaram que a maior longevidade dos cães e seu aumento populacional seja a provável causa da alta prevalência das doenças malignas, visto que, quanto mais os animais vivem mais eles estarão expostos aos agentes oncológicos.

Dos cães com mais de 10 anos de idade 45% vêm a óbito devido a neoplasia (DALECK et al, 2008; SOUZA et al, 2006; WHITHROW e MACEWEN, 2007).

Na maioria dos casos de neoplasias desconhece-se a causa fundamental, no entanto essa doença está atrelada a influências ou fatores etiológicos múltiplos, incluindo ação física de radiação solar e ionizante, efeito citopático exercido por determinados agentes virais, disfunções imunológicas, desequilíbrio hormonal e hereditariedade (SÉGUIN et al, 2001).

O tratamento antineoplásico ou a presença da neoplasia causa alterações nos sistemas metabólicos e orgânicos do cão, como a desnutrição e a caquexia, que podem aumentar as chances do paciente vir a óbito (OLIVEIRA, 2004).

Um fator que acomete a maior parte dos animais hospitalizados é a desnutrição. Os processos inflamatórios sistêmicos, infecciosos ou traumas levam à liberação de mediadores endógenos como hormônios do estresse e citocinas, e assim aumentam o catabolismo e causam um balanço calórico negativo (BRUNETTO et al, 2009).

Um fator determinante nas altas taxas de mortalidade durante o período de tratamento dos animais oncológicos é a alta incidência de desnutrição (ROCHA, 2004).

Daleck et al (2008) citaram que a caquexia paraneoplásica provocada pela neoplasia caracteriza-se pela anorexia, perda acelerada de tecidos e gordura, miopatia, atrofia de vísceras, depauperação da musculatura esquelética e náuseas.

Case et al (2011) explanaram que os animais com neoplasia apresentam alterações no metabolismo dos nutrientes, do requerimento energético e mudanças na ingestão de alimentos e um dos principais fatores que contribuem com o tratamento da neoplasia é oferecer uma nutrição de excelente qualidade logo nos primeiros sinais da doença, durante o período de tratamento e na remissão da neoplasia.

A terapia nutricional deve considerar o protocolo terapêutico, o tipo de tumor, as características específicas de cada paciente, a disponibilidade do tutor e as alterações que ocorrem no metabolismo dos nutrientes dos animais oncológicos (DALECK et al, 2008).

O tratamento antineoplásico e o tumor afetam diretamente o estado nutricional do paciente. As drogas quimioterápicas diminuem a ingestão alimentar e provocam perdas nutricionais por toxicidade renal e gastrointestinal, principalmente um quadro de vômitos incessantes (VANNUCCHI e MARCHNI, 2007).

Ocorre decréscimo do apetite, fadiga, satisfação precoce, náuseas, vômitos, disfagia, inflamação oral, diarreia, mudança no paladar, sensibilidade a odores e constipação (DALECK et al, 2008).

A fonte de energia mais abundante para os pequenos animais provém dos carboidratos (OLSON, 2004) e, justamente, no metabolismo dos carboidratos é que ocorrem as principais alterações metabólicas nos pacientes oncológicos. A glicose é o principal substrato energético utilizado pelas células tumorais e o animal com neoplasia aumenta o consumo de glicose, portanto, é interessante ofertarmos os carboidratos em menor quantidade para evitarmos o crescimento tumoral (CASE, 2011; DALECK et al, 2008; OLSON, 2010).

Os carboidratos devem representar até 20% do volume total de cada refeição do paciente oncológico. Dessa forma, Antunes e Moreno (2009) concluíram que devemos escolher os alimentos pobres em carboidratos e ricos em gorduras e proteínas.

Portanto, acreditamos que cabe ao profissional médico veterinário atentar às questões nutricionais de seu paciente com neoplasia e prescrever uma dieta adequada com o objetivo de diminuir os efeitos colaterais causados pelos antineoplásicos, respeitando-se a individualidade de cada cão. A terapia nutricional deve ser baseada em uma suplementação com ácidos graxos ômega-3, vitaminas antioxidantes como as vitaminas A,C e E, minerais como o ferro e o selênio e aminoácidos como a arginina e a glutamina.

Vale salientar que devemos reduzir a oferta de carboidratos, já que servem de substrato para as células tumorais.


Fonte:

Família sai por 3 horas, husky redecora casa

Os donos deste husky siberiano vão pensar duas vezes antes de deixá-lo em casa sozinho novamente. Da última vez que fizeram isso para ir ao cinema, ele mostrou que cães também são bons decoradores de ambientes. Em apenas três horas e com um pote de nanquim para caligrafia chinesa, o peludo transformou a casa toda em sua tela.
Depois de molhar suas patas na poça de tinta derramada – que os donos garantem que não é tóxica e é 100% biodegradável –, o cão deu várias e várias voltas ao redor dos móveis. Ele também parece ter se divertido com alguns calçados, bolsas e almofadas, que receberam o novo visual com estampa de adoráveis patinhas.
 destaque da série de fotografias, porém, é a imagem da cama do casal, que exibe apenas uma pegada do husky. É possível que o cão tenha sentido a tentação de pular na cama, mas que no último momento se lembrou das regras da casa e resistiu bravamente. Bom garoto!
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Valorizando a vida do seu pet


Por mais simples que seja, qualquer cirurgia requer cuidados especiais, e com o seu pet não é diferente.

Para a realização de um procedimento cirúrgico, seja uma castração; esterilização ou outro de maior complexidade, alguns cuidados essenciais farão a diferença para a boa recuperação do animalzinho.

Os exames pré-operatórios farão o diagnóstico da imunidade ou se o animal está com algum quadro infeccioso no organismo.

Para animais idosos, a recomendação é que sejam realizados exames como eletrocardiograma, glicemia, urina, entre outros, para detectar qualquer anormalidade que possa comprometer o procedimento cirúrgico.

Após a cirurgia, o animal deverá ficar em observação até que terminem os efeitos da anestesia, quando será dado alta para receber cuidados pós-operatórios do seu dono em casa.

No pós-operatório, é recomendado que o animal faça repouso por 24 horas, tendo sempre a disposição um local quente, com alimentação e água a vontade. O dono deverá medicar e realizar o curativo de limpeza da sutura diariamente, conforme recomendação médica.

Depois dos cuidados pós-operatórios, o animal deverá retornar a clinica para reavaliação e retirada dos pontos.

Passado período de recuperação, o seu animal estará feliz e poderá voltar a brincar.


Fonte:

Gisele Bündchen lança campanha e pede fim da caça de animais


Gisele Bündchen deu mais uma prova que é uma das famosas que mais defendem a vida animal. A übermodel publicou em seu perfil no Instagram, nesta quinta-feira (3), uma campanha pelo fim da caça ilegal.
“Me entristece saber que em pleno século 21 ainda existam muitas espécies selvagens ameaçadas de extinção. A caça ilegal ameaça dizimar as populações de rinocerontes e elefantes, por exemplo”, escreveu.

Junto com seu pronunciamento, Gisele compartilhou uma foto em que aparece ao lado de dois elefantes em meio a uma área verde.
“Se queremos um futuro melhor, também temos de cuidar da vida selvagem. Se você fere uma espécie, está ferindo a todas, incluindo nós, seres humanos”, disse antes de comentar sobre seu projeto junto à ONU, onde é embaixadora da boa vontade.

“Gostaria de convidar a todos para participar desta campanha para acabar com o comércio ilegal de animais selvagens, compartilhando essas informações como puder. Também é importante não comprar nenhum tipo de vida selvagem”, completou.

Fonte: Marie Claire

Anemia Infecciosa Equina - Acontece em Muares?!


Resultados de Exame da AIE

ANEMIA INFECCIOSA EQUINA – O FIM DA PICADA.
A anemia infecciosa eqüina, mais conhecida no meio eqüino como AIE, é uma afecção que acomete eqüídeos de todo o planeta, com exceção somente do continente Antártico. É causada por um RNA vírus do gênero Lentivirus, da família Retrovírus. O agente, uma vez presente no organismo do animal, permanece por toda sua vida, mesmo quando o animal não manifesta os sintomas. Os equídeos passam a ser portadores e por sua vez transmissores desta doença. É uma patologia essencialmente crônica, embora possa se apresentar em fases hiperaguda, aguda e subaguda.

Em áreas endêmicas, a prevalência da doença pode atingir 75% dos animais adultos, em geral, os níveis de prevalência são moderados a altos em regiões com populações numerosas e permanentes dos insetos vetores.

Os sintomas são essencialmente febre de 40 à 41° C (temperatura normal de 37 à 38º C), hemorragias puntiformes embaixo da língua (ou mucosa oral), anemia, inchaço no abdômen, redução ou perda de apetite, problemas renais, perda de peso considerável, depressão, hemorragia nasal e por fim , morte.

A doença afeta todos os eqüídeos, ou seja, cavalos, asininos (jumentos e jumentas), muares (burros e mulas) e inclusive zebras. Não há relato comprobatórios de AIE em outras espécies.

A transmissão ocorre através da picada de tabanídeos (mutucas) e das moscas dos estábulos, a transmissão é mais comum nas épocas mais quentes do ano, como o verão, e em regiões úmidas e pantanosas. A transmissão iatrogênica também pode ocorrer através de fômites (materiais contaminados com sangue infectado como agulhas, instrumentos cirúrgicos, groza dentária, sonda esofágica, aparadores de cascos, arreios, esporas e outros materiais), além da placenta, colostro e acasalamento.

A prevenção, além dos cuidados no manejo e desinfecção dos instrumentos de trabalho diários, fica a cargo do isolamento e marcação do animal positivo e, posteriormente sacrifício do mesmo, pois é disseminador da doença, segundo a legislação federal vigente. Com exceção aos animais da região do pantanal que possui seu controle diferenciado das demais regiões do Brasil.

As agulhas e seringas utilizadas deverão ser descartáveis. A compra e venda de animais deve ser feita apenas na presença de exame de AIE negativo, bem como GTA (guia de transporte animal) devidamente preenchida.

A comprovação de qualquer eqüídeo positivo para AIE, através do teste de IDGA (imuno difusão em gel de Ágar, aprovado para diagnóstico da AIE), deverá ser comunicada à agência de defesa sanitária animal estadual, que posteriormente será comunicado à agência de defesa federal. É recomendado se fazer exame diferencial para babesiose e leptospirose.


Não há tratamento efetivo, apenas tratamento sintomático. A vacina para esta doença não existe. O animal infectado torna-se portador permanente da doença, sendo fonte de infecção.


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO

Por que a Vitamina D é tão importante na saúde eqüina



Vitaminas são elementos orgânicos essenciais em pequenas quantidades para o crescimento, reprodução e manutenção de um bom estado corporal e saúde de seu animal. Estas substâncias tem como algumas das funções atuar como promotores de crescimento, auxiliar na cura de certas patologias, prevenir patologias e ativar várias reações orgânicas.
Com exceção das vitaminas A e E, todas as restantes, incluindo a vitamina D, são produzidas pela microflora do cavalo presente no ceco, colón e no fígado.

Sob situações de alimentação normal, em pastagens de boa constituição e concentrados balanceados, as deficiências ou excessos de vitaminas são difíceis de ocorrer. Mas com as novas formas de confinamento e criação de eqüinos, existem as situações onde a suplementação vitamínica se faz necessária como, cavalos que fazem uso de antibióticos orais por longos períodos, quando a alimentação é rica em concentrados e pobre de forrageiras, cavalos sob estresse, bem como cavalos nervosos e/ou hiperativos, cavalos atletas em treinamento freqüente ou exercício físico pesado e/ou prolongado e cavalos com déficit nutricional como por exemplo,os animais anêmicos.

Temos de atentar para a atividade das vitaminas nos alimentos, pois as mesmas são diminuída por fatores externos ao organismo e fonte de fornecimento, como luz do sol intensa, rações moídas ou misturadas á óleos, calor excessivo, exposição excessiva ao ar (oxidação).

Como mencionado, os animais que se alimentam em pastagens ou feno de boa qualidade, não necessitam de suplementação vitamínica, devido ás forrageiras serem a melhor fonte da maioria das vitaminas.

Vitamina D
Um pouco de bioquímica


A vitamina D é encontrada em duas formas mais frequentes, o ergocalciferol (vitamina D2) e colecalciferol (vitamina D3). O ergosterol das plantas, sob ação dos raios ultravioleta do sol, é transformado em vitamina D2. O colesterol é transformado em 7-dehidrocolesterol no organismo animal, e sob ação dos raios ultravioleta na pele, é transformado em vitamina D3. Sendo assim, a vitamina D aumenta a absorção de Cálcio e Fósforo e a mobilização de ambos para os ossos. O que é importantíssimo sua presença nas fases de crescimento dos eqüinos.

Como curiosidade, a vitamina D3 (Colecalciferol) é mais potente e melhor e mais absorvida pelos equinos, comparada á sua “irmã”, D2 (Ergocalciferol).

Sua ação
Na alimentação dos eqüinos, se o mesmo for criado em regime extensivo, aquele que proporciona várias horas de incidência de luz solar por dia ou recebe feno seco ao sol e não aquele armazenado por mais de um ano, tem as suas necessidades de vitamina D supridas. O pastejo de capim dormente e seco também se apresenta como boa fonte de vitamina D também.

Uma das funções principais da vitamina D considera-se o controle não só do metabolismo do Cálcio e Fósforo, como absorção dos mesmos, promotor de crescimento e mineralização dos ossos.

A deficiência causa baixa resistência imunológica, raquitismo em animais jovens e osteomalácia (doença da cara inchada) em adultos. Outros sinais incluem perda de apetite, diminuição do crescimento e perda de força dos ossos carpais. Em éguas gestantes pode causar má formação fetal e proporcionar dificuldades no parto.

O excesso causa absorção excessiva de Cálcio e Fósforo, levando ao endurecimento de tecidos moles, especialmente vasos sanguíneos, diminuindo o calibre deles e a passagem do sangue. Ocorre também diminuição da remodelação óssea, levando a osteopetrose (endurecimento excessivo dos ossos), diminuição da performance atlética por rigidez dos tendões e ligamentos, dores intensas e problemas renais.

Este artigo tenta elucidar um pouco da importância da vitamina D na saúde dos eqüinos, mas o balanço nutricional entre todas as vitaminas e minerais, interagindo com uma boa fonte de água e exercícios diários, culmina na boa saúde desta espécie.

Taciano Couto Guimarães  - CRMV/MG 7728                          
Clínico Geral em Equídeos / Mestrado em Toxicologia
Fonte:

Diarréia Viral Bovina - Revisão Bibliográfica



BVD é causada por um Pestivirus da família Flaviviridae. São constituídos de dois biótipos; um não citopático e outro citopático. Os animais que podem adquirir a doença são os bovinos, ovinos, caprinos, suínos, coelhos, búfalos, alces, lhamas e alpacas. Os possíveis reservatórios são os ovinos, caprinos e suínos (RADOSTITS et al., 2002; BRUM et al., 2004).
Os vírus NCP constituem a maioria dos isolados de campo, e estão associados com as diversas manifestações clínicas da infecção, inclusive a geração de bezerros persistentemente infectados. Por outro lado, os vírus CP estão presentes quase que exclusivamente em casos da doença das mucosas (DM). Tem sido demonstrado que os vírus CP se originam dos vírus NCP nos animais PI, por meio de mutações ou recombinações no genoma (BOTTON, 1998)

O BVDV ocorre na maioria das regiões do mundo (POTGIETER, 2004), e a prevalência de animais portadores de anticorpos situa-se entre 60% e 90% (BROWNLIE, 1990).

A BVD é transmitida por inoculação oral ou parenteral de material obtido de animais infectados. Em condições naturais a disseminação da doença ocorre por contato direto ou indireto (BLOOD; HENDERSON; RADOSTITS, 1983).

O maior problema da infecção está diretamente ligado a grandes perdas reprodutivas sofridas pelos bovinos, dependendo da fase gestacional e do genótipo viral. Caso as fêmeas entrem em contato com o vírus entre os dias 40 e 120 de gestação, e se infectaram especificamente com amostras de vírus NCP, haverá infecção fetal, pois o vírus possui predileção por células em divisão com o subsequente nascimento de bezerros imunotolerantes ou persistentemente infectados (PI) (BROWNLIE, 1990; MOENNIG e LIESS, 1995)

Se a infecção ocorrer aproximadamente depois dos 4 meses de gestação, normalmente resulta numa infecção fetal transitória, com o desenvolvimento de uma resposta imune por parte do feto, havendo uma produção de anticorpos específica e eliminação do vírus. (ANDERSON, 2007).

Os animais PI constituem no ponto central na epidemiologia da infecção pelo BVDV pelos seguintes motivos: são muitas vezes saudáveis; não são facilmente identificáveis por não serem reagentes, representam fontes contínuas e abundantes de vírus para outros animais, eliminam grandes quantidades de vírus em secreções e excreções e fêmeas PI produzem bezerros PI (DONIS, 1989).

Segundo LAZZARI & BARTHOLOMEI (2008), o diagnóstico deve ser baseado nos dados epidemiológicos, observações clínicas e isolamento do agente.

Para o imunodiagnóstico da BVD vários métodos podem ser aplicados, porém os mais utilizados são o ELISA e a virusneutralização (VN) que é o teste padrão mais usado para determinar a ocorrência do BVDV por meio da mensuração dos anticorpos pelo soro dos animais, possui a facilidade de testar um grande número de amostras, porém necessita de um cultivo celular (RADOSTITS et al., 2002)

Medidas de controle e erradicação contra a BVD devem ser realizadas por um profissional responsável pela sanidade do rebanho, podendo constituir da vacinação de todo o lote de animais, detecção dos animais PI, seguida por eliminação destes e um adequado programa de biossegurança na propriedade (HIRSCH & FIGUEIREDO, 2006).

A vacinação contra o BVDV deve ser utilizada para proteger animais da doença clínica, reduzir a circulação do vírus e para tentar impedir a infecção fetal, com consequente produção de vitelos PI. Assim, a vacinação de fêmeas gestantes semanas antes do parto estimula a imunidade materna a fornecer proteção ao vitelo por imunidade passiva, especialmente nos dois primeiros trimestres, correspondendo ao período em que o feto está mais susceptível aos efeitos do vírus (FULTON, 2005).

A garantia de controle do agente na propriedade depende de diversos fatores, que incluem primeiramente a identificação do mesmo, capacidade de implementação do programa na propriedade, tipo de criação, manejo, etc. Portanto, o programa de controle do vírus da BVD é ímpar para cada situação e localidade, não havendo padronização.

Referências Bibliográficas
ANDERSON, M., 2007. Infectious causes of bovine abortion during mid- to late gestation. Theriogenology 68: 474- 486.


BLOOD, D.C; HENDERSON, J.A; RADOSTITS, O.M.; Clínica Veterinária. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1983

BOTTON, S.A; GIL, L. H.V.G.; SILVA, A. M. DA; FLORES, E.F.; WEIBLEN, R.; PITUCO, E. M.; ROEHE, P.M.; MOOJEN, V.; WENDELSTEIN, A.C.. Caracterização preliminar de amostras do vírus da diarreia viral bovina (BVDV isoladas no Brasil. Pesquisa Veterinária Brasileira. Rio de Janeiro, v.18, n.2. abr/jun.1998.

BROWNLIE, J. Pathogenesis of mucosal disease and molecular aspects of bovine virus diarrhea virus. Vet. Microbiol.1990. p. 371-382.

BRUM, L. P. B.; FLORES, E. F.; WEIBLEN, R.; SCHERER, C. F. C. S.; KREUTZ, L. C.; DÜRR, J. W.; QUADROS, V. L.; MAZZUTTI, K. C.; PAN, K. A. Detecção de anticorpos contra o vírus da Diarréia Viral Bovina (BVDV) em amostras de tanques de leite de rebanhos leiteiros do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira Ciência Veterinária, v. 11, p. 84-87, 2004.

DONIS R. Bovine viral diarrhea: the unraveling of a complex of clinical presentations. Bovine Procedings, v. 20, p. 16-22, 1989.

FULTON, R. W. Vaccines. In: GOYAL, S. M.; RIDPATH, J. F. Bovine Viral Diarrhea Virus: Diagnosis, Management and Control. 1ª ed. Oxford, UK: Blackwell Publishing, 2005, p. 209-222.

HIRSCH, C.; FIGUEIREDO, H. C. P. Diarreia bovina a vírus/ doenças das mucosas e rinotraqueíte infecciosa bovina. In: Doenças transmissíveis na Reprodução de Bovinos. Lavras: UFLA/FAEPE, 2006, 66p.

LAZZARI, F. C.; BARTHOLOMEI, L. F. Diarréia Viral Bovina. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, Garça, n. 10, p. 1-4, 2008.

MOENNIG V.; LIESS, B. Pathogenesis of intrauterine infections with bovine viral diarrhea virus. Veterinary Clinics of North America, Philadelphia, v. 11, n. 3, p. 477- 487, 1995.

POTGIETER, L.N.D. Bovine viral diarrhea and mucosal disease. In: Infectious Diseases of Livestock. 2 ed. Oxford University Press Southern África, Cape Town. 2004. v.2. p.946-969.

RADOSTITS, O. M.; BLOOD, D. C.; GAY, C. C.; HINCHCLIFF, D. C. Clínica veterinária: um tratado de doenças dos bovinos, ovinos, suínos, caprinos e eqüinos. 9a ed. 2002.1737p.

ROSS, J. Diagnosis of natural exposure to bovine viral diarrhea in a vaccinated heard by measuring extended antibody titers against bovine viral diarrhea virus. Canadian Veterinary Journal, v. 44, p. 59-61, 2003.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/veterinaria/artigos/71846/diarreia-viral-bovina-revisao-bibliografica#ixzz45CgiaSgN

Hemograma em animais


Hemograma é um exame feito com sangue para verificação dos glóbulos brancos e vermelhos, para descobrir doenças ou caso o animal precise passar por uma cirurgia.
A retirada desse sangue é feita de acordo com o tamanho do animal e a quantidade necessária para fazer o exame. A coleta pode ser feita na veia da perna ou do braço do animal, sendo necessário a coleta feita na jugular para grande quantidade de sangue de animais pequenos.

O sangue do animal é estudado para saber se há alterações nos glóbulos vermelhos e brancos. A diminuição de plaquetas pode causar sangramentos espontâneos ou hemorragias.

Existem alguns tipos de hemograma. Alguns são manual e outros com ajuda de alguns procedimentos modernos. Porém é importante lembrar que o uso desses equipamentos não dispensa a análise microscópica e do profissional hematologista.

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http://www.portaleducacao.com.br/veterinaria/artigos/72097/hemograma-em-animais#ixzz45CZVNdqJ

Excesso de dejetos suínos prejudica o solo


O uso de micro-organismos para diminuir a poluição provocada pelos dejetos acumulados nas propriedades que produzem suínos está sendo estudado pela Embrapa Suínos e Aves, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Pesquisadores do Brasil, Europa, Japão e Estados Unidos estão participando de uma rede internacional de pesquisa que desenvolve um sistema que retira nitrogênio dos resíduos, diminuindo o impacto ambiental provocado no solo pelas sucessivas disposições de dejetos.

O importante é atentar-se que os dejetos de suínos são bons, porém, há que se ter a consciência de que o excesso deles, como o que acontece em grandes produções de suínos. O solo chega a ser pouco para quantidade de dejetos a ser aplicada. “Vale ressaltar que o excesso desses dejetos interfere de forma negativa nas características químicas, físicas e biológicas do solo”, afirma a médica veterinária e tutora do Portal Educação, Danielle Pereira.

Para que nada de errado aconteça e que o dejeto seja algo benéfico para o solo, a Embrapa Suínos e Aves está testando em laboratório as condições ideais para a reprodução dos micro-organismos que podem ajudar a diminuir o impacto ambiental dos dejetos suínos.

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